Aviões de ataque na América do Sul.
Enviado: Sáb Ago 25, 2007 5:25 pm
Já que em um tópico anterior, o AMX foi chamado de avião estratégico, me veio a mente alguns aviões (de ataque) no sub continente sul americano ao longo das ultimas décadas.
Um dos pioneiros no continente.
Argentina, Chile, Equador, Peru, Venezuela. Todos operadores de um veterano que em sua época era digno da classficação "Bombardeiro Estratégico".
O A-4 tem uma relação carga util x alcance similar ao AMX. A mais de 25 anos a Argentina já operava esta classe de aeronaves, então sem similar no continente. A 25 anos atrás a ARA já tinha uma aviação naval em estágio mais avançado do que a MB nos dias de hoje.
A 25 anos a Argentina também operava outro avião com desempenho proximo ao A-4 e ao AMX. Com um diferencial, ele era integrado ao Exocet. Até hoje a FAB não possui um sistema de armas similar a este.
Já sei o que voce esta pensando. O F-16, especialmente o F-16A não é um avião de ataque. Bem, não é isto que a IAF mostrou a 25 anos atrás quando atacou Osirak, num dos raides aereos mais fantasticos da história. Sobre dos venezuelamos que a duas décadas já tinham um avião com esta qualidade.
O melhor avião de ataque que já operou na América do sul na minha opinião. O Jaguar! Sorte dos equatorianos que passaram a contar com esta aeronave nos anos de 1980. Hoje estes aviões estão fora de serviço por motivos orçamentários. Esta foto é uma homenagem a unica força aerea da região que garantiu superioridade aerea durante um conflito. Justo o Equador, aquela nação pequena e pobre, mas que tem um força aérea que faz o que se espera de uma força aérea, isto é, domine os céus.
Os peruanos escolheram ser clientes dos russos em um momento errado. Com a URSS ainda existindo, qualquer avião vendido a um pais subdesenvolvido era fatalmente um avião se segunda classe. Estes Su-22 são com a bandeira da FAP são exemplos tipicos de um avião de segunda classe em uma força aerea de segunda classe na região.
Finalmente o “iluminado” o avião estratégico mais poderoso, aquele que é capaz de derrotar as forças aéreas da região, o mais moderno, o mais letal, aquele que a USAF aplaudiu de forma entusiasmadíssima durante o Red Flag. O avião que revolucionou a Embraer, sem ele não haveriam os ERJ-145, palmas para o fantástico AMX.
Ele tem a mesma carga útil x alcance do A-4, mas voou 30 anos depois, tem HUD e RWR (o primeiro da FAB a ter isto), voa a 18 anos sem AAM de auto proteção, (o único no mundo assim), as primeiras versões não tinham Flare, não tinha Chaff.
Espera ai cara pálida.
Sem chaff, flare ou AAM o que protegia os primeiros os AMX de outros aviões ou mísseis inimigos?
Duas coisas. A sorte do Brasil não se um pais com conflitos militares e o maior segredo de todos, a doutrina, porque afinal de contas, a FAB conta com uma doutrina muito superior a seus vizinhos. Todos os aviões postados até agora neste tópico são operados por paises como Argentina, Venezuela, Chile, Equador, Peru, são paises de pilotos ruins, com forcas aéreas ruins. A FAB é superior a todas elas, entendeu?
Porque o AMX é tão preciso, a ponto das forças aéreas da OTAN ficarem impressionadíssimas com ele, se seu sistema inercial é americano e os seus avionicos são importados, normalmente encontrados em outros aviões também. Existe algum segredo sobre o AMX que outras nações não sabem?
Existe um segredo sim amiguinho curioso. O segredo é a mente das pessoas que escrevem matérias sobre o AMX na imprensa dita especializada. Para elas o AMX não é um avião de combate, é uma divindade.
Mas o AMX não é o avião de ataque mais moderno do continente sul americano?
Sim, de 1990 a 1998 o AMX foi o avião de ataque mais moderno da região, por um unico motivo, ele era até então o ultimo avião desta classe a ser posto em serviço no sub continente.
Você esta sendo injusta com a FAB, porque ela teve durante quase uma década o avião de ataque mais moderno do sub continente.
Realmente, de 1990 a 1998 teve sim. Mas entre 1970 e 1990, simplesmente não tinha avião de ataque a ponto de aviões Xavante serem considerados aviões de combate, enquanto as outras forças aéreas da região tinham os aviões listados acima.
E o que aconteceu em 1998?
Bem, em 1998, os A-4AR entraram em serviço.
A segunda metade dos anos de 1990 no mundo dos aviões de combate foi marcada pela modernização de aviões de segunda geração, com projeto até o final dos anos de 1960. Na América do Sul, F-5, Kfir e A-4 foram modernizados em alguns paises, o Brasil era um notório ausente na lista de modernização de aeronaves de combate. No mundo, centenas de F-5, Mig-21, A-4, Kfir, F-4 também eram modernizados.
Os A-4 argentinos passaram a ter Radar, OBOS, jammer, IFF, glass cockpit, hotas, capacidade para disparar mísseis de terceira geração. Todos itens que o AMX brasileiro só vai ter no final da década, mas que os argentinos já tem a 10 anos.
E depois dos A-4AR o que veio no continente?
Na virada do século 21, algumas forcas áreas da região, entenderam que aviões de ataque especializados eram coisa do passado e passaram a comprar aviões modernos com capacidades de ataque e superioridade aérea.
Vieram estes dois aviões abaixo, que estão entre os caças não furtivos mais modernos do mundo fundamente com o F-18, e os Eurocanards.
Mas o AMX é italiano também, como é a vida dele na Italia?
A AMI é a FAB italiana. Com suas decisões questionáveis a AMI chegou ao final dos anos de 1990 com o F-104 como caça se superioridade aérea. Enquanto Espanha, Turquia, Grécia, Noruega, (isto para não citar França, Inglaterra e Alemanha porque seria covardia) tem forças áreas equilibradas, a AMI era uma força aérea que tinha em uma ponta o Tornado, um dos melhores aviões de ataque do mundo, e do outro os F-104.
Assim como a FAB a AMI também precisava de um tampão, no caso o F-16 ate que seus caças novos chegaram, e quando o EF-2000 finalmente se tornou disponível, a AMI, assim como a FAB era um amontoado de caças, Tornado, AMX, F-16, EF-2000. A AMI precisava fazer as suas escolhas, e retirar de serviço alguns aviões, escolheu o que menos falta lhe fazia, e retirou o AMX.
De cada 5 AMX da AMI 3 vão deixar de voar em 2 anos.
Você esta sendo parcial demais, viu só, se o AMX fosse tão ruim, ela retiraria todos de serviço e não deixaria 40% dos caças voando até 2018.
Bem, a AMI só não retira 100% dos AMX de serviço porque os 60% que ela vai retirar vão fornecer sobressalentes para os outros 40% que vão ter seus custos por hora de vôo reduzidos enormemente. Na pratica do AMX será nos próximos 10 anos na Itália uma espécie de reserva de segunda linha até que os EF-2000 estejam todos operacionais.
E no Brasil, qual o futuro do AMX?
O futuro do AMX sera a modernização, a um custo por célula significativamente maior do que do F-5BR, e finalmente depois da modernização o AMX da FAB vai conseguir fazer coisas que os Super Etendard da ARA já faziam a 25 anos, isto é, levar um míssil anti navio.
Vão conseguir fazer coisas que os A-4AR da FAA já fazem a 10 anos, e is AMX da AMI a 17, isto é, levar um AAM na ponta das asas.
Depois de modernizado, os AMX da FAB vão ter a mesma distinção de seus F-5BR, isto é, serem os ultimos aviões do mundo em sua categoria a serem modernizados, em uma época onde o up-grade de aviões com caracteriticas de desempenho da segunda geração já são coisa do passado a pelo menos uma década.
Voce não vai falar sobre os aviões se superioridade aérea?
Bem, amiguinho, se fossemos fazer uma linha evolutiva dos primeiros Mirage-5 do Peru comprados em 1968 até os Su-30 da Venezuela, a comparação também não seria muito boa para a força aérea melhor treinada, com melhor doutrina da américa do sul.
Isto é tema pra outro post, vamos nos limitar a falar dos aviões de ataque.
Enquanto isto!
Vida londa ao avião estratégico mais poderoso da América do Sul!
Deus salve os entusiastas e autores de revistas especializados que não são capazes de enxergar o que acontece nem na argentina o que dira no resto do mundo, no tocante a tendencias de aviões militares.
Amém!
Um dos pioneiros no continente.
Argentina, Chile, Equador, Peru, Venezuela. Todos operadores de um veterano que em sua época era digno da classficação "Bombardeiro Estratégico".
O A-4 tem uma relação carga util x alcance similar ao AMX. A mais de 25 anos a Argentina já operava esta classe de aeronaves, então sem similar no continente. A 25 anos atrás a ARA já tinha uma aviação naval em estágio mais avançado do que a MB nos dias de hoje.
A 25 anos a Argentina também operava outro avião com desempenho proximo ao A-4 e ao AMX. Com um diferencial, ele era integrado ao Exocet. Até hoje a FAB não possui um sistema de armas similar a este.
Já sei o que voce esta pensando. O F-16, especialmente o F-16A não é um avião de ataque. Bem, não é isto que a IAF mostrou a 25 anos atrás quando atacou Osirak, num dos raides aereos mais fantasticos da história. Sobre dos venezuelamos que a duas décadas já tinham um avião com esta qualidade.
O melhor avião de ataque que já operou na América do sul na minha opinião. O Jaguar! Sorte dos equatorianos que passaram a contar com esta aeronave nos anos de 1980. Hoje estes aviões estão fora de serviço por motivos orçamentários. Esta foto é uma homenagem a unica força aerea da região que garantiu superioridade aerea durante um conflito. Justo o Equador, aquela nação pequena e pobre, mas que tem um força aérea que faz o que se espera de uma força aérea, isto é, domine os céus.
Os peruanos escolheram ser clientes dos russos em um momento errado. Com a URSS ainda existindo, qualquer avião vendido a um pais subdesenvolvido era fatalmente um avião se segunda classe. Estes Su-22 são com a bandeira da FAP são exemplos tipicos de um avião de segunda classe em uma força aerea de segunda classe na região.
Finalmente o “iluminado” o avião estratégico mais poderoso, aquele que é capaz de derrotar as forças aéreas da região, o mais moderno, o mais letal, aquele que a USAF aplaudiu de forma entusiasmadíssima durante o Red Flag. O avião que revolucionou a Embraer, sem ele não haveriam os ERJ-145, palmas para o fantástico AMX.
Ele tem a mesma carga útil x alcance do A-4, mas voou 30 anos depois, tem HUD e RWR (o primeiro da FAB a ter isto), voa a 18 anos sem AAM de auto proteção, (o único no mundo assim), as primeiras versões não tinham Flare, não tinha Chaff.
Espera ai cara pálida.
Sem chaff, flare ou AAM o que protegia os primeiros os AMX de outros aviões ou mísseis inimigos?
Duas coisas. A sorte do Brasil não se um pais com conflitos militares e o maior segredo de todos, a doutrina, porque afinal de contas, a FAB conta com uma doutrina muito superior a seus vizinhos. Todos os aviões postados até agora neste tópico são operados por paises como Argentina, Venezuela, Chile, Equador, Peru, são paises de pilotos ruins, com forcas aéreas ruins. A FAB é superior a todas elas, entendeu?
Porque o AMX é tão preciso, a ponto das forças aéreas da OTAN ficarem impressionadíssimas com ele, se seu sistema inercial é americano e os seus avionicos são importados, normalmente encontrados em outros aviões também. Existe algum segredo sobre o AMX que outras nações não sabem?
Existe um segredo sim amiguinho curioso. O segredo é a mente das pessoas que escrevem matérias sobre o AMX na imprensa dita especializada. Para elas o AMX não é um avião de combate, é uma divindade.
Mas o AMX não é o avião de ataque mais moderno do continente sul americano?
Sim, de 1990 a 1998 o AMX foi o avião de ataque mais moderno da região, por um unico motivo, ele era até então o ultimo avião desta classe a ser posto em serviço no sub continente.
Você esta sendo injusta com a FAB, porque ela teve durante quase uma década o avião de ataque mais moderno do sub continente.
Realmente, de 1990 a 1998 teve sim. Mas entre 1970 e 1990, simplesmente não tinha avião de ataque a ponto de aviões Xavante serem considerados aviões de combate, enquanto as outras forças aéreas da região tinham os aviões listados acima.
E o que aconteceu em 1998?
Bem, em 1998, os A-4AR entraram em serviço.
A segunda metade dos anos de 1990 no mundo dos aviões de combate foi marcada pela modernização de aviões de segunda geração, com projeto até o final dos anos de 1960. Na América do Sul, F-5, Kfir e A-4 foram modernizados em alguns paises, o Brasil era um notório ausente na lista de modernização de aeronaves de combate. No mundo, centenas de F-5, Mig-21, A-4, Kfir, F-4 também eram modernizados.
Os A-4 argentinos passaram a ter Radar, OBOS, jammer, IFF, glass cockpit, hotas, capacidade para disparar mísseis de terceira geração. Todos itens que o AMX brasileiro só vai ter no final da década, mas que os argentinos já tem a 10 anos.
E depois dos A-4AR o que veio no continente?
Na virada do século 21, algumas forcas áreas da região, entenderam que aviões de ataque especializados eram coisa do passado e passaram a comprar aviões modernos com capacidades de ataque e superioridade aérea.
Vieram estes dois aviões abaixo, que estão entre os caças não furtivos mais modernos do mundo fundamente com o F-18, e os Eurocanards.
Mas o AMX é italiano também, como é a vida dele na Italia?
A AMI é a FAB italiana. Com suas decisões questionáveis a AMI chegou ao final dos anos de 1990 com o F-104 como caça se superioridade aérea. Enquanto Espanha, Turquia, Grécia, Noruega, (isto para não citar França, Inglaterra e Alemanha porque seria covardia) tem forças áreas equilibradas, a AMI era uma força aérea que tinha em uma ponta o Tornado, um dos melhores aviões de ataque do mundo, e do outro os F-104.
Assim como a FAB a AMI também precisava de um tampão, no caso o F-16 ate que seus caças novos chegaram, e quando o EF-2000 finalmente se tornou disponível, a AMI, assim como a FAB era um amontoado de caças, Tornado, AMX, F-16, EF-2000. A AMI precisava fazer as suas escolhas, e retirar de serviço alguns aviões, escolheu o que menos falta lhe fazia, e retirou o AMX.
De cada 5 AMX da AMI 3 vão deixar de voar em 2 anos.
Você esta sendo parcial demais, viu só, se o AMX fosse tão ruim, ela retiraria todos de serviço e não deixaria 40% dos caças voando até 2018.
Bem, a AMI só não retira 100% dos AMX de serviço porque os 60% que ela vai retirar vão fornecer sobressalentes para os outros 40% que vão ter seus custos por hora de vôo reduzidos enormemente. Na pratica do AMX será nos próximos 10 anos na Itália uma espécie de reserva de segunda linha até que os EF-2000 estejam todos operacionais.
E no Brasil, qual o futuro do AMX?
O futuro do AMX sera a modernização, a um custo por célula significativamente maior do que do F-5BR, e finalmente depois da modernização o AMX da FAB vai conseguir fazer coisas que os Super Etendard da ARA já faziam a 25 anos, isto é, levar um míssil anti navio.
Vão conseguir fazer coisas que os A-4AR da FAA já fazem a 10 anos, e is AMX da AMI a 17, isto é, levar um AAM na ponta das asas.
Depois de modernizado, os AMX da FAB vão ter a mesma distinção de seus F-5BR, isto é, serem os ultimos aviões do mundo em sua categoria a serem modernizados, em uma época onde o up-grade de aviões com caracteriticas de desempenho da segunda geração já são coisa do passado a pelo menos uma década.
Voce não vai falar sobre os aviões se superioridade aérea?
Bem, amiguinho, se fossemos fazer uma linha evolutiva dos primeiros Mirage-5 do Peru comprados em 1968 até os Su-30 da Venezuela, a comparação também não seria muito boa para a força aérea melhor treinada, com melhor doutrina da américa do sul.
Isto é tema pra outro post, vamos nos limitar a falar dos aviões de ataque.
Enquanto isto!
Vida londa ao avião estratégico mais poderoso da América do Sul!
Deus salve os entusiastas e autores de revistas especializados que não são capazes de enxergar o que acontece nem na argentina o que dira no resto do mundo, no tocante a tendencias de aviões militares.
Amém!