Duvida, ases do senta a pua

[R.A.Barros]

Galera, queria saber, quem foi o maior as do senta a pua, ou seja, o brasileiro que mais abateu caças inimigos na segunda guerra mundial..

Obs: queria saber o nome dele...

Obrigado!

[The Baaz]

Galera, queria saber, quem foi o maior as do senta a pua, ou seja, o brasileiro que mais abateu caças inimigos na segunda guerra mundial..

Obs: queria saber o nome dele...

Obrigado!

Do 1ºGAvC nenhum, a FAB não abateu nenhuma aeronave na Itália, a supremacia aérea já tinha sido conquistada.

De brasileiros que lutaram em outras Forças Aéreas, até onde lembro o maior ás foi Pierre H.Clonsterman (acho que é assim), brasileiro, filho de francês que lutou pela RAF.

[rodman]

Ouvi dizer que o 2º Ten.-Av. Roberto Tormim Costa em seu P-47, conseguiu uma ou duas vitórias em um combate simulado contra dois P-51 Mustangs sobre Pisa. Não sei o que realmente é fato ou lenda quanto a esse episódio.

Pelo que me lembro os pilotos brasileiros lamentaram muito não ter tido oprtunidade de combater alemães no ar.

[Brigadeiro]

Galera, queria saber, quem foi o maior as do senta a pua, ou seja, o brasileiro que mais abateu caças inimigos na segunda guerra mundial..

Obs: queria saber o nome dele...

Obrigado!

Do 1ºGAvC nenhum, a FAB não abateu nenhuma aeronave na Itália, a supremacia aérea já tinha sido conquistada.

De brasileiros que lutaram em outras Forças Aéreas, até onde lembro o maior ás foi Pierre H.Clonsterman (acho que é assim), brasileiro, filho de francês que lutou pela RAF.

É isso aí, quando o 1º GAVCA chegou, os aliados já dispunham da supremacia aérea. Agora, se contarmos pela quantidade de missões realizadas, o Tenente Alberto Martins Torres completou 100 missões no Teatro de Operações da Itália, sendo a última ele não chegou a realizar, pois, a caminho do objetivo ele recebeu o comunidado da rendição da Alemanha e o fim das hostilidades. Vale lembrar que ele também comandou o Catalina que afundou o U-199 ao largo do Rio de Janeiro (sendo o único afundamento realizado por uma aeronave com tripulação completamente de brasileiros)...

Até mais!

[Brigadeiro]

Ouvi dizer que o 2º Ten.-Av. Roberto Tormim Costa em seu P-47, conseguiu uma ou duas vitórias em um combate simulado contra dois P-51 Mustangs sobre Pisa. Não sei o que realmente é fato ou lenda quanto a esse episódio.

Pelo que me lembro os pilotos brasileiros lamentaram muito não ter tido oprtunidade de combater alemães no ar.

Isso aconteceu mesmo, não é lenda não! O Tormim deu um banho nos pilotos de P-51 sobre Pisa e os caras eram veteranos em escolta de bombardeiros...
Pelo que eu sei, alguns dos americanos decolaram antes do Tormim e tomaram uma sova dos P-51, mas aí veio o Tormim e encaudou o líder do elemento e não deixou o cara escapar... Os caras ficaram impressionados com a qualidade do rapaz!

Até mais!

[rodman]

Se combate aéreo simulado vale:

Nome de Guerra Tormim
Patente/Registro Aspirante Aviador da Reserva Convocado / BO-21
Nascimento 07/06/1924, Rio de Janeiro (RJ) - Brasil
Falecimento 29/04/1946, Rio de Janeiro (RJ) - Brasil
Função Piloto de Combate
Promoções Em 21 Mai 45, promovido a 2º Tenente
Condecorações Cruz de Aviação Fita A com uma estrela, Cruz de Aviação Fita B com duas palmas, Campanha da Itália, Distinguished Flying Cross (EUA), Air Medal (EUA) e Presidential Unit Citation (EUA).
Treinamento Em 25 Dez 44, apresentou-se em Pisa, vindo diretamente da escola de Pilotagem dos Estados Unidos.
Família N/D


História
Ao regressar ao Brasil, foi servir na Base Aérea de Santa Cruz como Instrutor para Pilotos de Caça. Um dia como Comandante de Esquadrilha e ao realizar manobras acrobáticas com sua Esquadrilha, desdobrada em cobrinha, ao passar por um topo de um looping, seu Nº 02 engavetou seu avião no dele. Aquele abraço das máquinas ceifou a vida do jovem piloto.

Piloto de combate da esquadrilha verde, tendo completado 65 missões de guerra.

Sua primeira missão foi em 04 JAN 45 e sua última em 02 MAI 45 (última missão do Grupo de Caça nos céus da Itália).

Era um garoto de 18 anos. Certa vez, em Pisa, apareceu um par de Mustangs P-51, sobrevoando a Base, em acintoso desafio aos P-47, do 350th Fighter Group. Alguns Americanos decolaram para enfrentá-los num combate aéreo simulado. Voando a baixa altura, bem ao gosto dos P-51. Seus pilotos tinham consciência dessa vantagem. Após "Abaterem" um a um os P-47 Americanos, Tormim decolou para um vôo local de experiência. Os Mustangs, partiram para atacá-lo. O garoto manobrou rápido, evitando a 1ª simulada "rajada das metralhadoras do inimigo". Fechou a curva no limite máximo que o P-47 podia dar e encaudou, o Nº 02 daqueles elementos abusados. Passou por ele como se o tivesse abatido e encaudou o líder. O combate foi renhido e feroz. Cada um dos pilotos dava o que tinha em habilidade. Dois pilotos de caças brincando, dando um show para a Base, para Pisa inteira.

O ronco dos motores despertou os pilotos que estavam no chão. Não houve um que não estivessem vidrado naquela cena maravilhosa. E Tormim venceu. Quando os "Inimigos"; pousaram, vieram à sala de operações do 1º Grupo de Caça conhecer aquele valente opositor. Minutos depois, outros companheiros do 350th também compareceram. Foi uma alegria naquele encontro. Os mais entusiasmados eram os pilotos dos Mustangs. Ambos serviam em Foggia e eram veteranos de batalhas aéreas sobre Nuremberg, Stuttgart e Munique, em missões de escoltas às Fortalezas Voadoras. Ficaram admirados com a combatividade e habilidade de Tormim.

http://www.sentandoapua.com.br/joomla/c ... stro=BO-21

[R.A.Barros]

valeu todos!!

[Pablo Maica]

Ha um relato não confirmado pela FAB mas que rendeu até pinturas, de que um elemento de P-47 da FAB destruiu em terra dois Ju-88, mas como os pilotos da FAB eram proibidos de voar sobre as bases alemãs perece que essas vitórias não foram contabilizadas.


Um abraço e t+

[R.A.Barros]

Eu pensava que o Senta a Pua era um grupo Fighter..

[rodman]

Eu pensava que o Senta a Pua era um grupo Fighter..

Era e continua sendo!

Naquela época os caças já eram mais eficientes que os bombardeiros.

[Carlos Lima]

Eu pensava que o Senta a Pua era um grupo Fighter..

O 1 Gav Ca, fazia parte do 350th Fighter Group.

Cada Fighter Group americano era composto de diversos esquadrões (normalmente 4) e cada um deles possuia funções distintas.

Para tanto que existiam outros P-47 e até P-39Cobras e P-38 Lightnings no nosso mesmo grupo, mas em outros esquadrões.

Aqui vão alguns links interessantes sobre o assunto:

http://www.web-birds.com/12th/350/350th.htm
http://www.geocities.com/raf_112_sqdn1/350th_fg.html

Notar que esse grupo chegou a operar P-38 para missões de interceptação a grande altitude .

O P-47 era o que hoje chamamos "multi-role" ou seja 'polivalente' pois ele tanto poderia ser utilizado para atacar objetivos em terra quanto interceptações...

Os nossos pilotos eram qualificadas para ambas as missões, mas o que ocorreu é que os aliados tinham superioridade aérea sendo assim a missão se resumiu na maior parte do tempo a apoio aéreo aproximado e ataque a objetivos especificos.

No livro so Senta Pua é relatado o 'encontro' com Aeronaves a jato alemães, que as vezes sobrevoavam o "Vale do Pó".

Mas como essas voavam muito alto e nossas aeronaves muito baixo, o que ocorria era que nossos pilotos ouviam o barulho dos jatos e ficava nisso mesmo!

[]s
CB_Lima

[Pablo Maica]

Eu pensava que o Senta a Pua era um grupo Fighter..

Era só que quando eles chegaram à Italia a fase de conquista da supremacia aérea ja tinha acabado, restava a de operações de ataque contra o exercito alemão.

O livro Senta a Pua mostra bem isso... inclusive fala do contato dos brasileiros com o Me-262 em solo.


Um abraço e t+

[Beronha]

Pra quem quer boas historias de nossos queridos pilotos

http://www.sentandoapua.com.br/

[R.A.Barros]

Ata, agora intendi.

Vou comprar o livro do senta a pua, preciso ler.

[Plinio Jr]

Quanto o pessoal do 1 Gav Ca chegou a Itália, praticamente não havia mais unidades de caças da Luftwaffe em solo italiano, somente unidades de caça da ANG (Nacionalistas Italianos) com uns poucos Bf-109s e que localizavam-se no norte da Itália, com a principal missão de interceptar bombardeiros aliados na direção a Austria e sul da Alemanha.

Estas unidades italianas ficaram fora do alcance dos pilotos brasileiros e com os constantes avanços aliados em território italiano, deslocavam-se cada vez mais ao norte, terminando a guerra em bases na Austria e sul da Alemanha.