Saiu a nova edição de Base Militar Web Magazine
Enviado: Sex Ago 29, 2008 10:30 am
No ar mais uma edição.
http://www.basemilitar.com.br
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Não ponho em causa o conceito de aviso Francês, mas na década de 60 a fragatas desta classe eram assim "fracas" quando comparadas com navios de "1ª linha"...?Os antigos Uruguay (01) e General Artigas (02) e o Montevidéo (03) foram navios construídos originalmente como “avisos” (fragatas de patrulha colonial) para a Marinha Francesa sendo posteriormente vendidos para o Uruguai. Um “aviso” na terminologia naval francesa, denota uma fragata de longo alcance, com motorização diesel, mas relativamente pouco armada. Como seu principal papel seria o de exclusivamente manter a ordem nos mares ao redor das possessões de além mar da França, no Caribe, África, Oceano Indico, sudeste asiático e Pacífico. Não se esperava que estes navios tivessem qualquer capacidade de se defrontar com esquadras e aeronaves modernas como a soviética, chinesa, ou de qualquer país maior europeu. Uma grande diferença chave estava na falta de armamento anti-navio moderno ou mesmo de defesas anti-aéreas, cruciais em qualquer cenário de guerra moderna nos mares. No “além mar” os seus mais prováveis “antagonistas” se resumiriam a pesqueiros ilegais ou imigrantes ilegais. Se qualquer crise real viesse a se materializar, estes navios de guerra simplificados dariam conta do recado até que os navios de ponta, devidamente armados, chegassem da Europa para tomar seu lugar.
Igual à França, nas décadas de 50 e 60, Portugal ainda tinha colônias na África, para cuidar: Moçambique, Angola, Guiné Bissau, além dos arquipélagos de São Tomé e Príncipe e Cabo Verde. Para esta aplicação os “avisos” franceses pareciam perfeitamente dimensionados e por isso, entre 1964 e 1967, quatro unidades foram compradas novas nos estaleiros franceses.
Na época ( anos 50) em que os navios foram concebidos ninguém à excepção da URSS tinha mísseis anti-navio.Uma grande diferença chave estava na falta de armamento anti-navio moderno ou mesmo de defesas anti-aéreas, cruciais em qualquer cenário de guerra moderna nos mares
Só participou a Uruguay porque a sua irmã tinha a proa muito danificada pelo acidente com a Uruguay. Além de que os oficiais estavam um pouco "chamuscados" para continuar em funções.Os uruguaios decidiram que apenas a Uruguay participaria da Atlasur, inclusive para que tripulantes mais treinados da Pedro Campbell possam se juntar à sua tripulação para permitir um melhor aproveitamento deste exercício.
-O novo método de ampliação das fotos está pouco prático, pois a foto ampliada agora aparece no topo da página web, e tem de se andar sempre para cima e para baixo, o que é um pouco chato
De resto belissimo trabalho como sempre
Oi, P-44P44 escreveu:ena, finalmente fotos do interior das João Belo como nunca até hoje se tinha visto...
Os uruguaios deixaram vcs fotografar todo o equipamento topo de gama???
compuz o texto praticamente de cabeça e a memória me traiu, vou corrigir, obrigado pela dica!
Muito bom!
só duas notas:
-a Classe era Comandante João Belo e não "Almirante" como vem no texto
Eu também achei meio esquisito no início, mas por outro lado o processo de atualização do site se tornou ULTRA rápido... Vou buscar uma forma de minimisar este incomodo.-O novo método de ampliação das fotos está pouco prático, pois a foto ampliada agora aparece no topo da página web, e tem de se andar sempre para cima e para baixo, o que é um pouco chato
Muito obrigado!De resto belissimo trabalho como sempre
Pois é, eram fracas mesmo, mas, lembre-se que, lá pelas bandas d'África, pelo menos, as potenciais ameaças navais eram muito menos fortes que no Teatro Europeu.LM escreveu:Base Militar Web MagazineNão ponho em causa o conceito de aviso Francês, mas na década de 60 a fragatas desta classe eram assim "fracas" quando comparadas com navios de "1ª linha"...?Os antigos Uruguay (01) e General Artigas (02) e o Montevidéo (03) foram navios construídos originalmente como “avisos” (fragatas de patrulha colonial) para a Marinha Francesa sendo posteriormente vendidos para o Uruguai. Um “aviso” na terminologia naval francesa, denota uma fragata de longo alcance, com motorização diesel, mas relativamente pouco armada. Como seu principal papel seria o de exclusivamente manter a ordem nos mares ao redor das possessões de além mar da França, no Caribe, África, Oceano Indico, sudeste asiático e Pacífico. Não se esperava que estes navios tivessem qualquer capacidade de se defrontar com esquadras e aeronaves modernas como a soviética, chinesa, ou de qualquer país maior europeu. Uma grande diferença chave estava na falta de armamento anti-navio moderno ou mesmo de defesas anti-aéreas, cruciais em qualquer cenário de guerra moderna nos mares. No “além mar” os seus mais prováveis “antagonistas” se resumiriam a pesqueiros ilegais ou imigrantes ilegais. Se qualquer crise real viesse a se materializar, estes navios de guerra simplificados dariam conta do recado até que os navios de ponta, devidamente armados, chegassem da Europa para tomar seu lugar.
Igual à França, nas décadas de 50 e 60, Portugal ainda tinha colônias na África, para cuidar: Moçambique, Angola, Guiné Bissau, além dos arquipélagos de São Tomé e Príncipe e Cabo Verde. Para esta aplicação os “avisos” franceses pareciam perfeitamente dimensionados e por isso, entre 1964 e 1967, quatro unidades foram compradas novas nos estaleiros franceses.
Hoje à tarde corrigimos alguns micro bugs que havia no CSS do site, por favor, de uma nova olhada lá pra determinar se seu problema foi corrigido. Caso não tenha sido, por favor, me mande um e-mail ou PM para que possamos investigar as causas deste problema.hmundongo escreveu:-O novo método de ampliação das fotos está pouco prático, pois a foto ampliada agora aparece no topo da página web, e tem de se andar sempre para cima e para baixo, o que é um pouco chato
De resto belissimo trabalho como sempre
Quando vou abrir aqui em casa corta um pedaço na parte de baixo e não aparece a barra de rolagem.
Oi Luisluis F. Silva escreveu:A segunda falha:Só participou a Uruguay porque a sua irmã tinha a proa muito danificada pelo acidente com a Uruguay. Além de que os oficiais estavam um pouco "chamuscados" para continuar em funções.Os uruguaios decidiram que apenas a Uruguay participaria da Atlasur, inclusive para que tripulantes mais treinados da Pedro Campbell possam se juntar à sua tripulação para permitir um melhor aproveitamento deste exercício.
Oi HammerHammer-Nikit escreveu:Hoje à tarde corrigimos alguns micro bugs que havia no CSS do site, por favor, de uma nova olhada lá pra determinar se seu problema foi corrigido. Caso não tenha sido, por favor, me mande um e-mail ou PM para que possamos investigar as causas deste problema.hmundongo escreveu:
Quando vou abrir aqui em casa corta um pedaço na parte de baixo e não aparece a barra de rolagem.
[]s Hammer
confirmo 100%Hammer-Nikit escreveu:Oi Luisluis F. Silva escreveu:A segunda falha: Só participou a Uruguay porque a sua irmã tinha a proa muito danificada pelo acidente com a Uruguay. Além de que os oficiais estavam um pouco "chamuscados" para continuar em funções.
Nas palavras do próprio CMG Germán Lariau, Comandante da Divisão de Escolta da Armada Uruguaya eles mesmo sem qualquer colisão haveriam de participar com apenas UM dos navios, uma vez que apenas uma tripulação (a antiga do ROU Montevideo) estava adestrada ao ponto de conseguir participar de uma Atlasur.
Espero ter esclarecido este ponto.
[]s Hammer
Obrigado pelo seu esclarecimento. As fotos estão óptimas.Oi Luis
Nas palavras do próprio CMG Germán Lariau, Comandante da Divisão de Escolta da Armada Uruguaya eles mesmo sem qualquer colisão haveriam de participar com apenas UM dos navios, uma vez que apenas uma tripulação (a antiga do ROU Montevideo) estava adestrada ao ponto de conseguir participar de uma Atlasur.
Espero ter esclarecido este ponto.