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EUA têm informações sobre teste nuclear da Coréia do Norte

Enviado: Dom Set 12, 2004 1:02 pm
por Spetsnaz
11/09/2004 - 23h43
EUA têm informações sobre teste nuclear da Coréia do Norte
da France Presse, em Washington


A Casa Branca recebeu nos últimos dias relatórios de inteligência sobre uma confusa série de atividades na Coréia do Norte que, de acordo com especialistas, pode indicar que o país prepara seu primeiro teste de uma arma nuclear, informou a versão on-line do jornal "The New York Times" neste sábado.

Citando como fontes altos funcionários que solicitaram o anonimato, o jornal afirmou que as agências de inteligência americanas estão divididas sobre o possível significado das ações norte-coreanas.

As ações suspeitas teriam incluído movimentos de material perto de vários prováveis locais de teste, entre eles um perto de onde, no ano passado, as agências informaram sobre o experimento de explosivos convencionais capazes de comprimir um núcleo de plutônio e desencadear uma explosão nuclear, acrescentou o "New York Times".

Segundo a matéria, os peritos não detectaram, porém, os indicadores clássicos de preparativos de um teste nuclear, como a colocação de cabos para medir a profundidade da explosão.

"Não estou certo de que se possa detectar algo assim em um país que tem túneis por todos os lados", disse ao jornal uma das fontes consultadas.

Enviado: Dom Set 12, 2004 1:03 pm
por Spetsnaz
World - AP Asia
Powell Says N. Korea Blast Not Nuclear

By CHRISTOPHER TORCHIA, Associated Press Writer

SEOUL, South Korea - A huge explosion in the northern part of North Korea sent a plume of smoke more than two miles wide into the air on an important anniversary of the secretive communist regime, a South Korean news agency reported Sunday. Secretary of State Colin Powell said the explosion Thursday was not a nuclear test but that it was not known yet what caused it.

"There was no indication that was a nuclear event of any kind. Exactly what it was, we're not sure," Powell said on ABC's "This Week."

China's government, which has the closest relations with North Korea, had no immediate comment about the reported explosion.

The Yonhap news agency said the blast Thursday was more powerful than the April 22 explosion that killed 160 people and injured an estimated 1,300 at a railway station in North Korea. That explosion was believed caused by a train laden with oil and chemicals hitting power lines.

In a story published before Yonhap's report, The New York Times said Sunday that senior U.S. intelligence officials had seen signs of activities that some analysts thought might indicate North Korea was preparing its first test explosion of a nuclear weapon.

Other experts were more cautious in their assessments, but the developments were considered worrisome enough for the White House to be alerted, the Times said.

Asked about the report, Powell told "Fox News Sunday" that U.S. authorities have been monitoring activities at a "potential nuclear test site."

"We can't tell whether it's normal maintenance activity or something more," he said. "So it's inconclusive at this moment, but we continue to monitor these things very carefully."

With North Korea being closely watched because of its suspected work to develop nuclear weapons, international experts would likely have been able to detect a nuclear test explosion if one had occurred several days ago.

The explosion happened at 11 a.m. Thursday in Yanggang province near the border with China, Yonhap said.

"We understand that a mushroom-shaped cloud about 3.5 to 4 kilometers (2.1 to 2.5 miles) in diameter was monitored during the explosion," the news agency quoted an unidentified diplomatic source in Seoul, the South Korean capital, as saying.

Yonhap quoted an unidentified South Korean official as saying seismic activity related to two blasts in North Korea occurred at 11 p.m. Wednesday and 1 a.m. Thursday.

The damage and crater left by the explosion in Kim Hyong Jik county was big enough to be noticed by a satellite, Yonhap quoted an unidentified source in Beijing as saying.

The agency said the diplomatic source raised the possibility of a nuclear text blast or an accidental explosion. It quoted a source in Washington as saying the incident could be related to a natural disaster such as a forest fire.

Yonhap later quoted Kim Jong-min, spokesman for the South Korean presidential office, as saying: "Currently, we are trying to find out in detail the exact character, cause and size of the accident, but we don't think North Korea conducted a nuclear test."

Thursday was the anniversary of North Korea's founding on Sept. 9, 1948. Leader Kim Jong Il uses the occasion to stage performances and other events to bolster loyalty among the impoverished North Korean population.

Experts have speculated North Korea might use a major anniversary to conduct a nuclear-related test, but one analyst said an open-air test, as opposed to one below ground, would be difficult in such a small country.



"It's difficult to say, but it won't be easy for North Korea to conduct a nuclear test without resulting in massive losses of its own people," said Koh Yu-hwan, a North Korea expert in Seoul. "I think there is a (greater) possibility that it is a simple accident, rather than a deliberate nuclear test."

Yonhap's diplomatic source in Seoul said the explosion took place "not far" from a military base that holds ballistic missiles. North Korea, which has a large missile arsenal and more than 1 million soldiers, is dotted with military installations.

Kim Jong Il on Sunday met Li Changchun, a senior official of China's Communist Party who was on a goodwill visit to Pyongyang, said KCNA, the North's official news agency. Li delivered a letter from Chinese President Hu Jintao, KCNA said.

KCNA did not mention the reported explosion. China had said that the agenda for Li's talks would include North Korea's nuclear development.

On Saturday, North Korea said recent revelations that South Korea conducted secret nuclear experiments involving uranium and plutonium made the communist state more determined to pursue its own nuclear programs.

The South Korean experiments, conducted in 1982 and 2000, were likely to further complicate the already stalled six-nation talks aimed at dismantling North Korea's nuclear development. South Korea has said the experiments were purely for research and did not reflect a desire to develop weapons.

Enviado: Dom Set 12, 2004 6:58 pm
por fredom
acho que se a Coreia do norte realizar um teste nuclear vai ser o mesmo que assinar o atestado de invasão... nesse caso eu vejo que a onu poderia até autorizar uma invasão aquele pais, e se isso ocorrer é provavel que a onu va solicitar uma participação brasileira nesse conflito, lembrando que exitem sismometros espalhados por todo o mundo - não sei se a peninsula coreana possua - e se ocorrer um teste nuclear os mesmos irão registrar o ocorrido.

Enviado: Dom Set 12, 2004 7:19 pm
por ZeRo4
fredom escreveu:acho que se a Coreia do norte realizar um teste nuclear vai ser o mesmo que assinar o atestado de invasão... nesse caso eu vejo que a onu poderia até autorizar uma invasão aquele pais, e se isso ocorrer é provavel que a onu va solicitar uma participação brasileira nesse conflito, lembrando que exitem sismometros espalhados por todo o mundo - não sei se a peninsula coreana possua - e se ocorrer um teste nuclear os mesmos irão registrar o ocorrido.


Com a quantidade de soldados Americanos na Coréia do Sul ?! Sei não... e pq autorizar a invasão a Coréia do Norte apenas pq ela tem armas nucleares ? Será que a ONU autorizaria uma invasão a Israel também ?! ou seria o esquema: "dois pesos, duas medidas" ?

Enviado: Qua Jan 05, 2005 2:06 pm
por Lauro Melo
Qua, 05 Jan - 11h23
Coréia do Norte tem plano de mobilização total em 24 horas


SEUL, Coréia do Sul (Reuters) - A Coréia do Norte elaborou um plano para, no caso de uma guerra, mobilizar o país inteiro dentro de 24 horas e colocar os líderes do Estado comunista em abrigos subterrâneos, disse um jornal sul-coreano na quarta-feira.

O jornal Kyunghyang Shinmun disse que o plano secreto de operações do líder norte-coreano, Kim Jong-il, tinha sido revisto em abril passado e enviado para as principais autoridades do país.

"Todos os setores e unidades colocarão em prática as detalhadas operações previstas no plano no caso de uma guerra ser declarada", afirmou a diretiva de duas páginas incluída no plano. A frase é atribuída no documento a Kim.

A Coréia do Norte é o país mais militarizado do mundo em termos relativos. Há cerca de 1,2 milhão de soldados no país, cuja população soma por volta de 22,5 milhões de habitantes.

Segundo o jornal, o plano previa a mobilização dos mais de 7 milhões de reservistas da Coréia do Norte e das autoridades do partido nas 24 seguintes à eclosão de uma guerra.

Uma autoridade dos serviços de inteligência da Coréia do Sul afirmou que o plano apresentado pelo diário era autêntico.

O documento descrevia os EUA como um provável agressor, acusando o país de tentar sufocar a Coréia do Norte com um "problema nuclear fabricado" e de planejar um ataque militar contra ela.

A Coréia do Norte mantém um impasse com seus vizinhos e com os EUA devido a seus programas de armas nucleares.

Os norte-coreanos recusam-se a retomar as negociações com um grupo de seis países a respeito do desmantelamento de seus programas nucleares enquanto os norte-americanos não abandonarem o que consideram ser uma "política hostil".

As duas Coréias continuam tecnicamente em guerra cinco décadas depois de terem assinado uma trégua colocando fim à Guerra da Coréia (1950-53).

O jornal, cuja cópia do documento de 365 páginas estaria incompleta, não quis divulgar o plano diretamente e nem fazer comentários sobre como o obteve.

O plano também prevê que fotos, estátuas e outros "artefatos revolucionários" de Kim, do pai dele e fundador da Coréia do Norte, Kim Il-sung, e da mãe dele, Kim Jong-suk, sejam levados para um local seguro como um abrigo subterrâneo no caso de uma guerra.

Enviado: Qua Jan 05, 2005 2:19 pm
por P44
:shock:

:twisted: Vou sentar em frente á TV, aguardando as noticias da Invasão/ Bombardeamento da Coreia do Norte pelos EUA, com vista á eliminação das ADM e cumprimento das Resoluções da ONU!!!! :twisted:

[051]

Enviado: Qua Jan 05, 2005 2:26 pm
por Paisano
Os EUA invadindo a Coreia do Norte? Acho um pouco difícil, afinal é mais fácil bater em cachorro morto, como por exemplo o Iraque, onde havia a certeza da não existência de armas nucleares.

Enviado: Qua Jan 05, 2005 2:32 pm
por P44
:lol: tava sendo ironico!!! :wink:

Enviado: Qua Jan 05, 2005 2:42 pm
por Paisano
P44 escreveu::lol: tava sendo ironico!!! :wink:


Eu sei. :wink:

Enviado: Qua Jan 05, 2005 2:43 pm
por Mateus Dias
Acho que podemos perder as esperanças de vermos defuntos de soldados americanos na Coréia...

Os EUA vão esperar o regime norte-coreano ruir, assim como o de Cuba. Esses regimes são insustentáveis nos próximos anos. Dependem apenas do tempo de vida de seus líderes.

Enviado: Qua Jan 05, 2005 3:00 pm
por Sniper
Os americanos não dão conta nem dos insurgentes Iraquianos, quissa dos 1,2 mi de soldados, mais supostos 7 milhões de reservistas! Seria uma matnça de americanos sem precedentes desde a IIWW! :shock:
E os americanos te muito equipamento, mais os contingentes de soldados, estão muito esparços e eles não iriam enfrentar 3 frentes de batalha em 3 países diferentes ao meso tempo!

Abraços!

Enviado: Qui Jan 06, 2005 9:40 am
por Paisano
Coréia do Norte já pensa em guerra

Fonte: Jornal do Brasil

SEUL - A Coréia do Norte divulgou aos funcionários do governo, em abril, um manual com orientações para preparar a população para uma longa guerra contra os Estados Unidos. O plano, revelado ontem por um jornal sul-coreano, faz parte de um documento com classificação confidencial. A reportagem não explica como chegou ao manual.

Coincidentemente, o chefe da Agência Internacional de Energia Atômica, Mohamed El Baradei, disse ontem que a pressão em torno do suposto programa nuclear de Pyongyang está elevando a tensão em toda a região.

De acordo com o jornal, o manual determina que, em um prazo de 24 horas, toda a população seja orientada a se proteger em bunkers subterrâneos, levando armas, munição, água e comida. E, claro, um retrato do ditador Kim Jong Il

O plano tinha sido revisto em abril de 2003 e enviado para as principais autoridades do país, pouco depois da invasão do Iraque pelos Estados Unidos. Washington incluiu a Coréia comunista no chamado Eixo do Mal, com o Irã e o próprio Iraque.

- Todos os setores e unidades colocarão em prática as detalhadas operações previstas no caso de uma guerra ser declarada - afirmou a diretiva de duas páginas, em frase atribuída a Kim.

O governo descreve os EUA como um provável agressor, acusando o país de tentar sufocar a Coréia do Norte com um ''problema nuclear fabricado'' e de planejar um ataque militar.

Analistas afirmam que as diretrizes, na verdade, funcionariam como uma forma de desviar a atenção da população norte-coreana descontentes com os graves problemas econômicos para uma situação de risco militar. O plano prevê a mobilização dos mais de 7 milhões de reservistas de Pyongyang. De acordo com o jornal, o plano tem mais uma ''estratégia de defesa'' do que uma orientação ofensiva.

Enviado: Qui Jan 06, 2005 9:58 am
por P44
:shock:

:? Infelizmente, com 2 lunáticos entrando em choque (bush e Kin-Jong ll)
temo que o pior possa acontecer!!!!!!

Estaremos á beira da WW III :?: :?:

:roll: Deus queira que não :!:

Porque esses caras são suficientemente loucos pra desencadear uma guerra mundial, especialmente o bush e os falcões que o rodeiam :(

Enviado: Qui Jan 06, 2005 10:48 am
por Paisano
P44 escreveu: :? Infelizmente, com 2 lunáticos entrando em choque (bush e Kin-Jong ll) temo que o pior possa acontecer!!!!!!


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Enviado: Qui Jan 06, 2005 4:03 pm
por Slip Junior
Não acredito que um ataque à Coréia do Norte resultaria em um número muito grande de soldados norte-americanos mortos. Primeiro porque a Coréia do Norte não possui nenhuma qualidade em seus equipamentos e sua rede de comando e defesa aérea poderia ser muito facilmente aniquilada.

Segundo, porque, acredito que exista um forte interesse nos norte-coreanos a se reintegrar ao sul desenvolvido (algo semelhante à Alemanha de 1989) e um ataque aéreo de larga escala contra a estrutura de comando do país, que segura o comunismo no país sob rédeas curtas, provavelmente desencaderia alguma forma de realinhamento com o sul.

Terceiro que uma ofensiva terrestre poderia ser realizada utilizando as tropas terrestres da própria Coréia do Sul, sem necessidade, portanto, de haver um maior comprometimento pessoal dos Estados Unidos. Só lembrando que tropas mal-treinadas e com um corpo de oficiais que são, em sua vasta maioria, promovidos por sua lealdade em vez que de sua capacidade (algo bastante comum nos regimes socialistas) e sem capacidade alguma de garantir um minimo de defesa aérea estão previamente destinadas ao aniquilamento (como foi durante a Guerra dos Seis Dias em 1967 envolvendo Israel contra praticamente todos países árabes).

Finalizando, muito dificilmente, armas nucleares seriam usadas, mesmo por um desesperado Kin-Jong II, uma vez a utilização resultaria em uma completa devastação de todo país em um ataque retaliatório sem precedentes na história mundial. Já o fogo da obsoleta, porém, densa artilharia norte-coreana resultaria em várias baixas civis e danos à economia da Coréia do Sul, mas dificilmente atingiriam níveis catastróficos.

Agora se eu acho que uma guerra vêm por aí? Enquanto a participação americana na Guerra do Iraque não estiver concluida, eu duvido, a menos que os sul-coreanos decidam resolver essa história sozinhos.

Abraços