MECS no Fantastico
Enviado: Seg Jan 04, 2010 9:51 am
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Tropa de elite da Marinha: em 35 anos só 192 se formaram
A tropa de elite da Marinha faz treino em alto mar e protege plataforma de petróleo e navios brasileiros.
Eles são guerreiros sempre prontos para o combate, estão saindo para mais uma operação.
Um navio cargueiro foi sequestrado na costa do Brasil. Os mergulhadores de combate da Marinha têm que libertar os reféns e recuperar a embarcação.
Um exemplo de como o grupo é bem treinado é o fato de este mergulho começar a 4 mil metros de altitude, não é como lançar tropas atrás das linhas inimigas, os mergulhadores de combate tem que se infiltrar no território inimigo sem serem percebidos. Por isso, o assalto é sempre mais alto, mais técnico, mais difícil.
Na água eles se agrupam e esperam a embarcação que vai levá-los para perto do navio. Difícil é embarcar no submarino em alto mar, ainda carregando equipamento.
O submarino vai para o fundo, para continuar a viagem. Alguns quilômetros do navio sequestrado, o submarino volta para superfície. Os mergulhadores recuperam o barco que ficou amarrado no submarino. Um momento de grande risco, o submarino afunda lentamente até que a água chegue ao convés e permita que eles se soltem.
Uma onda mais alta e os mergulhadores estão livres. O submarino ainda dá outra ajuda. Pelo periscópio reboca a lancha até mais perto.
A operação é um treinamento. Numa situação real, os guerreiros estariam protegidos pela escuridão da noite.
A um quilômetro do alvo, os mergulhadores vão para água. Eles usam equipamento que reaproveita o ar e não forma bolhas, que poderiam ser vista na superfície. Na água turva, navegam com bússola.
Enquanto isso, de um navio lá perto sai outra equipe de combatentes, uma lancha super rápida e um helicóptero com atirador de elite. Os mergulhadores chegam ao casco do navio. O assalto vai começar.
Em dois minutos, eles tomam o convés e fazem a proteção para a equipe de resgate que se aproxima. Mas como eles chegaram a essa tropa de elite do mar?
Eles passaram por um treinamento tão duro que em 35 anos apenas 192 homens chegaram ao final do curso. Cada um carrega seu número para o resto da vida. "O que eu mais senti foi a semana do inferno. Uma semana de muito esforço físico, pouca comida, mergulho, muita atividade física mesmo e sem dormir ", conta Capitão-tenente SOUZA, mergulhador de combate nº161.
"Muito cansaço, desidratação, a pessoa tem que ser muito determinada pra conseguir chegar até o fim", comenta o Sargento LEONARDO, mergulhador de combate nº101.
Será que dá vontade de pedir pra sair?
"Várias vezes, é uma briga diária. 'Será que vale a pena ?' Fome, frio, sede", comenta o Cabo CRUZ, mergulhador de combate nº146.
Para estes mergulhadores, não basta ter fôlego. Pense em ter os braços e pés amarrados e ainda assim sobreviver na água?
"Os que se formam e vêm para o GRUMEC eles precisam vencer limites. O tempo todo você é testado no GRUMEC, seja nas missões, nos treinamentos físicos, você se depara com superação de limites a todo o tempo", explica o Comandante DANIEL NOGUEIRA, mergulhador de combate nº108.
Muitas habilidades num só soldado, um super atleta, técnico em explosivos, atirador de elite, mergulhador, paraquedista. E nem poder contar aos amigos tudo que faz. "A gente sabe que se o grupo for divulgado a gente compromete tanto a nossa instituição quanto nossa vida particular", conta o Sargento Leonardo.
Estes guerreiros anônimos embarcam num cargueiro. Em silêncio eles conferem a porta de acesso, jogam uma bomba de luz e som para desnortear o inimigo. E começam a percorrer o navio a procura dos reféns. Outro sequestrador no caminho, a porta bloqueada é detonada.
O sequestradores se escondem numa sala com os reféns. Mais uma missão cumprida por estes combatentes preparados para a guerra dos tempos atuais, de táticas terroristas.
No Brasil, eles defendem navios e plataformas de petróleo. "Porque a gente pode atuar, seja por mar, ar ou terra. Esse poder é muito importante, se é a intenção de alguém fazer alguma coisa contra o interesse nacional, e ele sabendo que tem uma força especial pronta para se opor a esse interesses ele vai pensar duas vezes antes de fazer", explica o comandante Daniel Nogueira.
"Eu me sinto parte, me sinto vivo, fazendo alguma coisa pelo meu país", afirma o Cabo CRUZ.
Tropa de elite da Marinha: em 35 anos só 192 se formaram
A tropa de elite da Marinha faz treino em alto mar e protege plataforma de petróleo e navios brasileiros.
Eles são guerreiros sempre prontos para o combate, estão saindo para mais uma operação.
Um navio cargueiro foi sequestrado na costa do Brasil. Os mergulhadores de combate da Marinha têm que libertar os reféns e recuperar a embarcação.
Um exemplo de como o grupo é bem treinado é o fato de este mergulho começar a 4 mil metros de altitude, não é como lançar tropas atrás das linhas inimigas, os mergulhadores de combate tem que se infiltrar no território inimigo sem serem percebidos. Por isso, o assalto é sempre mais alto, mais técnico, mais difícil.
Na água eles se agrupam e esperam a embarcação que vai levá-los para perto do navio. Difícil é embarcar no submarino em alto mar, ainda carregando equipamento.
O submarino vai para o fundo, para continuar a viagem. Alguns quilômetros do navio sequestrado, o submarino volta para superfície. Os mergulhadores recuperam o barco que ficou amarrado no submarino. Um momento de grande risco, o submarino afunda lentamente até que a água chegue ao convés e permita que eles se soltem.
Uma onda mais alta e os mergulhadores estão livres. O submarino ainda dá outra ajuda. Pelo periscópio reboca a lancha até mais perto.
A operação é um treinamento. Numa situação real, os guerreiros estariam protegidos pela escuridão da noite.
A um quilômetro do alvo, os mergulhadores vão para água. Eles usam equipamento que reaproveita o ar e não forma bolhas, que poderiam ser vista na superfície. Na água turva, navegam com bússola.
Enquanto isso, de um navio lá perto sai outra equipe de combatentes, uma lancha super rápida e um helicóptero com atirador de elite. Os mergulhadores chegam ao casco do navio. O assalto vai começar.
Em dois minutos, eles tomam o convés e fazem a proteção para a equipe de resgate que se aproxima. Mas como eles chegaram a essa tropa de elite do mar?
Eles passaram por um treinamento tão duro que em 35 anos apenas 192 homens chegaram ao final do curso. Cada um carrega seu número para o resto da vida. "O que eu mais senti foi a semana do inferno. Uma semana de muito esforço físico, pouca comida, mergulho, muita atividade física mesmo e sem dormir ", conta Capitão-tenente SOUZA, mergulhador de combate nº161.
"Muito cansaço, desidratação, a pessoa tem que ser muito determinada pra conseguir chegar até o fim", comenta o Sargento LEONARDO, mergulhador de combate nº101.
Será que dá vontade de pedir pra sair?
"Várias vezes, é uma briga diária. 'Será que vale a pena ?' Fome, frio, sede", comenta o Cabo CRUZ, mergulhador de combate nº146.
Para estes mergulhadores, não basta ter fôlego. Pense em ter os braços e pés amarrados e ainda assim sobreviver na água?
"Os que se formam e vêm para o GRUMEC eles precisam vencer limites. O tempo todo você é testado no GRUMEC, seja nas missões, nos treinamentos físicos, você se depara com superação de limites a todo o tempo", explica o Comandante DANIEL NOGUEIRA, mergulhador de combate nº108.
Muitas habilidades num só soldado, um super atleta, técnico em explosivos, atirador de elite, mergulhador, paraquedista. E nem poder contar aos amigos tudo que faz. "A gente sabe que se o grupo for divulgado a gente compromete tanto a nossa instituição quanto nossa vida particular", conta o Sargento Leonardo.
Estes guerreiros anônimos embarcam num cargueiro. Em silêncio eles conferem a porta de acesso, jogam uma bomba de luz e som para desnortear o inimigo. E começam a percorrer o navio a procura dos reféns. Outro sequestrador no caminho, a porta bloqueada é detonada.
O sequestradores se escondem numa sala com os reféns. Mais uma missão cumprida por estes combatentes preparados para a guerra dos tempos atuais, de táticas terroristas.
No Brasil, eles defendem navios e plataformas de petróleo. "Porque a gente pode atuar, seja por mar, ar ou terra. Esse poder é muito importante, se é a intenção de alguém fazer alguma coisa contra o interesse nacional, e ele sabendo que tem uma força especial pronta para se opor a esse interesses ele vai pensar duas vezes antes de fazer", explica o comandante Daniel Nogueira.
"Eu me sinto parte, me sinto vivo, fazendo alguma coisa pelo meu país", afirma o Cabo CRUZ.