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Treinamento Conjunto

Enviado: Sáb Nov 22, 2008 10:54 pm
por Bolovo
O maior e melhor exemplo do mundo.
Elementary Flying Training - EFT

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The Defence Elementary Flying Training School - DEFTS

DEFTS was established in July 2003 as a Military Flying School for Army and Royal Navy student pilots. It comprises of 703 Naval Air Squadron and 674 Squadron, Army Air Corps and is supported by a civilian contract with Babcock plc. The School uses a fleet of civil registered Slingsby Firefly T67M 260 basic trainers.

Naval pilots complete 60 hrs of elementary flying training on the Firefly at RAF Barkston Heath, a satellite airfield of RAF Cranwell. Whilst on course they train under 703 NAS. On completion of the course the future helicopter pilots move on to the Defence Helicopter Flying School at RAF Shawbury. Those streamed for Harrier training join their RAF counterparts at RAF Linton-on-Ouse to fly the Tucano. If successful here they will then pass on to RAF Valley to fly the Hawk trainer.

The EFT syllabus consists of instrument flying, navigation including a cross-country land-away, aerobatics, formation and low level flying (Army students skip out aerobatics and formation flying and only fly a 40 hour course). The instructors are a mixture of civilians and serving officers from the Navy, Army and RAF.

Slingsby Firefly T67M260

The Slingsby Firefly is a conventional low-wing, two-seat training aircraft with a fixed tricycle undercarriage. It is powered by a 260 hp Textron lycoming engine driving a constant-speed, composite three-bladed propeller. Instructor and pupil sit side-by-side and, with a full fuel load, training flights of up to three hours duration can be achieved. The aircraft is fully aerobatic.
Defence Helicopter Flying School - DHFS

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Prior to commencing flying, Navy, Army and RAF students attend 3-weeks of ground school studies, which includes studies in helicopter principles of flight, meteorology and navigation, and related technical subjects. Students are thus prepared for their 35-hour single-engine basic flying course on the Squirrel HT1. The basic syllabus includes techniques such as hovering and circuits, and advanced exercises which include engine-off landings, low flying and limited power.

After completing the basic 8-week course students then move on to the advanced single-engine phase with 705 Naval Air Squadron, commanded by a Royal Navy Lieutenant-Commander. The advanced single-engine course develops basic flying skills and introduces students to instrument and low level flying, navigation, landing in confined areas and night flying.

Mountain Flying Mountain Flying RAF students move on to their multi-engine training after 5 weeks, while Army students complete 9 weeks training before they leave to start their Operational Training Phase at Middle Wallop. Royal Navy students, however, continue their training with 705 Sqn to cover formation flying, winch training and mountain flying to complete 45 hours over 11 weeks.

705 Sqn is also responsible for a number of other courses such as aircraft conversion, refresher, navigator and crewman lead-in and Harrier pilot hovering familiarisation.

Squirrel HT1

The Squirrel HT1 is a single-engine light training helicopter operated by DHFS. It is powered by the Ariel 1D1 gas turbine engine, which drives a conventional 3-blade main rotor and a twin-blade tail rotor.

As a basic trainer it provides an excellent lead-in to helicopter pilots of the 3 Services who must have already completed their elementary fixed wing aircraft training. The Squirrel HT1 is also used on the advanced single-engine phase as students prepare for the complexities of twin-engine helicopter training and operational flying.
Basic Fast Jet Training - BFJT

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A year long Basic Fast Jet Training (BFJT) Course at RAF Linton-On-Ouse, flying the Tucano, expands on all the elements taught on the Firefly whilst also introducing you to some of the techniques required to fly a front line Fast Jet. On completion you gain your wings - a day in your life you are unlikely to forget.

After BFJT, you will find yourself in North Wales at RAF Valley where you start Advanced Flying Training flying the Hawk. In about 60 hours you become proficient at flying the Jet, then move to the Advanced Tactical Training and Weapons Unit where you start learning to fight your aircraft.

Finally after almost 4 years you are now ready to join Joint Force Harrier and begin flying the Harrier at 20(R) Squadron at RAF Wittering for Operational Flying Training (OFT). During the course you are taught how to use the Harrier GR7 in its role as a single seat, precision ground attack and reconnaissance aircraft, learning how to operate the Harrier and its weapon system to their best advantage.

Successful completion of OFT marks the end of nearly 5 years of training; you are now ready to join your first front-line Squadron (800 or 801) based at RAF Cottesmore, operating the GR7A/9A from land, or from the sea in one of the Royal Navy's Invincible class Aircraft Carriers.

In the next decade the Harrier is set to be replaced by the Future Joint Combat Aircraft (FJCA). and you will be perfectly placed to continue your career in the Fleet Air Arm flying this awesome new aircraft from one of the Royal Navy's two new Future Carriers.

Treinamento conjunto em três níveis diferentes (elementar, helicóptero básico e jato básico) mantidos e operados por três forças diferentes sem o menor problema. É realmente de se emocionar, não é? [032]

Algum dia teremos algo do tipo no Brasil???

Re: Treinamento Conjunto

Enviado: Seg Nov 24, 2008 7:12 pm
por Bolovo
Deu pra perceber que a mentalidade do treinamento conjunto não existe no Brasil, pena...

Re: Treinamento Conjunto

Enviado: Ter Nov 25, 2008 12:21 am
por Carioca
Bolovo escreveu:O maior e melhor exemplo do mundo.

Algum dia teremos algo do tipo no Brasil???
É difícil, mas tivemos uma experiência no Brasil, precisamente na FAB, entre 1970 e 1973 que foi muito interessante: Logo após a transferência da antiga EAer dos Afonsos para Pirassununga, com a instalação da AFA, estabeleceu-se em Parnamirim (Natal, RN) o CFPM - Centro de Formação de Pilotos Militares - para onde seguiam os pré-cadetes concluintes do terceiro ano da EPCAR e aos quais se juntavam civis que faziam concurso para a AFA. No CFPM seguiam-se exatamente esse mesmo esquema de treinamento que os ingleses adotaram posteriormente, exceto pelo fato de que não se utilizavam serviços terceirizados. Os alunos recebiam a formação fundamental em aerotécnica, navegação, NPA das aeronaves, etc e eram submetidos a regime intensivo de voo, começando no saudoso Zarapa (Uirapuru T-23) no qual realizavam seu solo e iniciavam a instrução de manobras (p.ex. AP), acrobacia básica e vôo em formação e até faziam navegação para Maxaranguape e Mossoró. Imediatamente após treinavam em T-37 (jato Cessna) - em 73 introduziu-se o T-25 (Universal).
O EB na época não tinha aeronaves e a MB somente possuia asas rotativas. No entanto muitos alunos ser transferiam para a MB e para o EB ao fim do curso do CFPM, alguns por sentirem que corriam o risco de desligamento em voo na AFA e outros porque vibravam mais com as outras forças.
Eu vivi essa experiência e posso garantir que era muito gostoso ser declarado piloto militar um ano após sair da EPCAR e chegar na AFA com um brevet pleno enquanto os cadetes do ultimo ano ainda não o possuiam.
Com a extinção do CFPM instalou-se na base o CATRE, que funcionou por muitos anos até que aquela maravilha de base aérea ficou abandonada e entrou em degradação, somente voltando à vida com a instalação da BANT.
Não sabia dessa organização inglesa, mas lendo seu post revivi intensamente os tempos do CFPM. Obrigado por trazer-me tais lembranças.

Re: Treinamento Conjunto

Enviado: Qua Nov 26, 2008 9:35 pm
por Thor
Na década de 90, quando o exército estava recomeçando sua formação de aviação de asas rotativas, os pilotos fizeram o curso de aviação na AFA, com os cadetes da FAB...
No início do milênio, quando a marinha comprou os A-4, seus pilotos fizeram o mesmo e alguns foram fazer o curso de caça em Natal, no 2º/5º GAV...
Até pouco tempo a FAB mantinha um piloto operacional de caça alocado no esquadrão dos A-4, voando com eles, e transmitindo a experiência operacional da caça da FAB...
Existem pilotos da Marinha que voam no 1º/4º GAV...
Existem controladores da MB, que para não perderem adestramento em controle de interceptações, servem no COPM da FAB...
Os pilotos de helicóptero da FAB faziam curso de pilotagem tática no BAVEX...
Esses são alguns exemplos de aproveitamento de escolas consagradas de aviação, talvez não sejam tão complexas/completas como o modelo inglês, mas já existiram e sempre que se fazem necessárias são adotadas.

Re: Treinamento Conjunto

Enviado: Qua Nov 26, 2008 10:12 pm
por Marino
Os pilotos da MB, todos, recebem treinamento básico na AFA.
A MB forma seus paraquedistas e guerreiros de selva no EB.
A MB forma os tripulantes dos navios do EB na Amazônia e os mergulhadores para o BOpEsp.
Isto me lembrando rapidinho, sem fazer esforço.

Re: Treinamento Conjunto

Enviado: Sex Nov 28, 2008 10:05 pm
por Carioca
Pelo que se está postando parece que a mentalidade de treinamento conjunto existe no Brasil. Talvez não num padrão tão cartesiano quanto o ingles, mas funcionando de forma mais orgânica e a pleno para determinadas atividades.