Fórum Defesa Brasil

http://www.cgee.org.br/atividades/redir ... oduto=4817

Este relatório detalha as atividas relacionadas à tecnologia inercial no Brasil, mostrando sua história, o presente, o futuro, as empresas envolvidas, os desafios e resultados esperados.

Fala-se também que há o compromisso de que até 2010 esteja disponível para transferência de tecnologia à indústria e a produção nacional deste tipo de equipamento para utilização em satélites e VLS.´

A própria Embraer tem problemas, uma vez que ao importar sensores inerciais no exterior de empresas renomadas, tem diversos tipos de restrições, não podendo dar outro tipo de uso ao equipamento senão o de caixa-preta, tendo que contratar o fabricante sempre quando necessitar de manutenções, calibrações, reparos ou adaptações desse tipo de sensor.

Porém, não só da indústra aeroespacial se beneficiará com o desenvolvimento da tecnologia inercial no Brasil, visto que a Petrobras e outras indústrias de robótica gastam por ano dezenas de milhões de dólares em produtos associados a sensores inerciais, todos importados.
Há dessa forma, uma demanta reprimida por sensores e produtos relacionados a sensores inerciais no mercado nacional, que poderia ser preenchida por produtos nacionais.

Navcon, Mectron e Optsensys são algumas das principais empresas envolvidas no projeto de sensores inerciais de fibra-ótica. Estima-se que nos próximos três ou quatro anos, sejam lançados no mercado os primeiros sensores de alta precisão de uso comercial fabricados por estas empresas.

Cabe ressaltar, que além do ITA, outros institutos também mantém pesquisas paralelas, como o IPqM (sensor inercial mecânico para uso naval) e CTEx.



abraços]

Brasileiro escreveu:http://www.cgee.org.br/atividades/redir ... oduto=4817

Este relatório detalha as atividas relacionadas à tecnologia inercial no Brasil, mostrando sua história, o presente, o futuro, as empresas envolvidas, os desafios e resultados esperados.

Fala-se também que há o compromisso de que até 2010 esteja disponível para transferência de tecnologia à indústria e a produção nacional deste tipo de equipamento para utilização em satélites e VLS.´

A própria Embraer tem problemas, uma vez que ao importar sensores inerciais no exterior de empresas renomadas, tem diversos tipos de restrições, não podendo dar outro tipo de uso ao equipamento senão o de caixa-preta, tendo que contratar o fabricante sempre quando necessitar de manutenções, calibrações, reparos ou adaptações desse tipo de sensor.

Porém, não só da indústra aeroespacial se beneficiará com o desenvolvimento da tecnologia inercial no Brasil, visto que a Petrobras e outras indústrias de robótica gastam por ano dezenas de milhões de dólares em produtos associados a sensores inerciais, todos importados.
Há dessa forma, uma demanta reprimida por sensores e produtos relacionados a sensores inerciais no mercado nacional, que poderia ser preenchida por produtos nacionais.

Navcon, Mectron e Optsensys são algumas das principais empresas envolvidas no projeto de sensores inerciais de fibra-ótica. Estima-se que nos próximos três ou quatro anos, sejam lançados no mercado os primeiros sensores de alta precisão de uso comercial fabricados por estas empresas.

Cabe ressaltar, que além do ITA, outros institutos também mantém pesquisas paralelas, como o IPqM (sensor inercial mecânico para uso naval) e CTEx.



abraços]

Esta demorando muito o desenvolvimento de sensores inerciais nacionais. Esta é uma área tão ou mais estratégica que a de propulsão. Por exemplo, um submarino nuclear sem sensores inerciais extremamente precisos teria sua operacionalidade seriamente comprometida.

[]´s,

JT

JT8D, estamos a caminho.

Pelo menos já temos um horizonte do domínio desta tecnologia, coisa de 4 anos.
Nossos próximos VLS já contarão com equipamentos nacionais.
Ficamos muito tempo no freezer, mas agora as coisas estão andando, não no ritmo que poderia ser, mas já temos resultados no nosso alcance visual.
O míssil MAR-1 já contará com sensor nacional, e provavelmente também o MAN-1.



abraços]

Brasileiro escreveu:JT8D, estamos a caminho.

Pelo menos já temos um horizonte do domínio desta tecnologia, coisa de 4 anos.
Nossos próximos VLS já contarão com equipamentos nacionais.
Ficamos muito tempo no freezer, mas agora as coisas estão andando, não no ritmo que poderia ser, mas já temos resultados no nosso alcance visual.
O míssil MAR-1 já contará com sensor nacional, e provavelmente também o MAN-1.



abraços]

Olá Brasileiro,

Fico feliz em saber que as coisas estão finalmente acontecendo. Sensores inerciais de alta precisão estão entre as tecnologias mais restritas do mundo. Temos de fazer aqui, pois não se encontra quase nada a venda e o que se encontra não serve para aplicações em áreas sensíveis, como guiagem de mísseis e navegação de submarinos, por exemplo.

[ ]´s

JT

Olá a todos

Deixo o link (.PDF) do resultado do teste do Sistema Dinamico de Vôo (SDV) que foi testado na Operação Cumã II (VSB-30). Leiam o texto e vejam que os giroscópios nacionais se sairam muito bem no teste. Os mesmos giroscópios (+ acelerômetros) serão empregado no SIA (Sistema de Navegação Inercial para Aplicações Aeroespaciais) que será a futura plataforma inercial do VLS.

É uma (01) página só... mas é bem interessante!
http://www.ieav.cta.br/wai8/upload/VIII ... 3%20II.pdf

[]'s.

DELTA22 escreveu:Olá a todos

Deixo o link (.PDF) do resultado do teste do Sistema Dinamico de Vôo (SDV) que foi testado na Operação Cumã II (VSB-30). Leiam o texto e vejam que os giroscópios nacionais se sairam muito bem no teste. Os mesmos giroscópios (+ acelerômetros) serão empregado no SIA (Sistema de Navegação Inercial para Aplicações Aeroespaciais) que será a futura plataforma inercial do VLS.

É uma (01) página só... mas é bem interessante!
http://www.ieav.cta.br/wai8/upload/VIII ... 3%20II.pdf

[]'s.

Realmente Delta muito interessante.

Além de todos exemplos citados, os inerciais são amplamente usados na aviação. Mesmo com a chegada do GPS, o instrumento básico de navegação e orientação(no sentido de posicionamento da aeronave em relação a Terra, o "labirinto" do avião) é o inercial.
Os horizontes artificiais mecanicos ficaram para os aviões pequenos e os sobreviventes antigos. Desde o 737-300, Fokker 100, toda a linha airbus, tudo começa com o inercial. Logo, o mercado para esse instrumento é enorme.

Super ponto para o Brasil!

alcmartin escreveu:Além de todos exemplos citados, os inerciais são amplamente usados na aviação. Mesmo com a chegada do GPS, o instrumento básico de navegação e orientação(no sentido de posicionamento da aeronave em relação a Terra, o "labirinto" do avião) é o inercial.
Os horizontes artificiais mecanicos ficaram para os aviões pequenos e os sobreviventes antigos. Desde o 737-300, Fokker 100, toda a linha airbus, tudo começa com o inercial. Logo, o mercado para esse instrumento é enorme.

Super ponto para o Brasil!

Positivo mestre. lembro de um evento trágico mas extremamente significativo para a avoiação comercila internacional, que aconteceu em 1o. de setembro de 1983 com o Vôo KAL 007 fazendo a perna Anchorage-Seul(achava que fosse Tóquio), qdo. o F0 Flight engineer pré-programou errado o seu sistema INS e na sequência o dos outros 2 pilotos..., deu no que deu, aeronave abatida no estreito de la perouse. O INS usado era o Litton.

A MB sempre gostou dos Sperry.

Será um verdadeiro pulo do gato para o Brasil dispor de seus próprios INS/RLG

Outra exelente noticia para a C&T do Brasil.
Agora temos de acelerar o desenvolvimento das turbinas.

Brasileiro escreveu:JT8D, estamos a caminho.

Pelo menos já temos um horizonte do domínio desta tecnologia, coisa de 4 anos.
Nossos próximos VLS já contarão com equipamentos nacionais.
Ficamos muito tempo no freezer, mas agora as coisas estão andando, não no ritmo que poderia ser, mas já temos resultados no nosso alcance visual.
O míssil MAR-1 já contará com sensor nacional, e provavelmente também o MAN-1.



abraços]

Essa notícia é muito boa!!!Sensores nacionais podem representar uma base para constante evolução de equipamentos de defesa em diversas áreas...

cicloneprojekt escreveu:

alcmartin escreveu:Além de todos exemplos citados, os inerciais são amplamente usados na aviação. Mesmo com a chegada do GPS, o instrumento básico de navegação e orientação(no sentido de posicionamento da aeronave em relação a Terra, o "labirinto" do avião) é o inercial.
Os horizontes artificiais mecanicos ficaram para os aviões pequenos e os sobreviventes antigos. Desde o 737-300, Fokker 100, toda a linha airbus, tudo começa com o inercial. Logo, o mercado para esse instrumento é enorme.

Super ponto para o Brasil!

Positivo mestre. lembro de um evento trágico mas extremamente significativo para a avoiação comercila internacional, que aconteceu em 1o. de setembro de 1983 com o Vôo KAL 007 fazendo a perna Anchorage-Seul(achava que fosse Tóquio), qdo. o F0 Flight engineer pré-programou errado o seu sistema INS e na sequência o dos outros 2 pilotos..., deu no que deu, aeronave abatida no estreito de la perouse. O INS usado era o Litton.

A MB sempre gostou dos Sperry.

Será um verdadeiro pulo do gato para o Brasil dispor de seus próprios INS/RLG

É vero, mestre! Lembro do episódio: 1983, estava eu no tamandaré, lá no Rj, fazendo cursinho para fazer as provas do CN, EPCAR e ESPCEX...por qualquer motivo a galera dava como prêmio uma passagem aérea gratuita passando pelas ilhas sakalinas... Coisas de aluno...

Mas, molecagens a parte , foi uma tragédia...e o Reagan aproveitou para espetar os russos o quanto pode...

Abs!

abraçào!

Brasileiro escreveu:JT8D, estamos a caminho.

Pelo menos já temos um horizonte do domínio desta tecnologia, coisa de 4 anos.
Nossos próximos VLS já contarão com equipamentos nacionais.
Ficamos muito tempo no freezer, mas agora as coisas estão andando, não no ritmo que poderia ser, mas já temos resultados no nosso alcance visual.
O míssil MAR-1 já contará com sensor nacional, e provavelmente também o MAN-1.



abraços]

Sem dúvida este é um dos melhores treads do Aéreas. Sem INS nacionais estamos de mãos atadas. O resultado começará a aperecer no fim deste ano.

cicloneprojekt escreveu:

Brasileiro escreveu:JT8D, estamos a caminho.

Pelo menos já temos um horizonte do domínio desta tecnologia, coisa de 4 anos.
Nossos próximos VLS já contarão com equipamentos nacionais.
Ficamos muito tempo no freezer, mas agora as coisas estão andando, não no ritmo que poderia ser, mas já temos resultados no nosso alcance visual.
O míssil MAR-1 já contará com sensor nacional, e provavelmente também o MAN-1.



abraços]

Sem dúvida este é um dos melhores treads do Aéreas. Sem INS nacionais estamos de mãos atadas. O resultado começará a aperecer no fim deste ano.

Com certeza o alcance deste conhecimento trouxe inúmeros outros, que virão no futuro, com o dominio da Microfabricação em Óptica Integrada, fato importantíssimo para a minituarização do GFO para o missil anti radiação MAR-1.
(SAUDAÇÕES AOS NOSSOS MUI AMIGOS AMERICANOS E SEUS EMBARGOS TECNOLOGICOS PARA O BARSIL).
Tambem foi possível encurta em 3 anos a fabricação de chips sólidos para telecomunicações, informática, sensores e radares.


Só falta agora estudar o nosso BESSOURO!!!!





Besouro brasileiro tem a chave para computadores ópticos do futuro

Computadores ópticos ultra-rápidos têm sido um sonho dos cientistas há muito tempo. Mas eles não têm tido sucesso até agora principalmente por não serem capazes de fabricar um cristal fotônico ideal, capaz de manipular a luz visível.

Besouro brasileiro

Agora, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, acredita ter encontrado o cristal fotônico ideal já pronto, na natureza. Mais especificamente, na carapaça de um besouro brasileiro, o Lamprocyphus augustus.

"Parece que uma criatura tão simples quanto um besouro nos forneceu uma das estruturas mais sonhadas pela tecnologia para a construção da próxima geração de computadores," afirma o professor Michael Bartl. "A natureza tem formas simples de construir estruturas e materiais que ainda não podem ser fabricados com nossas estratégias de engenharia e nem com nossos instrumentos de milhões de dólares."

Cristal sintético

Outro fato interessante da pesquisa é que, apesar do Lamprocyphus augustus só ocorrer no Brasil, os cientistas não tiveram que vir aqui coletar um exemplar: eles o encomendaram de um vendedor de insetos da Bélgica, que aceita encomendas pela Internet.

Agora que encontraram o cristal ideal, além de ter certeza de que ele é viável na prática, os cientistas terão que desenvolver formas de fabricá-lo de forma sintética.

Cristal fotônico

Os cristais fotônicos são essenciais para a construção de circuitos eletrônicos que manipulem os dados por meio de fótons (luz), em vez de elétrons (cargas elétricas). A luz já é largamente utilizada para a transmissão de dados por meio das fibras ópticas, mas os dados têm que ser convertidos de volta em elétrons para que sejam processados pelos computadores.

Os cristais fotônicos também são tidos como promissores para amplificar a luz, tornando as células solares mais eficientes, e para criar lasers microscópicos, para servirem como fontes de luz em chips ópticos.

Manipulando a luz

Luz de diferentes cores (diferentes comprimentos de ondas) passam pelos cristais fotônicos a diferentes velocidades, enquanto alguns comprimentos de onda são simplesmente refletidos, para os quais o cristal funciona como um espelho. "Cristais fotônicos são um novo tipo de material óptico que manipula a luz de forma não-clássica," diz Bartl.

Estrutura atômica do diamante

O cristal fotônico ideal - chamado de cristal campeão - foi descrito teoricamente pela primeira vez em 1990. Os cientistas mostraram que um cristal fotônico ótimo - capaz de manipular a luz da forma mais eficiente possível - deveria ter a mesma estrutura cristalina que os átomos de carbono têm no diamante. O diamante, contudo, não pode ser usado como cristal fotônico porque seus átomos ficam agrupados de forma muito densa para permitir a manipulação da luz visível.

Quando feita com o material adequado, a estrutura atômica do diamante cria um grande bandgap fotônico, o que significa que a estrutura cristalina impede a propagação da luz de uma determinada faixa de comprimentos de onda. Esses materiais são necessários para que os circuitos ópticos possam lidar com a luz visível.

Escamas campeãs

Os pesquisadores descobriram que a cor verde do Lamprocyphus augustus é produzida por suas escamas, e não por pigmentos. A luz verde - que tem comprimentos de onda entre 500 e 550 nanômetros - não pode penetrar na estrutura cristalina das escamas, que agem como espelho para essa cor específica, exatamente como se espera de um cristal fotônico.

As escamas de besouro são feitas de quitina, a base do exoesqueleto da maioria dos insetos. Cada escama mede 200 micrômetros de comprimento por 100 micrômetros de largura.

Ao analisá-las utilizando diversas técnicas, os cientistas descobriram que estas escamas têm exatamente a estrutura atômica do cristal campeão.

As escamas do besouro não podem ser utilizadas diretamente em aplicações tecnológicas porque elas têm uma composição parecida com nossas unhas, não sendo estáveis o suficiente para usos duradouros, não são semicondutoras e não conseguem curvar a luz de forma adequada.


Fonte: Redação do Site Inovação Tecnológica / 03/06/2008

Mauri

Não sei se alguém já postou este link em outro tópico, mas existem informações importantes sobre os embargos de tecnologia por parte dos EUA, o link foi publicado no blog do André Mileski, jornalista da T&D.



Veja na página 12/13 da apresentação do Brigadeiro Eng. Venâncio, o embargo da venda de circuitos integrados (microchips) para os giroscópios de fibra ótica e para outros sistemas do Sistema Dinamico de Vôo (SDV) que foi testado na Operação Cumã II (VSB-30) em 2007.

Espero que este problema seja temporário e que consigamos contorná-lo e manter o projeto avançando como está.

Veja toda a apresentação, porque é muito interessante e têm outras informações.

Abraços a todos.

Mas de la pra cá ja foi testado o GFO, acho que umas 3 vezes, e o circuito foi de onde?

DELTA22 escreveu:Não sei se alguém já postou este link em outro tópico, mas existem informações importantes sobre os embargos de tecnologia por parte dos EUA, o link foi publicado no blog do André Mileski, jornalista da T&D.



Veja na página 12/13 da apresentação do Brigadeiro Eng. Venâncio, o embargo da venda de circuitos integrados (microchips) para os giroscópios de fibra ótica e para outros sistemas do Sistema Dinamico de Vôo (SDV) que foi testado na Operação Cumã II (VSB-30) em 2007.

Espero que este problema seja temporário e que consigamos contorná-lo e manter o projeto avançando como está.

Veja toda a apresentação, porque é muito interessante e têm outras informações.

Abraços a todos.