Aviação de Reconhecimento
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Aviação de Reconhecimento
Prezados,
Tentando fugir um pouco do assunto FX-2 e/ou do AHX (Helicóptero de Ataque), busco neste tópico discutir sobre uma especialização na aviação militar que até recentemente era pouco discutida, pois, não se revestia do mesmo clamor dos programas citados inicialmente.
Porém, com a revolução tecnológica se apresentando na forma do UAV (Unmanned Aerial Vehicle), a Aviação de Reconhecimento vem à pauta como a primeira “vítima” deste processo polêmico (para alguns irreversível) da extinção do piloto de combate (pelo menos como concebemos hoje).
Trarei alguns posts meus do Fórum Base Militar acerca do tema, além de matérias, notícias, estudos e opiniões.
Gostaria muito de ouvir dos amigos suas opiniões, relatos, matérias além de esquadrões congêneres de outros países e suas experiências de combate, doutrina etc.
Grande Abraço.
“Carcará” Mascarenhas
Tentando fugir um pouco do assunto FX-2 e/ou do AHX (Helicóptero de Ataque), busco neste tópico discutir sobre uma especialização na aviação militar que até recentemente era pouco discutida, pois, não se revestia do mesmo clamor dos programas citados inicialmente.
Porém, com a revolução tecnológica se apresentando na forma do UAV (Unmanned Aerial Vehicle), a Aviação de Reconhecimento vem à pauta como a primeira “vítima” deste processo polêmico (para alguns irreversível) da extinção do piloto de combate (pelo menos como concebemos hoje).
Trarei alguns posts meus do Fórum Base Militar acerca do tema, além de matérias, notícias, estudos e opiniões.
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Grande Abraço.
“Carcará” Mascarenhas
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Re: Aviação de Reconhecimento
Posts retirados do Fórum Base Militar
Karcará escreveu:O 1º/6º - Esquadrão Carcará, possui em sua dotação aeronaves R-35A Learjet e R-95 Bandeirantes, e tem como missão o Reconhecimento Fotográfico, Reconhecimento Visual e Reconhecimento Meteorológico no âmbito da Força Aérea Brasileira (não tem nada a ver por eles operarem no litoral, é só uma questão de coincidência e/ou conveniência da FAB), mas também atua em apoio ao Exército, Marinha e órgãos governamentais que solicitam o seu trabalho.Wellington Góes escreveu:Na última reunião dos esquadrões de reconhecimento, dos R-99 quem participa é o R-99B e quando essa reunião ocorre, e vc sabe disso, os LearJet do 1º/6º vão![]()
Agora nesse caso como os LearJet atuam no litoral seria mais interessante os EMB-145MP, mas como a FAB não os possui e os P-3BR vão ser sediados logo alí próximo em Salvador, não há motivo para tal, acho até melhor a retirada deles, LearJet, de lá repassando para outra base aérea, a não ser que só estão servindo como treinadores![]()
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Estas aeronaves não podem ser comparadas com o R-99B que tem como missão o Sensoriamento Remoto, o R-99A que é uma aeronave de Alerta Aéreo Antecipado e Controle e muito menos o P-3BR que é uma aeronave para Esclarecimento Marítimo e luta ASW e ASuW.
São esquadrões diferentes, aeronaves diferentes, com missões diferentes. Uma coisa não tem nada a ver com outra.
Eles se complementão!!
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Re: Aviação de Reconhecimento
Post retirado do Fórum Base Militar
Karcará escreveu:Só mais algumas informações:
Existem três esquadrões na FAB que tem como missão o reconhecimento. Porém são variantes/espacializações diferentes.
1º/6º Esquadrão Carcará - Realiza missões de Reconhecimento Fotográfico, Reconhecimento Visual e Reconhecimento Meteorológico. Possui em sua dotação o R-95 Bandeirante, que está equipado com câmeras fotográficas de alta definição e sistemas de navegação mais precisos que os cargueiros das outras Unidades. As câmeras são operadas através de janelas na parte inferior da aeronave, cobertas por portas acionadas eletricamente. Fotografias oblíquas são obtidas através de janelas laterais especiais, que abrem completamente, o R-95 possue também o Hiper-Spectral Scanner (HSS), um sensor que possibilita o reconhecimento aéreo a qualquer hora do dia ou da noite.
O Gates R-35A Learjet, tem características operacionais diferentes do Bandeirante, por ser um jato mais moderno, com equipamentos de navegação ainda mais precisos e procedimentos automatizados, mas as missões são as mesmas (diferindo quando é necessária uma aeronave com altitude e velocidade maior que o Bandeirante). O Learjet também utiliza câmeras para fotografia vertical, mas operadas através de janelas na parte inferior das laterais da aeronave e adaptadas para atuarem em maiores altitudes.
R-35A
R-95
2º/6º Esquadrão Guardião - Composto por duas esquadrilhas e operando cinco aeronaves E-99A de Alerta Aéreo Antecipado e Controle e três R-99B de Sensoriamento Remoto, o 2º/6º GAv é o responsável por vasculhar o território brasileiro, coletando dados e informações que propiciam aos usuários do SIVAM a tomada de medidas corretivas, visando ao desenvolvimento sustentável da região e a proteção ao meio ambiente. Como dito no tópico anterior o R-99B tem como missão principal o Sensoriamento Remoto podendo atuar também como aeronave AGS (Vigilância Terrestre) capaz de prover imagens e inteligência eletrônica sobre alvos no solo em tempo real e quase real, o E-99A que é uma aeronave de Alerta Aéreo Antecipado e Controle com certa capacidade de EW (Guerra Eletrônica), é interessante que com a entrada do E-99A foi inserida a filosofia de “reconhecimento” no ambiente aéreo em profundidade, por isso essas aeronaves foram inseridas num esquadrão de reconhecimento.
E-99A AEW
R-99B RS
1º/10º Esquadrão Poker - Além das missões de reconhecimento tático com aeronave de alta performance, o Esquadrão Poker realiza missões de reconhecimento visual, fotográfico (frontal, lateral e vertical), meteorológico e estratégico, além de missões de ataque ao solo, superioridade aérea e interdição, utilizando diversos armamentos e equipamentos. Operando desde 1999 com as aeronaves A-1A e A-1B (extra-oficialmente chamados de RA-1).
RA-1A
Abraços a todos!!
Espero ter enriquecido um pouco o tópico!!
Editado pela última vez por Carcará em Ter Set 08, 2009 5:06 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Aviação de Reconhecimento
Post retirado do Fórum Base Militar
Karcará escreveu:Realmente precisamos aumentar a dotação de aeronaves R-99A e R-99B, até porque a quantidade atual foi pensada para o SIVAM/SIPAM. Porém não vejo que seria necessário um esquadrão no NE. Penso que as aeronaves poderiam ser concentradas em Anápolis (região central do país), deslocando-se, se necessárias, para qualquer parte do país e/ou exterior. Com isso melhoramos a logística, treinamento entre outros. Considero o clima seco do cerrado melhor para os equipamentos eletrônicos do que o salitre do litoral. Penso também que as próximas aquisições os R-99 deveriam possuir sistema para reabastecimento em vôo.Hammer escreveu:Mas Karcará,
vc concorda que:
1) precisamos de cobertura AWACS no nordeste, e que,
2) não existe NENHUM valor militar real nestes Learjets ou Foto-Bandecos?
Reconheceimento tem que ser feito pelos AMX e olho que acho eles qustionaveis tb nesta função tão arriscada...
Os Learjet vieram por falta de condições de termos algo melhor... Esse tempo tem que passar! Andemos para frente e não se esqueça qiue os R-99B tem aquela bola do FLIR que é capaz de acumular a função "fotografica" atual tb...
Faz sentido?
[]s FS
Em relação ao "..NENHUM valor militar real nestes Learjets ou Foto-Bandecos", eu penso da seguinte forma (opinião pessoal).
Sim, os R-99B podem acumular as funções do Learjet, mas a que preço? Os R-99B são aeronaves mais caras de adquirir e de operar, precisam de uma tripulação maior para guarnecer a aeronave, entre outros como combustível, infra-estrutura, etc. Lembro também que o esquadrão Carcará desempenha também um importante papel em tempos de paz e para instituições civis, para isso creio que seria um desperdício deslocar um “99 Bravo”. Enquanto as ameaças da guerra moderna, tanto o R-99 como o R-35 estão na mesma situação, nenhum dos dois possuem lançadores de flares/chaff, RWR, contramedidas ativas e/ou passivas, sendo que o R-35 leva mais vantagem em relação à velocidade (950 km/h contra 833 km/h) e teto de serviço (13.500 m contra 11.278 m do R-99B) e no pequeno tamanho. É como penso em relação a substituição dos P-95 Bandeirulha pelo EMB-145MP ou o virtual P-99, acho uma aeronave muito cara de adquirir/manter/operar, para realizar simplesmente uma missão PM.
Em relação aos “Foto-Bandecos”, os R-99 não podem substituí-lo, são arenas diferentes. Tanto que o Guardião opera também um Cessna C-98A Grand Caravan equipado com HSS (Hyper-Spectral Scanner) para complementar o R-99B na baixa altitude e velocidade.
Abraço a todos!!
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Re: Aviação de Reconhecimento
Post retirado do Fórum Base Militar
Karcará escreveu:Também concordo, mas hoje é a aeronave mais qualificada que temos a disposição. O Mike não dá por causa das pernas curtas. Talvez o F-2000 ou o futuro FX que provavelmente será uma aeronave polivalente.Hammer escreveu: Reconheceimento tem que ser feito pelos AMX e olho que acho eles qustionaveis tb nesta função tão arriscada...
[]s FS
Grande abraço!
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Re: Aviação de Reconhecimento
Aviação de Reconhecimento na Força Aérea Brasileira
A obtenção de dados de inteligência concernentes ao inimigo é uma necessidade que nasceu desde os primórdios da História Militar Brasileira. As unidades da FAB que tem por missão a tarefa operacional de reconhecimento aéreo, além de qualificar pessoal especializado em foto-interpretação tem, como missão secundária, realizar surtidas de ataque-ao-solo.
Em função dos sensores utilizados, a aviação de reconhecimento realiza as missões de Reconhecimento Visual (RV), Reconhecimento Fotográfico (RF), Reconhecimento Meteorológico (RM), Reconhecimento Infravermelho (IV) e tem, em seus quadros, pessoal formado e em condições de realizar a análise e produzir relatórios de imagens de Reconhecimento Radar (RD).
Nas missões de Reconhecimento Visual, realizada concomitantemente com o Reconhecimento Fotográfico, o piloto tem que demonstrar a sua proficiência. Ao sobrevoar uma área durante poucos segundos deverá ser capaz de observar, memorizar e descrever, para os Técnicos de Informações de Reconhecimento um mínimo de 80% das características dos objetivos visualizados, incluindo os seus pontos mais sensíveis.
As informações meteorológicas, indispensáveis ao planejamento das ações de guerra, são produzidas através de análises climatológicas, utilização de satélites, observação visual e coleta de dados na área de interesse. A crescente importância que é dada a esse tipo de informação motivou diversos Comandos e Organizações das Forças Armadas a solicitarem a participação da Unidade nas suas manobras e exercícios táticos.
O Reconhecimento Infravermelho é um complemento que contempla a Tarefa do Reconhecimento Aéreo com dados significativos a respeito do nível de atividade dos objetivos sensoriados, proporcionando uma visão dinâmica do objetivo, permitindo ao Comando Superior quantificar com maior segurança o valor relativo do alvo versus o atrito inferido por parte das ações do inimigo, decorrentes de um possível ataque.
A FAB dispõe atualmente de três unidades operacionais voltadas ao reconhecimento. O mais novo esquadrão é o "Guardião", baseado em Anápolis, GO, e que opera os Embraer R-99A e R-99B. Os R-99A são aeronaves de Alerta Aéreo Antecidado e Controle, dotadas de um potente radar Ericsson Erieye em seu dorso. Esse avião tem a capacidade de detectar qualquer aeronave que tenha invadido o espaço aéreo brasileiro, mesmo em baixas altitudes, o que garante a soberania do nosso espaço aéreo. Já o R-99B é uma avançada aeronave de sensoriamento, capaz de fornecer imagens e informações eletrônicas sobre objetivos no solo em tempo real. Ele vem equipado com uma variada gama de sensores complexos, que inclui um radar de abertura sintética (SAR) de alta performance, sensores eletroópticos e multiespectrais, e sistemas de comunicação e inteligência eletrônica.
O esquadrão "Carcará" está sediado na Base Aérea do Recife e é empregado no cumprimento das missões de reconhecimento foto, visual e meteorológico. O esquadrão opera os R-95 Bandeirante e os R-35A Learjet.
o Esquadrão "Poker", baseado em Santa Maria, RS, é a única unidade da FAB que tem por missão principal o reconhecimento tático, operando desde 1999 as aeronaves Embraer RA-1A/B AMX. O esquadrão realiza o Reconhecimento Tático como função primária e mantém a capacidade de ataque, interdição e apoio aéreo aproximado.
Os RA-1 tem provisão para levar cameras internas num compartimento abaixo e a esquerda do cockpit. O Pallet III usa cameras Zeiss de longo alcance, para cobrir alvos de área e sensoriamento remoto. Este mesmo palete pode usar duas cameras Vinten 360 para baixa altitude. O casulo nacional Gespi é levado no cabide central e leva quatro cameras Vinten cobrindo a frente, abaixo e os lados da aeronave. Atualmente os RA-1 estão sendo equipados com os novos casulos Reccelite da Rafael (Israel) com datalink, podendo transmitir as imagens capturadas em tempo real.
FONTE: http://freepages.military.rootsweb.ance ... imento.htm
A obtenção de dados de inteligência concernentes ao inimigo é uma necessidade que nasceu desde os primórdios da História Militar Brasileira. As unidades da FAB que tem por missão a tarefa operacional de reconhecimento aéreo, além de qualificar pessoal especializado em foto-interpretação tem, como missão secundária, realizar surtidas de ataque-ao-solo.
Em função dos sensores utilizados, a aviação de reconhecimento realiza as missões de Reconhecimento Visual (RV), Reconhecimento Fotográfico (RF), Reconhecimento Meteorológico (RM), Reconhecimento Infravermelho (IV) e tem, em seus quadros, pessoal formado e em condições de realizar a análise e produzir relatórios de imagens de Reconhecimento Radar (RD).
Nas missões de Reconhecimento Visual, realizada concomitantemente com o Reconhecimento Fotográfico, o piloto tem que demonstrar a sua proficiência. Ao sobrevoar uma área durante poucos segundos deverá ser capaz de observar, memorizar e descrever, para os Técnicos de Informações de Reconhecimento um mínimo de 80% das características dos objetivos visualizados, incluindo os seus pontos mais sensíveis.
As informações meteorológicas, indispensáveis ao planejamento das ações de guerra, são produzidas através de análises climatológicas, utilização de satélites, observação visual e coleta de dados na área de interesse. A crescente importância que é dada a esse tipo de informação motivou diversos Comandos e Organizações das Forças Armadas a solicitarem a participação da Unidade nas suas manobras e exercícios táticos.
O Reconhecimento Infravermelho é um complemento que contempla a Tarefa do Reconhecimento Aéreo com dados significativos a respeito do nível de atividade dos objetivos sensoriados, proporcionando uma visão dinâmica do objetivo, permitindo ao Comando Superior quantificar com maior segurança o valor relativo do alvo versus o atrito inferido por parte das ações do inimigo, decorrentes de um possível ataque.
A FAB dispõe atualmente de três unidades operacionais voltadas ao reconhecimento. O mais novo esquadrão é o "Guardião", baseado em Anápolis, GO, e que opera os Embraer R-99A e R-99B. Os R-99A são aeronaves de Alerta Aéreo Antecidado e Controle, dotadas de um potente radar Ericsson Erieye em seu dorso. Esse avião tem a capacidade de detectar qualquer aeronave que tenha invadido o espaço aéreo brasileiro, mesmo em baixas altitudes, o que garante a soberania do nosso espaço aéreo. Já o R-99B é uma avançada aeronave de sensoriamento, capaz de fornecer imagens e informações eletrônicas sobre objetivos no solo em tempo real. Ele vem equipado com uma variada gama de sensores complexos, que inclui um radar de abertura sintética (SAR) de alta performance, sensores eletroópticos e multiespectrais, e sistemas de comunicação e inteligência eletrônica.
O esquadrão "Carcará" está sediado na Base Aérea do Recife e é empregado no cumprimento das missões de reconhecimento foto, visual e meteorológico. O esquadrão opera os R-95 Bandeirante e os R-35A Learjet.
o Esquadrão "Poker", baseado em Santa Maria, RS, é a única unidade da FAB que tem por missão principal o reconhecimento tático, operando desde 1999 as aeronaves Embraer RA-1A/B AMX. O esquadrão realiza o Reconhecimento Tático como função primária e mantém a capacidade de ataque, interdição e apoio aéreo aproximado.
Os RA-1 tem provisão para levar cameras internas num compartimento abaixo e a esquerda do cockpit. O Pallet III usa cameras Zeiss de longo alcance, para cobrir alvos de área e sensoriamento remoto. Este mesmo palete pode usar duas cameras Vinten 360 para baixa altitude. O casulo nacional Gespi é levado no cabide central e leva quatro cameras Vinten cobrindo a frente, abaixo e os lados da aeronave. Atualmente os RA-1 estão sendo equipados com os novos casulos Reccelite da Rafael (Israel) com datalink, podendo transmitir as imagens capturadas em tempo real.
FONTE: http://freepages.military.rootsweb.ance ... imento.htm
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Re: Aviação de Reconhecimento
Salve, Carcará, obrigado por trazer um tema tão interessante para o debate, fugindo do cansativo F-X.
Creio que a Aviação de Reconhecimento tenha um papel fundamental para a coleta de informações, dando suporte às decisões do Comando, definindo alvos para a aviação de combate e auxiliando também em questões civis.
Eu não concordo com a opinião o Felipe de que reconhecimento deveria ser feito só com o AMX. Penso que pra cada missão você tem uma aeronave mais adequada. Há missões mais simples onde os Bandeirantes são suficientes, os Lear, depois os R-99B.
Ao meu ver a FAB não está mal nessa área. Evidente que sempre podemos melhorar. Acho o número de R-99A/B baixo, gostaria que fosse pelo menos dobrado.
Mas creio que chegou a hora de se investir (como a FAB já está fazendo) em VANTs (UAVs). Não vejo os VANTs por esse prisma "catastrófico" de aposentar os pilotos. Acho que ainda vai levar bastante tempo para podermos confiar mais em uma máquina do que na sensibilidade de um ser humano. Porém, eles claramente trazem grandes vatagens, especialmente em custos. São baratos de adquirir, operar e, por não serem tripulados, é mais fácil colocá-los em missões mais perigosas, pois, se for abatido, não existe necessidade de missão C-SAR, você perde somente a máquina, não o material humano que, além de ser uma vida, leva muito tempo para ser treinado.
Nesse sentido é fácil constatar que ainda estamos atrasados nessa área. Alguns VANTs já estão sendo utilizados nas três Forças, mas ainda num caráter muito mais experimental. É preciso investir no desenvolvimento de soluções próprias, em aeronaves para diferentes cenários. Então é legal que a FAB busque um Bateleur da vida, mas não podemos abrir mão de outros tipos de VANTs, sejam de curta-distância, táticos e, sonhando um pouquinho mais, estratégicos.
Creio que a Aviação de Reconhecimento tenha um papel fundamental para a coleta de informações, dando suporte às decisões do Comando, definindo alvos para a aviação de combate e auxiliando também em questões civis.
Eu não concordo com a opinião o Felipe de que reconhecimento deveria ser feito só com o AMX. Penso que pra cada missão você tem uma aeronave mais adequada. Há missões mais simples onde os Bandeirantes são suficientes, os Lear, depois os R-99B.
Ao meu ver a FAB não está mal nessa área. Evidente que sempre podemos melhorar. Acho o número de R-99A/B baixo, gostaria que fosse pelo menos dobrado.
Mas creio que chegou a hora de se investir (como a FAB já está fazendo) em VANTs (UAVs). Não vejo os VANTs por esse prisma "catastrófico" de aposentar os pilotos. Acho que ainda vai levar bastante tempo para podermos confiar mais em uma máquina do que na sensibilidade de um ser humano. Porém, eles claramente trazem grandes vatagens, especialmente em custos. São baratos de adquirir, operar e, por não serem tripulados, é mais fácil colocá-los em missões mais perigosas, pois, se for abatido, não existe necessidade de missão C-SAR, você perde somente a máquina, não o material humano que, além de ser uma vida, leva muito tempo para ser treinado.
Nesse sentido é fácil constatar que ainda estamos atrasados nessa área. Alguns VANTs já estão sendo utilizados nas três Forças, mas ainda num caráter muito mais experimental. É preciso investir no desenvolvimento de soluções próprias, em aeronaves para diferentes cenários. Então é legal que a FAB busque um Bateleur da vida, mas não podemos abrir mão de outros tipos de VANTs, sejam de curta-distância, táticos e, sonhando um pouquinho mais, estratégicos.
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Re: Aviação de Reconhecimento
Obrigado, Comandante!
Tentarei atualizar este tópico com notícias, matérias, estudos, doutrinas, fotos, etc..
Mas também gostaria que os demais participantes do fórum pudessem ajudar, principalmente os estrangeiros (espanhóis, tugas, chilenos, peruanos, colombianos, etc) com informações de suas unidades REC, plataformas, experiências (principalmente os colombianos com sua guerra interna), etc.
Tenho também como objetivo futuro escrever um artigo sobre o tema, e o que os amigos puderem contribuir ficarei muito grato.
Grande abraço!
"Carcará" Mascarenhas
Tentarei atualizar este tópico com notícias, matérias, estudos, doutrinas, fotos, etc..
Mas também gostaria que os demais participantes do fórum pudessem ajudar, principalmente os estrangeiros (espanhóis, tugas, chilenos, peruanos, colombianos, etc) com informações de suas unidades REC, plataformas, experiências (principalmente os colombianos com sua guerra interna), etc.
Tenho também como objetivo futuro escrever um artigo sobre o tema, e o que os amigos puderem contribuir ficarei muito grato.
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- Gerson Victorio
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Re: Aviação de Reconhecimento
Uma aeronave que vejo com potencial também para reconhecimento seria o A-29A/B...tudo bem que o avião tem um perfil de vôo muito semelhante, disse semelhante, ao de UAV, apesar de mais veloz, mas como ele ja possui o FLIR starsafire, NVG, reconhecimento armado(MAA-1B, .50), além de uma boa autonomia de vôo, poderia se tornar um bom atrativo.
Foto que tirei em maio.
![Imagem](http://img240.imageshack.us/img240/6215/dsc01128yv9.jpg)
Gerson
Foto que tirei em maio.
![Imagem](http://img240.imageshack.us/img240/6215/dsc01128yv9.jpg)
Gerson
de volta a Campo Grande - MS.
Re: Aviação de Reconhecimento
Concordo com o Vinícius, já passou da hora de usarmos VANT para missões de reconhecimento.
E digo mais, o Carcará me parece ser um esquadrão natural para a adoção de VANT's, dada a antiguidade de seus vetores. Eu acharia extremamente interessante vê-lo substituindo os R-35 e R-95 por UAV's de longo alcance, no estilo de um Predador da vida (Global Hawk ainda é muit areia para nosso caminhãozinho).
E digo mais, o Carcará me parece ser um esquadrão natural para a adoção de VANT's, dada a antiguidade de seus vetores. Eu acharia extremamente interessante vê-lo substituindo os R-35 e R-95 por UAV's de longo alcance, no estilo de um Predador da vida (Global Hawk ainda é muit areia para nosso caminhãozinho).
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Re: Aviação de Reconhecimento
Isto aí está encaminhado uma vez que o Brasil se engajará em questão de poucas semanas(será anunciado em setembro deste ano) no projeto do Denel bateleur um UAV MALE.A-29 escreveu:Concordo com o Vinícius, já passou da hora de usarmos VANT para missões de reconhecimento.
E digo mais, o Carcará me parece ser um esquadrão natural para a adoção de VANT's, dada a antiguidade de seus vetores. Eu acharia extremamente interessante vê-lo substituindo os R-35 e R-95 por UAV's de longo alcance, no estilo de um Predador da vida (Global Hawk ainda é muit areia para nosso caminhãozinho).
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
Armam-se homens com as melhores armas.
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Re: Aviação de Reconhecimento
Não poderia ser outro o primeiro esquadrão a ser descrito
1º/6º GAv Esquadrão Carcará - "Os olhos do ar - Carcará".
![Imagem](http://www.spotter.com.br/esquadroes/bolacha_carcara_01.jpg)
![Imagem](http://www.spotter.com.br/esquadroes/carcara_12.jpg)
![Imagem](http://www.fototech.com.br/galerias_fotos/18.jpg)
O Esquadrão Carcará tem suas origens no Centro de Treinamento de Quadrimotores (CTQ), criado em 24 de janeiro de 1951 na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, e depois transferido para Recife, Pernambuco. O CTQ tinha a missão de formar as primeiras equipagens da FAB em aeronaves quadrimotoras, utilizando os Boeing B-17 Flying Fortress, recebidos após o final da Segunda Guerra Mundial.
O CTQ foi extinto em 25 de setembro de 1953, quando foi criado o Sexto Grupo de Aviação (6º GAv), constituído pelo Primeiro Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (1º/6º GAv), dedicado à Busca e Salvamento e o Segundo Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (2º/6º GAv), para missões de Reconhecimento Fotográfico. Em 20 de novembro de 1956, o Sexto Grupo de Aviação (6º GAv) foi unificado, funcionando assim até 12 de maio de 1969, quando foi criado o Primeiro Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (1º/6º GAv), o Esquadrão Carcará.
Antes disso, ao final de 1968, os Boeing B-17 Flying Fortress foram substituídos pelos Lockheed RC-130E Hercules. Em 20 de agosto de 1977, o Esquadrão Carcará passou a operar o Embraer R-95 Bandeirante. Em julho de 1987 chegaram os Gates R-35A Learjet, equipados para missões de reconhecimento fotográfico, e com isso, os Hercules foram entregues ao 1º/1º GT em dezembro desse mesmo ano, passando também ao Esquadrão Gordo a incumbência de realizar as missões de Busca e Salvamento. Mais tarde, algumas dessas aeronaves foram distribuídas entre os Esquadrões Coral e Cascavel.
Atualmente, o Primeiro Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação está subordinado à Terceira Força Aérea (III Fae), está sediado na Base Aérea do Recife e realiza missões de Reconhecimento Fotográfico, Reconhecimento Visual e Reconhecimento Meteorológico no âmbito da Força Aérea Brasileira, mas também atua em apoio ao Exército, Marinha e órgãos governamentais que solicitam o seu trabalho.
O Esquadrão Carcará é o único a operar as aeronaves Embraer R-95 Bandeirante e Gates R-35A Learjet, ambas versões de reconhecimento fotográfico de duas conhecidas aeronaves, uma de transporte tático e outra de transporte executivo.
O Embraer R-95 Bandeirante, de fabricação nacional, está equipado com câmeras fotográficas de alta definição e sistemas de navegação mais precisos que os cargueiros das outras Unidades. As câmeras são operadas através de janelas na parte inferior da aeronave, cobertas por portas acionadas eletricamente. Fotografias oblíquas são obtidas através de janelas laterais especiais, que abrem completamente.
O Gates R-35A Learjet, atualmente fabricado pela Bombardier, tem características operacionais diferentes do Bandeirante, por ser um jato mais moderno, com equipamentos de navegação ainda mais precisos e procedimentos automatizados, mas as missões são as mesmas. O Learjet também utiliza câmeras para fotografia vertical, mas operadas através de janelas na parte inferior das laterais da aeronave e adaptadas para atuarem em maiores altitudes.
Por razões de segurança, a Força Aérea Brasileira não divulga quais os tipos, modelos e características dos equipamentos embarcados nas aeronaves do Esquadrão Carcará, mas sabe-se que recentemente o 1º/6º GAv começou a utilizar em seus Bandeirantes o Hiper-Spectral Scanner (HSS), um sensor que possibilita o reconhecimento aéreo a qualquer hora do dia ou da noite.
Fonte: SPOTTER / CECOMSAER
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1º/6º GAv Esquadrão Carcará - "Os olhos do ar - Carcará".
![Imagem](http://www.spotter.com.br/esquadroes/bolacha_carcara_01.jpg)
![Imagem](http://www.spotter.com.br/esquadroes/carcara_12.jpg)
![Imagem](http://www.fototech.com.br/galerias_fotos/18.jpg)
O Esquadrão Carcará tem suas origens no Centro de Treinamento de Quadrimotores (CTQ), criado em 24 de janeiro de 1951 na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, e depois transferido para Recife, Pernambuco. O CTQ tinha a missão de formar as primeiras equipagens da FAB em aeronaves quadrimotoras, utilizando os Boeing B-17 Flying Fortress, recebidos após o final da Segunda Guerra Mundial.
O CTQ foi extinto em 25 de setembro de 1953, quando foi criado o Sexto Grupo de Aviação (6º GAv), constituído pelo Primeiro Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (1º/6º GAv), dedicado à Busca e Salvamento e o Segundo Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (2º/6º GAv), para missões de Reconhecimento Fotográfico. Em 20 de novembro de 1956, o Sexto Grupo de Aviação (6º GAv) foi unificado, funcionando assim até 12 de maio de 1969, quando foi criado o Primeiro Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (1º/6º GAv), o Esquadrão Carcará.
Antes disso, ao final de 1968, os Boeing B-17 Flying Fortress foram substituídos pelos Lockheed RC-130E Hercules. Em 20 de agosto de 1977, o Esquadrão Carcará passou a operar o Embraer R-95 Bandeirante. Em julho de 1987 chegaram os Gates R-35A Learjet, equipados para missões de reconhecimento fotográfico, e com isso, os Hercules foram entregues ao 1º/1º GT em dezembro desse mesmo ano, passando também ao Esquadrão Gordo a incumbência de realizar as missões de Busca e Salvamento. Mais tarde, algumas dessas aeronaves foram distribuídas entre os Esquadrões Coral e Cascavel.
Atualmente, o Primeiro Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação está subordinado à Terceira Força Aérea (III Fae), está sediado na Base Aérea do Recife e realiza missões de Reconhecimento Fotográfico, Reconhecimento Visual e Reconhecimento Meteorológico no âmbito da Força Aérea Brasileira, mas também atua em apoio ao Exército, Marinha e órgãos governamentais que solicitam o seu trabalho.
O Esquadrão Carcará é o único a operar as aeronaves Embraer R-95 Bandeirante e Gates R-35A Learjet, ambas versões de reconhecimento fotográfico de duas conhecidas aeronaves, uma de transporte tático e outra de transporte executivo.
O Embraer R-95 Bandeirante, de fabricação nacional, está equipado com câmeras fotográficas de alta definição e sistemas de navegação mais precisos que os cargueiros das outras Unidades. As câmeras são operadas através de janelas na parte inferior da aeronave, cobertas por portas acionadas eletricamente. Fotografias oblíquas são obtidas através de janelas laterais especiais, que abrem completamente.
O Gates R-35A Learjet, atualmente fabricado pela Bombardier, tem características operacionais diferentes do Bandeirante, por ser um jato mais moderno, com equipamentos de navegação ainda mais precisos e procedimentos automatizados, mas as missões são as mesmas. O Learjet também utiliza câmeras para fotografia vertical, mas operadas através de janelas na parte inferior das laterais da aeronave e adaptadas para atuarem em maiores altitudes.
Por razões de segurança, a Força Aérea Brasileira não divulga quais os tipos, modelos e características dos equipamentos embarcados nas aeronaves do Esquadrão Carcará, mas sabe-se que recentemente o 1º/6º GAv começou a utilizar em seus Bandeirantes o Hiper-Spectral Scanner (HSS), um sensor que possibilita o reconhecimento aéreo a qualquer hora do dia ou da noite.
Fonte: SPOTTER / CECOMSAER
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Re: Aviação de Reconhecimento
Esquadrão Carcará atuante no EXOP Centro-Oeste
O Primeiro do Sexto Grupo de Aviação (1º/6º GAV), denominado Esquadrão Carcará, localizado na cidade de Recife (PE), tem como missão alcançar a excelência operacional no cumprimento de missões de Reconhecimento Aéreo e está capacitado a agir em pronta-resposta. O 1º/6º GAV opera as aeronaves Learjet (R-35) e Bandeirante de Reconhecimento (R-95).
Na Aviação de Reconhecimento, o piloto trabalha em conjunto com o navegador e o fotógrafo, sendo este o responsável pelo trabalho de registro de fotos tradicionais, utilizando-se, ainda, das radiações infra-vermelhas para obtenção de imagens noturnas. O navegador é o responsável por orientar o piloto durante o vôo e colabora, também, no planejamento da missão-foto.
Em momentos de paz, esse tipo de aviação participa de treinamentos aéreos, como o Exercício Operacional (EXOP) Centro-Oeste, realiza fotos aéreas para Órgãos Governamentais, para a Diretoria de Engenharia do Exército, entre outras Instituições. Em situação de guerra, é a aviação que realiza o reconhecimento dos objetivos (alvos) que são importantes, aponta a movimentação de tropas inimigas, analisa danos ocasionados por um terremoto ou enchente, entre outras informações importantes para o emprego bélico.
O Esquadrão conta hoje com a presença de um novo integrante: a Segundo-Tenente Aviadora Fabrícia, que se apresentou no Esquadrão em março de 2008. Ela é co-piloto de Bandeirante de Reconhecimento. É a primeira vez que a Tenente Fabrícia participa de um Exercício Operacional como integrante do 1º/6º GAV. "Em um EXOP como este, tem-se a oportunidade de interagir com outros tipos de aviação, como a de Caça. É quando o Esquadrão se concentra exclusivamente nos vôos, no planejamento das missões, execução e confecção de relatórios", afirma a Tenente Fabrícia.
A aviação de Reconhecimento é a primeira e a última no campo de batalha, pois identifica inicialmente os alvos que devem ser atingidos e após o ataque verifica os resultados da missão. Por tudo isso, o Esquadrão Carcará faz valer o seu lema "Os olhos do ar - Carcará".
Fonte: CECOMSAER
O Primeiro do Sexto Grupo de Aviação (1º/6º GAV), denominado Esquadrão Carcará, localizado na cidade de Recife (PE), tem como missão alcançar a excelência operacional no cumprimento de missões de Reconhecimento Aéreo e está capacitado a agir em pronta-resposta. O 1º/6º GAV opera as aeronaves Learjet (R-35) e Bandeirante de Reconhecimento (R-95).
Na Aviação de Reconhecimento, o piloto trabalha em conjunto com o navegador e o fotógrafo, sendo este o responsável pelo trabalho de registro de fotos tradicionais, utilizando-se, ainda, das radiações infra-vermelhas para obtenção de imagens noturnas. O navegador é o responsável por orientar o piloto durante o vôo e colabora, também, no planejamento da missão-foto.
Em momentos de paz, esse tipo de aviação participa de treinamentos aéreos, como o Exercício Operacional (EXOP) Centro-Oeste, realiza fotos aéreas para Órgãos Governamentais, para a Diretoria de Engenharia do Exército, entre outras Instituições. Em situação de guerra, é a aviação que realiza o reconhecimento dos objetivos (alvos) que são importantes, aponta a movimentação de tropas inimigas, analisa danos ocasionados por um terremoto ou enchente, entre outras informações importantes para o emprego bélico.
O Esquadrão conta hoje com a presença de um novo integrante: a Segundo-Tenente Aviadora Fabrícia, que se apresentou no Esquadrão em março de 2008. Ela é co-piloto de Bandeirante de Reconhecimento. É a primeira vez que a Tenente Fabrícia participa de um Exercício Operacional como integrante do 1º/6º GAV. "Em um EXOP como este, tem-se a oportunidade de interagir com outros tipos de aviação, como a de Caça. É quando o Esquadrão se concentra exclusivamente nos vôos, no planejamento das missões, execução e confecção de relatórios", afirma a Tenente Fabrícia.
A aviação de Reconhecimento é a primeira e a última no campo de batalha, pois identifica inicialmente os alvos que devem ser atingidos e após o ataque verifica os resultados da missão. Por tudo isso, o Esquadrão Carcará faz valer o seu lema "Os olhos do ar - Carcará".
Fonte: CECOMSAER
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Re: Aviação de Reconhecimento
Muito bom Carcará, até parece que você é integrante do 1º/6º GAV. Mas, se me permite, o C-98 do 2º/6º foi distribuído para outra OM da FAB e o HSS foi instalado no R-95 de Recife.Carcará escreveu:Obrigado, Comandante!
Tentarei atualizar este tópico com notícias, matérias, estudos, doutrinas, fotos, etc..
Mas também gostaria que os demais participantes do fórum pudessem ajudar, principalmente os estrangeiros (espanhóis, tugas, chilenos, peruanos, colombianos, etc) com informações de suas unidades REC, plataformas, experiências (principalmente os colombianos com sua guerra interna), etc.
Tenho também como objetivo futuro escrever um artigo sobre o tema, e o que os amigos puderem contribuir ficarei muito grato.
Grande abraço!
"Carcará" Mascarenhas
As missões desempenhadas pelas plataformas são bastante diferentes, seja pelo perfil do vôo, pelo sensor utilizado, aplicação do produto e treinamento das equipagens.
As missões do RA-1 são de cunho mais tático, principalmente para BDA (análise pós-ataque), podendo utilizar dos pods de reconhecimento que a Unidade possui. O R-95 e R-35 são usados, entre outras missões, para aerolevantamento, e utilizam basicamente reconhecimento fotográfico, com câmeras de alta resolução. Os R-99B possui como principal sensor o SAR, o qual permite imageamento em qualquer tempo, vários quilômetros da área imageada, de dia ou a noite, com boa resolução, alto e veloz. Com o tratamento dos dados do SAR, utilizando-se respesta espectral e polarição de suas antenas, é possível obter informações que não seriam captadas por fotografia comum, além do sensor apresentar vários modos (Strip, WAS, SPOT, MTI, Air2Air, etc...). Já o MSS do R-99B tem a vantegem de ser um Scanner de vários canais, inclusive do IR próximo, e também pode obter informações, após tratamento dos canais sensoriados, invisíveis a olho nu. Foco central de queimadas, desmatamentos, plantações, derramamento de óleos, atividade de tubulações, etc... Já o OIS abrange algumas câmeras de FLIR e teleobjetivas.
A doutrina dos tripulantes desses esquadrões abrange treinamentos de percepção visual de objetivos (PVO), bem como treinamento de reconhecimento visual, o qual possibilita descrever objetivos com técnicas especiais.
A cada 2 anos os Esquadrões competem no TAREC, com provas aéreas, confecção de REMIR, planejamentos, PVO, etc... no último sagrou-se campeão o 2º/6º GAV.
Embora a missão dos R-99A seja um pouco diferente, é considerada reconhecimento, mesmo que a principal missão desempenhada seja o controle e alarme aéreo. E, em relação ao controle de defesa aérea, periodicamente a FAB promove o Torneio de Defesa Aérea, e novamente o 2º/6º GAV foi campeão deste também, o qual foi disputado com os 9 órgãos de controle militar que a FAB possui.
Abraços
Brasil acima de tudo!!!