Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"
Enviado: Qua Mar 03, 2010 9:55 am
Eu sei que existe um tópico sobre a Guerra do Paraguai, mas resolvi criar um em separado para o tema.
"Cicatrização do povo paraguaio"? Quem atacou o Brasil e a Argentina?
Alguém já perguntou se as cicatrizes nestes países foram fechadas?
Já fizeram uma enquete nas cidades matogrossenses ocupadas, vilipendiadas, saqueadas, até o fim da guerra, pois o acesso era por rio, não existindo estradas?
Devolver um canhão que disparou sobre os navios brasileiros na passagem de Humaitá?
POR MIM NUNCA SERIA DEVOLVIDO, COMO LEMBRANÇA DOS SACRIFÍCIOS IMPOSTOS AO BRASIL PELO ATAQUE COVARDE DAS FORÇAS PARAGUAIAS AO TERRITÓRIO NACIONAL.
Comecem a escrever para os jornais mostrando-se contra mais esta capitulação brasileira ante os gritos dos bovinos, do bispo "pai da pátria", da "porquinha", do cocaleiro, do chapolin.
BASTA.
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Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra" do Brasil
FABIANO MAISONNAVE
DE CARACAS
Em discurso comemorativo aos 140 anos do fim da Guerra do Paraguai, o vice-presidente do país, Federico Franco, afirmou que a "cicatrização do povo paraguaio" só começará depois que o Brasil devolva um suposto arquivo militar e o canhão "Cristão", hoje em exibição no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro.
"O meu país nunca vai cicatrizar a ferida da epopeia de 1865 a 1870 se o Brasil não devolver o arquivo militar que injusta e injustificadamente retém hoje, como também retém o canhão Cristão, que devem retornar ao Paraguai para que se inicie a cicatrização do povo paraguaio", disse Franco, em discurso anteontem.
O vice paraguaio disse esperar "que essa mensagem chegue ao presidente Lula" para que a devolução seja feita "antes cedo do que tarde". Para ele, é "incrível" que o Brasil ainda mantenha troféus da guerra.
Franco participou na condição de presidente em exercício de ato na cidade de Cerro Corá, onde o ditador paraguaio Francisco Solano López foi morto por tropas brasileiras, dando fim à guerra. O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, estava no Uruguai anteontem.
Em exibição no Museu Histórico Nacional, o "Cristão" recebeu esse nome porque foi construído a partir de sinos de igreja. A arma foi apreendida em fevereiro de 1868, quando o Brasil tomou a fortaleza de Humaitá, no rio Paraguai.
Já um arquivo militar paraguaio provavelmente não existe, afirma o historiador Francisco Doratioto, autor do livro "Maldita Guerra" (ed. Cia. das Letras), um dos estudos mais importantes sobre o período. Ele acredita que, no máximo, existam documentos ainda desconhecidos, mas não de uma forma organizada.
"Cicatrização do povo paraguaio"? Quem atacou o Brasil e a Argentina?
Alguém já perguntou se as cicatrizes nestes países foram fechadas?
Já fizeram uma enquete nas cidades matogrossenses ocupadas, vilipendiadas, saqueadas, até o fim da guerra, pois o acesso era por rio, não existindo estradas?
Devolver um canhão que disparou sobre os navios brasileiros na passagem de Humaitá?
POR MIM NUNCA SERIA DEVOLVIDO, COMO LEMBRANÇA DOS SACRIFÍCIOS IMPOSTOS AO BRASIL PELO ATAQUE COVARDE DAS FORÇAS PARAGUAIAS AO TERRITÓRIO NACIONAL.
Comecem a escrever para os jornais mostrando-se contra mais esta capitulação brasileira ante os gritos dos bovinos, do bispo "pai da pátria", da "porquinha", do cocaleiro, do chapolin.
BASTA.
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Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra" do Brasil
FABIANO MAISONNAVE
DE CARACAS
Em discurso comemorativo aos 140 anos do fim da Guerra do Paraguai, o vice-presidente do país, Federico Franco, afirmou que a "cicatrização do povo paraguaio" só começará depois que o Brasil devolva um suposto arquivo militar e o canhão "Cristão", hoje em exibição no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro.
"O meu país nunca vai cicatrizar a ferida da epopeia de 1865 a 1870 se o Brasil não devolver o arquivo militar que injusta e injustificadamente retém hoje, como também retém o canhão Cristão, que devem retornar ao Paraguai para que se inicie a cicatrização do povo paraguaio", disse Franco, em discurso anteontem.
O vice paraguaio disse esperar "que essa mensagem chegue ao presidente Lula" para que a devolução seja feita "antes cedo do que tarde". Para ele, é "incrível" que o Brasil ainda mantenha troféus da guerra.
Franco participou na condição de presidente em exercício de ato na cidade de Cerro Corá, onde o ditador paraguaio Francisco Solano López foi morto por tropas brasileiras, dando fim à guerra. O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, estava no Uruguai anteontem.
Em exibição no Museu Histórico Nacional, o "Cristão" recebeu esse nome porque foi construído a partir de sinos de igreja. A arma foi apreendida em fevereiro de 1868, quando o Brasil tomou a fortaleza de Humaitá, no rio Paraguai.
Já um arquivo militar paraguaio provavelmente não existe, afirma o historiador Francisco Doratioto, autor do livro "Maldita Guerra" (ed. Cia. das Letras), um dos estudos mais importantes sobre o período. Ele acredita que, no máximo, existam documentos ainda desconhecidos, mas não de uma forma organizada.