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Brasil tornar-se-á um exportador de alta tecnologia bélica?
Enviado: Sex Dez 18, 2009 2:53 am
por Don
Peru quer comprar aviões Super Tucano do Brasil assim que possível
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da Folha Online
O Peru deseja comprar aviões de combate brasileiros modelo Super Tucano assim que possível para destiná-los à luta contra os remanescentes da guerrilha maoísta Sendero Luminoso, informou o ministro da Defesa, Rafael Rey, nesta segunda-feira. "Esta é uma aquisição que desejamos poder concretizar, pretendendo que em curtíssimo prazo pudéssemos dispor de três ou quatro unidades", disse Rey.
Rey afirmou que, durante a visita oficial do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, na sexta-feira passada (11) a Lima, pôde conversar com o ministro de Defesa, Nelson Jobim, e concluir que os Super Tucano respondem às necessidades do país. Uma comissão técnica da Força Aérea já elaborou um informe favorável, destacou.
O Embraer EMB-314 Super Tucano é uma aeronave turboélice leve de ataque e treinamento avançado, que incorpora os últimos avanços em armamentos. Ele foi concebido para atender aos requisitos operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB), para uma aeronave de ataque tático, capaz de operar na Amazônia.
O governo peruano também negocia, com a China, a compra de tanques para substituir os seus, de fabricação soviética, adquiridos na década de 1970.
O presidente peruano, Alan Garcia, criticou recentemente o Chile, país que derrotou o Peru na Guerra do Pacífico no século 19, por negociar a compra de mísseis americanos e de sistemas de radares. Garcia já tentou promover uma iniciativa anti-armas na América Latina, onde países como Brasil, Venezuela e Colômbia têm fortalecido suas Forças Armadas.
Então caros colegas foristas, é logico que o Super tucano não é nenhuma tecnologia de ponta mundial, no entanto, essa venda poderia ser uma abertura para um estímulo do governo brasileiro desbravar o mercado bélico, agora a medio prazo é possível o Brasil competir com grandes potencias bélicas como EUA e Rússia?
Re: Brasil tornar-se-á um exportador de alta tecnologia bélica?
Enviado: Sex Dez 18, 2009 7:23 am
por guilhermecn
Eu,por enquanto,não consigo enxergar o Brasil competindo com Rússia e EUA, até por conta do volume($) que esses dois gigantes movimentam por ano nesse mercado.Acredito sim que o Brasil venha a tornar-se mais importante nesse mercado nos próximos anos,principalmente com a Embraer com o KC-390 e a Mectron com seus sitemas de mísseis.
Acho que competir com os dois "gigantes" seria mais a longo prazo,com o maior investimento e ajuda para o setor.
O que pode acontecer a médio prazo é o Kc-390 incomodara Boing e a EAD
Re: Brasil tornar-se-á um exportador de alta tecnologia bélica?
Enviado: Sex Dez 18, 2009 1:09 pm
por delmar
Penso que o Brasil poderá, no futuro, ocupar alguns nichos de mercado no comércio mundial de equipamentos militares. O Super Tucano é um exemplo. O que não pode é querer competir em todas as frentes. Vale o velho aforismo de nossos avós - Aprendiz de tudo, mestre de nada.
saudações
Re: Brasil tornar-se-á um exportador de alta tecnologia bélica?
Enviado: Sex Dez 18, 2009 2:51 pm
por edson_spbr
Se tivéssemos o Osório, venderíamos para toda a América do Sul!!
Re: Brasil tornar-se-á um exportador de alta tecnologia bélica?
Enviado: Sex Dez 18, 2009 3:06 pm
por Don
Eu,por enquanto,não consigo enxergar o Brasil competindo com Rússia e EUA, até por conta do volume($) que esses dois gigantes movimentam por ano nesse mercado.Acredito sim que o Brasil venha a tornar-se mais importante nesse mercado nos próximos anos,principalmente com a Embraer com o KC-390 e a Mectron com seus sitemas de mísseis.
Acho que competir com os dois "gigantes" seria mais a longo prazo,com o maior investimento e ajuda para o setor.
O que pode acontecer a médio prazo é o Kc-390 incomodara Boing e a EAD
Aliais, o Kc-390 é um projeto de avião cargueiro que é expansível(KC-X,que é do porte do 767 e com um reabastecedor de longo alcance superior ao Kc-390 e com maior capacidade de combustível), fato muito importante. Pois poderá ser o cartão de visitas do Brasil, a futuros compradores da nossa tecnologia.