Página 1 de 1

Clima Mundial

Enviado: Sex Mai 02, 2008 5:10 pm
por Tigershark
02/05/2008 - 16h58 - Atualizado em 02/05/2008 - 17h05

Alteração climática aquece o Ártico e resfria a Antártida
Da Reuters

Por Deborah Zabarenko



WASHINGTON (Reuters) - O Ártico e a Antártida estão literalmente em pólos opostos quando se trata dos efeitos da mudança climática, disseram cientistas nesta sexta-feira. No norte, o gelo está derretendo e caindo no mar, enquanto no sul as atuais condições alimentam ventos que resfriam o ambiente.



Ambos os pólos estão expostos à radiação solar e aos gases do efeito estufa, mas a Antártida também é afetada pelo buraco na camada de ozônio nos meses de verão, disseram os cientistas em uma teleconferência.



"Todas as evidências apontam que os efeitos provocados pelo homem estão tendo um papel importante nas mudanças que vemos em ambos os pólos, e é muito difícil encontrar evidências que contradigam isso", afirmou Jennifer Francis, cientista atmosférica da Universidade Rutgers, de Nova Jersey.



Um exame de muitos estudos prévios sobre o clima polar, a ser publicado em 6 de maio na revista Eos, "esvazia ainda mais o arsenal dos que insistem que não é o caso de se preocupar com a mudança climática causada pelo homem", segundo Francis.



No Ártico, segundo Francis e seus colegas, o aquecimento provocado pelas emissões humanas de dióxido de carbono se somou a variações climáticas naturais, gerando consequências como o dramático desaparecimento do gelo marinho no ano passado, uma tendência que deve se manter.



"A variabilidade climática natural e o aquecimento global estavam na verdade trabalhando juntos e deixaram o Ártico num novo estado para o clima, com muito menos gelo marinho", disse o oceanógrafo James Overland, da Administração Nacional Oceânico-Atmosférica dos EUA. "Há pouquíssima chance de que o clima volte às condições de 20 anos atrás."



Na Antártida, o buraco da camada de ozônio cria um novo fator num conjunto já complicado de padrões climáticos, segundo Gareth Marshall, do Departamento Britânico de Pesquisas Antárticas.



As mudanças na pressão atmosférica que acompanham a destruição do ozônio estratosférico são responsáveis pelo aumento nos ventos que sopram em direção a oeste, circundando o continente um pouco ao norte do seu litoral.



Esses ventos isolam grande parte da Antártida de uma parte do aquecimento global, segundo Marshall. A exceção é a Península Antártica, que avança em direção à América do Sul, para além da zona protegida por esses ventos. Ali, os efeitos do aquecimento foram dramáticos, segundo o pesquisador.



O buraco na camada de ozônio é provocado pela emissão de gases que costumavam estar presentes, por exemplo, em sprays e geladeiras. Nas últimas décadas, porém, essas substâncias vêm deixando de ser usadas, graças a tratados internacionais, e por isso a camada de ozônio deve se recuperar totalmente até 2070.



A camada de ozônio protege a Terra de radiações solares nocivas. Sua recuperação, porém, deve contribuir com o aquecimento do interior do continente meridional.

Re: Clima Mundial

Enviado: Sex Jul 11, 2008 5:19 pm
por EscripolRonaldo
Tigershark escreveu:02/05/2008 - 16h58 - Atualizado em 02/05/2008 - 17h05

Alteração climática aquece o Ártico e resfria a Antártida
Da Reuters

Por Deborah Zabarenko

WASHINGTON (Reuters) - O Ártico e a Antártida estão literalmente em pólos opostos quando se trata dos efeitos da mudança climática, disseram cientistas nesta sexta-feira. No norte, o gelo está derretendo e caindo no mar, enquanto no sul as atuais condições alimentam ventos que resfriam o ambiente.



Tenham paciência e assistam o noticiário na íntegra...

Re: Clima Mundial

Enviado: Sex Jul 11, 2008 5:32 pm
por EscripolRonaldo
Querem mais gases?????????????

Infelizmente temos....mas não são divulgados!!!

Imagem

O gás usado para os plasmas e para os ecrãs planos das televisões contribuem para a contaminação atmosférica, de acordo com um estudo da Universidade da Califórnia.
Os plamas têm um gás, o trifloreto de carbono (NF3), que é 17 mil vezes mais poderoso do que o dióxido de carbono (CO2), um dos principais agentes de contaminação, explica o professor Michael Prather num artigo publicado na revista News Scientist.
Quatro mil toneladas de NF3
Em entrevista à cadeia de televisão ABC, o especialista manifestou que é necessário medir as emissões deste gás que não está incluído no protocolo de Quioto porque em 1997 as emissão de NF3 eram mínimas.
Prather cacula que só este ano se produziram cerca de 4000 toneladas de NF3 e que é provável que essa quantidade duplique em 2009. Este gás está a ser produzido em grandes quantidades e não só não está no protocolo de Quioto como também não há interesse em informar sobre isso, explicou.

Metade dos aparelhos de televisão que se produzem no mundo são planos, mas ainda não se sabe quanto desse gás se infiltra na atmosfera.

Fonte: http://diario.iol.pt/noticia.html?id=968886&div_id=4070