Brasil lidera batalha diplomática contra EUA

[Edu Lopes]

Brasil lidera batalha diplomática contra EUA, diz 'Página 12'

Segundo jornal, Brasil quer 'evitar manobras dos EUA para desculpar Colômbia'.

Da BBC Brasil - BBC


"O Brasil vai liderar uma discreta batalha diplomática hoje com os Estados Unidos na Organização dos Estados Americanos (OEA)", diz reportagem publicada nesta segunda-feira pelo diário argentino Página 12.

"Os governos do Brasil e dos Estados Unidos defenderam posições contrárias durante o conflito regional: enquanto o presidente (Luiz Inácio) Lula da Silva 'condenou' a 'violação da integridade regional', seu colega George W. Bush ratificou o respaldo ao presidente colombiano Álvaro Uribe em sua luta contra o 'terrorismo'."

Segundo o jornal, o governo brasileiro deverá, em acordo com representantes dos governos argentino, chileno e venezuelano, montar um "dique de contenção contra as manobras americanas para desculpar o presidente (colombiano) Álvaro Uribe pela invasão do território equatoriano".

Nesta segunda-feira, o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, deverá apresentar um relatório sobre sua visita ao acampamento das Farc, atacado por tropas colombianas no dia 1º de março, "dando origem à crise que estremeceu a região".

Segundo o Página 12, o governo americano deverá argumentar, na reunião em Washington, que o combate ao terrorismo não pode respeitar as fronteiras e a "noção tradicional de soberania deve ser substituída pela de soberania relativa".

"Para o Brasil, por outro lado, é inegociável a defesa do artigo 21 da Carta da OEA, que consagra a inviolabilidade dos territórios nacionais".

De acordo com o jornal, Brasília estaria disposta a aprovar na reunião desta segunda-feira, na OEA, a criação de um grupo diplomático-militar formado por colombianos e equatorianos para atuar na fronteira ente os dois países.

Para o Página 12, a posição brasileira demonstra, além de solidariedade com o Equador, a defesa do interesse próprio, já que "o princípio da soberania relativa poderia abrir espaço para a criação de tropas multinacionais que se dêem o direito de entrar nos quase quatro milhões de quilômetros quadrados da Amazônia brasileira".

O jornal ainda afirma que a morte de Raúl Reyes, o número 2 das Farc, na ação colombiana, foi uma "derrota" para Lula, já que Reyes era o principal negociador da guerrilha com governos estrangeiros, e desde o fim de 2007 o Brasil havia "apostado na liberação dos seqüestrados em poder da guerrilha e se somou às primeiras tentativas de resgate promovidas pelo presidente venezuelano Hugo Chávez".

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, teria inclusive dito ao Página 12 que, para o Palácio do Planalto, teria sido preferível que a disputa entre Equador e Colômbia tivesse sido resolvida regionalmente.

"Em outras palavras: Para o titular da diplomacia brasileira era melhor que a Casa Branca tivesse mantido distância do problema, o que não ocorreu", afirma o diário argentino. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.


Fonte: http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac141499,0.htm

[soultrain]

Há um lado desta história que não é explorado, será que Raúl Reyes era um possível adversário do Álvaro Uribe, em umas próximas eleições? Será que estava a ser negociada uma paz que permitisse a pacificação da Colômbia? Será que os governos perceberam que Uribe eliminou um adversário politico?

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[Sniper]

Há um lado desta história que não é explorado, será que Raúl Reyes era um possível adversário do Álvaro Uribe, em umas próximas eleições? Será que estava a ser negociada uma paz que permitisse a pacificação da Colômbia? Será que os governos perceberam que Uribe eliminou um adversário politico?

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Será que coelhinho da páscoa existe? Será que o papai noel vai trazer presente esse ano? Será? Será?

Francamente Soultrain... Este homem era o N°2 das FARC, acusado de inúmeros atentados, sequestros entre outros crimes ediondos. Em suma era um bandido da pior espécie e teve o fim que merecia.

Não tente levar para a esfera política uma questão que de política não tem nada, ou pelo menos não para os Colombianos...

[soultrain]

Sniper,

Eu não fiz nenhum juízo de valores, não disse que é bom ou mau, apenas pus hipóteses.

Lei novamente com outros olhos.

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[Bolovo]

Há um lado desta história que não é explorado, será que Raúl Reyes era um possível adversário do Álvaro Uribe, em umas próximas eleições? Será que estava a ser negociada uma paz que permitisse a pacificação da Colômbia? Será que os governos perceberam que Uribe eliminou um adversário politico?

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Duvido muito nessa hipotese.

[rodrigo]

Alvaro Uribe é o presidente com melhor aprovação no mundo. Tem 85% de popularidade, os 15% restante são as FARC e simpatizantes. Espero que o massacre continue. O Brasil sempre vai defender o lado bandido, tradição não se rompe de uma hora para outra.

[Guerra]

Há um lado desta história que não é explorado, será que Raúl Reyes era um possível adversário do Álvaro Uribe, em umas próximas eleições? Será que estava a ser negociada uma paz que permitisse a pacificação da Colômbia? Será que os governos perceberam que Uribe eliminou um adversário politico?

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soultrain, a guerrilha colombiana se perdeu na corrupção. A Bronca da esquerda é porque Uribe esta conseguindo fazer, pelos mesmos meios, o que a esquerda prometeu e não conseguiu.
Atualmente Uribe não tem adversario na Colombia.

[nemesis]

Para o Página 12, a posição brasileira demonstra, além de solidariedade com o Equador, a defesa do interesse próprio, já que "o princípio da soberania relativa poderia abrir espaço para a criação de tropas multinacionais que se dêem o direito de entrar nos quase quatro milhões de quilômetros quadrados da Amazônia brasileira".

a lenda dos livros de geografia americanos se tornando realidade....

[WalterGaudério]

Há um lado desta história que não é explorado, será que Raúl Reyes era um possível adversário do Álvaro Uribe, em umas próximas eleições? Será que estava a ser negociada uma paz que permitisse a pacificação da Colômbia? Será que os governos perceberam que Uribe eliminou um adversário politico?

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Sem possibilidades. O Reyes era extremamente mal visto pelos colombianos. Ele só venceria eleições se fosse para condenação ao suicídio.

[soultrain]

Hum ai tem história, a unanimidade é burra, esses 85% de popularidade do Uribe...

Pelo que sei aquilo lá é quase uma ditadura, será que o Reyes era assim tão mal visto, não haveria aquela visão romântica do gerrilheiro?

Acho muito estranho a reação de todos os envolvidos nesta situação, há mais qualquer coisa por de baixo do pano.

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[Bolovo]

Hum ai tem história, a unanimidade é burra, esses 85% de popularidade do Uribe...

Pelo que sei aquilo lá é quase uma ditadura, será que o Reyes era assim tão mal visto, não haveria aquela visão romântica do gerrilheiro?

Acho muito estranho a reação de todos os envolvidos nesta situação, há mais qualquer coisa por de baixo do pano.

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Ditadura? Os 81% dele só vem porque é o único que até agora conseguiu fazer algo de concreto. Bogota e Medellin eram cidades controladas pelas FARC, hoje pode-se passear normalmente por elas. Tenho um colega que é colombiano e a visão dele é completamente o contrário. O governo Uribe é um dos melhores, senão o melhor, dos ultimos anos na Colômbia. A visão de que o Reyes era o libertador da pátria existe sim, mas é muito mais forte fora da Colômbia do que internamente. Os colombianos se cansaram das FARC, se cansaram dos assaltos e sequestros que esse grupo faz. Alias, não só das FARC, mas da ELN, da AUC, de todo grupeco que se julga de libertador.

[TR-1700]

Amigos:
Lo que aquí ha acontecido, es algo verdaderamente importante.
El problema de fondo no es si Reyes era una bueno o mala persona, o si el indice de popularidad de Uribe es el ideal de un presidente en ejercicio.
Colombia bien sabía que bombardeando territorio ecuatoriano cometía una violación imperdonable; pero si así lo hizo fue porque tenía el apoyo de los EEUU.

Yo pregunto, si las FARC se hubieran infiltrado en territorio brasileño, Uribe hubiera ordenado bombardear Brasil? Y si así lo hubiera hecho, como habría reaccionado Brasil?

Amigos foristas, lo que aquí se discute es si la guerra preventiva se aplica o no en esta parte del mundo.

Por eso entiendo que la postura de Brasil, no ha sido defender terroristas, menos aún la de ubicarse del lado incorrecto. Esto es mucho más complejo e importante.
Lo que ha sostenido Brasil y también lo ha hecho Argentina, Chile, Perú y el resto de los países de América del Sur, es que un país X no puede atacar a otro país bajo el argumento de que terroristas suyos se han infiltrado en territorio del país agredido.

Señores, si convalidamos la postura de Colombia, corremos el riesgo de que algún día bombardeen Río de Janeiro bajo el pretexto de que Bin Laden vive y se esconde en el vestuario visitante del Maracaná.-

Ningún país de América defendió a las FARC en esa cumbre del grupo de Río o en la OEA, lo que sí se hizo fue rechazar de plano la peligrosa doctrina de la guerra preventiva irrestricta, sostenida por el Sr. Bush y en eso, creo, que todos aquí concordamos.-


Saludos cordiales desde Buenos Aires, la Reina del Plata.-

[Anderson TR]

Amigos:
Lo que aquí ha acontecido, es algo verdaderamente importante.
El problema de fondo no es si Reyes era una bueno o mala persona, o si el indice de popularidad de Uribe es el ideal de un presidente en ejercicio.
Colombia bien sabía que bombardeando territorio ecuatoriano cometía una violación imperdonable; pero si así lo hizo fue porque tenía el apoyo de los EEUU.

Yo pregunto, si las FARC se hubieran infiltrado en territorio brasileño, Uribe hubiera ordenado bombardear Brasil? Y si así lo hubiera hecho, como habría reaccionado Brasil?

Amigos foristas, lo que aquí se discute es si la guerra preventiva se aplica o no en esta parte del mundo.

Por eso entiendo que la postura de Brasil, no ha sido defender terroristas, menos aún la de ubicarse del lado incorrecto. Esto es mucho más complejo e importante.
Lo que ha sostenido Brasil y también lo ha hecho Argentina, Chile, Perú y el resto de los países de América del Sur, es que un país X no puede atacar a otro país bajo el argumento de que terroristas suyos se han infiltrado en territorio del país agredido.

Señores, si convalidamos la postura de Colombia, corremos el riesgo de que algún día bombardeen Río de Janeiro bajo el pretexto de que Bin Laden vive y se esconde en el vestuario visitante del Maracaná.-

Ningún país de América defendió a las FARC en esa cumbre del grupo de Río o en la OEA, lo que sí se hizo fue rechazar de plano la peligrosa doctrina de la guerra preventiva irrestricta, sostenida por el Sr. Bush y en eso, creo, que todos aquí concordamos.-


Saludos cordiales desde Buenos Aires, la Reina del Plata.-

Concordo inteiramente com o postou o TR!!!Uma coisa é apoiar FARCS outra totalmente diferente é uma postura de preservação e respeito das fronteiras e da soberania dos países!!!Essa de ataque preventivo em que os limites territoriais são desobedecidos é um precedente perigoso para justificar futuros factóides de interesses da humanidade que na realidade podem estar carregados de outras intenções!!!!Por isso deve-se estabelecer uma força legítima com respaldo dos países Sul Americanos (Conselho Sul Americano)....e contato diretos com seus respectivos ministros para resolverem futuros problemas que possam inflingir a soberania dos países dessa região!!!

[Centurião]

Amigos:
Lo que aquí ha acontecido, es algo verdaderamente importante.
El problema de fondo no es si Reyes era una bueno o mala persona, o si el indice de popularidad de Uribe es el ideal de un presidente en ejercicio.
Colombia bien sabía que bombardeando territorio ecuatoriano cometía una violación imperdonable; pero si así lo hizo fue porque tenía el apoyo de los EEUU.

Yo pregunto, si las FARC se hubieran infiltrado en territorio brasileño, Uribe hubiera ordenado bombardear Brasil? Y si así lo hubiera hecho, como habría reaccionado Brasil?

Amigos foristas, lo que aquí se discute es si la guerra preventiva se aplica o no en esta parte del mundo.

Por eso entiendo que la postura de Brasil, no ha sido defender terroristas, menos aún la de ubicarse del lado incorrecto. Esto es mucho más complejo e importante.
Lo que ha sostenido Brasil y también lo ha hecho Argentina, Chile, Perú y el resto de los países de América del Sur, es que un país X no puede atacar a otro país bajo el argumento de que terroristas suyos se han infiltrado en territorio del país agredido.

Señores, si convalidamos la postura de Colombia, corremos el riesgo de que algún día bombardeen Río de Janeiro bajo el pretexto de que Bin Laden vive y se esconde en el vestuario visitante del Maracaná.-

Ningún país de América defendió a las FARC en esa cumbre del grupo de Río o en la OEA, lo que sí se hizo fue rechazar de plano la peligrosa doctrina de la guerra preventiva irrestricta, sostenida por el Sr. Bush y en eso, creo, que todos aquí concordamos.-


Saludos cordiales desde Buenos Aires, la Reina del Plata.-

Concordo inteiramente com o postou o TR!!!Uma coisa é apoiar FARCS outra totalmente diferente é uma postura de preservação e respeito das fronteiras e da soberania dos países!!!Essa de ataque preventivo em que os limites territoriais são desobedecidos é um precedente perigoso para justificar futuros factóides de interesses da humanidade que na realidade podem estar carregados de outras intenções!!!!Por isso deve-se estabelecer uma força legítima com respaldo dos países Sul Americanos (Conselho Sul Americano)....e contato diretos com seus respectivos ministros para resolverem futuros problemas que possam inflingir a soberania dos países dessa região!!!

O governo por acaso defende a soberania brasileira ao demarcar vastas áreas com o consentimento de ONGs estrangeiras? Esse governo tem que dar o exemplo, se quiser ser respeitado.

[EDSON]

Amigos:
Lo que aquí ha acontecido, es algo verdaderamente importante.
El problema de fondo no es si Reyes era una bueno o mala persona, o si el indice de popularidad de Uribe es el ideal de un presidente en ejercicio.
Colombia bien sabía que bombardeando territorio ecuatoriano cometía una violación imperdonable; pero si así lo hizo fue porque tenía el apoyo de los EEUU.

Yo pregunto, si las FARC se hubieran infiltrado en territorio brasileño, Uribe hubiera ordenado bombardear Brasil? Y si así lo hubiera hecho, como habría reaccionado Brasil?

Amigos foristas, lo que aquí se discute es si la guerra preventiva se aplica o no en esta parte del mundo.

Por eso entiendo que la postura de Brasil, no ha sido defender terroristas, menos aún la de ubicarse del lado incorrecto. Esto es mucho más complejo e importante.
Lo que ha sostenido Brasil y también lo ha hecho Argentina, Chile, Perú y el resto de los países de América del Sur, es que un país X no puede atacar a otro país bajo el argumento de que terroristas suyos se han infiltrado en territorio del país agredido.

Señores, si convalidamos la postura de Colombia, corremos el riesgo de que algún día bombardeen Río de Janeiro bajo el pretexto de que Bin Laden vive y se esconde en el vestuario visitante del Maracaná.-

Ningún país de América defendió a las FARC en esa cumbre del grupo de Río o en la OEA, lo que sí se hizo fue rechazar de plano la peligrosa doctrina de la guerra preventiva irrestricta, sostenida por el Sr. Bush y en eso, creo, que todos aquí concordamos.-


Saludos cordiales desde Buenos Aires, la Reina del Plata.-

Concordo inteiramente com o postou o TR!!!Uma coisa é apoiar FARCS outra totalmente diferente é uma postura de preservação e respeito das fronteiras e da soberania dos países!!!Essa de ataque preventivo em que os limites territoriais são desobedecidos é um precedente perigoso para justificar futuros factóides de interesses da humanidade que na realidade podem estar carregados de outras intenções!!!!Por isso deve-se estabelecer uma força legítima com respaldo dos países Sul Americanos (Conselho Sul Americano)....e contato diretos com seus respectivos ministros para resolverem futuros problemas que possam inflingir a soberania dos países dessa região!!!

Nem as Farcs e nem forças armadas Colombianas o que vier leva chumbo.