Centrífuga Paquistanesa (Importante!)
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Centrífuga Paquistanesa (Importante!)
Brasil nega compra de centrífugas do Paquistão
Agência Internacional de Energia Atômica suspeita de operação clandestina
TÂNIA MONTEIRO
BRASíLIA - O governo brasileiro, por meio do Comando da Marinha e do Ministério da Ciência e Tecnologia, repudiou a notícia de que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tem insistido em fazer uma inspeção completa no processo brasileiro de enriquecimento de urânio em Resende (RJ), por desconfiar que as centrífugas tenham sido compradas clandestinamente no Paquistão, conforme informou ao Estado um ex-funcionário do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
"O Ministério da Ciência e Tecnologia repudia notícias que vêm sendo divulgadas e atribuídas a fontes anônimas e sem respaldo de qualquer instituição ou país, e que tentam associar décadas de desenvolvimento científico e tecnológico a procedimentos escusos ou a escândalos internacionais, cabendo a essas fontes e à mídia que as abriga, o ônus da prova", diz a nota oficial. A Marinha, por sua vez, "nega qualquer tipo de ligação com o Paquistão, quanto ao desenvolvimento das ultracentrífugas brasileiras".
A notícia divulgada ontem pelo Estado causou "surpresa" e "irritação" entre autoridades militares que lembraram o esforço feito, particularmente pelo antigo Ministério da Marinha, para garantir, apesar da falta de recursos, a continuidade do projeto de enriquecimento de urânio para fins pacíficos.
O Ministério da Ciência e Tecnologia esclareceu "que o processo de negociação sobre os procedimentos de inspeção de salvaguardas, a serem implantados na unidade de enriquecimento de urânio das Indústrias Nucleares do Brasil, seguem procedimento absolutamente normal em negociações dessa natureza, não cabendo especulações sobre negação de acesso ou tentativa de não-cumprimento de acordos internacionais por parte do Brasil." "Assim como são infundadas quaisquer especulações sobre suspeita do governo brasileiro em relação às intenções da AIEA." A inspeção está prevista para o dia 18.Governo defende tecnologia nuclear e nega ligação com rede clandestina
Ricardo Balthazar De São Paulo
O Ministério da Ciência e Tecnologia reagiu ontem com irritação à divulgação de notícias em que analistas estrangeiros lançaram dúvidas sobre a origem das tecnologias nucleares usadas pelo Brasil. Esses analistas desconfiam que o país recorreu no passado à mesma rede clandestina de fornecedores que alimentou o programa nuclear de países como Irã, Líbia e Coréia do Norte.
Nota distribuída pelo ministério afirma que ele "não reconhece qualquer sombra de veracidade" nessas notícias e diz que elas "tentam associar décadas de desenvolvimento científico e tecnológico a procedimentos escusos ou a escândalos internacionais, cabendo a essas fontes e à mídia que as abriga o ônus da prova".
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) vem investigando há mais de um ano a rede de empresas que transferiu ilegalmente tecnologias nucleares para o Irã, a Líbia e a Coréia do Norte. Essa rede parece ter sido formada a partir de iniciativas do físico Abdul Qadeer Khan, pai do programa nuclear do Paquistão.
Não apareceu até agora nenhum indício de que o Brasil tenha comprado algo dessas empresas, mas especulações sobre isso tornaram-se freqüentes em meio à queda de braço que o governo brasileiro trava há meses com a AIEA, por causa da planta de enriquecimento de urânio que está prestes a inaugurar na fábrica das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Resende (RJ).
O Brasil não deixa que inspetores da agência examinem suas máquinas de enriquecimento de urânio. O governo alega que precisa proteger a tecnologia desenvolvida no país, mantendo-a longe da curiosidade de observadores estrangeiros, e argumenta que os fiscais da AIEA têm instrumentos para cumprir sua missão e verificar a circulação de material nuclear na fábrica de Resende mesmo sem ver as máquinas.
A suspeita de que o programa nuclear brasileiro recebeu ajuda do Paquistão apareceu pela primeira vez em público em junho, no meio de um artigo da revista britânica "The Economist". Ninguém no governo pareceu se incomodar. Na terça-feira, um especialista manifestou a mesma desconfiança num seminário do Instituto Empresarial Americano, um influente centro de estudos baseado em Washington.
Provocado por um jornalista na platéia, Joseph Cirincione, da Fundação Carnegie para a Paz Internacional, disse que tem ouvido "rumores" sobre o Brasil e o Paquistão e foi direto ao ponto. "Precisamos que o Brasil permita aos inspetores da AIEA acesso integral ao seu programa de enriquecimento de urânio para que possamos entender as origens desse equipamento", afirmou.
Depois foi a vez de Henry Sokolski, um ex-funcionário do Pentágono que hoje dirige o Centro de Educação sobre Política de Não-Proliferação em Washington. Na quarta-feira e ontem, ele deu entrevistas lançando suspeitas sobre o Brasil. Sokolski disse à agência Reuters que os fiscais da AIEA estão "preocupados" com a possibilidade de que Khan tenha apoiado o programa nuclear brasileiro. "Não posso dizer como eu sei, mas eu sei", disse Sokolski.
Essas manifestações são consideradas ofensivas pelo governo brasileiro. Um diplomata que acompanha o assunto de perto disse ao Valor que, na sua opinião, os rumores são alimentados por grupos conservadores sem nenhum aval de autoridades americanas. Para Brasília, o objetivo dessas pessoas seria criar constrangimentos para o Brasil no momento em que ele parece perto de um acordo com a AIEA sobre as inspeções em Resende.
O governo sabe muito pouco sobre as tecnologias que deseja proteger. Elas foram desenvolvidas em segredo pela Marinha, num projeto iniciado na década de 70 que sobrevive com dificuldade hoje. Existem estrangeiros entre os fornecedores da Marinha, mas a lista das empresas ligadas ao programa nuclear é confidencial. Oficiais da Marinha temem que inspeções internacionais mais rigorosas afastem esses fornecedores e ameacem a continuidade do programa.
Agência Internacional de Energia Atômica suspeita de operação clandestina
TÂNIA MONTEIRO
BRASíLIA - O governo brasileiro, por meio do Comando da Marinha e do Ministério da Ciência e Tecnologia, repudiou a notícia de que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tem insistido em fazer uma inspeção completa no processo brasileiro de enriquecimento de urânio em Resende (RJ), por desconfiar que as centrífugas tenham sido compradas clandestinamente no Paquistão, conforme informou ao Estado um ex-funcionário do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
"O Ministério da Ciência e Tecnologia repudia notícias que vêm sendo divulgadas e atribuídas a fontes anônimas e sem respaldo de qualquer instituição ou país, e que tentam associar décadas de desenvolvimento científico e tecnológico a procedimentos escusos ou a escândalos internacionais, cabendo a essas fontes e à mídia que as abriga, o ônus da prova", diz a nota oficial. A Marinha, por sua vez, "nega qualquer tipo de ligação com o Paquistão, quanto ao desenvolvimento das ultracentrífugas brasileiras".
A notícia divulgada ontem pelo Estado causou "surpresa" e "irritação" entre autoridades militares que lembraram o esforço feito, particularmente pelo antigo Ministério da Marinha, para garantir, apesar da falta de recursos, a continuidade do projeto de enriquecimento de urânio para fins pacíficos.
O Ministério da Ciência e Tecnologia esclareceu "que o processo de negociação sobre os procedimentos de inspeção de salvaguardas, a serem implantados na unidade de enriquecimento de urânio das Indústrias Nucleares do Brasil, seguem procedimento absolutamente normal em negociações dessa natureza, não cabendo especulações sobre negação de acesso ou tentativa de não-cumprimento de acordos internacionais por parte do Brasil." "Assim como são infundadas quaisquer especulações sobre suspeita do governo brasileiro em relação às intenções da AIEA." A inspeção está prevista para o dia 18.Governo defende tecnologia nuclear e nega ligação com rede clandestina
Ricardo Balthazar De São Paulo
O Ministério da Ciência e Tecnologia reagiu ontem com irritação à divulgação de notícias em que analistas estrangeiros lançaram dúvidas sobre a origem das tecnologias nucleares usadas pelo Brasil. Esses analistas desconfiam que o país recorreu no passado à mesma rede clandestina de fornecedores que alimentou o programa nuclear de países como Irã, Líbia e Coréia do Norte.
Nota distribuída pelo ministério afirma que ele "não reconhece qualquer sombra de veracidade" nessas notícias e diz que elas "tentam associar décadas de desenvolvimento científico e tecnológico a procedimentos escusos ou a escândalos internacionais, cabendo a essas fontes e à mídia que as abriga o ônus da prova".
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) vem investigando há mais de um ano a rede de empresas que transferiu ilegalmente tecnologias nucleares para o Irã, a Líbia e a Coréia do Norte. Essa rede parece ter sido formada a partir de iniciativas do físico Abdul Qadeer Khan, pai do programa nuclear do Paquistão.
Não apareceu até agora nenhum indício de que o Brasil tenha comprado algo dessas empresas, mas especulações sobre isso tornaram-se freqüentes em meio à queda de braço que o governo brasileiro trava há meses com a AIEA, por causa da planta de enriquecimento de urânio que está prestes a inaugurar na fábrica das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Resende (RJ).
O Brasil não deixa que inspetores da agência examinem suas máquinas de enriquecimento de urânio. O governo alega que precisa proteger a tecnologia desenvolvida no país, mantendo-a longe da curiosidade de observadores estrangeiros, e argumenta que os fiscais da AIEA têm instrumentos para cumprir sua missão e verificar a circulação de material nuclear na fábrica de Resende mesmo sem ver as máquinas.
A suspeita de que o programa nuclear brasileiro recebeu ajuda do Paquistão apareceu pela primeira vez em público em junho, no meio de um artigo da revista britânica "The Economist". Ninguém no governo pareceu se incomodar. Na terça-feira, um especialista manifestou a mesma desconfiança num seminário do Instituto Empresarial Americano, um influente centro de estudos baseado em Washington.
Provocado por um jornalista na platéia, Joseph Cirincione, da Fundação Carnegie para a Paz Internacional, disse que tem ouvido "rumores" sobre o Brasil e o Paquistão e foi direto ao ponto. "Precisamos que o Brasil permita aos inspetores da AIEA acesso integral ao seu programa de enriquecimento de urânio para que possamos entender as origens desse equipamento", afirmou.
Depois foi a vez de Henry Sokolski, um ex-funcionário do Pentágono que hoje dirige o Centro de Educação sobre Política de Não-Proliferação em Washington. Na quarta-feira e ontem, ele deu entrevistas lançando suspeitas sobre o Brasil. Sokolski disse à agência Reuters que os fiscais da AIEA estão "preocupados" com a possibilidade de que Khan tenha apoiado o programa nuclear brasileiro. "Não posso dizer como eu sei, mas eu sei", disse Sokolski.
Essas manifestações são consideradas ofensivas pelo governo brasileiro. Um diplomata que acompanha o assunto de perto disse ao Valor que, na sua opinião, os rumores são alimentados por grupos conservadores sem nenhum aval de autoridades americanas. Para Brasília, o objetivo dessas pessoas seria criar constrangimentos para o Brasil no momento em que ele parece perto de um acordo com a AIEA sobre as inspeções em Resende.
O governo sabe muito pouco sobre as tecnologias que deseja proteger. Elas foram desenvolvidas em segredo pela Marinha, num projeto iniciado na década de 70 que sobrevive com dificuldade hoje. Existem estrangeiros entre os fornecedores da Marinha, mas a lista das empresas ligadas ao programa nuclear é confidencial. Oficiais da Marinha temem que inspeções internacionais mais rigorosas afastem esses fornecedores e ameacem a continuidade do programa.
- Vinicius Pimenta
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Vinicius Pimenta escreveu:Tem gente querendo aparecer. São absurdas tais declarações. Manda a AIEA pastar. Se eles não gostarem, problema deles.
O pior é que é, Vinícius,...
Esse tipo de campanha de difamação é ridícula...
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
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Esse povo é meio tonto né! Aposto que eles estão loucos para saber como é essa centrífuga do Brasil, e acho que nunca deveriam mostrá-la para ninguém. Para ter uma idéia, não faz mais de 20 anos, e sim quase 30 anos que o Brasil está no programa nuclear.
É lógico que o Brasil não comprou essa centrífuga, pois se tivesse comprado, para quê ficar três décadas de pesquisa para chegar e comprar uma máquina que não domina por completo. Eles estão ficando idiotas, aliás, sempre foram idiotas e não têm provas concretas para tal afirmação
Depois eu vou colocar uma mensagem aqui no tópico, de maneira fria, vão pensar que eu perdi o patriotismo, mas vou postar, pois acho importande questionar friamente o assunto, em breve farei isso.
abraços
É lógico que o Brasil não comprou essa centrífuga, pois se tivesse comprado, para quê ficar três décadas de pesquisa para chegar e comprar uma máquina que não domina por completo. Eles estão ficando idiotas, aliás, sempre foram idiotas e não têm provas concretas para tal afirmação
Depois eu vou colocar uma mensagem aqui no tópico, de maneira fria, vão pensar que eu perdi o patriotismo, mas vou postar, pois acho importande questionar friamente o assunto, em breve farei isso.
abraços
Vinicius Pimenta escreveu:Tem gente querendo aparecer. São absurdas tais declarações. Manda a AIEA pastar. Se eles não gostarem, problema deles.
Mandar pastar não é uma boa solução hein... vai que nos colocam no "eixo do mal", ai ferrou de vez.
Bem, eu acho que o Brasil deve deixar a coisa andar, como bem frisou o texto acima... o ônus da prova cabe ao acusador. Meus professores de Direito não se cansam de dizer isto, então eles que provem que o Brasil comprou "tecnologia" Paquistanesa ou que o nosso país tem ambições nucleares bélicas.
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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- Paisano
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ZeRo4 escreveu: o ônus da prova cabe ao acusador. Meus professores de Direito não se cansam de dizer isto, então eles que provem que o Brasil comprou "tecnologia" Paquistanesa ou que o nosso país tem ambições nucleares bélicas.
Eles (Bush e Blair) não até hoje não conseguiram provar que o Iraque tinha armas de destruição em massa e mesmo assim não tiveram o menor constrangimento em usar essa desculpa para invadi-lo.
Paisano escreveu:ZeRo4 escreveu: o ônus da prova cabe ao acusador. Meus professores de Direito não se cansam de dizer isto, então eles que provem que o Brasil comprou "tecnologia" Paquistanesa ou que o nosso país tem ambições nucleares bélicas.
Eles (Bush e Blair) não até hoje não conseguiram provar que o Iraque tinha armas de destruição em massa e mesmo assim não tiveram o menor constrangimento em usar essa desculpa para invadi-lo.
Olha Paisano, somos muito diferente do Iraque ou Afeganistão. Apesar de achar que ofereceríamos uma resistência menor contra os Americanos... Não temos uma história de guerras e muito menos somos acusados de ter campos de treinamento terroristas e etc. Então, acho que aqui o buraco é mais em baixo... creio que não arriscariam, então o Brasil pode ficar tranquilo e apenas enfrentar o bla bla bla! Se os Inspetores da AIEA podem realmente monitorar todo processo através dos equipamentos já instalados em nossas unidades nuclear, não a motivo para nós deixarmos eles "darem uma olhada" nas centrífugas.
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- Paisano
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Brasileiro escreveu:Como eu disse, vou ser bem frio:
Será que se o Brasil não tivesse feito coisa ilegal, não estaria com tanto receio em mostrar as suas máquinas, como fazem os "grandes países", faomos por serem experientes na área?
Pois como diziam: "quem não deve não teme"...ou melhor: "quem não deve não treme".
Tá vendo o que eu estou querendo dizer ZeRo4? Até aqui no fórum já começou a desconfiança.
Então, pra que precisar provar? Basta criar um "balão de ensaio" e depois fazer a pressão. Pois esse é exatamente o jogo que a turma do Bush e do Blair fazem e o Brasil é a bola da vez.
No entanto, não estou me referindo a uma invasão, mas sim em retaliações diversas, como por exemplo através do FMI, Banco Mundial, AIEA e outros órgãos controlados pelo países do G7.
Paisano escreveu:Brasileiro escreveu:Como eu disse, vou ser bem frio:
Será que se o Brasil não tivesse feito coisa ilegal, não estaria com tanto receio em mostrar as suas máquinas, como fazem os "grandes países", faomos por serem experientes na área?
Pois como diziam: "quem não deve não teme"...ou melhor: "quem não deve não treme".
Tá vendo o que eu estou querendo dizer ZeRo4? Até aqui no fórum já começou a desconfiança.
Então, pra que precisar provar? Basta criar um "balão de ensaio" e depois fazer a pressão. Pois esse é exatamente o jogo que a turma do Bush e do Blair fazem e o Brasil é a bola da vez.
No entanto, não estou me referindo a uma invasão, mas sim em retaliações diversas, como por exemplo através do FMI, Banco Mundial, AIEA e outros órgãos controlados pelo países do G7.
Paisano, acho que na verdade, os Gov Brasileiro apenas não quer que estrangeiros tenham acesso a essal ta tecnologia de enriquecimento de Uranio do Brasil. Não me lembro se foi por aqui, ou em outro fórum (eu tenho sérios problemas e memória!!! heehhe ), em que colocaram informações de que o processo desenvolvido aqui pelo Brasil seria de alguma forma um avanço para o processo de enriquecimento de Urânio.
Além do mais, como eu disse, se a AIEA tem como regular "tudo", sem ver as centrifugas, pq diabos eles querem por que querem ver as centrifugas ?! pelo o que eu Saiba o Brasil nunca negou pedidos de inspeções, apenas impôs que os técnicos da AIEA não tivessem acesso as centrifugas.
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Blz pessoal,
Esse negocio de proteger a tecnologia nacional é uma desculpa que o governo brasileiro achou para não mostra as centrifuga. Por sinal uma boa desculpa!
Alguém tem alguma duvida que as nossas centrifugas utilizam tecnologias inovadoras, e por isso são melhores que as centrifugas utilizadas no EUA, Europa, Rússia, etc, etc, etc? Eu não tenho, pois quando o Brasil iniciou a suas pesquisas, esses paises já dominavam a tecnologia nuclear há um bom tempo!
O problema é que não basta a AIEA os dados fornecido pelo governo brasileiro. Provavelmente e do conhecimento da a AIEA, a quantidade anual de produção de urânio, o índice de enriquecimento, o destino final do material produzido, entre outros. Esses dados são possíveis verificar através das inspeções, e também das câmeras seladas instaladas na fabrica de Resende que são monitoradas pela AIEA.
Então quais são os dados que a AIEA gostaria de saber?
1-) A capacidade máxima de produção anual de urânio enriquecido.
2-) Qual o índice máximo de enriquecimento de urânio, atingindo pelas centrifugas brasileira.
Essas são as duas perguntas que são impossíveis de responder sem o conhecimento das centrifugas.
No desenvolvimento de um projeto, existem vários fatores que são colocados em evidencia (custo, capacidade de produção, material utilizado, vida do equipamento, condições do ambiente, etc, etc, etc). Entre esses fatores estão inclusas as quantidades mínimas e máximas de produção. Por exemplo: Você pode ter uma coluna de destilação qualquer (metano + etano, por exemplo!) que terá uma produção mínima de 10 toneladas e máxima de 1000 toneladas (dia, mês, ano, etc), isso depende do projeto.
Então está ai o problema, pois a nossa produção de combustível nuclear começará baixa. Porem a AIEA deve está se remoendo por dentro, querendo saber qual é a capacidade máxima brasileira na produção de combatível nuclear.
Na minha opinião o governo brasileiro está correto em não permitir o acesso às centrifugas!
Falou!!!!!!
Esse negocio de proteger a tecnologia nacional é uma desculpa que o governo brasileiro achou para não mostra as centrifuga. Por sinal uma boa desculpa!
Alguém tem alguma duvida que as nossas centrifugas utilizam tecnologias inovadoras, e por isso são melhores que as centrifugas utilizadas no EUA, Europa, Rússia, etc, etc, etc? Eu não tenho, pois quando o Brasil iniciou a suas pesquisas, esses paises já dominavam a tecnologia nuclear há um bom tempo!
O problema é que não basta a AIEA os dados fornecido pelo governo brasileiro. Provavelmente e do conhecimento da a AIEA, a quantidade anual de produção de urânio, o índice de enriquecimento, o destino final do material produzido, entre outros. Esses dados são possíveis verificar através das inspeções, e também das câmeras seladas instaladas na fabrica de Resende que são monitoradas pela AIEA.
Então quais são os dados que a AIEA gostaria de saber?
1-) A capacidade máxima de produção anual de urânio enriquecido.
2-) Qual o índice máximo de enriquecimento de urânio, atingindo pelas centrifugas brasileira.
Essas são as duas perguntas que são impossíveis de responder sem o conhecimento das centrifugas.
No desenvolvimento de um projeto, existem vários fatores que são colocados em evidencia (custo, capacidade de produção, material utilizado, vida do equipamento, condições do ambiente, etc, etc, etc). Entre esses fatores estão inclusas as quantidades mínimas e máximas de produção. Por exemplo: Você pode ter uma coluna de destilação qualquer (metano + etano, por exemplo!) que terá uma produção mínima de 10 toneladas e máxima de 1000 toneladas (dia, mês, ano, etc), isso depende do projeto.
Então está ai o problema, pois a nossa produção de combustível nuclear começará baixa. Porem a AIEA deve está se remoendo por dentro, querendo saber qual é a capacidade máxima brasileira na produção de combatível nuclear.
Na minha opinião o governo brasileiro está correto em não permitir o acesso às centrifugas!
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Guilherme de Almeida
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- rodrigo
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Então quais são os dados que a AIEA gostaria de saber?
1-) A capacidade máxima de produção anual de urânio enriquecido.
2-) Qual o índice máximo de enriquecimento de urânio, atingindo pelas centrifugas brasileira.
Essas inspeções só tem esse objetivo mesmo: levantar informações sobre o nível de desenvolvimento tecnológico que alcançamos.
Na minha opinião o governo brasileiro está correto em não permitir o acesso às centrifugas!
Concordo, mas o perigo é que estejamos no início de uma campanha difamatória, que ainda terá muitos capítulos picantes.
Alguém sabe se os países mais ricos se sujeitam às inspeções? Eu já li um artigo que a AIEA fazia inspeções no Japão e Alemanha, mas nunca vi nada sobre EUA, Russia ou China.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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O que ela quer da gente é coragem."
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rodrigo escreveu:Essas inspeções só tem esse objetivo mesmo: levantar informações sobre o nível de desenvolvimento tecnológico que alcançamos.
Tudo bem! Mais o objetivo das inspeções e saber se o Brasil está obedecendo ao tratado de não proliferação de armas atômicas, e não conhecer o nosso desenvolvimento tecnológico. Portanto não há motivos para a AIEA conhecer as nossas centrifugas!
O governo brasileiro permite que os inspetores da AIEA conheçam as vazões de entrada (urânio empobrecido) e de saída (urânio empobrecido + urânio enriquecido), com isso é só fazer os calculo do Balanço de Massa e Material Energético. Se entra 1 tonelada de urânio na alimentação tem que sair 1 tonelada de urânio na saída (balanço de massa). Se a saída for menor que a alimentação, existe um extravio de material, ai sim haveria motivos para desconfiança! Como esses dados estão disponíveis para AIEA, não há motivos para desconfiança! Alias o governo brasileiro já declarou que as nossas tecnologias nucleares são utilizadas para fins benéficos.
A AIEA tem como saber se o Brasil aumentou a sua produção (alimentação), indicando assim a possibilidade de produção de urânio para fins bélicos. Se o Brasil já declarou que precisa de X toneladas de urânio na alimentação para produzir Y de urânio enriquecido (vazão de saída), para atender uma demanda W (conhecida pela AIEA), não há motivos para desconfiança. Agora se o Brasil produzir uma quantia maior (aumentando consideravelmente a alimentação!) que a nossa demanda (W), ai sim a AIEA teria motivos para desconfiança, fazendo assim inspeções mais severas!
O que a AIEA tinha que fazer agora, e depositar um voto de confiança no Brasil, até porque nós somos signatários ao tratado de não proliferação de armas atônicas. Se a AIEA não confia no Brasil, então porque nós assinamos esse tratado?
O que temos que entender, é que o Brasil não quebrou nenhum acordo previsto no tratado, como por exemplo, o veto às câmeras de fiscalização (isso já feito pela Correia do Norte!). Portanto não há motivos para esse lenga-lenga!
rodrigo escreveu:Alguém sabe se os países mais ricos se sujeitam às inspeções? Eu já li um artigo que a AIEA fazia inspeções no Japão e Alemanha, mas nunca vi nada sobre EUA, Russia ou China.
Será que a AIEA teve acesso às tecnologias (centrifugas, entre outros) desses paises (Japão e Alemanha)?
Falou!!!
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