Cotas raciais para os militares...
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Cotas raciais para os militares...
... americanos. Mas, pelo andar da carruagem, em breve isto vai chegar ao Brasil, como a coca-cola. Afinal, porque o Brasil ainda não tem um índio comandando o porta-aviões "São Paulo"? Só pode ser preconceito, não?
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EMBURRECENDO A MARINHA DOS ESTADOS UNIDOS.
Por Patrick J. Buchanan – 7 de julho de 2009.
”Professor da Academia Naval Desafia o Aumento da Diversidade,” diz a manchete no Washington Post.
A impressão que fica é que algum cabeça-oca estava reclamando porque alguns garotos negros e hispânicos estavam, finalmente, sendo admitidos.
Os parágrafos de abertura do Post reforçam a impressão.
“Das 1.230 pessoas que prestaram o juramento de ofício na Academia Naval, em Annapolis, esta semana, 435 eram membros de grupos minoritários. Esta é a classe mais diversificada, racialmente, nos 164 anos de história da nação. Os líderes da academia dizem que é uma prioridade principal construir um corpo discente que reflita a constituição racial da Marinha e da nação.”
Quem pode ser contrário à diversidade?
O que o Post escamoteia é que o professor de inglês, de 22 anos, Bruce Fleming faz objeções a um programa de admissão baseado em raça, que, aparentemente, foi utilizado para criar uma classe constituída de 35 % de minorias.
De acordo com Fleming, que já sentou no comitê de admissões, candidatos brancos precisam ter todas as notas “A” e “B” e índices de testes de, pelo menos, 600 nas áreas de matemática e inglês do SAT [Scholastic Assessment Test, teste para admissão nas universidades americanas], até mesmo para se qualificar para uma “faixa” de 10 candidatos, dos quais, somente um será escolhido.
Entretanto, se você assinalar um quadrado indicando que é afro-americano, hispano-americano, nativo-americano, ou asiático-americano, escreve Fleming, “SAT desce para 500, com uns poucos “Cs” nas classes... tipicamente produzindo um voto de ‘qualificado’... com admissão direta para Annapolis. Eles estão dentro, recebendo uma nominação pro forma, para deixar isto legítimo.”
Se for verdade, a Academia Naval dos Estados Unidos está administrando um sistema de dois níveis de admissão, do tipo que manteve Jennifer Graz fora da Universidade de Michigan, e foi declarado inconstitucional pela Suprema Corte.
“Candidatos das minorias com índices e graus abaixo dos 300 e com “Cs” e “Ds”, também entram, embora, depois de um ano pago com nosso dinheiro dos impostos, numa escola de reforço, a Escola Preparatório da Academia Naval.”
Se for verdade, isto é uma desgraça nacional. Isto representaria uma política da Academia Naval dos Estados Unidos de sistemática discriminação racial, todo ano, contra centenas de garotos brancos que trabalharam e estudaram, a vida toda, pela honra de serem nomeados para a Academia Naval e tornarem-se oficiais de carreira da Marinha ou do Corpo de Fuzileiros Navais.
Se for verdade, o que Annapolis tem feito é está fazendo é pior – porque é racismo premeditado e programado – do que o ato covarde do governo da cidade de New Haven, ao negar a Frank Ricci e os bombeiros brancos, as promoções que eles conquistaram, num exame competitivo. Pelo menos, New Haven podia dizer que agiu por medo de ser processada.
Mesmo assim, o Chefe de Operações Navais [CNO], almirante Gary Roughead e o Superintendente da Academia Naval, vice-almirante Jerry Fowler, parecem muito orgulhosos do que estão fazendo.
Fleming cita o CNO como tendo dito que “a diversificação é a nossa prioridade número 1” na academia. Fowler diz que deseja que os formandos de Annapolis “pareçam” com a esquadra, na qual 42 % do praças são não-brancos.
Os aspirantes navais, diz Fleming, que leciona para eles, estão super-representados “nos cursos e programas obritatórios de reforço pré-universitários. Muitos lutam para apreender conceitos básicos.”
Portanto, embora desqualificados para os labores universitários, estes estudantes estarão operando os mais sofisticados e complexos sistemas de armas jamais construídos – porta-aviões, cruzadores “Aegis”, submarinos nucleares.
“Primeiro de tudo, nós estamos emburrecendo a Academia Naval,” acusa Fleming. “Em segundo, estamos emburrecendo o corpo de oficiais.”
Apoiando a afirmativa de Fleming, 22 % das pessoas que estão entrando em 2009, tinham índices SAT em matemática abaixo de 600, comparado aos 12 % em 2008.
Se os fatos que Fleming apresenta – a academia está aceitando estudantes cada vez mais burros para obter a composição racial certa – quem vai negar que o preço da diversificação é a deliberada aceitação de uma Marinha dos Estados Unidos menos hábil e menos competente?
“A diversificação é a nossa prioridade número 1”, Roughead é citado com tendo dito. Pode alguém imaginar o almirante Chester Nimitz ou “Bull” Halsey emitindo uma declaração insípida como esta? Pode alguém imaginar o que o almirante David “Danem-se os torpedos! Toda velocidade à frente!” Farragut teria pensado de uma tal política?
O que teria acontecido com o lema de Hyman Rickover-Jimmy Carter para a Academia Naval e para a Marinha dos Estados Unidos: “Por quê não os melhores?”
Considere. Se centenas de garotos negros e hispânicos que concorressem para a academia tivessem sido rejeitados, mesmo tendo graus e índices do SAT mais elevados do que aqueles admitidos, essa história não estaria na seção metropolitana [cobertura de assuntos e eventos municipais] do Post. Ela teria sido estampada na Primeira Página. E Roughead e Fowler estariam explicando a um comitê congressional por que não deveriam ser demitidos dos seus comandos.
Fleming, que ainda leciona em Annapolis, e, provavelmente, tem tido alguns momentos desagradáveis, desde que botou a boca no trombone contra seus superiores, demonstrou considerável coragem moral.
Esperançosamente, o Congresso mostrará o mesmo tutano e investigará este ultraje. Esperançosamente, alguns destes garotos brancos, trapaceados nos sonhos de suas vidas, de cursarem a Academia Naval – enquanto garotos menos qualificados foram admitidos – processarão a academia, da mesma foram como Frank Ricci e aqueles valentes bombeiros processaram a cidade de New Haven.
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EMBURRECENDO A MARINHA DOS ESTADOS UNIDOS.
Por Patrick J. Buchanan – 7 de julho de 2009.
”Professor da Academia Naval Desafia o Aumento da Diversidade,” diz a manchete no Washington Post.
A impressão que fica é que algum cabeça-oca estava reclamando porque alguns garotos negros e hispânicos estavam, finalmente, sendo admitidos.
Os parágrafos de abertura do Post reforçam a impressão.
“Das 1.230 pessoas que prestaram o juramento de ofício na Academia Naval, em Annapolis, esta semana, 435 eram membros de grupos minoritários. Esta é a classe mais diversificada, racialmente, nos 164 anos de história da nação. Os líderes da academia dizem que é uma prioridade principal construir um corpo discente que reflita a constituição racial da Marinha e da nação.”
Quem pode ser contrário à diversidade?
O que o Post escamoteia é que o professor de inglês, de 22 anos, Bruce Fleming faz objeções a um programa de admissão baseado em raça, que, aparentemente, foi utilizado para criar uma classe constituída de 35 % de minorias.
De acordo com Fleming, que já sentou no comitê de admissões, candidatos brancos precisam ter todas as notas “A” e “B” e índices de testes de, pelo menos, 600 nas áreas de matemática e inglês do SAT [Scholastic Assessment Test, teste para admissão nas universidades americanas], até mesmo para se qualificar para uma “faixa” de 10 candidatos, dos quais, somente um será escolhido.
Entretanto, se você assinalar um quadrado indicando que é afro-americano, hispano-americano, nativo-americano, ou asiático-americano, escreve Fleming, “SAT desce para 500, com uns poucos “Cs” nas classes... tipicamente produzindo um voto de ‘qualificado’... com admissão direta para Annapolis. Eles estão dentro, recebendo uma nominação pro forma, para deixar isto legítimo.”
Se for verdade, a Academia Naval dos Estados Unidos está administrando um sistema de dois níveis de admissão, do tipo que manteve Jennifer Graz fora da Universidade de Michigan, e foi declarado inconstitucional pela Suprema Corte.
“Candidatos das minorias com índices e graus abaixo dos 300 e com “Cs” e “Ds”, também entram, embora, depois de um ano pago com nosso dinheiro dos impostos, numa escola de reforço, a Escola Preparatório da Academia Naval.”
Se for verdade, isto é uma desgraça nacional. Isto representaria uma política da Academia Naval dos Estados Unidos de sistemática discriminação racial, todo ano, contra centenas de garotos brancos que trabalharam e estudaram, a vida toda, pela honra de serem nomeados para a Academia Naval e tornarem-se oficiais de carreira da Marinha ou do Corpo de Fuzileiros Navais.
Se for verdade, o que Annapolis tem feito é está fazendo é pior – porque é racismo premeditado e programado – do que o ato covarde do governo da cidade de New Haven, ao negar a Frank Ricci e os bombeiros brancos, as promoções que eles conquistaram, num exame competitivo. Pelo menos, New Haven podia dizer que agiu por medo de ser processada.
Mesmo assim, o Chefe de Operações Navais [CNO], almirante Gary Roughead e o Superintendente da Academia Naval, vice-almirante Jerry Fowler, parecem muito orgulhosos do que estão fazendo.
Fleming cita o CNO como tendo dito que “a diversificação é a nossa prioridade número 1” na academia. Fowler diz que deseja que os formandos de Annapolis “pareçam” com a esquadra, na qual 42 % do praças são não-brancos.
Os aspirantes navais, diz Fleming, que leciona para eles, estão super-representados “nos cursos e programas obritatórios de reforço pré-universitários. Muitos lutam para apreender conceitos básicos.”
Portanto, embora desqualificados para os labores universitários, estes estudantes estarão operando os mais sofisticados e complexos sistemas de armas jamais construídos – porta-aviões, cruzadores “Aegis”, submarinos nucleares.
“Primeiro de tudo, nós estamos emburrecendo a Academia Naval,” acusa Fleming. “Em segundo, estamos emburrecendo o corpo de oficiais.”
Apoiando a afirmativa de Fleming, 22 % das pessoas que estão entrando em 2009, tinham índices SAT em matemática abaixo de 600, comparado aos 12 % em 2008.
Se os fatos que Fleming apresenta – a academia está aceitando estudantes cada vez mais burros para obter a composição racial certa – quem vai negar que o preço da diversificação é a deliberada aceitação de uma Marinha dos Estados Unidos menos hábil e menos competente?
“A diversificação é a nossa prioridade número 1”, Roughead é citado com tendo dito. Pode alguém imaginar o almirante Chester Nimitz ou “Bull” Halsey emitindo uma declaração insípida como esta? Pode alguém imaginar o que o almirante David “Danem-se os torpedos! Toda velocidade à frente!” Farragut teria pensado de uma tal política?
O que teria acontecido com o lema de Hyman Rickover-Jimmy Carter para a Academia Naval e para a Marinha dos Estados Unidos: “Por quê não os melhores?”
Considere. Se centenas de garotos negros e hispânicos que concorressem para a academia tivessem sido rejeitados, mesmo tendo graus e índices do SAT mais elevados do que aqueles admitidos, essa história não estaria na seção metropolitana [cobertura de assuntos e eventos municipais] do Post. Ela teria sido estampada na Primeira Página. E Roughead e Fowler estariam explicando a um comitê congressional por que não deveriam ser demitidos dos seus comandos.
Fleming, que ainda leciona em Annapolis, e, provavelmente, tem tido alguns momentos desagradáveis, desde que botou a boca no trombone contra seus superiores, demonstrou considerável coragem moral.
Esperançosamente, o Congresso mostrará o mesmo tutano e investigará este ultraje. Esperançosamente, alguns destes garotos brancos, trapaceados nos sonhos de suas vidas, de cursarem a Academia Naval – enquanto garotos menos qualificados foram admitidos – processarão a academia, da mesma foram como Frank Ricci e aqueles valentes bombeiros processaram a cidade de New Haven.
- Marino
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Re: Cotas raciais para os militares...
Creio que foi publicado no Poder Naval, mas já foi perguntado ao Comte da MB (CM) quantos negros havia na Força.
A resposta foi que não sabia, pois a Marinha não faz este tipo de censo (racista), com seu pessoal entrando por concurso público, sendo promovido por meritocracia, sem levar em conta critérios de raça, cor, credo, ou qualquer outra coisa que não seja esforço próprio.
Mas vc está certo, dentro em pouco aparecerão estas reinvidicações.
Aliás, já foram feitas.
A resposta foi que não sabia, pois a Marinha não faz este tipo de censo (racista), com seu pessoal entrando por concurso público, sendo promovido por meritocracia, sem levar em conta critérios de raça, cor, credo, ou qualquer outra coisa que não seja esforço próprio.
Mas vc está certo, dentro em pouco aparecerão estas reinvidicações.
Aliás, já foram feitas.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Cotas raciais para os militares...
Nas peças publicitárias do exército, eu já notei que muitas vezes os soldados que aparecem são na maioria negro, mestiço ou índio, quase nunca tem um branco. Preconceito!!
NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
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Re: Cotas raciais para os militares...
É impressão sua, você não vê brancos nas fotos porque todos eles estão com camuflagem no rosto...Vitor escreveu:Nas peças publicitárias do exército, eu já notei que muitas vezes os soldados que aparecem são na maioria negro, mestiço ou índio, quase nunca tem um branco. Preconceito!!
Re: Cotas raciais para os militares...
Tipo, no fim da propaganda ke aparece um da marinha, um exército e um da aeronáutica...nenhum era branquelo.gral escreveu:É impressão sua, você não vê brancos nas fotos porque todos eles estão com camuflagem no rosto...Vitor escreveu:Nas peças publicitárias do exército, eu já notei que muitas vezes os soldados que aparecem são na maioria negro, mestiço ou índio, quase nunca tem um branco. Preconceito!!
NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
- Clermont
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Re: Cotas raciais para os militares...
(Está chegando a hora, é só contar os dias, até que as academias militares também sejam forçadas a impor cotas raciais - quem sabem, também cotas sexuais? Depois, serão os comandos militares... Quem viver, verá.)
Concurso para diplomatas terá cotas para negros.
O concurso realizado anualmente pelo Ministério das Relações Exteriores para selecionar os diplomatas brasileiros vai instituir a política de cotas a partir de 2011. A portaria que vai determinar o novo critério deve ser publicada nesta quarta-feira no "Diário Oficial da União".
O concurso, aplicado pelo Instituto Rio Branco, está previsto para o primeiro semestre de 2011 e vai oferecer 26 vagas finais. Na segunda das quatro fases do concurso serão acrescentadas 10% das vagas para afrodescendentes. Se, por exemplo, 300 estudantes forem selecionados para a segunda fase pelos critérios já estabelecidos, o instituto acrescentará outras 30 vagas (10%) para afrodescentes.
Concurso para diplomatas terá cotas para negros.
O concurso realizado anualmente pelo Ministério das Relações Exteriores para selecionar os diplomatas brasileiros vai instituir a política de cotas a partir de 2011. A portaria que vai determinar o novo critério deve ser publicada nesta quarta-feira no "Diário Oficial da União".
O concurso, aplicado pelo Instituto Rio Branco, está previsto para o primeiro semestre de 2011 e vai oferecer 26 vagas finais. Na segunda das quatro fases do concurso serão acrescentadas 10% das vagas para afrodescendentes. Se, por exemplo, 300 estudantes forem selecionados para a segunda fase pelos critérios já estabelecidos, o instituto acrescentará outras 30 vagas (10%) para afrodescentes.
Re: Cotas raciais para os militares...
Acho que aqui no Brasil, o quesito racial sempre será um fator de desconforto e mesmo conflito - felizmente, não no nível de confrontos urbanos como nos EUA na decada de 90 - por que o tema é tão livre de interpretação que um caso isento de racismo pode ser considerado por todos como racismo e outro caso havendo racismo mesmo, pode não ser entendido como tal.
Diria que na minha turma do exército, havia uns 10% de brancos - brancos de verdade, não brancos do tipo brasileiro - assim como 10% de negros, daqueles cor de pixe, talvez nem isso. O restante ia do negro marrom-escuro (acho que o tipo mais comum de negros no Brasil) ao branco amorenado, que é considerado branco aqui, mas lá fora seria considerado latino, negro ou o escambau, mas não branco.
Ou seja, 80% da população é miscigenada pra um lado ou para o outro.
Nada mais natural que a propaganda mostre que as forças armadas seguem essa mistura, não é racismo contra brancos a meu ver, mas uma aproximação da realidade.
Ou alguém aqui já parou pra ver cartazes nacionais das forças armadas para alistamento dos anos 20, 30, 40 e 50 com aqueles brancos que mais refletem os americanos que os próprios brasileiros? Não vejo como racismo, mas como uma evoluução natural.
Estou falando da propaganda de alistamento militar da TV! antes que me entendam mal.
Quanto ás quotas, entendo perfeitamente que não são a melhor opção. E quanto ao jeito americano de fazer quotas, se for verdade, realmente é uma burrice sem tamanho, afinal, melhor ter os melhores generais para liderar seus exercitos que os melhores generais de qualquer etnia sendo que não são as melhores opções. Em certas funções, o crescimento por mérito é a melhor e única forma correta das coisas funcionarem. Se bem que lá, nem sempre o melhor pode ser escolhido justamente pelo contrário, se um general racista tiver de escolher um coronel entre um branco capaz e um negro mais capaz ainda, com certeza escolheria o branco. A situação racial americana é muito complicada!
Diria que na minha turma do exército, havia uns 10% de brancos - brancos de verdade, não brancos do tipo brasileiro - assim como 10% de negros, daqueles cor de pixe, talvez nem isso. O restante ia do negro marrom-escuro (acho que o tipo mais comum de negros no Brasil) ao branco amorenado, que é considerado branco aqui, mas lá fora seria considerado latino, negro ou o escambau, mas não branco.
Ou seja, 80% da população é miscigenada pra um lado ou para o outro.
Nada mais natural que a propaganda mostre que as forças armadas seguem essa mistura, não é racismo contra brancos a meu ver, mas uma aproximação da realidade.
Ou alguém aqui já parou pra ver cartazes nacionais das forças armadas para alistamento dos anos 20, 30, 40 e 50 com aqueles brancos que mais refletem os americanos que os próprios brasileiros? Não vejo como racismo, mas como uma evoluução natural.
Estou falando da propaganda de alistamento militar da TV! antes que me entendam mal.
Quanto ás quotas, entendo perfeitamente que não são a melhor opção. E quanto ao jeito americano de fazer quotas, se for verdade, realmente é uma burrice sem tamanho, afinal, melhor ter os melhores generais para liderar seus exercitos que os melhores generais de qualquer etnia sendo que não são as melhores opções. Em certas funções, o crescimento por mérito é a melhor e única forma correta das coisas funcionarem. Se bem que lá, nem sempre o melhor pode ser escolhido justamente pelo contrário, se um general racista tiver de escolher um coronel entre um branco capaz e um negro mais capaz ainda, com certeza escolheria o branco. A situação racial americana é muito complicada!
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Re: Cotas raciais para os militares...
Inclusive, o apelido dos soldados da Polícia do Exército, nos anos 1950, era de "Os Catarinas", por motivos óbvios.Goris escreveu:Ou alguém aqui já parou pra ver cartazes nacionais das forças armadas para alistamento dos anos 20, 30, 40 e 50 com aqueles brancos que mais refletem os americanos que os próprios brasileiros? Não vejo como racismo, mas como uma evoluução natural.
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Re: Cotas raciais para os militares...
Só há uma cor nas forças armadas e essa cor é verde-oliva.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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Re: Cotas raciais para os militares...
Sério?Cross escreveu:Só há uma cor nas forças armadas e essa cor é verde-oliva.
Verde-Oliva?
Cross... Sempre tive a impressão que a sua preferência era pelo negro, das SS.
Vejo agora que era apenas uma impressão.
Equivocada.
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
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Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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Re: Cotas raciais para os militares...
A propósito, qual era a cor dos uniformes da NKVD? Acho que vermelho não era...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Cotas raciais para os militares...
Marrom.Túlio escreveu:A propósito, qual era a cor dos uniformes da NKVD? Acho que vermelho não era...
Eram iguais ao do Exército Vermelho, havendo como distinção apenas, uma faixa azul no quepe.
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
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Re: Cotas raciais para os militares...
O primeiro caso onde concordo com o sistema de cotas, fala verdade, se for pra firmar algum acordo com países africanos até pega mal aparecer u, branque-lo por la...Clermont escreveu:Concurso para diplomatas terá cotas para negros.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
Re: Cotas raciais para os militares...
Porque? Não vejo razão para "pegar mal" enviar um diplomata branco para a África e um diplomata negro para a Europa.Marechal-do-ar escreveu:O primeiro caso onde concordo com o sistema de cotas, fala verdade, se for pra firmar algum acordo com países africanos até pega mal aparecer u, branque-lo por la...Clermont escreveu:Concurso para diplomatas terá cotas para negros.
Se não houver campo aberto
lá em cima, quando me for
um galpão acolhedor
de santa fé bem coberto
um pingo pastando perto
só de pensar me comovo
eu juro pelo meu povo,
nem todo o céu me segura
retorno à velha planura
pra ser gaúcho de novo
lá em cima, quando me for
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de santa fé bem coberto
um pingo pastando perto
só de pensar me comovo
eu juro pelo meu povo,
nem todo o céu me segura
retorno à velha planura
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Re: Cotas raciais para os militares...
Se o discurso é "dívida com os negros" faz uma grande diferença.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)