DEFESA E PROTEÇÃO DE BASES AÉREAS
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DEFESA E PROTEÇÃO DE BASES AÉREAS
Nas últimas horas estive navegando pela internet usando o google maps, observando diversas bases aéreas no Oriente Médio, principalmente na Síria e Irã (base TABRIZ, SHIZAZ), onde se pode alcancar fotos com a incrivel resolução de 20 metros e em Israel onde só da para chegar a 100 metros ( base de NEVATIM).
Claro que os lay-outs variam bastante, mas em todas as bases é possível visualizar várias medidas defensivas para a proteção de suas aeronaves e pessoal, como posições protegidas por barreiras, construídas com terra a muros de concreto, várias saídas rápidas para a pista em vários pontos. Também são visíveis hangares protegidos de concreto.
Na Síria observei o aeroporto de Dayr as Zawr, perto da localidade de Deir el-Zor, localidade esta situada perto do reator nuclear destruido pelos israelenses, conforme reportagem do último número da revista FA. Um base que mais pareçe um formigueiro, tamanha a profusão de posições de AAA e hangares semi enterrados. Até a Argentina tem uma base com estes tipo de bunkers a Base de Río Gallegos. (recomendo que o pessoal de uma olhada basta digitar no buscador do google mapas Base de Río Gallegos, Santa Cruz, Argentina).
A questão intrigrante é por que as nossas bases da FAB, são praticamente despidas destas proteções passivas. Claro que na era das armas guiadas por GPS, bunkers estão ficando meio obsoletos. Mas não deveriam existir muros para conter os estilhaços de explosões evitando que danificam aeronaves ou venham a ferir o pessoal de terra. Os prédios não deveriam ser mais fortificados, existirem pistas para dispersão etc. O que se pode observar são os hangaretes em linha reta, puramente um telhado para proteger do sol e da chuva. Em Anapólis, uma base planejada a única coisa protegida são os paióis de armas ao fundo do hangar dos caças de alerta, este um dos únicos que se assemelham ao que se observar largamente nas bases aéreas estrangeiras.
Além é claro da ausência de AAA, limitada aos MANPADS Igla.
Quando se pensa em comprar caças de centenas de milhões de euros, não será um grande descuido deixar um Rafale parado em baixo de um hangarete. Caso ocorra uma crise internacional ou interna, qualquer bomba, um simples projétil de morteiro de 81 mm disparado por um grupo guerrilheiro, terrorista ou de comandos estrangeiros, que caia na base nas proximidades de um destes hangaretes pode simplesmente destruir ou colocar fora de combate até cinco ou mais caças caríssimos como o futuro FX.
Puxa não falta concreto no Brasil, não dava para melhorar um pouquinho. Gostaria de que o pessoal desse as suas opiniões.
Claro que os lay-outs variam bastante, mas em todas as bases é possível visualizar várias medidas defensivas para a proteção de suas aeronaves e pessoal, como posições protegidas por barreiras, construídas com terra a muros de concreto, várias saídas rápidas para a pista em vários pontos. Também são visíveis hangares protegidos de concreto.
Na Síria observei o aeroporto de Dayr as Zawr, perto da localidade de Deir el-Zor, localidade esta situada perto do reator nuclear destruido pelos israelenses, conforme reportagem do último número da revista FA. Um base que mais pareçe um formigueiro, tamanha a profusão de posições de AAA e hangares semi enterrados. Até a Argentina tem uma base com estes tipo de bunkers a Base de Río Gallegos. (recomendo que o pessoal de uma olhada basta digitar no buscador do google mapas Base de Río Gallegos, Santa Cruz, Argentina).
A questão intrigrante é por que as nossas bases da FAB, são praticamente despidas destas proteções passivas. Claro que na era das armas guiadas por GPS, bunkers estão ficando meio obsoletos. Mas não deveriam existir muros para conter os estilhaços de explosões evitando que danificam aeronaves ou venham a ferir o pessoal de terra. Os prédios não deveriam ser mais fortificados, existirem pistas para dispersão etc. O que se pode observar são os hangaretes em linha reta, puramente um telhado para proteger do sol e da chuva. Em Anapólis, uma base planejada a única coisa protegida são os paióis de armas ao fundo do hangar dos caças de alerta, este um dos únicos que se assemelham ao que se observar largamente nas bases aéreas estrangeiras.
Além é claro da ausência de AAA, limitada aos MANPADS Igla.
Quando se pensa em comprar caças de centenas de milhões de euros, não será um grande descuido deixar um Rafale parado em baixo de um hangarete. Caso ocorra uma crise internacional ou interna, qualquer bomba, um simples projétil de morteiro de 81 mm disparado por um grupo guerrilheiro, terrorista ou de comandos estrangeiros, que caia na base nas proximidades de um destes hangaretes pode simplesmente destruir ou colocar fora de combate até cinco ou mais caças caríssimos como o futuro FX.
Puxa não falta concreto no Brasil, não dava para melhorar um pouquinho. Gostaria de que o pessoal desse as suas opiniões.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
Re: DEFESA E PROTEÇÃO DE BASES AÉREAS
Concordo com voçê JL. As nossas bases são muito vulneraveis sim a ataques leves, uma ves que contra ataques pesados quase não há mais defesas com as bomas guadas por GPS!
Más de fato apesar de tudo os angares fortificados ainda são uteis.
Veja o exemplos dos paises europeus como a frança que utiliza esse tipo de angar apesar das mais recentes armas serem capazes de perfurar as suas paredes.
Na pior das ipoteses eles aomenos conferem uma defesa contra ataques leves e estilhaços. Mesmo um ataque pesado tem que ser bem executado devido a asse tipo de angar ser individual, o que significa que pra cada angar uma bomba.
No Brasil bastaria uma simples bomba para botar varios aviões fora de combate.
Más de fato apesar de tudo os angares fortificados ainda são uteis.
Veja o exemplos dos paises europeus como a frança que utiliza esse tipo de angar apesar das mais recentes armas serem capazes de perfurar as suas paredes.
Na pior das ipoteses eles aomenos conferem uma defesa contra ataques leves e estilhaços. Mesmo um ataque pesado tem que ser bem executado devido a asse tipo de angar ser individual, o que significa que pra cada angar uma bomba.
No Brasil bastaria uma simples bomba para botar varios aviões fora de combate.
- faterra
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Re: DEFESA E PROTEÇÃO DE BASES AÉREAS
![Imagem](http://www.forte.jor.br/wp-content/uploads/2010/03/Natanz_Dec2009_1.jpg)
Posições de artilharia antiaérea na área das instalações nucleares de Natanz no Irã.
![Imagem](http://1.bp.blogspot.com/-6B3ChVFsawQ/VRARPFwmMEI/AAAAAAAADdM/kx0i3O6TDp0/s1600/bandeira-do-brasil-se-derretendo.gif)
Um abraço!
Fernando Augusto Terra
- faterra
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Re: DEFESA E PROTEÇÃO DE BASES AÉREAS
Sistema adquirido pela Força Aérea Russa.
![Imagem](http://1.bp.blogspot.com/-6B3ChVFsawQ/VRARPFwmMEI/AAAAAAAADdM/kx0i3O6TDp0/s1600/bandeira-do-brasil-se-derretendo.gif)
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Fernando Augusto Terra
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Re: DEFESA E PROTEÇÃO DE BASES AÉREAS
Tenho em mente que em conjunto com a renovação dos meios aéreos a FAB deveria adotar medidas defensivas em suas suas bases, principalmente as que estão próximas a fronteiras: Campo Grande, Boa Vista etc.
Proponho medidas como:
Instalar cercas internas e externas com sepertina cortante e sensores, para evitar invasão e o fluxo de sabotadores no interior da base.
Enterrar e fortificar instalações de combustível e salas de guerra para tripulantes em momentos de crise.
Construir muros de concreto envolta de hangares para proteção de estilhaços.
Construir refúgios de dispersão dentro da base cuidadosamente camuflados.
Construir maquetes de madeira e fibra dos seus caças principais para usar como decoys, estas maquetes podem ser posicionadas em bases fronteiriças, gerando a impressão de que existe aeronaves estacionadas em locais, favoreçendo a dissuação e erros na avaliação de inteligência estrangeira.
Realizar estudos para aquisição futura de um sistema anti-aéreo de custo acessível para proteção de bases. Como não vai ter $ para comprar sistemas para todas as bases do país, o sistema deve ser possível de aerotransporte para ser instalado na região em que haja uma crise de fronteira ou algo semelhante.
Proponho medidas como:
Instalar cercas internas e externas com sepertina cortante e sensores, para evitar invasão e o fluxo de sabotadores no interior da base.
Enterrar e fortificar instalações de combustível e salas de guerra para tripulantes em momentos de crise.
Construir muros de concreto envolta de hangares para proteção de estilhaços.
Construir refúgios de dispersão dentro da base cuidadosamente camuflados.
Construir maquetes de madeira e fibra dos seus caças principais para usar como decoys, estas maquetes podem ser posicionadas em bases fronteiriças, gerando a impressão de que existe aeronaves estacionadas em locais, favoreçendo a dissuação e erros na avaliação de inteligência estrangeira.
Realizar estudos para aquisição futura de um sistema anti-aéreo de custo acessível para proteção de bases. Como não vai ter $ para comprar sistemas para todas as bases do país, o sistema deve ser possível de aerotransporte para ser instalado na região em que haja uma crise de fronteira ou algo semelhante.
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- Sávio Ricardo
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Re: DEFESA E PROTEÇÃO DE BASES AÉREAS
Não podemos comparar nossas defesas com a dos países do Oriente Médio, que possuem um estado de alerta constante, além de diversas possíbilidades de conflito. Nossa principal defesa é o imenso território, e a capacidade de dispersão dos caças. As bases iraquianas na 1ª guerra do golfo contavam com excelentes bunkers e uma extensa rede de radar e artilharia antiaérea protegendo, mas não foi o suficiente para evitar a destruição de suas forças. Contra a hipótese de um ataque surpresa, uma ação de comandos ou sabotagem, poucos países do mundo estão preaparados pra isso, e mesmo as grandes potências possuem deficiências nas defesas de suas bases, que podem ser exploradas com eficiências e colocar boa parte de suas forças aéreas em risco. Durante um conflito, é quase impossível proteger bases fixas, que estejam ao alcance da infantaria inimiga, como nos exemplos da guerra do Vietnã e da invasão soviética no Afeganistão.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: DEFESA E PROTEÇÃO DE BASES AÉREAS
Concordo Rodrigo, mas por que não algumas bases não possuem os mínimos recursos de proteção? Será que não é falta de mentalidade de guerra, aquela idéia que todo o brasileiro tem de que nunca será atacado. Por exemplo aquele hangar de alerta de Anapolis tem em quase todas as bases no exterior no Brasil, não. Guardar aeronaves de 100 milhões de dólares embaixo de coberturas tipo hangarete não parece para mim uma coisa sensata.
Quanto ao território, claro que ajuda, mas não vai ajudar a base que estiver próxima ao eventual inimigo. Por isso que para mim as bases fronteiriças deveriam receber um pouco de atenção neste quesito. Obrigado.
Quanto ao território, claro que ajuda, mas não vai ajudar a base que estiver próxima ao eventual inimigo. Por isso que para mim as bases fronteiriças deveriam receber um pouco de atenção neste quesito. Obrigado.
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Re: DEFESA E PROTEÇÃO DE BASES AÉREAS
A principio, e por lógica, a defesa proxima das BA da FAB são de responsabilidade dos BINFA, que tradicionalmente realizam esta tarefa.
Mas, apesar disso, a FAB entende que a defesa de sua bases se dá a saber por:
1. alerta antecipado, contra investidas áereas;
2. defesa caças a longa distancia;
3. defesa anti-aérea de ponto e...
4. Binfa's
Um grande problema, talvez o maior, da FAB com relação as suas bases é que a maioria delas é partilhada com aeroportos civis, o que de certa forma implica em inúmeras limitações quanto as possibilidades de sistemas de defesa local.
Também deve-se lembrar que a FAB só muito recentemente começou a investir em seus próprios Binfa para defesa das bases, posto que durante muito tempo a infantaria da aeonáutica careceu de certo problema de identidade. Faltava-lhe os instrumentos doutrinários e institucionais para avançar neste campo.
Em uma revista Asas, se bem me lembro, li sobre uma noticia de que a FAB teria adquirido uma bateria de um sistema Oerlykon 35mm monotubo, automático, de última geração. Mas até hoje nada se comprovou ou comprou.
Creio que ainda vá demorar mais algum tempo para podermos ver algum nivel a mais de sofisticação na defesa próxima das bases, pois a propria FAB precisa definir ainda como vai lidar com o provável aumento de sua infra-estrutura de defesa aérea.
Aliás, alguém aí por acaso sabe dizer com quantos grupos de caças realmente nos vamos poder contar na nossa defesa aérea nos proximos 20/30 anos? A mesma estrutura de 70 anos atrás ou vamos avançar? E dependendo disso, quantos e quais sistemas de aae e/ou outros a FAB deverá equipar sua Infantaria?
abraços
Mas, apesar disso, a FAB entende que a defesa de sua bases se dá a saber por:
1. alerta antecipado, contra investidas áereas;
2. defesa caças a longa distancia;
3. defesa anti-aérea de ponto e...
4. Binfa's
Um grande problema, talvez o maior, da FAB com relação as suas bases é que a maioria delas é partilhada com aeroportos civis, o que de certa forma implica em inúmeras limitações quanto as possibilidades de sistemas de defesa local.
Também deve-se lembrar que a FAB só muito recentemente começou a investir em seus próprios Binfa para defesa das bases, posto que durante muito tempo a infantaria da aeonáutica careceu de certo problema de identidade. Faltava-lhe os instrumentos doutrinários e institucionais para avançar neste campo.
Em uma revista Asas, se bem me lembro, li sobre uma noticia de que a FAB teria adquirido uma bateria de um sistema Oerlykon 35mm monotubo, automático, de última geração. Mas até hoje nada se comprovou ou comprou.
Creio que ainda vá demorar mais algum tempo para podermos ver algum nivel a mais de sofisticação na defesa próxima das bases, pois a propria FAB precisa definir ainda como vai lidar com o provável aumento de sua infra-estrutura de defesa aérea.
Aliás, alguém aí por acaso sabe dizer com quantos grupos de caças realmente nos vamos poder contar na nossa defesa aérea nos proximos 20/30 anos? A mesma estrutura de 70 anos atrás ou vamos avançar? E dependendo disso, quantos e quais sistemas de aae e/ou outros a FAB deverá equipar sua Infantaria?
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Re: DEFESA E PROTEÇÃO DE BASES AÉREAS
Eu conheço a BASM, a primeira vez que visitei pensei o seguinte: "Putz um ataque com bombas burras já é suficiente para acabar com nossa frota no chão", se acertar uma única bomba, distroi quase todos os aviões que estiverem nos hangares.
Boa sugestão de debate JL.
Saudações
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- Thor
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Re: DEFESA E PROTEÇÃO DE BASES AÉREAS
Vocês tem razão, nossas bases são pouco defendidas por Defesa Passiva.
Talvez seja a falta de ameaças, o custo e a priorização dos custos.
Atualmente a FAB está quase conseguindo $ para construir instalações básicas e hangaretes para todos os Esquadrões. Eu disse coisa básica...
A realidade do Brasil e suas forças armadas não é a sonhada aqui pelos foristas e não se compara com a de países em clima de guerra ou os dito de primeiro mundo.
A nossa guerra hoje, graças a Deus, é contra a fome, a violência, a falta de saúde, a corrupção... acho que esses setores merecem uma maior atenção, e mesmo assim estão em condições muito piores que as Forças Armadas.
Abraços
Talvez seja a falta de ameaças, o custo e a priorização dos custos.
Atualmente a FAB está quase conseguindo $ para construir instalações básicas e hangaretes para todos os Esquadrões. Eu disse coisa básica...
A realidade do Brasil e suas forças armadas não é a sonhada aqui pelos foristas e não se compara com a de países em clima de guerra ou os dito de primeiro mundo.
A nossa guerra hoje, graças a Deus, é contra a fome, a violência, a falta de saúde, a corrupção... acho que esses setores merecem uma maior atenção, e mesmo assim estão em condições muito piores que as Forças Armadas.
Abraços
Brasil acima de tudo!!!
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Re: DEFESA E PROTEÇÃO DE BASES AÉREAS
Pessoal o que me preocupa, não é tanto a possibilidade de um ataque aéreo feito pelo Paraguai, Bolívia, Venezuela. Mas sim uma ação terrestre tipo comando. Nossas fronteiras estão críticas. FARC no Norte, movimentos subversivos narcotraficantes no centro-oeste etc.
A História tem demonstrado que ataques a bases terrestres efetuados por morteiros, foguetes etc, podem ser muito efetivos, recordo-me que isto ocorreu no Vietnam contra a USAF, na Guiné contra os portugueses. Acho que esta na hora de começar a pensar neste ponto, sem necessáriamente pensar em bunkers caríssimos. Barreiras modulares de concreto, facilmente produzidas, que podem ser montadas conforme as necessidades, posições pré-preparadas para melhor dispersão. Cercas adequadas. Hoje qualquer meliante invade uma Base Aérea em um fim de semana.
Espero que o comando da FAB esteja atento e começe a guarnecer melhor as bases fronteiriças.
A História tem demonstrado que ataques a bases terrestres efetuados por morteiros, foguetes etc, podem ser muito efetivos, recordo-me que isto ocorreu no Vietnam contra a USAF, na Guiné contra os portugueses. Acho que esta na hora de começar a pensar neste ponto, sem necessáriamente pensar em bunkers caríssimos. Barreiras modulares de concreto, facilmente produzidas, que podem ser montadas conforme as necessidades, posições pré-preparadas para melhor dispersão. Cercas adequadas. Hoje qualquer meliante invade uma Base Aérea em um fim de semana.
Espero que o comando da FAB esteja atento e começe a guarnecer melhor as bases fronteiriças.
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Re: DEFESA E PROTEÇÃO DE BASES AÉREAS
JL escreveu:Pessoal o que me preocupa, não é tanto a possibilidade de um ataque aéreo feito pelo Paraguai, Bolívia, Venezuela. Mas sim uma ação terrestre tipo comando. Nossas fronteiras estão críticas. FARC no Norte, movimentos subversivos narcotraficantes no centro-oeste etc.
A História tem demonstrado que ataques a bases terrestres efetuados por morteiros, foguetes etc, podem ser muito efetivos, recordo-me que isto ocorreu no Vietnam contra a USAF, na Guiné contra os portugueses. Acho que esta na hora de começar a pensar neste ponto, sem necessáriamente pensar em bunkers caríssimos. Barreiras modulares de concreto, facilmente produzidas, que podem ser montadas conforme as necessidades, posições pré-preparadas para melhor dispersão. Cercas adequadas. Hoje qualquer meliante invade uma Base Aérea em um fim de semana.
Espero que o comando da FAB esteja atento e começe a guarnecer melhor as bases fronteiriças.
Com relação a possibilidade eminente de um conflito, com evenual ataque aéreo, que é quase 0, poderiamos utilizar alguns sistemas de curto alcançe.
Poderiamos pensar em algo como canhões devidamente instalados.
Um exemplo seria o uso de sistemas CIWS, aliado a misseis IGLA-S.
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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Re: DEFESA E PROTEÇÃO DE BASES AÉREAS
Sinceramente, acho que as nossas FFAA têm uma excelente estrutura sim, mas esta é "civil". O orçamento também é um dos maiores do mundo.
A prontidão que é mínima.
[]'s
A prontidão que é mínima.
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Alberto -