Perspectivas sobre o Plano de Defesa
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Perspectivas sobre o Plano de Defesa
Amigo Orestes,
Concordo. Vamos concentrar aqui as discursões sobre o Plano de Defesa.
Abraços,
Wesley
Concordo. Vamos concentrar aqui as discursões sobre o Plano de Defesa.
Abraços,
Wesley
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Gostaria de fazer algus esclarecimentos:
Obs. 1: Ainda no FX1 foi ventilada essa possibilidade de parceria com os russos. Seriamos um tipo de "Revenda Autorizada" desses caças para Ocidente. Mas, aparentemente, essa parceira esbarrou em um pequeno problema chamado Sukhoi RRJ (Russian Regional Jet).
Parlamentares e empresários, entenda-se Embraer, posicionaram-se contrárias argumentando que o dinheiro investido no FX1 seria usado no desenvolvimento de um concorrente direto dos ERJs.
Obs.: 2: Com a investida russa na região a escolha do novo vetor se tornou um ponto delicado para os EUA. Perder uma certa influência sobre o maior parceiro na região? Acredito que a proposta norte americana só seria atraente caso fosse oferecido um F-16 com eletrônica israelense, pois dessa maneira não haveria problemas com transferência tecnológica.
Obs. 3: Antes de atingirmos os patamares dos anos 80, o atual governo deverá convencer as empresas que a nova política de defesa é consistente. Essas empresas não vão querer se aventurar em fazer investimentos para depois amargar com os prejuízos.
Abraços,
Wesley
Obs. 1: Ainda no FX1 foi ventilada essa possibilidade de parceria com os russos. Seriamos um tipo de "Revenda Autorizada" desses caças para Ocidente. Mas, aparentemente, essa parceira esbarrou em um pequeno problema chamado Sukhoi RRJ (Russian Regional Jet).
Parlamentares e empresários, entenda-se Embraer, posicionaram-se contrárias argumentando que o dinheiro investido no FX1 seria usado no desenvolvimento de um concorrente direto dos ERJs.
Obs.: 2: Com a investida russa na região a escolha do novo vetor se tornou um ponto delicado para os EUA. Perder uma certa influência sobre o maior parceiro na região? Acredito que a proposta norte americana só seria atraente caso fosse oferecido um F-16 com eletrônica israelense, pois dessa maneira não haveria problemas com transferência tecnológica.
Obs. 3: Antes de atingirmos os patamares dos anos 80, o atual governo deverá convencer as empresas que a nova política de defesa é consistente. Essas empresas não vão querer se aventurar em fazer investimentos para depois amargar com os prejuízos.
Abraços,
Wesley
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F5-M já diz tudo. Estou enganado ou não haverá integração de armamentos nacionais nesses vetores? Como será integrado o Piranha? Como será integrado o A-Darter?
Para haver integração de armamentos é necessário abrir os códigos amigo. Até onde é do meu conhecimento, não pretendemos comprar caixas-pretas.
Abraços,
Wesley
Para haver integração de armamentos é necessário abrir os códigos amigo. Até onde é do meu conhecimento, não pretendemos comprar caixas-pretas.
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Wesley
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Olá Wesley,
sua análise, superficialmente falando, me parece correta. Mas existem alguns detalhes que precisam ser analisados também, mas na prática, não dispomos dos mesmos.
Por exemplo, a situação do avião da Embraer e da Sukhoi que visam o mesmo público alvo, realmente muito delicado. Porém isso é algo que precisa ser acertado entre as empresas e governo. Basta lembrar do caso entre Israel e África do Sul e os mísseis Derby e R-Darter. Praticamente o mesmo míssil, desenvolvimento conjunto, etc. Mas o que fizeram? Entraram em um acordo e dividiram o mercado de forma "equilibrada". Não vou entrar no mérito do projeto sul-africano não ido adiante. Não seria possível uma parceria nestes moldes entre a Embraer e a Sukhoi? Quem sabe algo até mais amplo?
O caso do F-16 100% americano não se encaixa em nada do que se pretende fazer aqui nas FFAA e o tal Plano de Defesa proposto pelo governo. Mas um caça F-16 americano com eletrônica israelense pode sim dar certo, mas desde que Israel aceite tal transferência. Levando em consideração o que está sendo feito nas modernizações do F-5 e A-1, podemos imaginar algo bem razoável. Porém, dadas as novas diretrizes que serão traçadas pelo Plano de Defesa, muita coisa pode mudar, inclusive chegando-se a conclusão que este vetor possa não ser mais adequado as nossas necessidades. Só com as diretrizes para se saber... A menos que este Plano não contemple nada sobre compras militares.
Em relação ao status que possuíamos nos 80 anos e nossa produção bélica nesta época, não me preocupa. O que faltou foi essencialmente investimento por parte do governo, não só nas empresas, mas também nas FFAA que se viram obrigadas a não mais adquirir material destas empresas.
Outro ponto delicado é que os produtos eram planejados em função das nossas FFAA e que, por falta de orçamento, ficavam rapidamente ultrapassado, exigindo um "re-planejamento", às vezes do zero. Veja o caso do Piranha por exemplo. Outros eram "revolucionários", como o Osório. E por aí vai...
Se houver um planejamento sério e que envolva grande capacidade de gestão e sem interrupção orçamentária, não vejo problema algum na retomada da indústria bélica nacional. A qualificação profissional ainda existe, só precisa ser mobilizada.
Existe algo que merece alguma atenção: empresas "nacionais" com elevado capital estrageiro e que podem usar de "subterfúgios" para tentar um espaço. Por exemplo, corre-se o risco de uma empresa como a Helisbrás forçar uma situação, tentar empurrar seus produtos, simplesmente porque tem "sede" no Brasil. O mesmo pode acontecer com a Embraer, que tem claros interesses comerciais (não está errada nisso) e que pode forçar uma situação que atenda primordialmente aos seus interesses.
Não pode ser esquecido que todo este processo que se encontra ainda germinando, tem como objetivo mudar de uma vez por todas o conceito de Defesa do país. Tudo passará por compras e investimentos, mas o processo é mais amplo e não se resume a planejamento de compras, aquisições e desenvolvimento.
Se vai dar certo, são outros quinhentos, mas o processo nasce de forma inteligente e tem tudo para dar certo. Provavelmente tudo o que vimos e ouvimos até agora tenha que ser jogado no lixo, devemos estar preparado para o novo e o novo agride e provoca críticas de todos os lados. Saibamos filtrar a enxurrada de boatos que surgirá.
Sds,
Orestes
sua análise, superficialmente falando, me parece correta. Mas existem alguns detalhes que precisam ser analisados também, mas na prática, não dispomos dos mesmos.
Por exemplo, a situação do avião da Embraer e da Sukhoi que visam o mesmo público alvo, realmente muito delicado. Porém isso é algo que precisa ser acertado entre as empresas e governo. Basta lembrar do caso entre Israel e África do Sul e os mísseis Derby e R-Darter. Praticamente o mesmo míssil, desenvolvimento conjunto, etc. Mas o que fizeram? Entraram em um acordo e dividiram o mercado de forma "equilibrada". Não vou entrar no mérito do projeto sul-africano não ido adiante. Não seria possível uma parceria nestes moldes entre a Embraer e a Sukhoi? Quem sabe algo até mais amplo?
O caso do F-16 100% americano não se encaixa em nada do que se pretende fazer aqui nas FFAA e o tal Plano de Defesa proposto pelo governo. Mas um caça F-16 americano com eletrônica israelense pode sim dar certo, mas desde que Israel aceite tal transferência. Levando em consideração o que está sendo feito nas modernizações do F-5 e A-1, podemos imaginar algo bem razoável. Porém, dadas as novas diretrizes que serão traçadas pelo Plano de Defesa, muita coisa pode mudar, inclusive chegando-se a conclusão que este vetor possa não ser mais adequado as nossas necessidades. Só com as diretrizes para se saber... A menos que este Plano não contemple nada sobre compras militares.
Em relação ao status que possuíamos nos 80 anos e nossa produção bélica nesta época, não me preocupa. O que faltou foi essencialmente investimento por parte do governo, não só nas empresas, mas também nas FFAA que se viram obrigadas a não mais adquirir material destas empresas.
Outro ponto delicado é que os produtos eram planejados em função das nossas FFAA e que, por falta de orçamento, ficavam rapidamente ultrapassado, exigindo um "re-planejamento", às vezes do zero. Veja o caso do Piranha por exemplo. Outros eram "revolucionários", como o Osório. E por aí vai...
Se houver um planejamento sério e que envolva grande capacidade de gestão e sem interrupção orçamentária, não vejo problema algum na retomada da indústria bélica nacional. A qualificação profissional ainda existe, só precisa ser mobilizada.
Existe algo que merece alguma atenção: empresas "nacionais" com elevado capital estrageiro e que podem usar de "subterfúgios" para tentar um espaço. Por exemplo, corre-se o risco de uma empresa como a Helisbrás forçar uma situação, tentar empurrar seus produtos, simplesmente porque tem "sede" no Brasil. O mesmo pode acontecer com a Embraer, que tem claros interesses comerciais (não está errada nisso) e que pode forçar uma situação que atenda primordialmente aos seus interesses.
Não pode ser esquecido que todo este processo que se encontra ainda germinando, tem como objetivo mudar de uma vez por todas o conceito de Defesa do país. Tudo passará por compras e investimentos, mas o processo é mais amplo e não se resume a planejamento de compras, aquisições e desenvolvimento.
Se vai dar certo, são outros quinhentos, mas o processo nasce de forma inteligente e tem tudo para dar certo. Provavelmente tudo o que vimos e ouvimos até agora tenha que ser jogado no lixo, devemos estar preparado para o novo e o novo agride e provoca críticas de todos os lados. Saibamos filtrar a enxurrada de boatos que surgirá.
Sds,
Orestes
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FIGHTERCOM escreveu:F5-M já diz tudo. Estou enganado ou não haverá integração de armamentos nacionais nesses vetores? Como será integrado o Piranha? Como será integrado o A-Darter?
Para haver integração de armamentos é necessário abrir os códigos amigo. Até onde é do meu conhecimento, não pretendemos comprar caixas-pretas.
Abraços,
Wesley
Posso estar totalmente engano, mas até onde eu sei, definitivamente as "caixas pretas" estarão abolidas, de uma vez por todas. Quem quiser se candidatar, que venha com algo mais substancial.
Acho que vários fornecedores precisarão se "re-inventar", caso contrário não conseguirão nada por estas bandas.
O interessante é que isto favorece novamente os russos, a menos que exista uma "aversão" configurada aos caras. Ou que o tal Plano de Defesa não contemples estes aspectos, mas tenho minhas dúvidas. Outro ponto delicado é a tal comunalidade entre forças, parece meio inviável neste sentido, no máximo comunalidade na mesma força, procurando buscar ao máximo entre as demais.
orestespf escreveu:Olá Wesley,
............
Se vai dar certo, são outros quinhentos, mas o processo nasce de forma inteligente e tem tudo para dar certo. Provavelmente tudo o que vimos e ouvimos até agora tenha que ser jogado no lixo, devemos estar preparado para o novo e o novo agride e provoca críticas de todos os lados. Saibamos filtrar a enxurrada de boatos que surgirá.
Sds,
Orestes
Este último parágrafo pode ser considerado a razão fundamental para que nossas FA´s tenham ficado no estado que estão hoje. Para que um Governo Civil vai arrumar mais um problema? Acaba empurrando o mesmo com a barriga, afinal já existem dezenas de abacaxis civis para descascar. Um reforma mais consistente de nossas FA´s deveria partir da própria corporação.
Acredito mesmo, que somente uma grave crise externa poderia mudar esta conjuntura.
[ ]´s
PRick escreveu:orestespf escreveu:Olá Wesley,
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Se vai dar certo, são outros quinhentos, mas o processo nasce de forma inteligente e tem tudo para dar certo. Provavelmente tudo o que vimos e ouvimos até agora tenha que ser jogado no lixo, devemos estar preparado para o novo e o novo agride e provoca críticas de todos os lados. Saibamos filtrar a enxurrada de boatos que surgirá.
Sds,
Orestes
Este último parágrafo pode ser considerado a razão fundamental para que nossas FA´s tenham ficado no estado que estão hoje. Para que um Governo Civil vai arrumar mais um problema? Acaba empurrando o mesmo com a barriga, afinal já existem dezenas de abacaxis civis para descascar. Um reforma mais consistente de nossas FA´s deveria partir da própria corporação.
Acredito mesmo, que somente uma grave crise externa poderia mudar esta conjuntura.
[ ]´s
Nisto concordo 100% com você.
FIGHTERCOM escreveu:F5-M já diz tudo. Estou enganado ou não haverá integração de armamentos nacionais nesses vetores? Como será integrado o Piranha? Como será integrado o A-Darter?
Para haver integração de armamentos é necessário abrir os códigos amigo. Até onde é do meu conhecimento, não pretendemos comprar caixas-pretas.
Abraços,
Wesley
Amigo, la integración electrónica del F-5M está siendo hecha por Elbit....
La integración de armamento nacional no es problema cuando no es necesario que interactue activamente con los sistemas del avión...
Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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PRick escreveu:orestespf escreveu:Olá Wesley,
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Se vai dar certo, são outros quinhentos, mas o processo nasce de forma inteligente e tem tudo para dar certo. Provavelmente tudo o que vimos e ouvimos até agora tenha que ser jogado no lixo, devemos estar preparado para o novo e o novo agride e provoca críticas de todos os lados. Saibamos filtrar a enxurrada de boatos que surgirá.
Sds,
Orestes
Este último parágrafo pode ser considerado a razão fundamental para que nossas FA´s tenham ficado no estado que estão hoje. Para que um Governo Civil vai arrumar mais um problema? Acaba empurrando o mesmo com a barriga, afinal já existem dezenas de abacaxis civis para descascar. Um reforma mais consistente de nossas FA´s deveria partir da própria corporação.
Acredito mesmo, que somente uma grave crise externa poderia mudar esta conjuntura.
[ ]´s
Olá PRick,
concordo totalmente com você, mas fico me perguntando se a "corporação" realmente está preparada para tais mudanças. Até agora, em média, as FFAA brasileiras são muito conservadoras, então... A "ala mais jovem" tem uma outra visão e é nela que deposito minha "confiança". Aguardemos...
Abs,
Orestes
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Degan escreveu:FIGHTERCOM escreveu:F5-M já diz tudo. Estou enganado ou não haverá integração de armamentos nacionais nesses vetores? Como será integrado o Piranha? Como será integrado o A-Darter?
Para haver integração de armamentos é necessário abrir os códigos amigo. Até onde é do meu conhecimento, não pretendemos comprar caixas-pretas.
Abraços,
Wesley
Amigo, la integración electrónica del F-5M está siendo hecha por Elbit....
La integración de armamento nacional no es problema cuando no es necesario que interactue activamente con los sistemas del avión...
Olá Degan,
você está certo, a integração está sendo feita pela Elbit, mas com repasse dos códigos, temos acesso a todos eles. Acredite! Lamentavelmente estas coisas não são publicadas, assim fica difícil exibir uma fonte "tradicional", mas aceito e acho natural toda desconfiança.
Sds,
Orestes
Orestes....
Partiendo de la base que Israel no entregará códigos de cosa como DASH...y que el radar es ITALIANO, no veo mucha dificultad en lo que indicas...
saludos,
Partiendo de la base que Israel no entregará códigos de cosa como DASH...y que el radar es ITALIANO, no veo mucha dificultad en lo que indicas...
saludos,
Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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Orestes,
Um ponto que vem sendo criticado durante os ultimos anos é justamente a falta de comunalidade entre forças. Falta de compras conjuntas, utilização sistemas de comunicação diferentes e até armamentos distintos.
Reconheço que cada força tem as suas necessidades e seus critérios. Mas até que ponto tudo isso é aceitável?
É aceitável cada força adotar um fuzil? EB adotar Urutu e MB adotar Piranha? FAB usar Igla e MB usar Mistral?
Abraços,
Wesley
Um ponto que vem sendo criticado durante os ultimos anos é justamente a falta de comunalidade entre forças. Falta de compras conjuntas, utilização sistemas de comunicação diferentes e até armamentos distintos.
Reconheço que cada força tem as suas necessidades e seus critérios. Mas até que ponto tudo isso é aceitável?
É aceitável cada força adotar um fuzil? EB adotar Urutu e MB adotar Piranha? FAB usar Igla e MB usar Mistral?
Abraços,
Wesley
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O que eu espero desse programa:
-Uma maior integração entre as forças armadas na questão da compra de novos materiais e padronização de meios. E também maior mutualidade nas ações e serviços de pesquisa.
-Outro ponto que eu acho é que deveria existir um maior estreitamento de laços entre as forças armadas e o IBAMA e Polícia Federal.
-Incentivo por parte do governo para o desenvolvimento e crescimento da indústria de defesa: Diminuição da tributação, investimentos em pesquisa, fundos de financiamento e verbas para que as forças armadas possam comprar.
abraços]
-Uma maior integração entre as forças armadas na questão da compra de novos materiais e padronização de meios. E também maior mutualidade nas ações e serviços de pesquisa.
-Outro ponto que eu acho é que deveria existir um maior estreitamento de laços entre as forças armadas e o IBAMA e Polícia Federal.
-Incentivo por parte do governo para o desenvolvimento e crescimento da indústria de defesa: Diminuição da tributação, investimentos em pesquisa, fundos de financiamento e verbas para que as forças armadas possam comprar.
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FIGHTERCOM escreveu:Orestes,
Um ponto que vem sendo criticado durante os ultimos anos é justamente a falta de comunalidade entre forças. Falta de compras conjuntas, utilização sistemas de comunicação diferentes e até armamentos distintos.
Reconheço que cada força tem as suas necessidades e seus critérios. Mas até que ponto tudo isso é aceitável?
É aceitável cada força adotar um fuzil? EB adotar Urutu e MB adotar Piranha? FAB usar Igla e MB usar Mistral?
Abraços,
Wesley
Olá Wesley,
você está corretíssimo, inclusive isto está presente nas últimas falas do ex-ministro do MD (Waldir Pires) e do atual, ou seja, a comunalidade será buscada sim.
Porém acredito que ela será mais "suave", caso contrário, partiremos do princípio que apenas um país deverá ser o fornecedor, algo sem muito sentido, pois implica em grande dependência.
Acredito que busquem "uniformizar" os armamentos e meios de comunicação, não seria um absurdo imaginar isso e nem de implementar. Mas não acredito que seja possível comprar escoltas, caças, blindados, etc. de um mesmo país. Seria exagerado.
Observe que não estou afirmando que será fácil, mas que é possível. Muitas destas ações são factíveis, mas depende de boa vontade, bom senso e menos corporativismo.
Sds,
Orestes