Centralização das baterias de ASTROS II
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Centralização das baterias de ASTROS II
6º GACosM vai deixar a Fortaleza do Itaipu
( Re-localização das Baterias de ASTROS II do Exército)
Da Sucursal
O 6º Grupo de Artilharia de Costa Motorizada (6º GACosM) José Bonifácio, instalado na Fortaleza do Itaipu, em Praia Grande, comemora hoje 62 anos de criação. Porém, a solenidade militar programada para marcar a data terá sabor de despedida. É que, por determinação do Comando do Exército Brasileiro, a fortificação vai passar a abrigar o 6º. Grupo Lançador Múltiplo de Foguetes (GLMF), tornando-se uma unidade antiaérea.
Após ocupar as instalações da fortaleza por 44 anos, o 6º GACosM será transferido para Formosa (GO), segundo o comandante da unidade, tenente-coronel Boanerges Lavra Júnior. ''Por ordem do comandante do Exército, já foi dado o imput inicial para este processo e agora aguardamos a publicação de uma portaria confirmando a mudança''.
De acordo com Lavra Júnior, a intenção do comando é reunir todos os equipamentos do tipo Astros II -- que hoje estão espalhados em unidades no Rio de Janeiro, Macaé, Brasília e Cruz Alta -- em Formosa, criando um Centro de Treinamento Integrado de Mísseis e Foguetes no local.
O comandante do 6º GACosM esclarece que o Astros II é um sistema bastante emblemático para o Exército Brasileiro, devido ao poder de fogo e capacidade de mobilização. ''Mas, exige uma manutenção constante e um dos principais motivos desta centralização é otimizar recursos''.
Por outro lado, o tenente-coronel avalia como positiva a vinda de uma artilharia antiaérea para a região. Isso porque a Baixada Santista apresenta vários ''pontos sensíveis'' para o Brasil, como o Porto de Santos, as indústrias em Cubatão e, em breve, um aeroporto com movimentação de cargas em Guarujá. ''No caso de invasão do espaço aéreo, o 6º GLMF pode ser acionado pelo sistema nacional de vigilância por satélite''.
Fim do Astros
Com esta substituição, a região perderá o espetáculo anual proporcionado pelos exercícios do Astos II. Desde 1999, o lançador múltiplo de foguetes assegura à Fortaleza um poderoso sistema de artilharia. ''Em compensação, deverão vir para a Baixada Santista os equipamentos do 2º Grupo de Artilharia Antiaérea''.
De acordo com Lavra Júnior, a Fortaleza passaria a contar com um Equipamento de Direção de Tiro (EDT-Fila), dois canhões do tipo 40 milímetros e uma bateria de mísseis Egla, de origem russa. ''Estes armamentos são considerados tecnologia de ponta para artilharia antiaérea de baixa altura'', assegura o oficial, acrescentando que o alcançe máximo será de cinco quilômetros.
Unidades na Fortaleza
1902-1911 -- 24º Batalhão de Caçadores (24º BC) -- para realizar a segurança das obras para construção da Fortaleza
1911-1917 -- 2ª Bateria do 3º Batalhão de Artilharia de Posição (2ª/3º BAP) -- oriunda da Fortaleza da Barra Grande (1584-1911)
1918-1919 -- 2ª Bateria do 1º Grupo do 5º Distrito de Artilharia de Costa (2ª/1º/5º DAC)
1919-1934 -- 3º Grupo de Artilharia de Costa (3º GACos)
1934-1960 -- 5º Grupo de Artilharia de Costa (5º GACos)
1960-2004 -- 6º Grupo de Artilharia de Costa Motorizado (6º GACosM)
Fonte: Revista Fortaleza de Itaipu -- Edição Histórica pelo centenário
Memória
A história da Artilharia de Costa na Baixada Santista começou no período do descobrimento do Brasil, em 1584, com a construção da Fortaleza da Barra Grande, em Guarujá. O local foi desativado em 1911, em função das limitações estruturais e da construção da Fortaleza de Itaipu. A fortificação praiagrandense recebeu a primeira geração de Artilharia -- composta por canhões fixos Schneider Canet, calibre de 150 mm -- em 1920. Após diversas mudanças de organização militar, em 1º de abril de 1960, a unidade foi ocupada pelo 6º GACosM, que possuía sede em Santos, recebendo a segunda geração de armamentos: canhões móveis Vickers Armstrong 152.4 mm. Em 1999, os equipamentos foram substituídos pelo sistema de saturação de área Astros II, de origem brasileira, considerado uma cortina de defesa virtual.
Exercício de tiros de canhão terá nova logística
Com a experiência de quem já atuou como instrutor em baterias antiaéreas e de proteção de costa, o tenente-coronel Boanerges Lavra Júnior afirma que o EDT-Fila é um dos equipamentos mais eficientes na localização de alvos aéreos. Dotado de um radar para controle de operações dos canhões, o equipamento permanece protegido em um veículo fechado, que precisa ser rebocado.
Mesmo com a mudança, a Fortaleza de Itaipu continuará realizando exercícios de tiro com os canhões. Porém, com uma logística diferente. ''Em vez de pontos no mar, o alvo será um avião não tripulado (vant) com porte suficiente para ser identificado pelo radar'', diz Lavra Júnior.
Cerimônia
A previsão é de que a Fortaleza passe a abrigar o 6º GLMF a partir de 31 de dezembro. Em seguida, Lavra Júnior acompanhará a transferência do 6º GACosM para Formosa. ''Lá, devo receber uma bateria de canhões que logo passarei para outro comandante'', comenta, revelando que espera ir para a reserva em breve, para retornar a Praia Grande.
Para marcar o que poderá ser o último aniverário do 6º GACosM na Fortaleza de Itaipu, o comandante organizou uma solenidade militar com início previsto para as 10 horas, na qual autoridades e personalidades que contribuíram com a unidade serão agraciadas com o Diploma de Amigo da Fortaleza de Itaipu.
( Re-localização das Baterias de ASTROS II do Exército)
Da Sucursal
O 6º Grupo de Artilharia de Costa Motorizada (6º GACosM) José Bonifácio, instalado na Fortaleza do Itaipu, em Praia Grande, comemora hoje 62 anos de criação. Porém, a solenidade militar programada para marcar a data terá sabor de despedida. É que, por determinação do Comando do Exército Brasileiro, a fortificação vai passar a abrigar o 6º. Grupo Lançador Múltiplo de Foguetes (GLMF), tornando-se uma unidade antiaérea.
Após ocupar as instalações da fortaleza por 44 anos, o 6º GACosM será transferido para Formosa (GO), segundo o comandante da unidade, tenente-coronel Boanerges Lavra Júnior. ''Por ordem do comandante do Exército, já foi dado o imput inicial para este processo e agora aguardamos a publicação de uma portaria confirmando a mudança''.
De acordo com Lavra Júnior, a intenção do comando é reunir todos os equipamentos do tipo Astros II -- que hoje estão espalhados em unidades no Rio de Janeiro, Macaé, Brasília e Cruz Alta -- em Formosa, criando um Centro de Treinamento Integrado de Mísseis e Foguetes no local.
O comandante do 6º GACosM esclarece que o Astros II é um sistema bastante emblemático para o Exército Brasileiro, devido ao poder de fogo e capacidade de mobilização. ''Mas, exige uma manutenção constante e um dos principais motivos desta centralização é otimizar recursos''.
Por outro lado, o tenente-coronel avalia como positiva a vinda de uma artilharia antiaérea para a região. Isso porque a Baixada Santista apresenta vários ''pontos sensíveis'' para o Brasil, como o Porto de Santos, as indústrias em Cubatão e, em breve, um aeroporto com movimentação de cargas em Guarujá. ''No caso de invasão do espaço aéreo, o 6º GLMF pode ser acionado pelo sistema nacional de vigilância por satélite''.
Fim do Astros
Com esta substituição, a região perderá o espetáculo anual proporcionado pelos exercícios do Astos II. Desde 1999, o lançador múltiplo de foguetes assegura à Fortaleza um poderoso sistema de artilharia. ''Em compensação, deverão vir para a Baixada Santista os equipamentos do 2º Grupo de Artilharia Antiaérea''.
De acordo com Lavra Júnior, a Fortaleza passaria a contar com um Equipamento de Direção de Tiro (EDT-Fila), dois canhões do tipo 40 milímetros e uma bateria de mísseis Egla, de origem russa. ''Estes armamentos são considerados tecnologia de ponta para artilharia antiaérea de baixa altura'', assegura o oficial, acrescentando que o alcançe máximo será de cinco quilômetros.
Unidades na Fortaleza
1902-1911 -- 24º Batalhão de Caçadores (24º BC) -- para realizar a segurança das obras para construção da Fortaleza
1911-1917 -- 2ª Bateria do 3º Batalhão de Artilharia de Posição (2ª/3º BAP) -- oriunda da Fortaleza da Barra Grande (1584-1911)
1918-1919 -- 2ª Bateria do 1º Grupo do 5º Distrito de Artilharia de Costa (2ª/1º/5º DAC)
1919-1934 -- 3º Grupo de Artilharia de Costa (3º GACos)
1934-1960 -- 5º Grupo de Artilharia de Costa (5º GACos)
1960-2004 -- 6º Grupo de Artilharia de Costa Motorizado (6º GACosM)
Fonte: Revista Fortaleza de Itaipu -- Edição Histórica pelo centenário
Memória
A história da Artilharia de Costa na Baixada Santista começou no período do descobrimento do Brasil, em 1584, com a construção da Fortaleza da Barra Grande, em Guarujá. O local foi desativado em 1911, em função das limitações estruturais e da construção da Fortaleza de Itaipu. A fortificação praiagrandense recebeu a primeira geração de Artilharia -- composta por canhões fixos Schneider Canet, calibre de 150 mm -- em 1920. Após diversas mudanças de organização militar, em 1º de abril de 1960, a unidade foi ocupada pelo 6º GACosM, que possuía sede em Santos, recebendo a segunda geração de armamentos: canhões móveis Vickers Armstrong 152.4 mm. Em 1999, os equipamentos foram substituídos pelo sistema de saturação de área Astros II, de origem brasileira, considerado uma cortina de defesa virtual.
Exercício de tiros de canhão terá nova logística
Com a experiência de quem já atuou como instrutor em baterias antiaéreas e de proteção de costa, o tenente-coronel Boanerges Lavra Júnior afirma que o EDT-Fila é um dos equipamentos mais eficientes na localização de alvos aéreos. Dotado de um radar para controle de operações dos canhões, o equipamento permanece protegido em um veículo fechado, que precisa ser rebocado.
Mesmo com a mudança, a Fortaleza de Itaipu continuará realizando exercícios de tiro com os canhões. Porém, com uma logística diferente. ''Em vez de pontos no mar, o alvo será um avião não tripulado (vant) com porte suficiente para ser identificado pelo radar'', diz Lavra Júnior.
Cerimônia
A previsão é de que a Fortaleza passe a abrigar o 6º GLMF a partir de 31 de dezembro. Em seguida, Lavra Júnior acompanhará a transferência do 6º GACosM para Formosa. ''Lá, devo receber uma bateria de canhões que logo passarei para outro comandante'', comenta, revelando que espera ir para a reserva em breve, para retornar a Praia Grande.
Para marcar o que poderá ser o último aniverário do 6º GACosM na Fortaleza de Itaipu, o comandante organizou uma solenidade militar com início previsto para as 10 horas, na qual autoridades e personalidades que contribuíram com a unidade serão agraciadas com o Diploma de Amigo da Fortaleza de Itaipu.
- Brasileiro
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- talharim
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Boa tarde srs. membros do forum...
Gostaria de dizer que um completo absurdo essa transferencia dos astros 2 de praia grande para goias.O exercito pensando em economia de recursos vai deixar sem defesa alguma a regiao + industrializada desse pais.Mandar o igla pra ca e o mesmo que nao mandar nada.Uma porcaria de manpad que so tem alcance de 5km com 60km dos astros.Pra que transferir pro centro do pais o armamento + eficaz que nosso exercito possui? A policia militar do estado de Sao Paulo ta + bem equipada que o exercito no nosso estado!
Fica a pergunta pro pessoal que entende do assunto!
Gostaria de dizer que um completo absurdo essa transferencia dos astros 2 de praia grande para goias.O exercito pensando em economia de recursos vai deixar sem defesa alguma a regiao + industrializada desse pais.Mandar o igla pra ca e o mesmo que nao mandar nada.Uma porcaria de manpad que so tem alcance de 5km com 60km dos astros.Pra que transferir pro centro do pais o armamento + eficaz que nosso exercito possui? A policia militar do estado de Sao Paulo ta + bem equipada que o exercito no nosso estado!
Fica a pergunta pro pessoal que entende do assunto!
- FinkenHeinle
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talharim escreveu:Boa tarde srs. membros do forum...
Gostaria de dizer que um completo absurdo essa transferencia dos astros 2 de praia grande para goias.O exercito pensando em economia de recursos vai deixar sem defesa alguma a regiao + industrializada desse pais.Mandar o igla pra ca e o mesmo que nao mandar nada.Uma porcaria de manpad que so tem alcance de 5km com 60km dos astros.Pra que transferir pro centro do pais o armamento + eficaz que nosso exercito possui? A policia militar do estado de Sao Paulo ta + bem equipada que o exercito no nosso estado!
Fica a pergunta pro pessoal que entende do assunto!
Talharim,
Primeiramente, lhe dou as Boas Vindas, em nome de todos.
Eu acho importante transferir esse equipamento para lá, tendo em vista que não existe ameaça urgente, e na iminência de uma guerra, o Astros II é um equipamento que poderá ser deslocado para lá rapidamente.
No mais, creio que a PM/SP esteja bem equipada para combater a criminalidade, e não um exército regular, bem como o Exército está relativamente bem equipado para combater um exército regular, mas não para combater a criminalidade. Ou seja, cada um está equipado para necessidades e realidades diferentes.
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
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