Fórum Defesa Brasil

Em meus devaneios fiquei pensando se é possivel um submarino complementar o trabalho de detecção de submarinos inimigos.
Por exemplo já fiquei sabendo que os nossos Tupis simulam subs inimigos em jogos de guerra contra nossa armada e destroem vários navios de superficie.
Porém a nossa armada tem vária deficiencias em localizar os Tupis (e outros países também) devido a falta de VDS, poucos helis e aviões (P-3BR!!!) e mil outros motivos.
Agora se um grupo-tarefa (navios de superficie) brasileiro operar em conjunto com os Tupis/Tikuna estes podem fornecer informações de seus sonares para os navios ?
É lógico que um Tupi/Tikuna se tiver detectado um sub inimigo ao alcance de seus torpedos vai lança-los em direção ao inimigo mas ao mesmo tempo que ele pode detectar outro inimigo em posição de ataque aos navios.
Nossos subs podem se comunicar com os navios (na frequencia VLF?)
informando novos alvos?

alex escreveu:Em meus devaneios fiquei pensando se é possivel um submarino complementar o trabalho de detecção de submarinos inimigos.
Por exemplo já fiquei sabendo que os nossos Tupis simulam subs inimigos em jogos de guerra contra nossa armada e destroem vários navios de superficie.
Porém a nossa armada tem vária deficiencias em localizar os Tupis (e outros países também) devido a falta de VDS, poucos helis e aviões (P-3BR!!!) e mil outros motivos.
Agora se um grupo-tarefa (navios de superficie) brasileiro operar em conjunto com os Tupis/Tikuna estes podem fornecer informações de seus sonares para os navios ?
É lógico que um Tupi/Tikuna se tiver detectado um sub inimigo ao alcance de seus torpedos vai lança-los em direção ao inimigo mas ao mesmo tempo que ele pode detectar outro inimigo em posição de ataque aos navios.
Nossos subs podem se comunicar com os navios (na frequencia VLF?)
informando novos alvos?

A maior ameaça a um sub é outro sub, por um motivo muito simples: está no mesmo meio, movendo-se tridimensionalmente também, aproveitando da mesma maneira as camadas térmicas existentes.
Os submarinos convencionais não operam com os navios, por outro motivo simples: ao tentar acompanhar a velocidade dos navios suas baterias descarregam rapidamente, precisariam vir a superfície recarregar e perderiam sua principal vantagem, a ocultação.
O VLF é só para recepção dos submarinos, necessitando antenas imensas em terra. Entre os subs e navios se usa comunicação submarina, ou UQC, mas se falar será ouvido a longa distância.
Solução: sub nuclear, com velocidade independente de baterias.

Concluindo: um sub convencional só pode ajudar um grupo-tarefa (GT) detectando um sub inimigo bem longe do GT e afundando-o.

Depende, porque, como o Marino ja escreveu, um submarino convencional tem uma falta critica: velocidade e mobilidade: um submarino nuclear pode ficar-se submergido, com a velocidade baixa (por exemplo 5 nos) esperando o seu alvo por dias e meses (se o tripulacao pode conseguir), e "ouvir" um submarino com baixa velocidade e bem dificil. Alem, tem mais fatores, como a densidade do trafego civil, condicoes naturais, e tudo que pode gerar barulho, e tambem os caracteristicos do fundo do mar.

Um sub convencional é colocado em uma Zona de Patrulha (ZP), onde quem entrar (meio militar) vai para o fundo.
Não há superposição de ZPs para os subs de uma mesma Marinha e os meios de superfície conhecem as ZP e não transitam por elas.
Para ajudar uma FT de Superfície, somente sub nuclear.