Vinicius Pimenta escreveu:Pois é, esqueci. Nada que alguns (muitos) NaPaFlus com convôo e hangar, várias CB90H, etc não resolvam.
Para mim, a Força Ribeirinha na Amazônia deveria ser composta de:
2 Navios de Projeção de Força/Comando Fluvial - Um conceito meu, que seria basicamente um navio de cerca de 4 mil ton (porte de uma Fragata Classe Niterói), com convés de vôo/hangar para 2 helis médios (Cougar) ou 4 pequenos (Esquilo), capacidade de transportar ao menos uma Cia de Fuzileiros Navais do BatOpRib de Manaus (ou uns 120 a 160 homens), que poderiam ser empregados em operações de projeção para terra por meio dos helis e de até 8 CB-90H, acomodadas em um convés-doca (inundável à popa), à semelhança dos NDD Classe Thomaston e outros, só que de menores dimensões (para acomodar as 8 CB-90, a doca teria que ter 80 metros de extensão por uns 10 de largura e 8 de altura). O armamento fixo do navio seria composto por dois morteiros duplos AMOS de 120mm num convés por ante a vante do passadiço (para "amaciar" a margem do rio onde ocorreria o assalto anfíbio), dois reparos singelos Bofors MK3 de 40mm (Trinity) controlados do COC, e dois lançadores múltiplos de mísseis AAé Mistral ou RAM. Os sensores seriam um radar de busca aérea, um de navegação, ecobatímetro (importante na navegação fluvial), complementados por MAGE, equipamento de Comunicação moderno, Chaff/Flare, etc. Isso tudo mantendo um calado máximo de 4 ou 5 metros, para garantir que possa navegar por toda a calha Amazonas-Solimões e nos principais afluentes, como o Negro.
4 Navios de Patrulha Fluvial de até 900t, com convôo/hangar para um Heli pequeno (Esquilo Bi, mas com turbina Arrius e não aquela porcaria da Allison). Como armamento, um canhão de 76mm OTO Melara e um Bofors MK3 (sobre o hangar), além de 2 ou 4 metralhadoras de 20mm. Como os NaPaFlu Classe Pedro Teixeira e Roraima, poderia levar morteiros de 81mm. Se fosse possível, um lançador múltiplo de mísseis AAé Mistral seria bem-vindo. A capacidade de transportar um pelotão de FN seria importante, também, junto com até 4 LAR (Lanchas de Ação Rápida).
6 Navios de Patrulha Fluvial da Classe Pedro Teixeira ou equivalente em configuração/capacidade/armamento - seria três vezes a quantidade atual (2 navios)
8-10 Navios de Patrulha Fluvial Classe Roraima ou equivalente - atualmente existem 3 navios deste tipo.
Penso também numa quantidade bem maior de navios-patrulha fluvial, mais simples e de menor deslocamento e maior velocidade. Algo como uns 24 navios com 120-150 ton, propulsão por WaterJet ou um combo de diesel+WaterJet. O armamento seria mais leve, como um Bofors 40/L70 na proa e uma metralhadora dupla de 20mm à popa. Um ou dois barcos Zodiac para missões especiais poderiam ser um adendo interessante.
Sobre as CB-90H, penso que o Governo Brasileiro deveria construí-las no Brasil, em número expressivo, para uso na Amazônia, pela MB (24), Exército (40-48), IBAMA (8) e Polícia Federal (8). As versões do IBAMA e da PF seriam versões diferentes (voltadas para atividades policiais) das usadas pelo EB e MB. Algumas das unidades usadas pelo EB e pela MB seriam equipadas com a torre dupla de morteiros AMOS de 120mm.
As LAR hoje em uso poderiam ser substituídas ou complementadas pela G-Boat, movida por WaterJet (como as CB-90).
O componente Aéreo seria fornecido pelo HU3 com 12 Fennec com turbinas Arrius (mais potentes do que as Allison que equipam a variante Esquilo Bi em uso pela MB) e um segundo HU, só que equipado com pelo menos 6 Cougar, para operações de apoio aos FN do BatOpRib. Um segundo BatOpRib seria instalado em Tabatinga (AM), próximo à tríplice fronteira (Venezuela, Peru e Colômbia).
A MB teria uma excelente capacidade de projeção de força na Amazônia, com essa esquadra fluvial.