Guilherme escreveu:PRMaia escreveu:Senhores
Não consegui resisti depois de tanta leitura do mais alto nível sobre as dificuldades de rumo que atinge a FAB. Tendo em vista este fato e as necessidades de racionalização um caminho alternativo poderia ser seguido: A EXTINÇÃO DA FAB.
Teriamos como antes de 1941: A Aviação Militar e a Aviação Naval. A Aviação Civil seria da responsabilidade do Ministério do Transportes....que racionalização!
DEFENDO EXTINGUIR TAMBÉM O SENADO FEDERAL.
É o que eu penso também. Repartir a FAB entre Aviação do Exército e Aviação Naval.
Paisano escreveu:Apoiado 99,99%, uma vez que sou a favor da mautenção do Senado Federal.
vilmarmoccelin escreveu:Acabar com a FAB é uma coisa impossível de se fazer a essa altura do campeonato... A não ser que mudassem TOTALMENTE a estrutura de todo o Min Def...
Sempre achei - pelo menos, nos limites do meus conhecimentos - que foi um grande erro a criação da FAB, pela Ditadura Vargas, em 1941. Realmente, não estou convencido de que essa corporação tenha feito, nesses mais de 60 anos, qualquer coisa que a antiga Aviação Militar e a Aviação Naval, também não tivessem feito, caso não tivessem sido extintas.
A FAB, pra mim, só implicou em mais uma corporação; mais burocracia; mais dificuldade na elaboração de uma grande estratégica combinada, o que seria mais fácil de ser obtida apenas com a Marinha e o Exército.
Talvez a rapaziada que sabe tudo sobre aviões possa me convencer do contrário, mas, no fim da contas, qual a missão da FAB, numa hipotética guerra? Não seria dar apoio aéreo ao Exército? Apoiar as ações da Esquadra (e protegê-la nos ancoradouros), no limite do alcance dos aviões? Não é vigiar as águas territoriais? E também, fornecer defesa aérea (em conjunção com a defesa anti-aérea do Exército) aos pontos sensíveis econômicos-políticos do país?
E tudo isso não poderia ter continuado como missão das velhas Aviação Militar e Aviação Naval?
O Brasil nunca teve, e eu acho difícil acreditar que algum dia vá ter, qualquer capacidade de ataque estratégico, única justificativa para uma arma aérea independente. Pelo menos, creio eu...
Por outro lado, isso é passado. A FAB existe, e eu acho impossível, na atual e em qualquer conjuntura posterior, que exista algum governo civil, com bastante auto-confiança e e irrestrita obediência militar, para propor uma tal transformação na estrutura das três corporações armadas.
Mas, pelo menos, algumas coisas poderiam ser discutidas, que afetam a constituição atual das forças armadas:
1) Por quê a artilharia de costa do Exército (praticamente inexistente) não é entregue à Marinha (especificamente, ao Corpo de Fuzileiros Navais)?
2) Por quê a aviação de patrulha marítima da Aeronáutica, também não é entregue à Marinha?
3) E, já que não se pretente extinguir a FAB, então, por quê não se estabelece, doutrinariamente que toda a defesa anti-aérea fixa, de pontos estratégicos do território, fique, diretamente, sob controle de uma artilharia antiaérea da própria Força Aérea. Enquanto o Exército mantém, tão somente, a proteção antiáerea de suas grandes unidades de combate?