Fórum Defesa Brasil

estive pensando
por que não se constroem navios fluviais bem nutridos de anti aerea para a proteção do espaço aereo amazonico?

ora, ele seria movel, rapido e digamos, poderia fazer uma boa defesa regional sem necessitar se mover pela mata, dando um bom apoio as forças em terra


o que acham?

Barcacas com sistemas anti-aereos e pecas de artilharia pesada acho totalmente viavel e necessario para o teatro amazonico.

Eu gosto das soluções que os americanos tinham no Vietnã. Principalmente aqueles barcos satan-like. Eles tinham alguma coisa do tipo na época?

exatamente isto

acho que precisamos mais meios de combates fluviais, não só humanitarios

Na começo da década de 90 foi planejado embarcações como estas:


Mas hoje, com o desenvolvimento da REMAX, do SABER M-60, do canhão 30 mm e do MSA-1 (igual ao Igla), acho que somos capazes de fazer uma coisa mais ou menos assim:

E colocar em cima de um barco.
Acho que seria bem eficiente para ajudar os fuzileiros e proteger a frota fluvial.
O problema é a dificuldade em se ocultar.
Barcos assim seriam a prioridade número 1 de um eventual ataque aéreo.


abraços]

Mas Brasileiro, usando uma estrutura do R-99, alimentando por bus da dados, várias baterias de ombro e de barbaças, eu creio ser dificilimo de atingir.

E sem emissão radar, ninguem nunca acha a localização, só quando ela cuspir fogo.

alem do mais, ela se defenderá e protegera os rios, ora, não sera facil afundar isso, e deve ter locais no amazonas que ela pode se esconder em caso de perigo maior

alem do que, todo equipamento tem risco, e antiaerea sempre é prioritaria, por isso devemos ter, para poder proteger as coisas.

Brasileiro escreveu:Na começo da década de 90 foi planejado embarcações como estas:


Mas hoje, com o desenvolvimento da REMAX, do SABER M-60, do canhão 30 mm e do MSA-1 (igual ao Igla), acho que somos capazes de fazer uma coisa mais ou menos assim:

E colocar em cima de um barco.
Acho que seria bem eficiente para ajudar os fuzileiros e proteger a frota fluvial.
O problema é a dificuldade em se ocultar.
Barcos assim seriam a prioridade número 1 de um eventual ataque aéreo.


abraços]

Bom se os sistemas passarem a ser prioridade numero 1, o que é hoje prioridade 1, passa a ser prioridade 2, só isto já é um grande avanço..

exatamente gaitero
e é melhor um prioridade 1 que se defenda

Como curiosidade, no link abaixo são mostrados os "monitors" norte-americanos que operavam nos rios do Vietnã.

Poderíamos facilmente construir unidades tanto anti-aéreas como de patrulhamento e combate neste estilo (claro que mais modernas):

http://brownwater-navy.com/vietnam/BoatsAssault.htm


Roberto

alias
uma duvida

é possivel barcos de até que porte nos rios ?



existe algum plano da marinha?

ainda acho que uma frota fluvial forte seria importante

alem do mais, isto facilitaria a cobertura do espaço aereo amazonico

No amazonas em alguns lugares até o Sampa pode navegar.

poderiamos fazer algumas corvetas então

seria interessante,afinal
nossa maior batalha naval foi em um rio

A MB está a projatar novos NaPaFlu baseados na experiência dos que hora estão operando na região.

Basicamente, navios de patrulha fluvial tem de ter baixo calado, apesar de não necessariamente baixa tonelagem; além disso poderão contar minimamente com os mesmos sistemas de armamento dos futuros Napas costeiros e oceânicos. Esta é uma padronização que a MB está procurando obter a fim de ganhar escala de produção.

O projeto dos novos navios está sendo gerenciado pela Engepron. E deverá incorporá os ganhos de conhecimento com o projeto da CV Barroso, e dos demais sistemas optrônicos, de ew/esm e de C4IR navais. Além claro da construção dos Napas costeiros de 500t.

Espera-se, que pelo PEAMB sejam adquiridos pelo menos 15 unidades(pra lá de insuficiente). Juntamente aos novos NaPaFlu espera-se que sejam também desenvolvidos novos navios de apoio, transporte e logistica.

O EB por diversas vezes testou "embarcar" em balsas sistemas de artilharia, e os resultados a priori não foram satisfatórios, posto que aquelas plataformas apresentavem pouca estabilidade, além das dificuldades de deslocamento, já que os empurradotes que as deslocam o fazem a velocidades muito baixas, coisa entre 6 a 8 nós. O que certamente prejudica a capacidade de deslocamento e a flexibilidade da operação. É bom lembrar ainda que lidar com balsas não é necessáriamente uma operação muito simples.

A defesa aae que a MB prevê para suas operações fluviais organiza-se em três niveis basicamente a saber na amazônia: navais - canhões 40mm e .50; terrestres - Misseis Mistral e .50; aérea: HB-350 Esquilo, estes em última instância, já que são usados primariamente como apoio de fogo e transporte de assalto.

Depois da entrada dos novos NaPaFlu bastante coisa deve mudar neste esquema, já que novos sistemas e capacidades devem ser adquiridos, elevando o gabarito das operações a novos patamares, inclusive na maneira de se pensar a aae nas operações ribeirinhas.

Abraços

Porque não se pensa também em uma solução como a sa canhoeiras blindadas soviéticas na 2ª GM e nas atuais utilizadas no Amur?
Será que desistiram de usar a lancha sueca?