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Irã lança ao espaço seu primeiro satélite próprio

O Irã lançou hoje ao espaço pela primeira vez um satélite de fabricação própria, que leva o nome de Omid (esperança).

Em comunicado emitido hoje, a Chefia do Estado-Maior Conjunto do Irã destacou que este é o segundo lançamento de foguetes concluído com sucesso pelo país.

Em fevereiro, Teerã lançou o primeiro foguete de construção iraniana, o Explorer 1, com capacidade para pôr em órbita um satélite.

O Omid também foi apresentado naquela ocasião, na qual se anunciou que seria colocado em órbita em breve.

O Ministério da Defesa informou em comunicado que o satélite foi lançado hoje, na presença do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, segundo confirmou a agência de notícias oficial iraniana "Irna".

Este foi o primeiro lançamento iraniano de um satélite nacional, mas não a primeira ocasião em que o Irã coloca satélites na órbita da Terra.

Em 27 de outubro de 2005, um foguete russo foi lançado a partir da base de Plesetsk (800 quilômetros ao noroeste de Moscou), e colocou em órbita oito satélites de seis países, dos quais dois eram iranianos.

Um foguete que consegue colocar um satélite em órbita?

Esses caras tão evoluindo muito depressa.

Num é possível. E nós com os VLS a 300 anos.

Video do lançamento


Teste sem satélite



Pelo aspecto lembra muito o Shavit israelense, feito a partir do balistico Jerico.

Senhores, passou este lancamento na globoNews.....O bicho é grande pacas...fiquei impressionado, tanto com o foguete, como com a torre de lancamento. Esta notícia vai dar pano pra manga. Os americanos ja estao chiando.

É, temos que parabenizar o Irã. Entraram no seleto grupelho de países que lançam seus próprios satélites. Isso porque eles tem embargo e o escambau. Só sei que Israel não deve estar gostando nadinho disso.

Irã insiste que seu foguete Safir pode pode colocar satélites em órbita
TEERÃ, 18 Ago 2008 (AFP) - O foguete Safir, lançado no domingo pelo Irã, é capaz de colocar um satélite leve em órbita baixa da Terra, afirmou nesta segunda-feira a televisão pública iraniana, depois que fontes ocidentais colocaram em dúvida essa capacidade.

"O foguete pode colocar um satélite leve em órbita baixa, a uma distância mínima de 250 km da Terra e máxima de 500 km", afirmou o locutor.

O lançamento pelo Irã ao espaço de um foguete de fabricação local foi considerado "preocupante" no domingo pela Casa Branca, uma vez que uma tal tecnologia poderia também ser empregada em mísseis balísticos.

"O desenvolvimento e o teste de foguetes pelo Irã é fonte de inquietação e levanta novas questões quanto as intenções do país", afirmou Gordon Johndroe, porta-voz da Casa Branca em Crawford, onde o presidente George Bush passa férias em seu rancho.

"Esta iniciativa e as possibilidades de um uso duplo para seu programa de mísseis balísticos não está de acordo com as obrigações exigidas de Teerã pelo Conselho de Segurança da ONU", acrescentou Johndroe.

O Irã anunciou ter lançado com sucesso domingo um foguete de fabricação local, conseguindo pôr em órbita um "satélite de teste", um gesto que poderia exacerbar o clima de tensão já forte entre Teerã e o Ocidente por causa do programa nuclear iraniano.

"O foguete Safir foi lançado com sucesso. Todos seus sistemas, principalmente de telecomando e de controle, são de fabricação iraniana", declarou Reza Taghipour, chefe da Organização espacial iraniana, à televisão de Estado.

"Assim, o caminho foi pavimentado para enviar no futuro um satélite de comunicação ao espaço", acrescentou a televisão iraniana mostrando imagens apresentadas como se fossem do lançamento do foguete.

As potências ocidentais, com os Estados Unidos na liderança, temem que o Irã possa desviar seu programa nuclear civil para objetivos militares embora Teerã desminta que tenha tal intenção.

Teerã também se recusa a suspender seu programa de enriquecimento de urânio apesar de três resoluções e de sanções do Conselho de Segurança da ONU.

ok/vmt/cn

amanhã vão dizer que é tudo photoshop

Uma grande concretização do povo Iraniano, só é pena que muito provavelmente este grande feito seja uma arma de propaganda de um regime muito pouco "saudável"...

Uma pergunta: o lançamento foi à noite, isso tem algo a ver ou não importa a hora do lançamento ?

cvn73 escreveu:Uma pergunta: o lançamento foi à noite, isso tem algo a ver ou não importa a hora do lançamento ?

Em princípio a hora do lançamento não importa, mas ajuda um pouco não precisar encher os tanques de combustível do foguete com o sol de verão no céu do Irã.

Leandro G. Card

LeandroGCard escreveu:

cvn73 escreveu:Uma pergunta: o lançamento foi à noite, isso tem algo a ver ou não importa a hora do lançamento ?

Em princípio a hora do lançamento não importa, mas ajuda um pouco não precisar encher os tanques de combustível do foguete com o sol de verão no céu do Irã.

Leandro G. Card

Pode ser tambem pela"janela" correspondente a posicao a que o satélite se destina.

Bolovo escreveu:Num é possível. E nós com os VLS a 300 anos.

Pois é, um pouco de objetividade faz muita diferença!

Bolovo escreveu:Pelo aspecto lembra muito o Shavit israelense, feito a partir do balistico Jerico.

Embora os dois foguetes guardem uma certa semelhança no aspecto (e no nome), na verdade eles são muito diferentes em termos tecnológicos. O Shavit israelense utiliza combustível sólido em todos seus 3 estágios, enquanto o Safir iraniano emprega um combustível líquido estocável (não encontrei informações sobre qual exatamente) nos seus dois estágios.

Isto implica em linhas de desenvolvimento muito diferentes para cada foguete. Israel partiu de uma linha de mísseis modernos (a família Jericho), baseados em combustível sólido como o VLS, e para tanto teve que construir a infra-estrutura necessária para isto, que é especializada e cara. Já o Irã desenvolveu seu projeto a partir de tecnologia de combustível líquido adquirida da Coréia do Norte, que por sua vez copiou de mísseis adquiridos da URSS. A infra-estrutura industrial necessária é mais simples, e é mais fácil construir e testar foguetes maiores. Embora como mísseis estes foguetes não sejam tão bons quanto os de combustível sólido, para lançar satélites podem vir a ser até melhores que os israelenses.

Leandro G. Card