Fórum Defesa Brasil

O brasil está preparado para uma eventual guerra? De a sua opnião.

Depende contra quem.

Na AL estamos preparados para uma guerra, a situação é bem parecida com quase todos... Chile tem mais equipamentos modernos, mas não tem capacidade tecnológica.
Nós temos alguns equipamentos modernos, outros obsoletos, mas podemos produzir muitos (Argentina e México também, em uma escala diferente), isso é fundamental em uma guerra.

Na minha leiga opinião, não. Não temos logística!

[]'s a todos.

Bem, se durar menos de cinco minutos...

Túlio escreveu:Bem, se durar menos de cinco minutos...

Cinco minutos não sei, mas cinco horas, no máximo!
Quem conhece nossas unidades de artilharia, por exemplo, tem uma idéia da quantidade de granadas 105, 155 estocadas.
Na minha época, metade do estoque em um paiol de uma grande unidade AP em Curitiba, era de 75mm para instrução nos velhos Krupp, uma parte era salva e calibre 7,62 e .50 e algumas granadas de bocal.
No pau brabo, os oficiais sabiam que dava pouco tempo e brincavam muito com isso. O resto é logistica e pedir para a diplomacia ir enrolando até o suprimento chegar.

Faz tempo que estamos em guerra no Rio e em São Paulo,e já demos provas que não estamos preparados para guerra nenhuma,pois para que o preparo exista e seja perene é necessário mais que equipamentos,é necessário o comprometimento humano,tanto na "educação" militar do soldado quanto no empenho político para a melhoria dos soldos dos mesmos,a presença da FP no Haiti é a prova de que material humano de alto nível existe.

Os políticos que fazem a estatística oficial dar um resultado que mostre sempre que a criminalidade está diminuindo,demonstram que nesse aspecto nós estamos mais que preparados.

Portanto se entrássemos em guerra de uma coisa nós poderíamos ter certeza,as Notas Oficiais diriam e "comprovariam" todos os dias que estávamos destroçando os oponentes.

Mesmo que fôssemos derrotados ainda assim estaríamos a beira de uma vitória retumbante! Como no Rio e São Paulo atuais,só que nesse caso,esqueceram de combinar com os facínoras.

Mas podes ter a certeza que os "soldados" seriam bravos,mesmo que as condições materiais e humanas não fossem as ideais,cairiam dentro com vontade,morreriam lutando,quanto aos políticos possivelmente fariam "acordos" com os vencedores para preservar seus nichos,ou até para ter trégua e "paz" durante os jogos olímpicos.

Sds.

Em primeiro lugar, analisem o contexto histórico e o contemporêneo. Até agora a hipótese é que iremos dormir tranquilos e acordaremos amanhã em guerra. Então, a pergunta é mais complexa do que parece, mas, inevitavelmente, precisa ser complementada por "contra quem"?

CINCO quesitos precisam ser respondidos senão é tempo perdido.
Que tipo de Guerra, ataque? Defesa?
Contra quem?
Aonde, em que lugar?
Quando ? Desde já? ou daqui a algum tempo?
Com que meios?
E sobre os meios e pessoal que temos, o que fariam nossos marinheiros, aviadores, a indústria brasileira, a indústria de defesa, a logística nacional , os meios que a nação vai colocar à disposição dos seus soldados de terra mar e ar, os políticos, a sociedade civil, grandes e pequenas empresa aéreas, empresas de transportes terrestres, de navegação civil, a mídia, os hospitais, os produtores rurais, o empresariado brasileiro vai se envolver ou vão formar quintas colunas com os políticos e a mídia?
Guerra, no meu modesto modo de entender não é feita só com exército e artilharia.

Mobilização, esta é a palavra chave.
[]'s a todos.

Mobilização?
O Brasil ta onde precisa em 24-48 horas. Moveram os xavantes de la do outro canto do Brasil pra cá no Mato Grosso do Sul em poucos dias, chegaram no lugar do acidente do Caravan da FAB em um dia.

Isso que você diz sobre mobilização?

Não. Mobilização logística, na amplitude da expressão.
[]'s

DELTA22 escreveu:Não. Mobilização logística, na amplitude da expressão.
[]'s

O que seria Mobilização logística?
abraços

Em matéria de mobilização, vou falar da parte que conheco...

Considerando a COMPETÊNCIA e TREINAMENTO, a aviação de transporte da FAB chega em qualquer lugar carregando o máximo que der, sem dúvida, e entrega a carga onde for preciso, sem precisar pousar. Eu duvidava muito que a FAB pudesse fazer isso, mas depois que vivi a aviação de transporte da FAB por uma semana, voando, conversando, acompanhando tudo...tive certeza que em caso de conflito, abastecimento de tropas e até mobilização das mesmas pode ser feito sem problemas, basta ter o dinheiro pra isso.

Mas se for considerar MEIOS...nós podemos falar que só temos prontos para conflito de média/grande intensidade os C-105 para o transporte...os C-130 estão quase todos parados, e em caso de guerra, demoraria um tempo até colocar mais C-130 disponíveis.

Portanto, acredito que munições, mantimentos e ferramentas não seriam problemas em um conflito... Mas a mobilização de pessoal é que pega se for contar só com os KC-135(Havendo pista), C-105 e Bandecos.

Um abraço!

Se queremos viver em paz devemos nos preparar para a guerra, e não vejo isto sendo feito por nossos políticos, fui soldado BINFA em 1987 e de lá pra cá pouco vi dos lideres políticos boa vontade para preparar tecnologicamente nossos militares para uma eventual guerra, temos sim soldados que morreriam pela pátria, temos o melhor Exercito de Selva e lá tenho certeza que somos imbatíveis, mas dizer que estamos preparados para enfrentar uma potencia militar ai já não acredito, necessitamos de muitos investimentos nas três forças e espero que o tão falado PND sai realmente do papel.

Boa pergunta. Eu não sei. Durante a Guerra Fria, os países da OTAN (e alguns outros que não são da aliança, como a França) tinham (ainda devem ter, só que em menor grau) planos interessantes de mobilização em caso de guerra contra o Pacto de Varsóvia. Por exemplo, havia sempre um "estoque de guerra", suficiente para uns 7~30 dias de guerra (esse valor varia entre os países, por exemplo, a Dinamarca tinha estoques de 7 dias, a Itália de 15 dias e a RFA de 30 dias), mobilização de todos o Exército em menos de um dia e reservistas em menos de dois/três, sem contar toda a infraestrutura existente, indústrias bélicas, etc. Acho que falta bastante para chegarmos a algo do tipo. Mas como o Jauro disso, há várias variáveis. Então, eu sei lá.