Fórum Defesa Brasil

Prezados Amigos,

Gostaria de saber se a MB consegue se comunicar com seus submarinos quando estão submersos ?

Li que em outras marinhas uma antena é enviada à superfície através de uma bóia e a comunicação é realizada nas bandas EHF/VLF.

A MB com seus submarinos classe Oberon (Humaitá, Tonelero e Riachuelo) operavam o equipamento (Racal RA17C (VLF/LF/MF/HF) receivers 980-30000 kHz), existe similar nos
Classes Tupi e Tikuna ?

Obrigado,

Exelente indagação, também gostaria de saber.
Mas para complementar, entendo que a MB não possuí estação de rádio com VLF. Esta esta sendo planejada para atender a futura força de SSN.

Boa pergunta, com a palavra o povo do mar!!

A MB não possui a antena de transmissão em VLF, que ocuparia alguns quilômetros de área construída. Para se comunicarem os submarinos vão para a cota periscópica e colocam somente a antena de fora, após cumprir o procedimento de segurança.
Existem procedimentos, que não vou falar, para que as comunicações ocorram em segundos.

Prezado Marino,

Se não houver embaraços para responder:

Como acontecia com a saudosa classe Oberon, que se através do equipamento (Racal RA17C (VLF/LF/MF/HF) receivers 980-30000 kHz), a comunicação atualmente acontece na mesma banda para as classes Tupi e Tikuna ?

Obrigado,

1- As fontes de ondas VLF são potentes transmissores cuja função básica é a comunicação com submarinos submersos.
2- Atingem potências de até 1MW.
3- A estrutura das antenas transmissoras desses sinais estendem-se por áreas de até 2,5 km2.

O alcance é impressionante. Com um sistema VLF bem projetado e posicionado, a MB teria uma cobertura excelente para comunicação com o SNA.



Abraços,

Wesley

Marino escreveu:A MB não possui a antena de transmissão em VLF, que ocuparia alguns quilômetros de área construída. Para se comunicarem os submarinos vão para a cota periscópica e colocam somente a antena de fora, após cumprir o procedimento de segurança.
Existem procedimentos, que não vou falar, para que as comunicações ocorram em segundos.

Pois é , mais um legado da Classe Humaitá.

Sérgio M B da Costa escreveu:Prezado Marino,

Se não houver embaraços para responder:

Como acontecia com a saudosa classe Oberon, que se através do equipamento (Racal RA17C (VLF/LF/MF/HF) receivers 980-30000 kHz), a comunicação atualmente acontece na mesma banda para as classes Tupi e Tikuna ?

Obrigado,

Os receptores possuem uma larga faixa de frequências passíveis de serem "recebidas", mas no caso da MB não havia, ou há, transmissão em VLF.
Os próprios receptores construídos no Brasil possuiam, já na época, esta capacidade.
Desculpe, mas não posso falar sobre certas coisas, e comunicações é uma delas.

FIGHTERCOM escreveu:1- As fontes de ondas VLF são potentes transmissores cuja função básica é a comunicação com submarinos submersos.
2- Atingem potências de até 1MW.
3- A estrutura das antenas transmissoras desses sinais estendem-se por áreas de até 2,5 km2.

O alcance é impressionante. Com um sistema VLF bem projetado e posicionado, a MB teria uma cobertura excelente para comunicação com o SNA.



Abraços,

Wesley

Adivinha pq o Comandante da Marinha fala que não basta construir o submarino nuclear.
Em breve, mais algumas coisas da sua MB.

Acho que a imagem sumiu, mas vou postá-la novamente.




Posso estar enganado, mas acredito que o Estado da Bahia seria a melhor posição para a instalação do sistema de transmissão/recepção VLF. Dependendo da especificação do projeto, seria possível cobrir grande parte do Atlântico Sul.

Abraços,

Wesley

Marino escreveu:

FIGHTERCOM escreveu:1- As fontes de ondas VLF são potentes transmissores cuja função básica é a comunicação com submarinos submersos.
2- Atingem potências de até 1MW.
3- A estrutura das antenas transmissoras desses sinais estendem-se por áreas de até 2,5 km2.

O alcance é impressionante. Com um sistema VLF bem projetado e posicionado, a MB teria uma cobertura excelente para comunicação com o SNA.



Abraços,

Wesley

Adivinha pq o Comandante da Marinha fala que não basta construir o submarino nuclear.
Em breve, mais algumas coisas da sua MB.

E com razão amigo Marino, não adianta termos uma arma com tamanho potencial, como um SNA, e sacrificarmos a sua descrição por causa da comunicação.

Abraços,

Wesley

FIGHTERCOM escreveu:Acho que a imagem sumiu, mas vou postá-la novamente.




Posso estar enganado, mas acredito que o Estado da Bahia seria a melhor posição para a instalação do sistema de transmissão/recepção VLF. Dependendo da especificação do projeto, seria possível cobrir grande parte do nosso litoral e do Atlântico Sul.

Abraços,

Wesley

AS serras do Espirito Santo Tb são, ou eram, ideais para cobrir o Atlântico Sul,estudos para tal foram feitos em meados dos anos 80.

Lembrar que uma plataforma aérea tal como o sistema TACAMO americano tb é viável. Mais uma proposta de utilização para o C-390.

Marino escreveu:Adivinha pq o Comandante da Marinha fala que não basta construir o submarino nuclear.
Em breve, mais algumas coisas da sua MB.

Marino, espero não estar com a imprensão errada, mas parece que esse será um ano gordo para a MB!

Se os royaltes vierem então......ninguém segura a MB mais.

Sds.

cicloneprojekt escreveu: AS serras do Espirito Santo Tb são, ou eram, ideais para cobrir o Atlântico Sul,estudos para tal foram feitos em meados dos anos 80.

Lembrar que uma plataforma aérea tal como o sistema TACAMO americano tb é viável. Mais uma proposta de utilização para o C-390.

Caro Walter,

Os futuros P-3 da FAB poderiam ser utilizados como plataforma de ligação entre o Comando e os subs?


Abraços,

Wesley

FIGHTERCOM escreveu:

cicloneprojekt escreveu: AS serras do Espirito Santo Tb são, ou eram, ideais para cobrir o Atlântico Sul,estudos para tal foram feitos em meados dos anos 80.

Lembrar que uma plataforma aérea tal como o sistema TACAMO americano tb é viável. Mais uma proposta de utilização para o C-390.

Caro Walter,

Os futuros P-3 da FAB poderiam ser utilizados como plataforma de ligação entre o Comando e os subs?


Abraços,

Wesley

A qte, de equipamento nescessário para equacionar esta função não é compatível com uma aeronave do porte(volume de cabine útil) do P-3. O Mínimo seria um C-130, ou o C-390 mesmo.