Táticas do A-29
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- Fernando Gaspar
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Táticas do A-29
Gostaria de colocar a seguinte situação, como seriam usados os A-29 em guerras com a Venezuela, Argentina ou até mesmo os EUA, quais seriam as táticas para garantir sua sobrevivência em combate, etc.
Felicidade é irmã gêmea da Liberdade
- rodman
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Esta é uma daquelas questões muito complicadas, depende de muitas coisas, você teria que ser mais esecífico. Contra a Argentina ou Venezuela, é bem menos complicado do que contra EUA.
Nestas situações seria empregado apenas em missões de ataque ao solo, e sempre evitaria combates aéreos contra aeronaves de desenpenho superior, mas no geral ele teria que se manter sempre voando o mais próximo do solo possível, tudo mais, evidentemente depende de quem tem a superioridade aérea. Com a cobertura do R-99A, em qualquer sinal de perigo e ele teria que ser alertado e sair da área, ou chamar seus irmãos maiores.
Nestas situações seria empregado apenas em missões de ataque ao solo, e sempre evitaria combates aéreos contra aeronaves de desenpenho superior, mas no geral ele teria que se manter sempre voando o mais próximo do solo possível, tudo mais, evidentemente depende de quem tem a superioridade aérea. Com a cobertura do R-99A, em qualquer sinal de perigo e ele teria que ser alertado e sair da área, ou chamar seus irmãos maiores.
- Fernando Gaspar
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Fernando Gaspar escreveu:Caso o combate aéreo seja inevitável, sendo ainda mais especifico quatro A-29 equipados para combates aéreos cobertos pelo R-99A sendo caçados por duas aeronaves não identificadas quais seriam as medidas de sobrevivência.
Sim Gaspar o A-29 é na FAB considerado um caça, pois é empregado na interceptação de trafegos ilicitos, ou seja interceptar aeronaves de traficantes quando estes operam aeronaves de baixa performance.
No caso citado, cada A-29 estaria eequipado com dois mísseis Piranha, táticamente seria melhor dividir esta esquadrilha em dois elementos e tentar montar uma armadilha.
Embora os dois caças ainda não sejam identificados, já se teria uma ideia de velocidade das mesmas e sua procedência (em algum momento haveria identificção seja por RWR, ou outra outros equipamento do R-99), e em relação a suas performances, caso este seja superior a dos A-29, é melhor assumir uma postura mais defensiva, mas como você disse o combate é inevitável, se for de mesma performance o combate dependerá de um bom emprego de táticas de combate, temos uma vantegem númerica 4X2, e o R-99 para melhor posicionar nossos caças, e teria que sujeitar os bandidos ao envelope de emprego do Piranha.
Se os dois caças "inimigos" tiverem armas com envelope maior que o A-29 + Piranha, estarimos em desvantagem, mas isso também depende da quantidade de misseis disponíveis a eles, o A-29 ainda poderiam tentar se evadir de mísseis, pois estão equipados para isso, além de outras boas característecas dos mesmos.
Mas como eu disse isso é mais complexo do que parece, muitas decisões precisam ser tomadas com base nas informações assimiladas a cada instante, e as consequências de cada passo dado, e quais seriam os próximos passos.
Será que o inimigo está ciente da presença dos A-29? Será que o inimigos sabe que são A-29? Quem está melhor posicionado? Quanto tempo há para um contato visual? Quais as regras de engajamento do inimigo? Será que eles terão que fazer uma identificação visual antes de atitudes ofensivas? existem mais aeronaves amigas ou inimigas na área? O que já aconteceu nos combates anteriores? Este é o primeiro combate de um conflito? Qual o nível de tenção entre os dois lados?
Por essas e outras é difício pensar nessas situações.
- Fernando Gaspar
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- rodman
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Fernando Gaspar escreveu:Obrigado rodman
Creio que na minha opinião, a FAB faz deste vetor a base da força aérea por este motivo fiquei satisfeito com sua resposta acredito em um procedimento padrão porque em certos momentos temos que tomar decisões sem informações do suposto inimigo.
Sim Fernando isso é verdade, é bom estar pronto para surpresas. Hoje na FAB o A-29 é utilizado na instrução do curso de formação de pilotos de caça e líderes de esquadrilha, treinamentos de interceptação e combate aéreo fazem parte do dia a dia dos pilotos de A-29 nestes cursos, não sei sé estão realizando treinamentos de combate dissimilar com o A-29 nestes termos, mas é bem interessante para conhecer seus pontos fortes e fracos e quais batalhas eles podem vencer e de quais eles devem fugir.
Além do treinamento de pilotos os esqudrões de a ALX tem funções operacionais, portanto esta situação que você apresentou deve com certeza fazer parte das preocupações deles.
- rodman
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Edu Lopes escreveu:Por tudo que já li por aqui chego a conclusão de que o importante hoje em dia não é o caça em si, mas a potência do seu radar, cobertura AEW e, principalmente, os mísseis que carregam. É isso mesmo?
Isso é muito importante, mas não basta, você tem que saber usar, não apenas operacionalmente, mas taticamente, e também conhecer muito bem o eventual inimigo.
Em sua questão você deixou a plantaforma (o caça) em segundo plano, não é bem assim, ele pode fazer diferença, principalmente quando se compara nossos F-5EM com os Sukhois do Companheiro Chaves, muito comum neste fórum, enquanto o F-5EM carrega dois mísseis BVR, o Su é um caminhão cheio de mísseis, o primeiro tem pernas curtas e sérias desvantagens de desempenho em relação ao segundo, o Sukhoi tem uma maior persistência de combate, pode voar por mais tempo, um radar mais potente, e mísseis com maior alcance. E ai você tem que ser mais astuto taticamente para não deixar as desvantagens físicas determinarem os resultados do combate.
O Sukhoi merece respeito não Pavor!
Bolovo,
Entiendo que hoy las misiones CAS directas están en retirada, ya que la eficiencia de los MANPADS y su bajo costo hacen que sea bastante suicida esta misión.
Bajo este esquema, creo que cualquier misión antitanque es aún más arriesgada.
Saludos,
Entiendo que hoy las misiones CAS directas están en retirada, ya que la eficiencia de los MANPADS y su bajo costo hacen que sea bastante suicida esta misión.
Bajo este esquema, creo que cualquier misión antitanque es aún más arriesgada.
Saludos,
Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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Degan escreveu:Bolovo,
Entiendo que hoy las misiones CAS directas están en retirada, ya que la eficiencia de los MANPADS y su bajo costo hacen que sea bastante suicida esta misión.
Bajo este esquema, creo que cualquier misión antitanque es aún más arriesgada.
Saludos,
Degan, será que é necessário repetir quantas vezes ? O A-29 tem sensores IR e laser tal que pode disparar armamento guiado (e não guiado via CCIP/CCRP) fora do alcance de MANPADS e AAe de tubo, algo que helicópteros têm dificuldade de fazer devido à altitude de cruzeiro e máxima ser baixa.
O A-29 não é um A/T-27 Tucano com metralhadoras.
[]s, Roberto
Degan, será que é necessário repetir quantas vezes ? O A-29 tem sensores IR e laser tal que pode disparar armamento guiado (e não guiado via CCIP/CCRP) fora do alcance de MANPADS e AAe de tubo, algo que helicópteros têm dificuldade de fazer devido à altitude de cruzeiro e máxima ser baixa.
O A-29 não é um A/T-27 Tucano com metralhadoras.
[]s, Roberto
El "mundo" se fue de aviones como el A-1 Skyraiders o A-10 Bronco a helicópteros artillados, y el motivo es conocido:
a) Los helicópteros pueden actuar "escondidos" tras obstáculos naturales y atacar a gran distancia gracias a los sistemas optrónicos y armamentos automáticos que poseen.
b) Pueden observar, discriminar y atacar a baja velocidad y muy baja altura.
c) Poseen bases avanzadas muy móviles, para re-equiparse.
En cambio, los aviones turbohélices de ataque, como el Bronco o el Pucará tienen más problemas que ventajas en estas misiones tácticas:
a) Poseen una velocidad mínima relativamente alta (comparada con el helicóptero), y una velocidad máxima baja, lo que los deja dentro de los parámetros óptimos para la AAW
b) Su capacidad de vuelo a baja altura no les permite aprovechar los obstáculos naturales como parapetos.
Los países con gran inversión en armamentos, o se van al helicópteros artillado o a tecnologías que permitan el uso de armamento desde distancias de seguridad, por ejemplo la tecnología Automatic Target Hands-Off Ssystem (ATHOS).
En teoría el A-29 si podría usar la tecnología ATHOS, pero se justifica su costo/eficiencia...???.
Es decir, con el alcance, velocidad y capacidad de carga de un A-29 conviene invertir en toda esa tecnología para hacer CAS a distancia de seguridad...???.
Recordemos que el A-29 tiene un Data Link pensado en comunicaciones con el R-99 en su misión policial del SIVAM...no de un FAC en tierra.
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