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Orçamento militar britânico pode ser reduzido
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da France Presse, em Londres

O ministro britânico das Finanças, Gordon Brown, vai propor uma significativa redução do orçamento da Defesa que pode levar à diminuição no número de efetivos em 15 mil homens na votação prevista para as próximas semanas, informa a edição deste domingo do jornal "Mail on Sunday".

Um porta-voz do Ministério da Defesa, no entanto, disse que as informações do "Mail on Sunday" não passam de "pura especulação".

Quatro dos 40 batalhões do Exército britânico e seis dos 30 navios da Royal Navy devem ser cortados, destacou o jornal.

Este corte provocaria a queda no número de efetivos da Força Aérea inglesa (RAF) de 49 mil para 39 mil homens, o fechamento de pelo menos uma base aérea --provavelmente a de Coltishall, em Norfolk (leste)--, e a supressão de 41 aviões Jaguar, segundo o jornal.

A Navy perderia quatro destróieres Tipo 42 e duas fragatas Tipo 23, continuou. O Exército de terra-firme perderia quatro batalhões de infantaria, o que reduziria o número de efetivos de 103 mil para 100 mil homens.

"Nós não sabemos ainda os resultados da votação do próximo orçamento e o 'Mail on Sunday' também não. Eu acho que isso é pura especulação", reagiu um porta-voz do Ministério da Defesa.

"Nós vamos esperar os resultados da votação antes de fazer qualquer julgamento", continuou.

Eu sempre disse que esse corte já previsto seria uma boa chance para a MB adquirir embarcações de boa qualidade e com um preço acessível.

LEO escreveu:Eu sempre disse que esse corte já previsto seria uma boa chance para a MB adquirir embarcações de boa qualidade e com um preço acessível.

Concordo,


Como já se diz, "desgraça de uns..."

É assim, talvez, se o orçamento fosse melhor, poderíamos manter as 4 T-22, comprar mais 2 T-42, e mandar as Pará para o ferro felho...

HMS IronDuke - Mostrando as garras da Royal Navy no Atlântico Sul

Os aficionados navais já sabem que o porto do Rio de Janeiro cada vez mais é um lugar sem igual para observar os navios militares mais modernos do mundo. A beleza da cidade e a sua localização geográfica conspiram para que a Royal Navy tenha escolhido a cidade como seu port of call obrigatório nas rotas de e para o Atântico Sul. Desta vez foi a vez da fragata britânica HMS Iron Duke, ancorada no dia 26 de novembro de 2004.
Sua comissão patrulha no Atlântico Sul (Atlantic Patrol Task - South) começou no dia 13 de setembro de Portsmouth, seu objetivo era patrulhar as Ilhas Falklands, South Georgia e South Sandwish como uma forma de demonstrar a soberania britânica na região. Como navios de marinha não são apenas armas, e sim poderosas ferramentas de política internacional, a IronDuke não se limitaria a mostrar suas "garras afiadas", mas também aproveitaria a viagem para a realização de ações de assistência à população carentes dos países visitados.
Antes de chegar ao seu destino, o HMS Iron Duke passou por Serra Leoa, onde a tripulação efetuou diversas ações sociais, entre elas a pintura de uma escola na capital Freetown. A visita também foi uma oportunidade para as forças armadas locais treinarem conjuntamente com a Royal Navy, uma das marinhas mais experientes do mundo. No caminho para as possessões inglesas, a embarcação visitou ainda algumas outras ilhas britânicas como a ilha de Ascension e por último o Uruguai.
Ao redor das Ilhas Falklands, o HMS Iron Duke efetuou um exercício conjunto com o HMS Dumbarton Castle, um navio de patrulha oceânica da Classe Castle, responsável nesse período pela proteção das ilhas. Um dos exercícios realizados era a simulação de um navio estrangeiro de grande porte tentando entrar em águas territoriais pertencentes ao Reino Unido. Também foram efetuadas fainas entre os navios e operações com o Westland Super Lynx Mk.8, embarcado no HMS Iron Duke. Concluída com sucesso esta operação, a fragata iniciou a sua jornada de volta para Portsmouth, passando pelos portos do Rio de Janeiro, Freetown e Lisboa.
Lançada em 1991 e operacional desde 1992, a HMS Iron Duke, da Classe Duke, também conhecida como Type 23, é uma das Fragatas mais modernas da atualidade. Ela é armada com oito mísseis anti-navio Harpoon com alcance de 75mn, um lançador vertical (VLS) com 36 mísseis superfície-ar GWS-26 Mod 1 Sea Wolf , um canhão BAE Systems RO Defence Mk.8 Mod 1 de 114mm com alcance de 27km, dois canhões Oerlikon de 30mm e quatro lançadores de torpedos Stingray, além de contar com um helicóptero Westland Super Lynx Mk.8 com capacidade de efetuar missões contra navios e submarinos utilizando mísseis Sea Skua e torpedos Stingray. Em breve esses helicópteros darão lugar a um moderno EH-101 Merlin HAS.1. A Classe Duke é hoje a espinha dorsal das forças ASW/ASuW da Marinha Real Britânica.
Segundo o Comandante Peter Carden, a Royal Navy está no meio de uma mudança de filosofia. Nos próximos anos ela irá se centrar em torno dos dois futuros porta-aviões e dos navios anfíbios. Os Contratorpedeiros e as Fragatas serão utilizados essencialmente como escoltas. Essa mudança filosófica, associada aos cortes no orçamento e o alto custo da tecnologia de ponta, fizeram com que parte de seus navios fossem decomissionados ainda bem novos. Nos últimos anos, algumas Fragatas Type 22 foram vendidas à Romênia e ao Chile. Este último país ainda recebeu uma proposta para a compra de três Type 23, porém até o momento essa venda não se concretizou.

Fui eu que sonhei ou li também que um dos CVS Invencible também seria retirado?

E algum dos colegas terá ideia de quanto a Inglaterra pedirá pela venda de uma Type-23?

Se o Chile comprou fragatas JvH, já não dará agora prioridade aos Type ingleses.

E o Brasil?

Estaria comprador de duas ou três unidades dessas?

Rui Elias Maltez escreveu:E algum dos colegas terá ideia de quanto a Inglaterra pedirá pela venda de uma Type-23?
Se o Chile comprou fragatas JvH, já não dará agora prioridade aos Type ingleses.
E o Brasil?
Estaria comprador de duas ou três unidades dessas?

Rui,

" A Royal Navy retirou de serviço três fragatas classe Type 23 que foram oferecidas a Marinha Chilena por cerca de 150 milhões de libras. Os navios têm apenas oito anos de serviço e custam cerca de 27 milhões de libras por ano para operar."

Ou seja por ano 27 milhões de libras ou quase 108 milhões de reais por ano. Mas seria uma ótima opção.

Abraços,

Sem dúvida que seriam boas aquisições, mesmo que o custo da operação seja relativamente alto.

Até porque se trata de plataformas novas, e daí não necessitaram para já de grandes up-grade's.

Pena que não lhe possam chegar, já que o Brasil parece estar a dar prioridade a outros programas militares.

E pena que Portugal não tivesse encarado esta oportunidade, para substituir as Reviére em vez de se contentar com duas velhas latas, de seu nome OHP.

Rui Elias Maltez escreveu:E pena que Portugal não tivesse encarado esta oportunidade, para substituir as Reviére em vez de se contentar com duas velhas latas, de seu nome OHP.

Amigo Rui

Mesmo que comprássemos as 3 Duke, precisaríamos sempre das OHP porque são fragatas com missões diferentes. As OHP são fragatas anti-aéreas (FFG) e as Duke são fragatas anti-submarinas (FF). Mas concordo, seria uma boa compra para a Armada, que ficaria com 6 fragatas polivalentes (3 VdG + 3 Duke), podendo honrar os compromissos com a OTAN (Stanavforlant) e a UE (Euromarfor), deixando as 2/3 OHP para escolta do NAVPOL.
Um abraço

Mas colocando a hipótese de termos adquirido 3 Duke, não seria possível reconverter 2 das actuais VdG para defesa anti-aérea, deixando apenas uma para usos gerais?

Ou seria muito complicado?

Belos Navios...

E como postei aquando da venda de 2 fragatas para a Roménia, eles até usaram 2 bem recentes (mais novas do que as F-47 do Brasil) para tiro ao alvo...e nós a "aguentar" galeras...trirremes...bah!

P44 escreveu:Belos Navios...
E como postei aquando da venda de 2 fragatas para a Roménia, eles até usaram 2 bem recentes (mais novas do que as F-47 do Brasil) para tiro ao alvo...e nós a "aguentar" galeras...trirremes...bah!

Blz P44,

Mas a Roménia não tem tantas fragastas assim :

http://www.futura-dtp.dk/FLEET/Lande/Rumanien.html

UBÅDE: 1
Kilo (Type 877E) SSK med 6 x 533mm TT

DESTROYERE: 1

1 Marasesti DDG med 4 x 2 SS-N-2C Styx SSM, SA-N-5 Grail SAM, 4 x 76mm kanoner, 4 30mm MK, 2 RBU 6000, 2 x 3 533mm ASTT, 2 IAR-316 helikoptere

FREGATTER: 6

4 Tetal I FF med 4 x 76mm kanoner, 4 ASTT, 2 RBU 2500 ASW RL
2 Tetal II FF med 1 x 76mm kanon, 4 ASTT, 2 RBU 6000 ASW RL
0+2 Broadsword FFG med 1 Oto Melara 76mm kanon


PATRULJEFARTØJER: 65 ( Ele tem muitas lanchas lança mísseis 6 e torpedos ).

Missilbåde: 6

3 Zborul PFM (sovjet Tarantul I) med 2 x 2 SS-N-2C Styx SSM, 1 x 76mm kanon
3 sovjetiske Osa I PFM med 4 SS-N-2A Styx SSM

Torpedobåde:

12 Epitrop PFT med 4 x 533mm TR
16 kinesiske Huchuan PHT med 2 533mm TR

Patruljefartøjer: 31

4 Democratia (østtyske M-40) PCO
ca. 6 Brutar PCI med 1 x 100mm kanon, 1 x 12mm RL
3 Kogalniceanu PCI med 2 x 100mm kanoner
18 VB 76 PCI


Abraços,

fonte: Revista “Warships –International Fleet Review”, ed. Fev. 2005.

A fragata Type 23 “Norfolk”, regressou á base de Devonport pela última vez sob Pavilhão Britânico. Entrada ao serviço em 24 de Novembro de 1989, foi a 1ª da Classe “Duke”.
Devido aos cortes orçamentais da Royal Navy foi abatida ao efectivo no final de 2004.
A “Norfolk” permanecerá em Devonport em estado de prontidão, até ser transferida em Março de 2006, para destino ainda não revelado pela Royal Navy.

Os ingleses dão-se ao luxo de retirar do serviço uma coisa destas?

Só se for para poderem pagar as despesas da aventura iraquiana.

E Portugal?

Não poderia tentar negociar uma coisa destas para a nossa Marinha?

Resposta pronta:

NÃO!!!

Porquê?

Porque vamos receber 2 OHP com mais de 20 anos.