Meus prezados:
Gaudenzi pede o boné
O presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, pôs o cargo à disposição de seu partido, o PSB. Pretende deixar o governo depois de 20 de dezembro, quando serão inaugurados os melhoramentos do Aeroporto de Salvador, onde Gaudenzi mora. Êle não se conforma com o projeto de privatização dos aeroportos.
fonte: revista "IstoÉ" 12 nov 2008
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Gaudenzi pede o boné
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Re: Gaudenzi pede o boné
Meus prezados:
Presidente da Infraero critica venda de aeroportos
A cinco dias de passar o cargo de presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) ao brigadeiro-do-ar e atual diretor de Operações da Infraero Cleonilson Nicácio Silva - a cerimônia está prevista para sexta-feira -, Sérgio Gaudenzi voltou a criticar duramente o projeto de privatização dos aeroportos brasileiros e explicou o motivo de seu pedido de demissão. "Eu disse ao ministro (da Defesa, Nelson Jobim): 'eu não vou ter entusiasmo nenhum em comandar um processo (as privatizações) com o qual eu não concordo'", afirma. "Como eu não sabotaria uma decisão do governo federal, achei por bem pedir meu afastamento."
Gaudenzi concorda que a Infraero é "altamente burocratizada" e que "funciona praticamente como uma autarquia", argumentos que ajudam a sustentar o projeto de privatização, mas afirma que a simples venda dos aeroportos "não é o caminho".
"Logo que cheguei (em agosto de 2007), vi a situação e sugeri a abertura de capital da empresa, algo da forma como funciona a Petrobras", conta o presidente demissionário. "Começamos a elaborar estudos que indicavam que essa seria uma boa alternativa para oxigenar a empresa, mas mantendo as decisões finais com o governo, em caso de problemas. Apesar disso, o governo decidiu seguir a linha da privatização."
De acordo com Gaudenzi, o modelo de venda dos aeroportos, em vez de melhorar a malha aeroviária, tende a colocar em risco boa parte da infra-estrutura do setor no País. "Hoje, administramos 67 aeroportos, dos quais dez dão lucro, dez operam em equilíbrio e 47 dão prejuízo", afirma. "Essa maioria é formada por aeroportos que não têm como deixar de ser deficitários e têm de continuar existindo."
"Em Tefé (AM), por exemplo, o aeroporto é praticamente a única forma de as pessoas chegarem e saírem", exemplifica. "Ao mesmo tempo em que ele não tem como dar lucro, precisa continuar operando, mas se você não tem recursos, ele começa a se deteriorar e a colocar em risco a operação. E esse processo tende a acontecer em todos os terminais."
fonte: G1, via Câmera 2 segunda-feira, 15 de dezembro de 2008 - 06:20
Um abraço e até mais...
Presidente da Infraero critica venda de aeroportos
A cinco dias de passar o cargo de presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) ao brigadeiro-do-ar e atual diretor de Operações da Infraero Cleonilson Nicácio Silva - a cerimônia está prevista para sexta-feira -, Sérgio Gaudenzi voltou a criticar duramente o projeto de privatização dos aeroportos brasileiros e explicou o motivo de seu pedido de demissão. "Eu disse ao ministro (da Defesa, Nelson Jobim): 'eu não vou ter entusiasmo nenhum em comandar um processo (as privatizações) com o qual eu não concordo'", afirma. "Como eu não sabotaria uma decisão do governo federal, achei por bem pedir meu afastamento."
Gaudenzi concorda que a Infraero é "altamente burocratizada" e que "funciona praticamente como uma autarquia", argumentos que ajudam a sustentar o projeto de privatização, mas afirma que a simples venda dos aeroportos "não é o caminho".
"Logo que cheguei (em agosto de 2007), vi a situação e sugeri a abertura de capital da empresa, algo da forma como funciona a Petrobras", conta o presidente demissionário. "Começamos a elaborar estudos que indicavam que essa seria uma boa alternativa para oxigenar a empresa, mas mantendo as decisões finais com o governo, em caso de problemas. Apesar disso, o governo decidiu seguir a linha da privatização."
De acordo com Gaudenzi, o modelo de venda dos aeroportos, em vez de melhorar a malha aeroviária, tende a colocar em risco boa parte da infra-estrutura do setor no País. "Hoje, administramos 67 aeroportos, dos quais dez dão lucro, dez operam em equilíbrio e 47 dão prejuízo", afirma. "Essa maioria é formada por aeroportos que não têm como deixar de ser deficitários e têm de continuar existindo."
"Em Tefé (AM), por exemplo, o aeroporto é praticamente a única forma de as pessoas chegarem e saírem", exemplifica. "Ao mesmo tempo em que ele não tem como dar lucro, precisa continuar operando, mas se você não tem recursos, ele começa a se deteriorar e a colocar em risco a operação. E esse processo tende a acontecer em todos os terminais."
fonte: G1, via Câmera 2 segunda-feira, 15 de dezembro de 2008 - 06:20
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