navios de desembarque de tropas
Moderador: Conselho de Moderação
- alex
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navios de desembarque de tropas
Abri este tópico em busca de informações sobre a estratégia da MB em desembarques e já que temos companheiros que trabalham ou mantém ligações com a MB seria valioso suas observações.
Algumas perguntas:
- Se O CFN tem aproximdamente 15.000 fuzileiros e visto que há soldados que trabalham em manutenção e outros serviços poderíamos supor que a força de combate do CFN seria de 5.000 fuzileiros? Seria equivalente, em números, a uma brigada do EB (3.000) mais uns 2.000 soldados?
- Se fosse necessário um desembarque na totalidade desse efetivo(se eu estiver certo,lógico) seriam necessarios quantos navios de desembarque e de que tipos?
- existe algum tipo de acordo ou estratégia com o EB ? Por exemplo os fuzileiros são a tropa de que tomam uma cabeça de praia e os soldados do EB a utilizam para iniciar uma ofensiva? Me desculpem se estou em mode Helmans mas nunca vi este tipo de cooperação abordado em nenhum artigo .
- Sendo o EB a maior força de helis NUNCA foi pensado em usar o SP para uma simulação de desembarque?
Desculpem-me pelas pergunta e se eu "viajei" muito
Algumas perguntas:
- Se O CFN tem aproximdamente 15.000 fuzileiros e visto que há soldados que trabalham em manutenção e outros serviços poderíamos supor que a força de combate do CFN seria de 5.000 fuzileiros? Seria equivalente, em números, a uma brigada do EB (3.000) mais uns 2.000 soldados?
- Se fosse necessário um desembarque na totalidade desse efetivo(se eu estiver certo,lógico) seriam necessarios quantos navios de desembarque e de que tipos?
- existe algum tipo de acordo ou estratégia com o EB ? Por exemplo os fuzileiros são a tropa de que tomam uma cabeça de praia e os soldados do EB a utilizam para iniciar uma ofensiva? Me desculpem se estou em mode Helmans mas nunca vi este tipo de cooperação abordado em nenhum artigo .
- Sendo o EB a maior força de helis NUNCA foi pensado em usar o SP para uma simulação de desembarque?
Desculpem-me pelas pergunta e se eu "viajei" muito
- Marino
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Re: navios de desembarque de tropas
alex escreveu:Abri este tópico em busca de informações sobre a estratégia da MB em desembarques e já que temos companheiros que trabalham ou mantém ligações com a MB seria valioso suas observações.
Algumas perguntas:
- Se O CFN tem aproximdamente 15.000 fuzileiros e visto que há soldados que trabalham em manutenção e outros serviços poderíamos supor que a força de combate do CFN seria de 5.000 fuzileiros? Seria equivalente, em números, a uma brigada do EB (3.000) mais uns 2.000 soldados?
- Se fosse necessário um desembarque na totalidade desse efetivo(se eu estiver certo,lógico) seriam necessarios quantos navios de desembarque e de que tipos?
- existe algum tipo de acordo ou estratégia com o EB ? Por exemplo os fuzileiros são a tropa de que tomam uma cabeça de praia e os soldados do EB a utilizam para iniciar uma ofensiva? Me desculpem se estou em mode Helmans mas nunca vi este tipo de cooperação abordado em nenhum artigo .
- Sendo o EB a maior força de helis NUNCA foi pensado em usar o SP para uma simulação de desembarque?
Desculpem-me pelas pergunta e se eu "viajei" muito
Caro Alex
Você não está em modo helmans não. Muito coerentes e profundas suas perguntas.
Não vou poder responder algumas, como nºs, mas vamos lá:
- Os FN possuem diversificada capacidade de combate. Por exemplo, existe o Batalhão de Operações Ribeirinhas, em Manaus, existem os Grupamentos Operativos de FN, alguns extremamente combativos, como os de Belém e de Ladário, um com doutrina ribeirinha, e que a futuro na minha opinião deveria se tornar um Batalhão como Manaus, e outro com doutrina de emprego em região pantaneira, que é bem diferente da amazônica.
Para desembarque anfíbio, clássico, existe a FFE (Força de Fuzileiros da Esquadra), com um nº bem avaliado por você. Mas os FN fazem mais que um desembarque anfíbio. Fazem incursões anfíbias, que são ações de Comandos, só que anfíbias, e para isso possuem o Tonelero.
Outra coisa a ser levada em conta, é que as reservas estão no próprio CFN, vindas dos Grupamentos.
- Os FN tomam a Cabeça de Praia, em um desembarque clássico, e o EB faria a Ultrapassagem, após ser desembarcado administrativamente e não em força como os FN.
Quanto ao nº de navios, não sei se posso falar, mas em um passado muito recente, tínhamos 4 NTrT e 2 NDCC.
- Os primeiros pilotos formados para o EB foram formados na MB e na FAB. Todos os formados na MB operaram a bordo de navios.
Eu já escrevi antes sobre isso. Havia uma formação completamente diferenciada entre a FAB e a MB, pois quando um fabiano escolhia helicópteros ele já era piloto formado. Na MB não. Começava do básico, do zero. Hoje todos os militares escolhidos para cursarem na MB vão para a AFA e fazem toda a formação básica na FAB, em aviões. Depois da formação básica optam por asa fixa ou helis.
Mas na época de formação do pessoal do EB, a MB formava do zero. Desta forma, quem foi para a MB voltou muito melhor formado. Companheiros do EB me falaram que a princípio quem foi formado na FAB só voava ao lado de um formado na MB, até as "habilidades" estarem parejas. No início haviam operações como as comentadas por você, com pilotos do EB formados na MB pousando em NaPaFlu, na Amazônia. Durante o estágio pós curso, foram tratados como Oficiais da MB, e embarcaram para missões em navios hidrográficos, escoltas, etc.
Hoje, creio que pelas necessidades inerentes do EB, este intercâmbio não é mais feito. Uma lástima.
Não sei se ajudei, ou atrapalhei mais ainda. Mas estou a disposição para tentar responder.
Forte abraço
- alex
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Marino, obrigado pela resposta.
Apenas um item a ser esclarecido:
Significaria os FN teriam que tomar um porto para a realização do desembarque dos soldados do EB?
Eu só lastimo a falta de cooperação EB/MB sobre o SP.
Vemos A Grã-Bretanha utilizando seus PA classe Invencible de 23.000 toneladas toneladas e o Ocean carregando helis do exercito para ataques
e nós temos um navio de 32.000 toneladas e não fazemos o mesmo.
E nem podemos dizer que é devido a falta de dinheiro porque se gastaria em combustivel e treinamento...
Que fique claro que eu não quero incorporar os helis do EB permanentemente ao SP só utiliza-los dependendo da missão.
Seria gratificante ver Blackhaws e Panteras decolando do SP.
Apenas um item a ser esclarecido:
após ser desembarcado administrativamente e não em força como os FN.
Significaria os FN teriam que tomar um porto para a realização do desembarque dos soldados do EB?
Eu só lastimo a falta de cooperação EB/MB sobre o SP.
Vemos A Grã-Bretanha utilizando seus PA classe Invencible de 23.000 toneladas toneladas e o Ocean carregando helis do exercito para ataques
e nós temos um navio de 32.000 toneladas e não fazemos o mesmo.
E nem podemos dizer que é devido a falta de dinheiro porque se gastaria em combustivel e treinamento...
Que fique claro que eu não quero incorporar os helis do EB permanentemente ao SP só utiliza-los dependendo da missão.
Seria gratificante ver Blackhaws e Panteras decolando do SP.
- Marino
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Significaria os FN teriam que tomar um porto para a realização do desembarque dos soldados do EB?
Exato. Um porto ou uma área onde o EB pudesse ser desembarcado administrativamente, sem oposição. Depois deste desembarque, ele se organizaria , ultrapassaria os FN e continuaria com o avanço.
Que possui doutrina, material, está preparado mentalmente para um desembarque em força, são os FN.
Quem sabe não voltamos a ver os helis do EB pousando no SP, ao menos para adestramento. Quem sabe o que o futuro reserva, não é mesmo?
- Moccelin
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Levando em consideração aquela idéia de padronizar a formação básica dos pilotos das três forças... Não seria uma coisa muito difícil de acontecer...
Sobre operar helis do EB no NAé e em outras embarcações navais, esses helis não teriam que sofrer adaptações para isso???
Outra coisa, acredito que não exista tanta cooperação entre MB e EB porque operações de desembarque administrativo são operações mais ofensivas, não são? Isso não seria a desculpa para isso não acontecer, já que nossas FFAA são tidas como extritamente defensivas??? Em que situação (de defesa do território nacional) haveria necessidade de embarcar tropas (e helis) do EB em navios??? Tirem dessa análise as operções de paz...
Sobre operar helis do EB no NAé e em outras embarcações navais, esses helis não teriam que sofrer adaptações para isso???
Outra coisa, acredito que não exista tanta cooperação entre MB e EB porque operações de desembarque administrativo são operações mais ofensivas, não são? Isso não seria a desculpa para isso não acontecer, já que nossas FFAA são tidas como extritamente defensivas??? Em que situação (de defesa do território nacional) haveria necessidade de embarcar tropas (e helis) do EB em navios??? Tirem dessa análise as operções de paz...
The cake is a lie...
- Marino
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vilmarmoccelin escreveu:Levando em consideração aquela idéia de padronizar a formação básica dos pilotos das três forças... Não seria uma coisa muito difícil de acontecer...
Sobre operar helis do EB no NAé e em outras embarcações navais, esses helis não teriam que sofrer adaptações para isso???
Outra coisa, acredito que não exista tanta cooperação entre MB e EB porque operações de desembarque administrativo são operações mais ofensivas, não são? Isso não seria a desculpa para isso não acontecer, já que nossas FFAA são tidas como extritamente defensivas??? Em que situação (de defesa do território nacional) haveria necessidade de embarcar tropas (e helis) do EB em navios??? Tirem dessa análise as operções de paz...
Caro amigo
Para uma operação mais "permanente", as aeronaves teriam que ser navalizadas, com o custo consequente.
No SP elas podem operar, pois o PA possui grande estabilidade. A MB opera os esquilos, p. ex, sem maiores adaptações que uma unidade civil.
Não se esqueça de que a POSTURA defensiva do Brasil não inibe, em caso de guerra, ações ofensivas.
Tropas do EB são embarcadas regularmente em navios na Amazônia. Também adestramos nas operações anfíbias o embarque do EB e o treinamento de uma ultrapasagem.
Forte abraço
- Moccelin
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Marino escreveu:vilmarmoccelin escreveu:Levando em consideração aquela idéia de padronizar a formação básica dos pilotos das três forças... Não seria uma coisa muito difícil de acontecer...
Sobre operar helis do EB no NAé e em outras embarcações navais, esses helis não teriam que sofrer adaptações para isso???
Outra coisa, acredito que não exista tanta cooperação entre MB e EB porque operações de desembarque administrativo são operações mais ofensivas, não são? Isso não seria a desculpa para isso não acontecer, já que nossas FFAA são tidas como extritamente defensivas??? Em que situação (de defesa do território nacional) haveria necessidade de embarcar tropas (e helis) do EB em navios??? Tirem dessa análise as
operções de paz...
Caro amigo
Para uma operação mais "permanente", as aeronaves teriam que ser navalizadas, com o custo consequente.
No SP elas podem operar, pois o PA possui grande estabilidade. A MB opera os esquilos, p. ex, sem maiores adaptações que uma unidade civil.
Não se esqueça de que a POSTURA defensiva do Brasil não inibe, em caso de guerra, ações ofensivas.
Tropas do EB são embarcadas regularmente em navios na Amazônia. Também adestramos nas operações anfíbias o embarque do EB e o treinamento de uma ultrapasagem.
Forte abraço
Tem esse detalhe da Amazônia... Não pensei nisso... Falha minha!
Mas nessas operações onde tropas Verde Oliva embarcam nos navios do pessoal "de branco" não são embarcados helicópteros, não é?
Ah...Isso me lembrou uma coisa que eu sempre quis saber e nunca tive oportunidade de perguntar... Um NAé do porte do SP pode subir o rio Amazonas? Até onde? E um super carrier? Desculpem a pergunta totalmente 'rolha' mas sempre tive essa curiosidade....
The cake is a lie...
- Marino
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vilmarmoccelin escreveu:Marino escreveu:vilmarmoccelin escreveu:Levando em consideração aquela idéia de padronizar a formação básica dos pilotos das três forças... Não seria uma coisa muito difícil de acontecer...
Sobre operar helis do EB no NAé e em outras embarcações navais, esses helis não teriam que sofrer adaptações para isso???
Outra coisa, acredito que não exista tanta cooperação entre MB e EB porque operações de desembarque administrativo são operações mais ofensivas, não são? Isso não seria a desculpa para isso não acontecer, já que nossas FFAA são tidas como extritamente defensivas??? Em que situação (de defesa do território nacional) haveria necessidade de embarcar tropas (e helis) do EB em navios??? Tirem dessa análise as
operções de paz...
Caro amigo
Para uma operação mais "permanente", as aeronaves teriam que ser navalizadas, com o custo consequente.
No SP elas podem operar, pois o PA possui grande estabilidade. A MB opera os esquilos, p. ex, sem maiores adaptações que uma unidade civil.
Não se esqueça de que a POSTURA defensiva do Brasil não inibe, em caso de guerra, ações ofensivas.
Tropas do EB são embarcadas regularmente em navios na Amazônia. Também adestramos nas operações anfíbias o embarque do EB e o treinamento de uma ultrapasagem.
Forte abraço
Tem esse detalhe da Amazônia... Não pensei nisso... Falha minha!
Mas nessas operações onde tropas Verde Oliva embarcam nos navios do pessoal "de branco" não são embarcados helicópteros, não é?
Ah...Isso me lembrou uma coisa que eu sempre quis saber e nunca tive oportunidade de perguntar... Um NAé do porte do SP pode subir o rio Amazonas? Até onde? E um super carrier? Desculpem a pergunta totalmente 'rolha' mas sempre tive essa curiosidade....
Não são embarcados os helis do EB, e sim os da MB.
Teoricamente, o SP poderia ir até Manaus, como já foram os NDD. Mas não creio que você ache um maluco propondo isso.
- Mapinguari
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vilmarmoccelin escreveu:Marino escreveu:vilmarmoccelin escreveu:Levando em consideração aquela idéia de padronizar a formação básica dos pilotos das três forças... Não seria uma coisa muito difícil de acontecer...
Sobre operar helis do EB no NAé e em outras embarcações navais, esses helis não teriam que sofrer adaptações para isso???
Outra coisa, acredito que não exista tanta cooperação entre MB e EB porque operações de desembarque administrativo são operações mais ofensivas, não são? Isso não seria a desculpa para isso não acontecer, já que nossas FFAA são tidas como extritamente defensivas??? Em que situação (de defesa do território nacional) haveria necessidade de embarcar tropas (e helis) do EB em navios??? Tirem dessa análise as
operções de paz...
Caro amigo
Para uma operação mais "permanente", as aeronaves teriam que ser navalizadas, com o custo consequente.
No SP elas podem operar, pois o PA possui grande estabilidade. A MB opera os esquilos, p. ex, sem maiores adaptações que uma unidade civil.
Não se esqueça de que a POSTURA defensiva do Brasil não inibe, em caso de guerra, ações ofensivas.
Tropas do EB são embarcadas regularmente em navios na Amazônia. Também adestramos nas operações anfíbias o embarque do EB e o treinamento de uma ultrapasagem.
Forte abraço
Tem esse detalhe da Amazônia... Não pensei nisso... Falha minha!
Mas nessas operações onde tropas Verde Oliva embarcam nos navios do pessoal "de branco" não são embarcados helicópteros, não é?
Ah...Isso me lembrou uma coisa que eu sempre quis saber e nunca tive oportunidade de perguntar... Um NAé do porte do SP pode subir o rio Amazonas? Até onde? E um super carrier? Desculpem a pergunta totalmente 'rolha' mas sempre tive essa curiosidade....
Os NDD da MB já vieram, até Manaus, cujo porto pode receber navios com calado até 10 metros sem problema. Os NDD não só vieram até Manaus, como seus CLAnf LVTP-7 operaram no rio Amazonas, com razoável sucesso. A profundidade média do Rio Amazonas é de 60 metros, sendo que em alguns pontos ela supera 100 metros. O problema são os bancos de areia que são móveis e, por isso, podem surpreender um navio do porte do A12. Portanto, acho que a MB não arriscaria o navio assim não...
Mapinguari
Mapinguari escreveu:vilmarmoccelin escreveu:Marino escreveu:vilmarmoccelin escreveu:Levando em consideração aquela idéia de padronizar a formação básica dos pilotos das três forças... Não seria uma coisa muito difícil de acontecer...
Sobre operar helis do EB no NAé e em outras embarcações navais, esses helis não teriam que sofrer adaptações para isso???
Outra coisa, acredito que não exista tanta cooperação entre MB e EB porque operações de desembarque administrativo são operações mais ofensivas, não são? Isso não seria a desculpa para isso não acontecer, já que nossas FFAA são tidas como extritamente defensivas??? Em que situação (de defesa do território nacional) haveria necessidade de embarcar tropas (e helis) do EB em navios??? Tirem dessa análise as
operções de paz...
Caro amigo
Para uma operação mais "permanente", as aeronaves teriam que ser navalizadas, com o custo consequente.
No SP elas podem operar, pois o PA possui grande estabilidade. A MB opera os esquilos, p. ex, sem maiores adaptações que uma unidade civil.
Não se esqueça de que a POSTURA defensiva do Brasil não inibe, em caso de guerra, ações ofensivas.
Tropas do EB são embarcadas regularmente em navios na Amazônia. Também adestramos nas operações anfíbias o embarque do EB e o treinamento de uma ultrapasagem.
Forte abraço
Tem esse detalhe da Amazônia... Não pensei nisso... Falha minha!
Mas nessas operações onde tropas Verde Oliva embarcam nos navios do pessoal "de branco" não são embarcados helicópteros, não é?
Ah...Isso me lembrou uma coisa que eu sempre quis saber e nunca tive oportunidade de perguntar... Um NAé do porte do SP pode subir o rio Amazonas? Até onde? E um super carrier? Desculpem a pergunta totalmente 'rolha' mas sempre tive essa curiosidade....
Os NDD da MB já vieram, até Manaus, cujo porto pode receber navios com calado até 10 metros sem problema. Os NDD não só vieram até Manaus, como seus CLAnf LVTP-7 operaram no rio Amazonas, com razoável sucesso. A profundidade média do Rio Amazonas é de 60 metros, sendo que em alguns pontos ela supera 100 metros. O problema são os bancos de areia que são móveis e, por isso, podem surpreender um navio do porte do A12. Portanto, acho que a MB não arriscaria o navio assim não...
Uma vez um almirante da MB que tenho uma relação de amizade, me disse que na prática a unica restrição para uma fragata ir até Manaus seria o risco de que partes sensiveis como o domo sonar se choque contra um tronco boiando na superficie por exemplo, que no mais, pode operar lá sem problemas.
- henriquejr
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