SONAR para o Brasil

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Tupi
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SONAR para o Brasil

#1 Mensagem por Tupi » Sex Abr 11, 2008 11:04 pm

Colegas Foristas,

Desculpe-me a presunção, mas gostaria de abrir um tópico para trocar informações e lógicamente aprender com vcs sobre este sensor. Que tem uma história relativamente recente e da qual, o Brasil demonstrou muita competência.
Etimologia:
Vem do inglês (Sound navigation and ranging)
Desenvolvido por um físico francês Paul Langevin, que em 1917, homologou este para localizar os submarinos alemães.
Primeiros Sonares:
Durante a WWI (1914 a 1918), foram realizados as primeiras tentativas de busca de um submarino submerso e em trânsito.
O sistema de detecção instalado num barco de superficie, consistia de um tubo metálico que atravessava o casco do navio no sentido transversal ao eixo do casco.
Este tubo tinha sua extremidade inferior fechada por um diafragma com caracteristicas elásticas.
O tubo era direcionado por um volante para varias direções. Na extremidade superior do tubo um operador aproximava seu ouvido para escutar os ruidos subaquaticos(modo passivo), notadamente o ronco dos motores dos barcos e subs da época, que estivessem na região próxima.
Este metodo apesar de primitivo, permitiu as forças de superficies se dirigirem para a região mais provável de estar o sub e assim proceder um ataque com cargas de profundidade.
No período entre as guerras a evoluição foi significativa. Surgiram os trandutores e os sonares ativos. Que se mostraram muitissimo mais eficientes que o passivo via tubo.

No Brasil
Durante a segunda Guerra mundial, o brasil sofreu inicialmente com a Blitz dos Subs do Eixo a nossa marinha mercante.
Por esta razão, a inventiva nacional teve prioridade neste segmento.
A MB desenvolveu e produziu sonares com recurso nacionais os quais equiparam nossas corvetas de escolta, Classe Camaquã.
Neste processo "o fisico Marcelo Damy, foi chamado pela Marinha brasileira para trabalhar no desenvolvimento do sonar que passaria a equipar os navios mercantes brasileiros na Segunda Guerra Mundial. Depois de ter desenvolvido uma técnica especial para orientar cristais de lâminas e cilindros de material ferro magnético, passou a demonstrar as vantagens de se construirem osciladores ultrasônicos a magnetostricção mediante o emprego de cristais ferromagnéticos pré-orientados. Com esta contribuição, particularmente do Departamento de Física, durante a guerra, a USP recebeu a medalha de Mérito Naval após ao fim da guerra".
Vide link a seguir:
http://www.inova.unicamp.br/inventabrasil/damy.htm

Então temos uma história pregressa de competencia nesta área. :lol:
Só para complementar, na decada de 80 as empresas Consub e a SFB informática com apoio do IPqM estavam retomando o rumo dos desenvolvimentos. Mas não tenho mais notícias. :cry:

Com as demandas pelo PRN e com o fortalecimento da ForSub este será um segmento dos mais importantes na nossa estratégia de defesa. 8-]
O que é mais importante para criar valor neste segmento são os soft ou os hard :?:
O que que a MB tem em mente :?: Produzir modelos estrangeiros, ou desenvolver nossos proprios modelos.
Quala nossa demanda:
20 unidades de escolta + 6 heli ASW + 5 subs +....
Como estamos hoje :?: .
E quanto aos subgrupos: :roll:
Onde entram os hidrofones :?:
Casco, VDL, HF, MF, BF, antenas cilindricas, conformais, rebocaveis, esfericas...
O que temos em desenvolvimento :?: .
Quais os melhores equipamentos do mercado :?: .
Quais as nossas opções :?:
O que acham :?:
Comentem por favor [005]





Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
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