Fórum Defesa Brasil

Com a recente vinda de Medvedev ao Brasil, quais serão os benefícios que serão trazidos para o exército brasileiro em matéria de novas aquisições, desenvolvimento de tecnologias em conjunto e intercâmbio de militares???
Artilharia anti-aérea???
Blindados de apoio sobre lagartas???
Igla-S????
Novas compras de Hinds???

A quem puder dar novas news e debater sobre o tema.....agradeço
Marcos

Já levantaram a bandeira la no Forças Aéreas que o EB vai rir por ultimo.

Espero que venha coisa boa por ai, principalmente em termos de defesa anti-aérea.

Isto seria uma prova de que o Brasil, não temia "retaliações" estado-unidenses com a aprovação do caça da sukhoi?

Jacobs escreveu:Já levantaram a bandeira la no Forças Aéreas que o EB vai rir por ultimo.

Espero que venha coisa boa por ai, principalmente em termos de defesa anti-aérea.

Rir por ultimo como???......já ouvi uma vez que quem ri por ultimo.........é retardado

Ifex escreveu:Isto seria uma prova de que o Brasil, não temia "retaliações" estado-unidenses com a aprovação do caça da sukhoi?

Mas também, o que os EUA tem para oferecer de AAe por exemplo?

Glauber, mas o acordo é de um nível maior do que a simples compras de caças. Envolve parcerias até mais estratégicas, abrindo portas inclusive para o desenvolvimento conjunto de um caça. Então essa conversa de interferência dos EUA no F-X é fiada.

O EB pode se beneficiar bastante, especialmente na área AAé e helicópteros de ataque. Creio que por enquanto para o EB o acordo deva se resumir a isso.

Vinicius Pimenta escreveu:Glauber, mas o acordo é de um nível maior do que a simples compras de caças. Envolve parcerias até mais estratégicas, abrindo portas inclusive para o desenvolvimento conjunto de um caça. Então essa conversa de interferência dos EUA no F-X é fiada.

O EB pode se beneficiar bastante, especialmente na área AAé e helicópteros de ataque. Creio que por enquanto para o EB o acordo deva se resumir a isso.

Em outro fórum ventilou-se que haveria um contrato de compra de tanques(T-80 ou T 90)...

...nada mais longe da verdade. O EB parece estar satisfeito com a compra dos LEO-1A5. Ponto pacífico.

O Outro ponto pacífico é que o EB está fazendo couro com a FAB e MB em seguir a política preconizada pela dupla MU/NJ da Obrogatoriedade de trasf de tecnologia na Co-Produção desenvolvimento de SdA com empresas Brasileiras.

Ou seja, pode vir até qq coisa que se queira ventilar, mas desde que seja com transf de Tec para alguma empresa brasileira.

Fiquemos atentos para a produção de veículos utilitários leves, médios e pesados eim. (GAZ Tigr 2975, KAMAZ 4x4, e URAL 6x6)

cicloneprojekt escreveu:

Vinicius Pimenta escreveu:Glauber, mas o acordo é de um nível maior do que a simples compras de caças. Envolve parcerias até mais estratégicas, abrindo portas inclusive para o desenvolvimento conjunto de um caça. Então essa conversa de interferência dos EUA no F-X é fiada.

O EB pode se beneficiar bastante, especialmente na área AAé e helicópteros de ataque. Creio que por enquanto para o EB o acordo deva se resumir a isso.

Em outro fórum ventilou-se que haveria um contrato de compra de tanques(T-80 ou T 90)...

...nada mais longe da verdade. O EB parece estar satisfeito com a compra dos LEO-1A5. Ponto pacífico.

O Outro ponto pacífico é que o EB está fazendo couro com a FAB e MB em seguir a política preconizada pela dupla MU/NJ da Obrogatoriedade de trasf de tecnologia na Co-Produção desenvolvimento de SdA com empresas Brasileiras.

Ou seja, pode vir até qq coisa que se queira ventilar, mas desde que seja com transf de Tec para alguma empresa brasileira.

Fiquemos atentos para a produção de veículos utilitários leves, médios e pesados eim. (GAZ Tigr 2975, KAMAZ 4x4, e URAL 6x6)

Eu acredito que para o EB os acordos se resumirão basicamente a três áreas possíveis: Defesa anti-aérea, VANT e visão noturna. Talvez alguma outra coisa em tecnologias de blindagens.
Não acredito em caminhões, já que o EB está satisfeito com o que tem ao alcance e com o que se pode fabricar aqui. Caminhões russos dificilmente seriam fabricados aqui.

Um desenvolvimento interessante seria um sistema AAe de médio alcance baseado no SABER M200, um "shelter" de controle nacionalizado e mísseis feitos parcialmente aqui, e seria coordenado pelo EB e usado pelas três forças.
Quanto ao curto alcance, poderíamos fazer do Igla-S o nosso MSA-1, fabricando-o aqui, já que o Exército ainda vai utilizar o míssil russo por muito tempo ainda (recentemente o Igla-S foi declarado oficialmente como o míssil padrão para a função) ou seja, dificilmente teremos dois mísseis de curto alcance diferentes realizando a mesma função. É mais fácil fabricar aqui o que já se tem, fazendo do MSA-1 aquilo que a Marinha já faz com o MAN-1, ou seja, aproveitando a experiência com um sistema que já opera há muito tempo e fazer uma "cópia" melhorada do que já se opera, tudo claro, com as devidas licensas do fabricante original (o motor do MM-40 será fabricado aqui licensiadamente e dará origem ao MAN-1).
Na área de VANTs é um campo bastante fértil para aventuras em conjunto.
Já na visão noturna, é uma área chave para o Exército, que quer dominar esta tecnologia vital para o combate moderno, podendo dar a um mesmo produto-base aplicações em vários campos, como miras oculares, montadas sobre as armas, na carga-útil do VANT, na REMAX, etc.
Merece destaque também a área de mísseis anti-carro, ar-solo e munições guiadas para artilharia.



abraços]

No vootatico.com, nosso amigo Piffer postou a seguinte nota:

O Comandante do Exército, em sua Diretriz-Geral de 9 de maio de 2007, estabeleceu como estratégias prioritárias de emprego da Força Terrestre a da dissuasão e a da presença. Alinhada com essa direção, a Aviação do Exército Brasileiro tem se ocupado do preparo e do emprego de seus meios aéreos, desenvolvendo sua doutrina e aperfeiçoando sua mobilidade operacional e capacidade dissuasória. Isso implica preparar um poderio militar respeitável, capaz de atender às hipóteses de emprego, contando com forças flexíveis ajustadas à estatura político-estratégica do País. Dentro dessa ótica, vem buscando novas referências técnicas e operacionais, a fim de atender às diretrizes enfatizadas pelo Comandante. Uma dessas referências é a aeronave de ataque AS 550 C2 Fennec (foto), do Exército Dinamarquês, armada com sistema Helitow, anti-tanque (ATH), dotado de visão ótica, computador para cálculos e painel de controle frontal. O sistema Helitow tem como elemento letal um conjunto de quatro mísseis Tow instalados de forma axial, com localizador laser e alcance máximo de 3750 metros. Essa concepção de aeronave de ataque tem se caracterizado pela eficácia em missões de combate, ressaltando-se a grande flexibilidade e mobilidade, além de se mostrar plenamente compatível com outras versões da aeronave Esquilo, similares às aeronaves do Exército Brasileiro. Tal referência permite a Aviação do Exército vislumbrar possibilidade operacional similar de fabricação autóctone, que atenderia suas necessidades de utilização em diversas hipóteses de emprego e potencializariam a sua capacidade de dissuasão.

Por enquanto nada russo...

Brasileiro escreveu:

cicloneprojekt escreveu: Em outro fórum ventilou-se que haveria um contrato de compra de tanques(T-80 ou T 90)...

...nada mais longe da verdade. O EB parece estar satisfeito com a compra dos LEO-1A5. Ponto pacífico.

O Outro ponto pacífico é que o EB está fazendo couro com a FAB e MB em seguir a política preconizada pela dupla MU/NJ da Obrogatoriedade de trasf de tecnologia na Co-Produção desenvolvimento de SdA com empresas Brasileiras.

Ou seja, pode vir até qq coisa que se queira ventilar, mas desde que seja com transf de Tec para alguma empresa brasileira.

Fiquemos atentos para a produção de veículos utilitários leves, médios e pesados eim. (GAZ Tigr 2975, KAMAZ 4x4, e URAL 6x6)

Eu acredito que para o EB os acordos se resumirão basicamente a três áreas possíveis: Defesa anti-aérea, VANT e visão noturna. Talvez alguma outra coisa em tecnologias de blindagens.
Não acredito em caminhões, já que o EB está satisfeito com o que tem ao alcance e com o que se pode fabricar aqui. Caminhões russos dificilmente seriam fabricados aqui.

Um desenvolvimento interessante seria um sistema AAe de médio alcance baseado no SABER M200, um "shelter" de controle nacionalizado e mísseis feitos parcialmente aqui, e seria coordenado pelo EB e usado pelas três forças.
Quanto ao curto alcance, poderíamos fazer do Igla-S o nosso MSA-1, fabricando-o aqui, já que o Exército ainda vai utilizar o míssil russo por muito tempo ainda (recentemente o Igla-S foi declarado oficialmente como o míssil padrão para a função) ou seja, dificilmente teremos dois mísseis de curto alcance diferentes realizando a mesma função. É mais fácil fabricar aqui o que já se tem, fazendo do MSA-1 aquilo que a Marinha já faz com o MAN-1, ou seja, aproveitando a experiência com um sistema que já opera há muito tempo e fazer uma "cópia" melhorada do que já se opera, tudo claro, com as devidas licensas do fabricante original (o motor do MM-40 será fabricado aqui licensiadamente e dará origem ao MAN-1).
Na área de VANTs é um campo bastante fértil para aventuras em conjunto.
Já na visão noturna, é uma área chave para o Exército, que quer dominar esta tecnologia vital para o combate moderno, podendo dar a um mesmo produto-base aplicações em vários campos, como miras oculares, montadas sobre as armas, na carga-útil do VANT, na REMAX, etc.
Merece destaque também a área de mísseis anti-carro, ar-solo e munições guiadas para artilharia.



abraços]

Garanto a você que VANT russo não vem.

glauberprestes escreveu:

Ifex escreveu:Isto seria uma prova de que o Brasil, não temia "retaliações" estado-unidenses com a aprovação do caça da sukhoi?

Mas também, o que os EUA tem para oferecer de AAe por exemplo?

Glauber, Nada comparado a tecnologia russa no segmento, mas há pelo menos o que oferecer, conforme constar minoritáriamente na revista Tecnologia e Defesa do mês passado (se não me equivoco).

Vinicius Pimenta escreveu:Glauber, mas o acordo é de um nível maior do que a simples compras de caças. Envolve parcerias até mais estratégicas, abrindo portas inclusive para o desenvolvimento conjunto de um caça. Então essa conversa de interferência dos EUA no F-X é fiada.

O EB pode se beneficiar bastante, especialmente na área AAé e helicópteros de ataque. Creio que por enquanto para o EB o acordo deva se resumir a isso.

Exato, incluindo acordos na área espacial.

Por enquanto nada russo...

Se o EB se dá por satisfeito com essa gambiarra no lugar de um heli de ataque verdadeiro (se é que quer um mesmo), realmente não vem nada não. É só pegar esses esquilos e adaptar esses mísseis e etc.

Garanto a você que VANT russo não vem.

Não disse em lugar algum sobre compra de VANT russo, mas sim em parcerias bilaterias na área de VANT.
Até por que, a área governamental já deixou claro que o que quer não são simples compras, mas parcerias, logo, não acho que faria sentido também em falar VANT dali, do ocidente, do japão, de acolá, etc.
Acredito que o que sair, será na forma de parcerias e não compras.


abraços]

Carlos Mathias escreveu:

Por enquanto nada russo...

Se o EB se dá por satisfeito com essa gambiarra no lugar de um heli de ataque verdadeiro (se é que quer um mesmo), realmente não vem nada não. É só pegar esses esquilos e adaptar esses mísseis e etc.

Mas a vantagem desse sistema é a modularidade, quer voar Esquilo sem toda a parafernalha é so desparafusar e ja era.

Se o EB comprasse também algumas unidades de um verdadeiro heli de ataque, teriamos então uma bela força de ataque baseada em helicopteros.