Fórum Defesa Brasil

Alguem sabe se o Br aceitou o convite pro desenvolvimento do T Darter ( ja q entramos no A seria muito bom entrar neste tbm )

O problema, a meu ver, é que o Brasil não dispõe de engenheiros para todos os projetos propostos pelos sul-africanos. O "time" brasileiro no A-Darter era composto de pessoal da FAB (10) mais 14 engenheiros da Mectron (misseis), 2 da Optoeletronica (cabeça de busca?), 4 da Avibras (motor de foguetes) e mais alguns da Atech (software embarcado). E tem ainda Bateleur MALE, Umkhonto R/NG...

Depois do WVR, o BVR seria mais do que natural, mas acho que só seria possível lá para 2011/2012, quando acaba o desenvolvimento do projeto Assegaai.

Se o problema é esse mesmo, ta mais que na hora de investir em pessoal então.

Não sei se vamos participar do T Darter, mas o que, na minha opinião, ficou provado é que TODOS nossos próximos projetos têm que ser desenvolvido em parceria com outro país. Não mais se aventurar sozinho. A Europa é assim, maioria dos novos projetos são multinacionais. Estava pensando esses dias um BVR em parceria entre Brasil, India e Africa do Sul. Já pensaram?

opa vou fazer mestrado na area belica então

Bolovo escreveu:Não sei se vamos participar do T Darter, mas o que, na minha opinião, ficou provado é que TODOS nossos próximos projetos têm que ser desenvolvido em parceria com outro país. Não mais se aventurar sozinho. A Europa é assim, maioria dos novos projetos são multinacionais. Estava pensando esses dias um BVR em parceria entre Brasil, India e Africa do Sul. Já pensaram?

Isso pode se tonar uma realidade, mas quem sabe mais sobre esse assunto é o Walter...

[]s

Junker escreveu:O problema, a meu ver, é que o Brasil não dispõe de engenheiros para todos os projetos propostos pelos sul-africanos. O "time" brasileiro no A-Darter era composto de pessoal da FAB (10) mais 14 engenheiros da Mectron (misseis), 2 da Optoeletronica (cabeça de busca?), 4 da Avibras (motor de foguetes) e mais alguns da Atech (software embarcado). E tem ainda Bateleur MALE, Umkhonto R/NG...

Depois do WVR, o BVR seria mais do que natural, mas acho que só seria possível lá para 2011/2012, quando acaba o desenvolvimento do projeto Assegaai.

Opa vlw, tah na hora de ampliar vagas no ITA , CTA e outras universidades de ponta pra suprir este deficit.
Esta parceria e otima e perder opurtunidade assim e osso.

Hezekiah escreveu:

Junker escreveu:O problema, a meu ver, é que o Brasil não dispõe de engenheiros para todos os projetos propostos pelos sul-africanos. O "time" brasileiro no A-Darter era composto de pessoal da FAB (10) mais 14 engenheiros da Mectron (misseis), 2 da Optoeletronica (cabeça de busca?), 4 da Avibras (motor de foguetes) e mais alguns da Atech (software embarcado). E tem ainda Bateleur MALE, Umkhonto R/NG...

Depois do WVR, o BVR seria mais do que natural, mas acho que só seria possível lá para 2011/2012, quando acaba o desenvolvimento do projeto Assegaai.

Opa vlw, tah na hora de ampliar vagas no ITA , CTA e outras universidades de ponta pra suprir este deficit.
Esta parceria e otima e perder opurtunidade assim e osso.

Hezekiah,

No caso específico do ITA, não é questão de ampliar vagas. O fato é que a maior parte dos engenheiros formados lá não vão para a indústria de defesa, principalmente porque normalmente essa indústria não está pronta para absorver ou desenvolver o profissional, e quando o faz, acaba perdendo o mesmo para concorrentes internacionais que pagam salários excelentes. A Embraer permanece sendo uma das poucas empresas que consegue absorver e manter engenheiros formados no ITA trabalhando em sua área de especialidade.

Allan

ninjanki escreveu: Opa vlw, tah na hora de ampliar vagas no ITA , CTA e outras universidades de ponta pra suprir este deficit.
Esta parceria e otima e perder opurtunidade assim e osso.

O problema , como explicitado aí em cima pelo Ninjanki, é que os formandos qdo. ficam no Brasil não vão trabalhar exatamente na área aeronáutica. Um diploma do ITA só não habilita vc a fazer uma cirurgia craniana, mas o resto..., O HSBC e o ITAÚ que o digam, pois , acreditem essas duas instituições somadas, absorveram mais ITEANOS no últimos 3 anos, do que a EMBRAER nos últimos dois...

E, como dito acima, os que ficam trabalhando na área(menos de 40%) não permanecem nela por muito tempo. O mercado financeiro ainda tem salários e perspectiva de ganhos muito mais atraentes que o que qq indústria Brasileira possa oferecer.

A PETROBRAS já percebeu isso tb, e praticamente vem "roubando" alguns ITEANOS e principalmente os IMEANOS.

O que é um absurdo. Formar engenheiro de uma universidade pública para o cara sair e dar lucro para banco... E o Estado gasta uma fortuna num cara que não terá um bom salário nas indústrias estratégicas...

Wolfgang escreveu:O que é um absurdo. Formar engenheiro de uma universidade pública para o cara sair e dar lucro para banco... E o Estado gasta uma fortuna num cara que não terá um bom salário nas indústrias estratégicas...

Resumindo assim fica dificil.... qdo tem projeto falta engenheiro, qdo tem engenheiro falta projeto ( na epoca q permitimos a falencia da Engesa).
Me lembra uma piadinha do inferno Br Qdo tem a mer... falta a lata , qdo tem a lata falta a mer... a gente ri porem e de chorar

Quando eu disse BVR entre Brasil, India e Africa do Sul, estava pensando no Astra. A India quer um BVR para equipar o Tejas e outros caças, falta um BVR nos Gripen sulafricanos e o Brasil quer porque quer ter mísseis nacionais. É juntar a fome com a vontade de comer!

http://en.wikipedia.org/wiki/Astra_missile

walter

apenas para complementar existem os bancos ingleses, alemães que já começam a fazer pesquisa e entrevista com os do último ano... e com salarios bem sugestivos...

Bolovo escreveu:Quando eu disse BVR entre Brasil, India e Africa do Sul, estava pensando no Astra. A India quer um BVR para equipar o Tejas e outros caças, falta um BVR nos Gripen sulafricanos e o Brasil quer porque quer ter mísseis nacionais. É juntar a fome com a vontade de comer!

http://en.wikipedia.org/wiki/Astra_missile

é disso que eu estava falando...

Wolfgang,

Realmente é absurdo. E o problema não está na questão de formar bons engenheiros. Os caras são requisitados por empresas do mercado financeiro, e muito bem pagos, exatamente pela base teórica e facilidade de criar e lidar com modelos matemáticos complexos. O problema é ter uma boa criadora de recursos, os engenheiros, e não ter empresas nacionais da área de tecnologia disposta e capaz de pagar salários atraentes. Não se pode esperar que um cara capaz e competente se disponha a trabalhar por muito menos dinheiro, exceto se aquilo for um hobby para ele...

Allan