Fórum Defesa Brasil

Nesta semana acompanhei um documentário no Discovery Turbo sobre os submarinos classe Virgínia americanos.Em certa parte eles comentavam que a Marinha Americana estaria mudando a sua forma de ver os conflitos atuais,e que a classe Virgínia já é oriunda desta mudança,na qual visualizam que os futuros possíveis conflitos navais se darão em águas costeiras,e não em águas azuis.Como vocês enxergam a MB dentro desta ótica?

abs,

Tigershark

Os meios da MB são capazes de operar tanto em águas azuis como em águas marrons.
Mas vale uma definição.
Uma Marinha de águas azuis é aquela que consegue operar longe de suas costas, com apoio logístico próprio que lhe permita permanência por longos períodos no mar, sem depender de apoio de terra.
E chamamos águas marrons aquelas que sofrem influência de terra, seja a baixa profundidade, seja o ambiente eletromagnético saturado por emissões terrestres, seja aonde os sensores de bordo ainda são influenciados por terra, como os radares aéreos, onde o tráfego de cabotagem é intenso, etc.

Obrigado pela informação,amigo Marino!O que o documentário deixou claro para mim é que os americanos tem esta preocupação porque não conseguem(ou não conseguiam)"enxergar" alguns diesel-elétricos,em especial os AIP Gotland.Dizem eles que os classe Virgínia já estão melhor adaptados para esta função.

Abs,

Tigershark

O que acontece com a USN é que eles foram preparados para enfrentar a URSS nos espaços oceânicos abertos, em Batalhas de Esquadras.
A doutrina, o material, a técnica, tudo foi gerado com este fim.
Eles, por exemplo, não conseguem operar sonares de navios em ativo, vai contra a doutrina, mas em águas rasas e contra subs convencionais ...

Na minha opinião há outro fator. Os americanos já tem dúzias de submarinos e porta aviões em ação, muito além do necessário. Com a economia deles em baixa e ameaça de recessão, o complexo político-militar do país está temeroso de que cessem as construções de novos submarinos e porta aviões. Sem novas encomendas os estaleiros da indústria armamentista vão entrar em colapso.
Assim descobrem, justamente agora, uma deficiência na "defesa" americana. Durante toda a guerra fria ninguém reparou nisto, só hoje. Logo torna-se necessário construir, pelo bem da pátria, mais uns 10 ou 12 novos submarinos especiais para enfrentar tal ameaça. Os existentes ficaram, subitamente, defasados. Algo semelhante vai ocorrer em breve, podem crer, com os porta aviões. Vai ser necessário um novo modelo devido as novas ameaças.
A indústria de construção naval americana agradece.

saudações

Não se esqueça do LCS.

delmar escreveu:Na minha opinião há outro fator. Os americanos já tem dúzias de submarinos e porta aviões em ação, muito além do necessário. Com a economia deles em baixa e ameaça de recessão, o complexo político-militar do país está temeroso de que cessem as construções de novos submarinos e porta aviões. Sem novas encomendas os estaleiros da indústria armamentista vão entrar em colapso.
Assim descobrem, justamente agora, uma deficiência na "defesa" americana. Durante toda a guerra fria ninguém reparou nisto, só hoje. Logo torna-se necessário construir, pelo bem da pátria, mais uns 10 ou 12 novos submarinos especiais para enfrentar tal ameaça. Os existentes ficaram, subitamente, defasados. Algo semelhante vai ocorrer em breve, podem crer, com os porta aviões. Vai ser necessário um novo modelo devido as novas ameaças.
A indústria de construção naval americana agradece.

saudações

Delmar,

A previsão da US Navy são de 30(isso mesmo!) novos submarinos classe Virgínia......

Abs,

Tigershark

Tigershark escreveu:

delmar escreveu:Na minha opinião há outro fator. Os americanos já tem dúzias de submarinos e porta aviões em ação, muito além do necessário. Com a economia deles em baixa e ameaça de recessão, o complexo político-militar do país está temeroso de que cessem as construções de novos submarinos e porta aviões. Sem novas encomendas os estaleiros da indústria armamentista vão entrar em colapso.
Assim descobrem, justamente agora, uma deficiência na "defesa" americana. Durante toda a guerra fria ninguém reparou nisto, só hoje. Logo torna-se necessário construir, pelo bem da pátria, mais uns 10 ou 12 novos submarinos especiais para enfrentar tal ameaça. Os existentes ficaram, subitamente, defasados. Algo semelhante vai ocorrer em breve, podem crer, com os porta aviões. Vai ser necessário um novo modelo devido as novas ameaças.
A indústria de construção naval americana agradece.

saudações

Delmar,

A previsão da US Navy são de 30(isso mesmo!) novos submarinos classe Virgínia......

Abs,

Tigershark

Dá um caldo hein???

Caraca,que caldo!!!

pra que tudo isso ?



pra mostra que é a maior potencia e blá blá blá??

bruno mt escreveu:pra que tudo isso ?



pra mostra que é a maior potencia e blá blá blá??

Para manter todo o complexo industrial-militar funcionando. Uma racionalização do setor levaria ao fechamento de dezenas de milhares de postos de trabalhos. Isto só vai ocorrer se um recessão tornar inevitável tais cortes, até lá vai haver duplicação e até triplicação de meios.

saudações