Não é bem assim.
Em todos os confrontos os abates são inflados e as perdas, escondidas.
No que tange os conflitos de atrito e abertos da guerra-fira sabe-se hoje:
A) Na guerra da Coréia, os registros de perdas Soviéticas, Chinesas e Norte-Coreanas estavam rigorosamente lançados, mas os aliados, principalmente os EUA (USAF), escondiam suas perdas sob rúbricas como: Falha de motor, Erro do piloto (que absurdo!), Falha estrutural, entre outras...
Isto acarretou numa visão distorcida desta guerra aérea, corrigida agora. Não é preciso dizer que tais correções lançaram áureas aos Mig's-15 e seus pilotos, degradando os Sabres e suas equipagens...
B) Israel é uma nação que não só restringe como claramente desinforma sobre suas perdas em combate, chegando ao rídiculo de contestar provas fotográficas (é famosa a foto de combate de um F-4 que os judeus disseram ser um... Mig-21!). Isto é compreensível, pois Israel vive uma situação de guerra permanente com os seus vizinhos, mas não deixa de contrastar com o comportamento dos àrabes, que não se acanham de divulgar suas perdas em scores altos (comportamento que impôs respeito aos historiadores, mas do que isso, admiração). No entanto, suas alegações de vitórias (alegações árabes) sempre são colocadas em suspeita.
C) O Mig-21 foi uma aeronave destacada no cenário bélico dos anos 60 e ínicio dos anos 70. Obteve um score de vitórias alto, com um detalhe impressionante: muitas das vezes com pilotos iniciantes (baixa instrução). Îsto se deu principalmente no Viet-nam, no período anterior a 1971 (o que evidencia que mais do que vetores, a principal necessidade de uma arma aérea são os pilotos). Possuindo por concepção um eletrõnica embarcada rudimentar, esta aeronave quando nas mãos de um piloto experiente era um "osso-duro", para qualquer um.
D) Respondendo a pergunta do forista: O MiG-25 foi usado muito abaixo do padrão pelas Forças Aéreas Àrabes, por dois motivos prosaicos: Falta de pilotos treinados para o vetor (sempre poucos) e Custo Operacional (alto).
Daí ser usado principalmente na função de reconhecedor (apesar de pouco glamurosa, é a mais importante missão duma guerra) e de ataque especializado (Wild Weasel); desnecessário dizer, que eram aeronaves de exportação, ou seja, extremamente degradadas.
Os antigos soviéticos suspeitavam que por uma boa quantia de dólares, modelos de aeronaves por eles fornecidos poderiam parar em mãos americanas. Daí só fornecerem modelos com eletrõnica e armas de sgunda linha.
Será que era paranóia dos soviéticos?
Para não alongar o post em demasia, vou falar daquilo que é a maior piada que já ouvi: O auto-abate do F-16 paquistanês.
Pergunto: alguém acredita nisso?
Para mim, um absurdo inventado pela Lockheed Martin para manter sua peça publicitária do F-16: "Invencível"...
Para os executivos da LM, ter um dos seus "rebentos" abatidos por um vetuso MiG-23, através dum pequenino "Aphid", era por certo algo difícil de suportar... Melhor dizer que ele abateu a si mesmo...
Acredite, quem quiser!