Projeto "Banda X" de comunicação
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Projeto "Banda X" de comunicação
SISTEMA DE COMANDO E CONTROLE
PROJETO BANDA X
Foi realizada no Comando de Operações Terrestres (COTer) a cerimônia de apresentação do Sistema de Comando e Controle - Projeto Banda X. Estiveram presentes o Sr. Luiz Gushiken, Ministro Chefe da Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica, o Sr. Eunício Oliveira, Ministro das Comunicações, o General-de-Exército Francisco Roberto de Albuquerque, Comandante do Exército Brasileiro, além de membros do Alto Comando do Exército, autoridades civis e militares.
O equipamento apresentado é de alta velocidade e permite a transmissão de voz, dados e imagens em tempo real. Utiliza a Banda X dos Satélites de Comunicações, que é de uso exclusivo das Forças Armadas e tem custo zero para utilização. Uma antena está instalada no COTer, em Brasília, e a outra, atualmente em São Paulo, irá para o Haiti. Com isso, os militares brasileiros servindo naquela nação amiga poderão falar com seus familiares, como se fizessem uma ligação local. O sistema possui uma capacidade de 5,6 megabits, o que permite a realização de 128 ligações telefônicas simultâneas.
Iniciando a cerimônia, o General Albuquerque fez uso da palavra. Em seguida, o General-de-Divisão José Carlos Albano do Amarante, Presidente da IMBEL, apresentou a finalidade do Projeto Banda X. Na seqüência, o Sr. Roque Versolar, da empresa Gigacom, efetuou palestra sobre a capacidade técnica dos equipamentos utilizados. Seguiu-se uma demonstração, simulando-se um Posto de Comando de Divisão de Exército em Brasília e o Posto de Comando de uma Brigada em São Paulo. Durante a mesma, pode-se verificar a capacidade de transmissão de dados, voz e imagens do sistema, durante situação tática em que a Artilharia Divisionária apoiava a Brigada. Foi enfatizado o fato do sistema ser expansível, podendo outras antenas serem instaladas em guarnições distantes da Amazônia.
Ao final da exposição, foram feitas diversas perguntas pelas autoridades presentes, enfatizando-se a nacionalização e a alta tecnologia envolvidas no projeto. A adoção desse projeto pelo Exército Brasileiro permitirá incrementar grandemente seu sistema de Comando e Controle.
abraços
PROJETO BANDA X
Foi realizada no Comando de Operações Terrestres (COTer) a cerimônia de apresentação do Sistema de Comando e Controle - Projeto Banda X. Estiveram presentes o Sr. Luiz Gushiken, Ministro Chefe da Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica, o Sr. Eunício Oliveira, Ministro das Comunicações, o General-de-Exército Francisco Roberto de Albuquerque, Comandante do Exército Brasileiro, além de membros do Alto Comando do Exército, autoridades civis e militares.
O equipamento apresentado é de alta velocidade e permite a transmissão de voz, dados e imagens em tempo real. Utiliza a Banda X dos Satélites de Comunicações, que é de uso exclusivo das Forças Armadas e tem custo zero para utilização. Uma antena está instalada no COTer, em Brasília, e a outra, atualmente em São Paulo, irá para o Haiti. Com isso, os militares brasileiros servindo naquela nação amiga poderão falar com seus familiares, como se fizessem uma ligação local. O sistema possui uma capacidade de 5,6 megabits, o que permite a realização de 128 ligações telefônicas simultâneas.
Iniciando a cerimônia, o General Albuquerque fez uso da palavra. Em seguida, o General-de-Divisão José Carlos Albano do Amarante, Presidente da IMBEL, apresentou a finalidade do Projeto Banda X. Na seqüência, o Sr. Roque Versolar, da empresa Gigacom, efetuou palestra sobre a capacidade técnica dos equipamentos utilizados. Seguiu-se uma demonstração, simulando-se um Posto de Comando de Divisão de Exército em Brasília e o Posto de Comando de uma Brigada em São Paulo. Durante a mesma, pode-se verificar a capacidade de transmissão de dados, voz e imagens do sistema, durante situação tática em que a Artilharia Divisionária apoiava a Brigada. Foi enfatizado o fato do sistema ser expansível, podendo outras antenas serem instaladas em guarnições distantes da Amazônia.
Ao final da exposição, foram feitas diversas perguntas pelas autoridades presentes, enfatizando-se a nacionalização e a alta tecnologia envolvidas no projeto. A adoção desse projeto pelo Exército Brasileiro permitirá incrementar grandemente seu sistema de Comando e Controle.
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Exército adota solução telefônica da Imbel no Haiti
Brasília, 1 de Outubro de 2004 - Depois de sair do vermelho, a Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel) busca maneiras de se fortalecer também como fornecedora de equipamentos de comunicação de tropas no Brasil e no exterior. Como parte da estratégia, a estatal ligada ao Ministério da Defesa irá instalar, nos próximos 30 dias, um sistema telefônico diferenciado para uso dos soldados brasileiros no Haiti.
A informação é do ministro das Comunicações, Eunício Oliveira, que compareceu nesta semana à apresentação do novo sistema. Segundo ele, a rede telefônica permitirá que os soldados comuniquem-se com suas famílias no Brasil com custo de ligação local. Sem este equipamento, as ligações são tarifadas como chamadas internacionais comuns. A rede utilizará a Banda X, controlada pelo Ministério da Defesa e de uso específico militar. As chamadas serão feitas via satélite e os equipamentos foram produzidos pela FMCE, pertencente à Imbel.
Bom, o equipamento é produzido pela Imbel, mas não se sabe o indice de nacionalização. O Interessante, é que as comunicações com esse sistema são seguras, e difíceis de serem detectadas, pois acho que elas devem utilizar os satelites BrasilSat da Embratel, a pesar da Embratel ter sido vendida para grupo extrangeiro, a comunicação militar foi respeitada o sigilo de tais comuncações, e mais ainda acho que deveriam ampliar esse sistema para todo o Brasil.
Sobre esse satélite, ele está ficando velho para o uso militar, para tal está sendo discutido o desenvolvimento de dois novos satélites para comunicações sigilosas e militares, projeto chamado Siscomos, do qual o avião presidencial estará incluído.
abraços
Brasília, 1 de Outubro de 2004 - Depois de sair do vermelho, a Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel) busca maneiras de se fortalecer também como fornecedora de equipamentos de comunicação de tropas no Brasil e no exterior. Como parte da estratégia, a estatal ligada ao Ministério da Defesa irá instalar, nos próximos 30 dias, um sistema telefônico diferenciado para uso dos soldados brasileiros no Haiti.
A informação é do ministro das Comunicações, Eunício Oliveira, que compareceu nesta semana à apresentação do novo sistema. Segundo ele, a rede telefônica permitirá que os soldados comuniquem-se com suas famílias no Brasil com custo de ligação local. Sem este equipamento, as ligações são tarifadas como chamadas internacionais comuns. A rede utilizará a Banda X, controlada pelo Ministério da Defesa e de uso específico militar. As chamadas serão feitas via satélite e os equipamentos foram produzidos pela FMCE, pertencente à Imbel.
Bom, o equipamento é produzido pela Imbel, mas não se sabe o indice de nacionalização. O Interessante, é que as comunicações com esse sistema são seguras, e difíceis de serem detectadas, pois acho que elas devem utilizar os satelites BrasilSat da Embratel, a pesar da Embratel ter sido vendida para grupo extrangeiro, a comunicação militar foi respeitada o sigilo de tais comuncações, e mais ainda acho que deveriam ampliar esse sistema para todo o Brasil.
Sobre esse satélite, ele está ficando velho para o uso militar, para tal está sendo discutido o desenvolvimento de dois novos satélites para comunicações sigilosas e militares, projeto chamado Siscomos, do qual o avião presidencial estará incluído.
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É isso aí. Comunicação é ponto importantíssimo em operações militares. As comunicações militares do Brasil são realmente feitas via satélite pela StarOne (subsidiária da Embratel). Todos os satélites têm tempo de vida útil. Mas por ser coisa de prioridade máxima para o país - não por apenas questões militares, mas pela comunicação do país inteiro - serão substituídos por outros satélites estacionários, sem maiores problemas. Acredito que boa parte dos satélites serão nacionais.
Além disso, o MD já tem estudos de lançamento de satélites exclusivamente militares, esses inteiramente nacionais.
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Vinicius Pimenta
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Como eu ia dizendo...
Programa espacial será revisado
BRASÍLIA. A decisão de fabricar os satélites geoestacionários no Brasil levará a Agência Espacial Brasileira (AEB) a revisar, em novembro, o Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), cuja duração vai até 2007. Segundo o presidente da AEB, Sérgio Gaudenzi, essa revisão permitirá a inclusão dos dois satélites. Isso porque quando foi elaborado, em 1998, o PNAE não previa a necessidade de satélites pesados.
Gaudenzi explica que o geoestacionário é um satélite de órbita parada. Ou seja, ele fica parado em um ponto fixo em relação à Terra e acompanha a rotação do planeta. A estratégia é desenvolver dois satélites semelhantes. O primeiro para serviços de comunicação, e o segundo para cuidar da área de controle de vôos. Outros serviços como meteorologia, área de segurança e área de negócios seriam divididos entre esses dois geoestacionários nas chamadas bandas do satélite.
— Precisamos ter um nosso. Hoje, compramos posições em outros satélites. O brasileiro seguramente será mais barato do que o que se paga hoje para alugar de terceiros — diz Gaudenzi.
Ele explica que a primeira etapa do projeto será saber quais são as necessidades dos futuros clientes, entre os quais estão o Ministério da Defesa, a Infraero, bancos estatais como Banco do Brasil e Caixa Econômica, empresas de telefonia e emissoras de televisão:
— Com isso, vamos ter a dimensão exata do que se precisa para podermos encomendar os satélites — diz o presidente da AEB.
Construção do satélite vai gerar tecnologia, diz presidente da AEB
Segundo Gaudenzi, os geoestacionários serão encomendados ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Já o lançador para enviar o satélite ao espaço será desenvolvido pelo Centro Técnico Aeroespacial (CTA), órgão ligado ao Ministério da Defesa, juntamente com o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE).
O desafio é criar um lançador capaz de enviar um satélite pesado. O geoestacionário vai pesar entre 4 e 4,5 toneladas. O Brasil já desenvolveu um Veículo Lançador de Satélite (VLS) com capacidade de pôr em órbita um satélite de até 300 quilos.
Atualmente, o país desenvolve em parceria com a Ucrânia o lançador “Ciclone”, com capacidade para pôr em órbita satélites entre 1,6 e 1,8 tonelada. Mas para pôr o geoestacionário em órbita será preciso criar uma nova tecnologia. A intenção inicial é aperfeiçoar o VLS para que ele atinja capacidade de levar um peso superior a 4 toneladas. Gaudenzi acredita que a tecnologia produzida no país com a construção do geoestacionário permitirá consolidar um programa espacial brasileiro e um centro espacial em Alcântara.
— É preciso entender que esse programa vai gerar tecnologia — observa.
A AEB terá a função política de coordenar o projeto. Gaudenzi defende um amplo debate com a sociedade sobre o tema e pretende levar a discussão para o Congresso Nacional:
— Este não pode ser um projeto de um governo, mas do país.
Mão do Estado levanta a Telebrás
Sergio Fadul e Gerson Camarotti
BRASÍLIA
O governo prepara a volta da atuação do Estado na área de comunicações em grande estilo. Um gigantesco projeto está sendo conduzido pelos ministérios das Comunicações, da Defesa e de Ciência e Tecnologia para que o país construa e lance dois satélites geoestacionários até 2008 e volte a ficar independente de empresas privadas nessa área. A iniciativa também está sendo trabalhada dentro do governo com um forte componente comercial e de negócios. Para cuidar dessa área, será necessário contar com uma empresa estatal e o plano do governo prevê a reativação da Telebrás. A estatal retornaria ao mercado como uma empresa de ponta para vender os serviços de satélite para empresas públicas e privadas, embaixadas e até mesmo outros países.
Pelos estudos do governo, o custo de lançamento dos satélites está estimado em US$ 600 milhões. A construção de cada um consumirá US$ 260 milhões. Eles ficarão a uma distância de 36 mil quilômetros da Terra e terão capacidade, cada um, de cobrir 34% da superfície terrestre. Segundo um integrante do governo, quando o projeto começou a ser discutido, chegou-se a pensar na possibilidade de comprar os satélites.
— O Brasil tem massa crítica para optar pelo caminho do desenvolvimento desses satélites no país. Será feita uma articulação com o Centro Técnico Aeroespacial, do Ministério da Defesa, com a Agência Espacial Brasileira e o Ministério das Comunicações. Os recursos devem ser conseguidos junto ao BNDES — informou o ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos.
O dinheiro para o projeto já existe. Integrantes do governo contam que quando a Embratel e sua subsidiária Star One (responsável pela área de satélites) estavam sendo vendidas pela americana MCI à mexicana Telmex, o governo cogitou comprar a operadora de satélites e acionou o BNDES. A operação não foi adiante. O governo conseguiu uma golden share (ação que dá poder de veto em decisões) da empresa, e o dinheiro para a compra ficou no BNDES, que agora financiará a empreitada dos satélites.
O governo corre contra o tempo. No próximo mês, o Programa Nacional de Atividades Espaciais vai ser revisto para incluir a construção dos geoestacionários. Acordos internacionais assinados pelo Brasil determinam que até 2010 todas as aeronaves civis e toda a navegação aérea sejam monitoradas por satélite. Isso significará custo adicional. Atualmente, a Aeronáutica gasta US$ 1 milhão por mês com o aluguel de canais de satélite para transmissão de dados e som no controle do tráfego aéreo.
Além de abrir espaço para reduzir os gastos públicos com esses serviços, o governo está de olho no potencial que a área apresenta. No ano passado, lembra um integrante do governo, a Star One faturou R$ 300 milhões e lucrou R$ 70 milhões.
Ações subiram 55% na Bolsa ontem
A nova Telebrás seria a responsável pelos rentáveis negócios na área de satélites, que envolverão a venda de serviços de transmissão de dados e voz, meteorologia, transmissões de televisão e multimídia, redes corporativas, internet, intranet e celulares, entre outros. Entre os prováveis clientes identificados pela equipe do projeto estão Infraero, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Embrapa, redes de televisão aberta e por assinatura e grandes corporações. No caso de outros países, os andinos como Peru, Bolívia, Equador e Venezuela são identificados como prováveis clientes.
A Telebrás poderá ainda incorporar a Eletronet, estatal que detém hoje a rede de fibra ótica do governo.
— A Telebrás não pode ficar parada. A empresa pode entrar com força no processo de inclusão digital — disse o ministro das Comunicações, Eunício de Oliveira.
Por envolver também o Ministério da Defesa e questões de segurança nacional, o novo projeto ganhou caráter sigiloso. O Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) também poderá ser interligado aos novos satélites.
As ações preferenciais da Telebrás (com prioridade para receber dividendos) subiram ontem 55,55% na Bolsa. Além disso, as ações ON negociaram R$ 10,5 bilhões contra R$ 1,3 bilhão da véspera.
Fonte: O Globo Online - Via NOTIMP
Desculpem pelo tamanho do post. É que pra mim me parece um assunto muito interessante e importante.
Programa espacial será revisado
BRASÍLIA. A decisão de fabricar os satélites geoestacionários no Brasil levará a Agência Espacial Brasileira (AEB) a revisar, em novembro, o Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), cuja duração vai até 2007. Segundo o presidente da AEB, Sérgio Gaudenzi, essa revisão permitirá a inclusão dos dois satélites. Isso porque quando foi elaborado, em 1998, o PNAE não previa a necessidade de satélites pesados.
Gaudenzi explica que o geoestacionário é um satélite de órbita parada. Ou seja, ele fica parado em um ponto fixo em relação à Terra e acompanha a rotação do planeta. A estratégia é desenvolver dois satélites semelhantes. O primeiro para serviços de comunicação, e o segundo para cuidar da área de controle de vôos. Outros serviços como meteorologia, área de segurança e área de negócios seriam divididos entre esses dois geoestacionários nas chamadas bandas do satélite.
— Precisamos ter um nosso. Hoje, compramos posições em outros satélites. O brasileiro seguramente será mais barato do que o que se paga hoje para alugar de terceiros — diz Gaudenzi.
Ele explica que a primeira etapa do projeto será saber quais são as necessidades dos futuros clientes, entre os quais estão o Ministério da Defesa, a Infraero, bancos estatais como Banco do Brasil e Caixa Econômica, empresas de telefonia e emissoras de televisão:
— Com isso, vamos ter a dimensão exata do que se precisa para podermos encomendar os satélites — diz o presidente da AEB.
Construção do satélite vai gerar tecnologia, diz presidente da AEB
Segundo Gaudenzi, os geoestacionários serão encomendados ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Já o lançador para enviar o satélite ao espaço será desenvolvido pelo Centro Técnico Aeroespacial (CTA), órgão ligado ao Ministério da Defesa, juntamente com o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE).
O desafio é criar um lançador capaz de enviar um satélite pesado. O geoestacionário vai pesar entre 4 e 4,5 toneladas. O Brasil já desenvolveu um Veículo Lançador de Satélite (VLS) com capacidade de pôr em órbita um satélite de até 300 quilos.
Atualmente, o país desenvolve em parceria com a Ucrânia o lançador “Ciclone”, com capacidade para pôr em órbita satélites entre 1,6 e 1,8 tonelada. Mas para pôr o geoestacionário em órbita será preciso criar uma nova tecnologia. A intenção inicial é aperfeiçoar o VLS para que ele atinja capacidade de levar um peso superior a 4 toneladas. Gaudenzi acredita que a tecnologia produzida no país com a construção do geoestacionário permitirá consolidar um programa espacial brasileiro e um centro espacial em Alcântara.
— É preciso entender que esse programa vai gerar tecnologia — observa.
A AEB terá a função política de coordenar o projeto. Gaudenzi defende um amplo debate com a sociedade sobre o tema e pretende levar a discussão para o Congresso Nacional:
— Este não pode ser um projeto de um governo, mas do país.
Mão do Estado levanta a Telebrás
Sergio Fadul e Gerson Camarotti
BRASÍLIA
O governo prepara a volta da atuação do Estado na área de comunicações em grande estilo. Um gigantesco projeto está sendo conduzido pelos ministérios das Comunicações, da Defesa e de Ciência e Tecnologia para que o país construa e lance dois satélites geoestacionários até 2008 e volte a ficar independente de empresas privadas nessa área. A iniciativa também está sendo trabalhada dentro do governo com um forte componente comercial e de negócios. Para cuidar dessa área, será necessário contar com uma empresa estatal e o plano do governo prevê a reativação da Telebrás. A estatal retornaria ao mercado como uma empresa de ponta para vender os serviços de satélite para empresas públicas e privadas, embaixadas e até mesmo outros países.
Pelos estudos do governo, o custo de lançamento dos satélites está estimado em US$ 600 milhões. A construção de cada um consumirá US$ 260 milhões. Eles ficarão a uma distância de 36 mil quilômetros da Terra e terão capacidade, cada um, de cobrir 34% da superfície terrestre. Segundo um integrante do governo, quando o projeto começou a ser discutido, chegou-se a pensar na possibilidade de comprar os satélites.
— O Brasil tem massa crítica para optar pelo caminho do desenvolvimento desses satélites no país. Será feita uma articulação com o Centro Técnico Aeroespacial, do Ministério da Defesa, com a Agência Espacial Brasileira e o Ministério das Comunicações. Os recursos devem ser conseguidos junto ao BNDES — informou o ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos.
O dinheiro para o projeto já existe. Integrantes do governo contam que quando a Embratel e sua subsidiária Star One (responsável pela área de satélites) estavam sendo vendidas pela americana MCI à mexicana Telmex, o governo cogitou comprar a operadora de satélites e acionou o BNDES. A operação não foi adiante. O governo conseguiu uma golden share (ação que dá poder de veto em decisões) da empresa, e o dinheiro para a compra ficou no BNDES, que agora financiará a empreitada dos satélites.
O governo corre contra o tempo. No próximo mês, o Programa Nacional de Atividades Espaciais vai ser revisto para incluir a construção dos geoestacionários. Acordos internacionais assinados pelo Brasil determinam que até 2010 todas as aeronaves civis e toda a navegação aérea sejam monitoradas por satélite. Isso significará custo adicional. Atualmente, a Aeronáutica gasta US$ 1 milhão por mês com o aluguel de canais de satélite para transmissão de dados e som no controle do tráfego aéreo.
Além de abrir espaço para reduzir os gastos públicos com esses serviços, o governo está de olho no potencial que a área apresenta. No ano passado, lembra um integrante do governo, a Star One faturou R$ 300 milhões e lucrou R$ 70 milhões.
Ações subiram 55% na Bolsa ontem
A nova Telebrás seria a responsável pelos rentáveis negócios na área de satélites, que envolverão a venda de serviços de transmissão de dados e voz, meteorologia, transmissões de televisão e multimídia, redes corporativas, internet, intranet e celulares, entre outros. Entre os prováveis clientes identificados pela equipe do projeto estão Infraero, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Embrapa, redes de televisão aberta e por assinatura e grandes corporações. No caso de outros países, os andinos como Peru, Bolívia, Equador e Venezuela são identificados como prováveis clientes.
A Telebrás poderá ainda incorporar a Eletronet, estatal que detém hoje a rede de fibra ótica do governo.
— A Telebrás não pode ficar parada. A empresa pode entrar com força no processo de inclusão digital — disse o ministro das Comunicações, Eunício de Oliveira.
Por envolver também o Ministério da Defesa e questões de segurança nacional, o novo projeto ganhou caráter sigiloso. O Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) também poderá ser interligado aos novos satélites.
As ações preferenciais da Telebrás (com prioridade para receber dividendos) subiram ontem 55,55% na Bolsa. Além disso, as ações ON negociaram R$ 10,5 bilhões contra R$ 1,3 bilhão da véspera.
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Empresa do Exército pode fazer gestão de satélite brasileiro
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online, em Brasília
O Ministério das Comunicações espera concluir até o início de 2005 os estudos para o possível lançamento de dois satélites para uso militar e estratégico do país. A decisão caberá ao Ministério da Defesa, que deve definir também qual empresa deve cuidar do processo.
O secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Paulo Lustosa, afirmou que é pouco provável que seja utilizada a empresa Telebrás, que continua em processo de liquidação. Outra possibilidade é a utilização da Imbel (Indústria de Material Bélico do Brasil), empresa do Exército.
'Pode ser a Telebrás? Creio que não. A princípio ela está em liquidação', afirmou Lustosa. 'Não existe nenhum estudo, nem análise, nem avaliação, nem proposta relacionada à utilização da Telebrás para qualquer fim. Não existe nada no nível técnico. No nível político, a palavra é do ministro.'
Ele não descartou também a transferência desse serviço para uma empresa privada ou para uma estrutura público-privada.
Mas segundo Lustosa, essa não é questão mais importante na análise do governo. 'A questão relevante é saber se teremos ou não o satélite geoestacionário brasileiro.'
A idéia de lançamento do satélite surgiu no Ministério da Defesa, em 2003, a quem caberá a decisão final a nível ministerial.
O satélite estaria localizado em uma posição orbital em cima da Amazônia, para cobrir as fronteiras terrestres, limites marítimos e corredores para a África e Caribe. O governo também estuda o uso civil do satélite, para fazer previsões metereológicas e monitoramento aéreo. O valor estimado do custo é de cerca de US$ 600 milhões, incluindo veículo lançador.
'Se tiver condições de dar ao Brasil total grau de liberdade para ter seu sistema de informações estratégicas, informações de segurança, de controle de 200 milhas [marítimas], se tiver um satélite que dê à navegação aérea flexibilidade para não ficar amarrado a um sistema só e dê chance de fazer também previsão metereológica, se eu puder fazer isso com uma relação custo-benefício que seja altamente favorável à otimização dos recursos do poder público, melhor fazer. A Defesa é que vai dizer.'
O fato de o governo possuir uma 'golden share' (ação especial com direito a veto) na Star One --empresa da Embratel responsável pelos satélites por onde é transmitida a comunicação militar-- não influenciaria na decisão, pois seriam agregados novos serviços ao satélite.
Fonte: Folha de São Paulo (01/10/2004 - 13h31)
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online, em Brasília
O Ministério das Comunicações espera concluir até o início de 2005 os estudos para o possível lançamento de dois satélites para uso militar e estratégico do país. A decisão caberá ao Ministério da Defesa, que deve definir também qual empresa deve cuidar do processo.
O secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Paulo Lustosa, afirmou que é pouco provável que seja utilizada a empresa Telebrás, que continua em processo de liquidação. Outra possibilidade é a utilização da Imbel (Indústria de Material Bélico do Brasil), empresa do Exército.
'Pode ser a Telebrás? Creio que não. A princípio ela está em liquidação', afirmou Lustosa. 'Não existe nenhum estudo, nem análise, nem avaliação, nem proposta relacionada à utilização da Telebrás para qualquer fim. Não existe nada no nível técnico. No nível político, a palavra é do ministro.'
Ele não descartou também a transferência desse serviço para uma empresa privada ou para uma estrutura público-privada.
Mas segundo Lustosa, essa não é questão mais importante na análise do governo. 'A questão relevante é saber se teremos ou não o satélite geoestacionário brasileiro.'
A idéia de lançamento do satélite surgiu no Ministério da Defesa, em 2003, a quem caberá a decisão final a nível ministerial.
O satélite estaria localizado em uma posição orbital em cima da Amazônia, para cobrir as fronteiras terrestres, limites marítimos e corredores para a África e Caribe. O governo também estuda o uso civil do satélite, para fazer previsões metereológicas e monitoramento aéreo. O valor estimado do custo é de cerca de US$ 600 milhões, incluindo veículo lançador.
'Se tiver condições de dar ao Brasil total grau de liberdade para ter seu sistema de informações estratégicas, informações de segurança, de controle de 200 milhas [marítimas], se tiver um satélite que dê à navegação aérea flexibilidade para não ficar amarrado a um sistema só e dê chance de fazer também previsão metereológica, se eu puder fazer isso com uma relação custo-benefício que seja altamente favorável à otimização dos recursos do poder público, melhor fazer. A Defesa é que vai dizer.'
O fato de o governo possuir uma 'golden share' (ação especial com direito a veto) na Star One --empresa da Embratel responsável pelos satélites por onde é transmitida a comunicação militar-- não influenciaria na decisão, pois seriam agregados novos serviços ao satélite.
Fonte: Folha de São Paulo (01/10/2004 - 13h31)
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Acho que é quase certeza de lançamento de um satélite geostacionário, pois é uma necessidade estratégica para o Brasil.
Quanto ao lançamento, creio que o correto seria um lançamento com o foguete Ciclone na base de Alcântara. Ou senão com veículos chineses como o Longa Marcha, lançado na China, lançar em veículos americanos ou russos, creio que não sejam uma boa opção pelo fato dos EUA poderem espionar o satélite, e a Rússia que nunca lançou um satélite brasileiro como fez a China, então supõe-se que existem as melhores "relações espaciais" entre o Brasil e a China, ou entre o Brasil e a Ucrânia.
Mas o foguete Ciclone só pode lançar satélite de até 1,8 toneladas, e um satélite geoestacionário pesa em torno de 4 toneladas, então acho que a opção mais interessante seria a colocação de boosters do VLS no Ciclone para lhe propiciar maior carga. Além de gerar confiabilidade e tecnologia para o Brasil, que deverá se beneficiar com o Ciclone, aprendendo a construir foguetes à propulsão líquida.
Um foguete nacional à propulsão líquida com essa carga creio que não deverá decolar antes de 2008.
abraços
Quanto ao lançamento, creio que o correto seria um lançamento com o foguete Ciclone na base de Alcântara. Ou senão com veículos chineses como o Longa Marcha, lançado na China, lançar em veículos americanos ou russos, creio que não sejam uma boa opção pelo fato dos EUA poderem espionar o satélite, e a Rússia que nunca lançou um satélite brasileiro como fez a China, então supõe-se que existem as melhores "relações espaciais" entre o Brasil e a China, ou entre o Brasil e a Ucrânia.
Mas o foguete Ciclone só pode lançar satélite de até 1,8 toneladas, e um satélite geoestacionário pesa em torno de 4 toneladas, então acho que a opção mais interessante seria a colocação de boosters do VLS no Ciclone para lhe propiciar maior carga. Além de gerar confiabilidade e tecnologia para o Brasil, que deverá se beneficiar com o Ciclone, aprendendo a construir foguetes à propulsão líquida.
Um foguete nacional à propulsão líquida com essa carga creio que não deverá decolar antes de 2008.
abraços
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Brasileiro escreveu:então acho que a opção mais interessante seria a colocação de boosters do VLS no Ciclone para lhe propiciar maior carga. Além de gerar confiabilidade e tecnologia para o Brasil, que deverá se beneficiar com o Ciclone, aprendendo a construir foguetes à propulsão líquida.
Um foguete nacional à propulsão líquida com essa carga creio que não deverá decolar antes de 2008.
Olá Brasileiro,
Advirto que um Foguete não é um carro, que você chega, faz um tunning, e sai pra balada...
Não é só chegar e colocar os boosters nele. Além do mais, creio que os boosters do VLS não são compatíveis com o Cyclone-4.
Uma medida emergencial seria contratar a China ou a Arianespace para lançar o tal satélite.
Num segundo momento, um projeto conjunto com a Ucrânia seria bem vindo, já que eles já detém a tecnologia, e por isso ele deveria evoluir rapidamente. Esse seria um foguete pesado, maior que o Cyclone-4.
Para as nossas necessidades, creio que a conclusão do VLS, que é um lançador leve, e postteriormente, com auxílio externo se necessário, a criação de um foguete médio, com propulsão líquida, que seria o VLS...
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
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Primeiramente, sobre a Banda X, excelente notícia!
Agora sobre o Satélite Geoestacionário.... Olha, sem querer parecer pessimista, mas isso é muito utópico. Mal conseguimos lançar o VLS que tem capacidade de carga de apenas 300kg, que diremos então de 4 ton!!
Isso fora um prazo absolutamente Irreal. Eu arriscaria isso lá por 2020, 2008 nós estaríamos finalmente conseguindo lançar e dominar a tecnologia do VLS por completo.
Mas, não deixa de ser uma notícia boa também. Mostra que o Governo mostra um certo compromentimento com a ciência e tecnologia do Brasil.
Abraço a todos
César
Agora sobre o Satélite Geoestacionário.... Olha, sem querer parecer pessimista, mas isso é muito utópico. Mal conseguimos lançar o VLS que tem capacidade de carga de apenas 300kg, que diremos então de 4 ton!!
Isso fora um prazo absolutamente Irreal. Eu arriscaria isso lá por 2020, 2008 nós estaríamos finalmente conseguindo lançar e dominar a tecnologia do VLS por completo.
Mas, não deixa de ser uma notícia boa também. Mostra que o Governo mostra um certo compromentimento com a ciência e tecnologia do Brasil.
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Fiquei sabendo que essa intenção de colcar boosters do VLS no Ciclone não é novidade, e que existem desenhos dele. Mas tudo ainda não passou por uma intenção.
Realmente é interessante a utilização dos Ariane, pois eles podem ser lançados de perto de Alncântara, (Guiana, né?..) representando economia de combustível e grana.
abraços
Realmente é interessante a utilização dos Ariane, pois eles podem ser lançados de perto de Alncântara, (Guiana, né?..) representando economia de combustível e grana.
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César escreveu:Primeiramente, sobre a Banda X, excelente notícia!
Agora sobre o Satélite Geoestacionário.... Olha, sem querer parecer pessimista, mas isso é muito utópico. Mal conseguimos lançar o VLS que tem capacidade de carga de apenas 300kg, que diremos então de 4 ton!!
Isso fora um prazo absolutamente Irreal. Eu arriscaria isso lá por 2020, 2008 nós estaríamos finalmente conseguindo lançar e dominar a tecnologia do VLS por completo.
Mas, não deixa de ser uma notícia boa também. Mostra que o Governo mostra um certo compromentimento com a ciência e tecnologia do Brasil.
Abraço a todos
César
Olá César,
Como eu disse, acho que devemos dar mais prioridade para os satélites, em curto prazo, do que para um novo lançador, visto que se o lançador demorar (e ele demora mais que um satélite), o satélite fica no chão.
Por isso, na minha opinião deveríamos ter as seguintes prioridades, não necessáriamente nessa ordem:
- Conclusão do VLS-1;
- Conclusão do Cyclone-4 no CLA;
- Conclusão dos Satélites SSR e GeoEstacionário;
- Conclusão do novo programa de foguetes de sondagem;
- Conclusão dos reparos e ampliação do CLA.
Se for para ter um lançador pesado, eu prefiro licenciar a produção de um, seja da China, seja da Rússia.
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Fernando Gaspar escreveu:O anti-americanismo é tanto, que muitos até preferem virar colonia russa.
Caro Fernando,
Esse seu comentário é sobre a minha mensagem?
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