Aviação israelense fortalecerá as defesas contra mísseis bal

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Aviação israelense fortalecerá as defesas contra mísseis bal

#1 Mensagem por joaozinho » Seg Ago 20, 2007 10:24 am

Aviação israelense fortalecerá as defesas contra mísseis balísticos

Jerusalém, 20 ago (EFE).- Israel concretizará os planos de fortalecer a defesa contra mísseis balísticos e também a capacidade e o poderio do Exército em uma reunião, que começa hoje, dos 40 generais do Estado-Maior das Forças Armadas (Tzahal).

No fórum, na sede do Estado-Maior em Tel Aviv, haverá um debate de dois dias a fim de definir os aspectos que deverão ser ressaltados no programa de atividades e operações para os próximos dez anos.

Após as lições extraídas do conflito contra a milícia islâmica do Hisbolá no Líbano, em 2006, os comandantes resolveram fornecer ao Exército novos armamentos e equipamentos para consolidar seu poderio, segundo fontes militares citadas hoje pela imprensa local.

O deputado Yuval Steinitz, especialista em assuntos de segurança, afirmou esta manhã à rádio pública que o Tzahal tem um atraso de cinco a sete anos no processo para se fortalecer.

Para o político, trata-se de uma falha das Forças Armadas, cujos comandantes aderiram à idéia de que se encerrou a etapa das guerras convencionais, aparentemente em referência a que a aviação predominará sobre as forças terrestres e navais.

A Força Aérea, que não conseguiu se impor aos milicianos do Hisbolá, que dispararam quase 4 mil foguetes Katyusha contra a população civil de Israel, está considerando a possibilidade de adquirir o sistema de defesa antimísseis PAC-3 da empresa americana Lockheed Martin, conhecido como Patriot.

Na semana passada, representantes americanos e israelenses assinaram um "memorando de entendimento" pelo qual os Estados Unidos se comprometeram a fornecer US$ 30 bilhões em ajuda militar na próxima década.

Do total, Israel deverá investir 75% da quantia na importação de armas, munição e equipamentoss de companhias americanas.

O jornal "Jerusalem Post" informa que o PAC-3, capaz de interceptar os mísseis balísticos em poder da Síria, que podem atingir quase todo o estreito território de Israel, se somaria ao interceptor israelense de mísseis Hetz.

Este último sistema foi desenvolvido por engenheiros e técnicos israelenses, com financiamento americano, por causa da primeira guerra do Golfo Pérsico de 1991, quando o Iraque atacou Israel - que não participava da disputa - com 41 foguetes de longo alcance.

O Hetz, segundo o jornal de Jerusalém, pode interceptar, entre outros, os mísseis Shehab em poder do Irã, potencialmente o principal inimigo hoje do Estado israelense.

O regime iraniano, que conta com armas atômicas, de acordo com a imprensa estrangeira, também possui em seus arsenais mísseis balísticos de longo alcance.

A Agência para a Defesa Anti-balística do Ministério da Defesa, conhecida como Jomá (Muralha), manifestou interesse em adquirir as novas baterias de Patriot, as PAC-3.

Seu diretor, Arieh Herzog, expressou esse interesse em abril com o argumento de que o sistema pode ajudar Israel na criação de um escudo defensivo contra mísseis inimigos, como ocorre em vários países árabes e na República Islâmica do Irã.

Esta é uma das decisões que podem ser adotadas pelo comandante do Tzahal, general Gaby Ashkenazy, durante as deliberações que começam hoje.

O debate militar e as extensas manobras dos últimos dias das Forças Armadas na Colinas do Golã - tomadas por Israel na guerra de 1967 - coincidem com notícias de que a Síria começou a receber uma primeira carga de mísseis antiaéreos de fabricação russa.

São os Pantsyr-S1 (SA-22, segundo a terminologia da Organização do Tratado do Atlântico Norte - Otan), que, com um alcance de 12 quilômetros, representam uma séria ameaça tática para a aviação israelense se voasse sobre o Golã no caso de uma guerra que, segundo alguns, "ninguém quer".

Essas baterias de mísseis terra-ar fazem parte de uma venda à Síria de armas e equipamentos russos por US$ 900 milhões que Israel, em vão, tentou impedir, segundo o "Jerusalem Post". EFE




Nem petista, nem tucano, sou nacionalista!
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