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Novo Programa Nuclear?

Enviado: Qua Jun 06, 2007 12:18 pm
por Marino
Vou postar esse assunto aqui, pois é muito "linkado" com a MB.
Caso os moderadores não concordem, solicito movimentá-lo para a seção correspondente:

Primeiro uma notícia:
Novo acordo nuclear divide governo alemão
Partidos de coalizão divergem
BERLIM.
O desejo do Brasil de retomar a negociação do acordo nuclear com a Alemanha, como noticiou a colunista Míriam Leitão no último sábado, está dividindo o governo daquele país, uma coalizão de conservadores - favoráveis ao assunto - e social-democratas, contrários a essa energia.
Do Brasil, o Ministério da Economia alemão recebeu a informação de que o Brasil queria construir Angra 3 e mais quatro reatores. A decisão do governo anterior, do chanceler Gerhard Schröder, de não construir mais usinas nucleares na Alemanha e de fechar as já existentes vinha sendo preservada. Uma mudança de posição teria impacto forte para romper a coalizão do governo alemão.
O assunto já começou a dominar as discussões parlamentares. Huseyin Aydin, do partido "A Esquerda", disse que o Brasil tem problema grave ao optar pela energia nuclear.
- Nem a rica Alemanha conseguiu ainda uma solução para o lixo atômico, a construção de um depósito definitivo - disse. (Graça Magalhães-Ruether, correspondente)

Se a Alemanha não quer, a França já está na fila.

Segunda notícia:
País vai investir em combustível nuclear
Brasil pretende enriquecer urânio em escala industrial como conseqüência da possível construção da usina de Angra 3
Para especialista, país esperou muito para voltar a investir no enriquecimento e corre o risco de estar com tecnologia ultrapassada
JANAINA LAGE
DA SUCURSAL DO RIO
O ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, afirmou que o governo vai investir em todas as etapas do ciclo de combustível nuclear. Na prática, a decisão significa investir mais no enriquecimento de urânio, tecnologia que o Brasil domina, mas ainda não utiliza em escala industrial.
Segundo o ministro, o desenvolvimento de tecnologia no CTMSP (Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo) pode ter seu ritmo acelerado. "O presidente Lula disse que não faltarão recursos para concluir a indústria e que não vai ser preciso exportar urânio para gerar divisas e pagar pelo programa", disse, durante a posse do novo presidente da INB (Indústrias Nucleares do Brasil).
A preocupação com o enriquecimento de urânio é uma conseqüência da retomada do Programa Nuclear Brasileiro. Segundo Rezende, já há uma decisão política para a construção de Angra 3 e o governo deve formalizar a intenção na próxima reunião do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), agendada para o dia 25.
Segundo o ministro, como a decisão política já foi tomada, os estudos de impacto ambiental de Angra 3 estão em andamento. O Ibama marcou audiências públicas para apresentação e discussão do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto Ambiental de Angra 3 nos dias 19, 20 e 21.
A decisão sobre a construção de usinas nucleares depende ainda da definição do local e do porte de cada usina. O governo planeja começar com as de maior porte. A idéia é construir de quatro a oito usinas.
A tecnologia desenvolvida pelo Brasil para enriquecimento é a de centrífugas. Segundo Aquilino Senra, professor do programa de Engenharia Nuclear da Coppe/UFRJ, elas funcionam, em sentido figurado, como máquinas de lavar que separam os núcleos do urânio usado para produção de energia. O objetivo inicial dessa tecnologia era fabricar o reator de um submarino nuclear, mas o projeto não foi adiante e por conta disso a tecnologia foi transferida para a INB.
"Essas centrífugas são projetadas para ter enriquecimento máximo de 5%. Se for além desse percentual, a própria instalação corre risco de acidente. Na fabricação de uma bomba de urânio, o enriquecimento teria que ser da ordem de 95%", explicou Senra.
Para o professor, o país esperou um tempo "longo demais" para voltar a investir no enriquecimento e corre o risco de ter tecnologia ultrapassada.
Mineração
O novo presidente da INB, Alfredo Tranjan, afirmou que o principal desafio da estatal é alcançar a auto-suficiência no ciclo de combustível, desde a mineração até a entrega do elemento combustível para funcionamento nas usinas. A INB tem como meta atender 60% da demanda de enriquecimento de urânio de Angra 1 e 2 até 2010. Hoje, a INB produz 400 toneladas/ano de urânio com a mina de Caetité (BA). A estatal pretende investir na mina de Santa Quitéria (CE), com capacidade de 750 toneladas/ano.
Uma das hipóteses em estudo é a exploração em parceria com agentes do setor privado porque a mina tem fosfato (usado na produção de fertilizantes) e urânio.
Segundo Tranjan, o país rediscute o acordo Brasil-Alemanha. "É uma ampliação do acordo anterior, que focava só na energia nuclear e agora focará em todos os setores de energia." Foi a partir desse acordo que o país definiu os principais investimentos no setor.


Correção das bobagens:
O objetivo inicial dessa tecnologia era fabricar o reator de um submarino nuclear, mas o projeto não foi adiante e por conta disso a tecnologia foi transferida para a INB.
"Essas centrífugas são projetadas para ter enriquecimento máximo de 5%. Se for além desse percentual, a própria instalação corre risco de acidente. Na fabricação de uma bomba de urânio, o enriquecimento teria que ser da ordem de 95%", explicou Senra.
Para o professor, o país esperou um tempo "longo demais" para voltar a investir no enriquecimento e corre o risco de ter tecnologia ultrapassada.

O objetivo inicial era dominar o ciclo de enriquecimento de combustível, a fabricação de reatores, e depois, se o país decidisse, construir o sub nuclear.
A tecnologia não foi transferida para a INB. A MB vendeu centrífugas para a INB, sem transferir tecnologia, por falta de interesse desta indústria.
As centrífugas não são projetadas para enriquecimento de 5%. A cascata de centrífugas é que regula o nível de enriquecimento.
Quanto ao acidente em caso de enriquecimento acima de 5%, deve ter pego esta informação com o Godoy.
A tecnologia já é outra, com outros materiais, etc. A centrífuga atual é outra, muito melhor em todos os sentidos que a original. A tecnologia em área nuclear não estaciona. Ou se melhora com pesquisa séria, ou se perde tudo.
Arrêgo para este "professor".

Enviado: Qua Jun 06, 2007 12:26 pm
por WalterGaudério
Eu tb não entendi qual é a desse "professor"...

O "sistema" de cascatas de ultracentrífugas é conhecido até em aulas de física de segundo grau. Quanto mais cascatas de ultracentrífugas, maior é a taxa de enriquecimento no fim do processo.

Esse "professor" aí deve ser torcedor do Bangu, só pode.

"acidente" se o grau de henriquecimento for maior que 5%?
raios!!!!

Arrêgo Duplo.

sds

Walter

Enviado: Qua Jun 06, 2007 2:52 pm
por Marino
Pressão francesa. Do Defesanet:

Thales Foca o Brasil
Exclusivo: Entrevista com Laurent Mourre
Diretor Geral da Thales no Brasil
(para mais detalhes do Grupo Thales)
Nelson Düring

O Grupo Thales está no Brasil há quase quarenta anos, através da Thomson-CSF, implementou os DACTA 1, 2 e 3, e ao longo deste período foi visto como uma empresa de engenharia focada em eletrônica. Porém, com dois movimentos recentes a participação na empresa de construção naval DCNS e a incorporação de uma série de atividades da Alcatel-Lucent, a Thales assume uma nova postura no Brasil, junto com a prévia participação na empresa brasileira OMNISYS.

Laurent Mourre foi indicado pela Thales para incluir o Brasil dentro da cultura da "Multinacionalidade" do Grupo, seus planos e perspectivas são apresentados nesta entrevista exclusiva à Defesa@Net

Essa postura foi sinalizada na LAAD com a vinda do executivo Jean-Luc Perrier. Agora Laurent Mourre nos detalha e avança com energia sobre inúmeros assuntos: de satélites á submarinos nucleares, de sistemas de navegação aérea a sistemas de controle ferroviário.

D@N - Quando asumiu a função de Diretor Geral da Thales no Brasil?
Laurent Mourre - Em 1º de Setembro de 2005.

D@N – Quais são as atividades do grupo Thales no Brasil atualmente?
Laurente Mourre – O Grupo apresenta uma ação diversificada como a participação na OMNYSIS, com 51% do capital, o Programa PROMATEC da Polícia Federal, e o maior programa do mundo, em monitoração do espectro eletromagnético com a ANATEL. Esses programas nos garantem um faturamento anual de cerca de 100 milhões de Euros no Brasil e empregamos cerca de 250 pessoas n Brasil

D@N – Quais as perspectivas?
Laurent Mourre – Enormes. A OMNISYS será o centro de desenvolvimento mundial do Grupo Thales para radares Banda L, os chamados radares de rota. Há um mercado de 45-50 radares no mundo e podemos pegar uma parcela significativa deste mercado para a OMNISYS. Além disso a empresa participa ativamente Programa Espacial Brasileiro como o programa conjunto do Brasil com a China do satélite de monitoração CBERS-2.

D@N – Que outras atividades estão sendo implementadas no Brasil?
Laurent Mourre – Temos o programa de monitoração do espectro de radiofreqüência com a ANATEL, e é o maior programa desse gênero no mundo. Com a Marinha um desenvolvimento de Guerra Eletrônica e também com o IPD, equpamentos de controle para o Centro de Lançamento de Alcântara.

A aquisição das atividades espaciais e de comunicações da Alcatel-Lucent, no início do ano, traz todo um novo negócio para o Grupo Thales no Brasil. Assim temos os satélites C-1 e C-2 da Star One (subsidiária da Embratel). Pretendemos usar a OMNiSYS no apoio às nossas atividaes espaciais.

Outro ponto importante é com a criação da DCNS (25% Thales), em março. Entramos assim como parceiros efetivos de projetos navais e não somente como fornecedor de equipamentos.

D@N - Como se divide o faturamento mundial da Thales?
Laurent Mourre - O faturamento do Grupo se divide em: Defesa 50 %, Aeroespacial 25 % e Segurança 25%. Nos países dependendo de cada caso esses número podem mudar.

D@N – Na LAAD já pode ser visto que a oferta do submarino Scorpène será reforçada agora com a presença da Thales.
Laurent Mourre – Sim tornaremos mais visível nossa participação no mercado de construção naval assim como a presença da DCNS.

D@N - Qual a vantagem do Brasil de adqurir o equipamento francês?
Laurent Mourre - Se o Brasil decidir no futuro ter submarino nuclear a escolha do equipamento francês é a melhor. Os sistemas de eletrônicos de missão empregados nos submarinos nucleares e convencionais são os mesmos. A DCNS é a única empresa que desenvolve submarinos de propulsão convencional (diesel-elétrico) e nuclear. São mais de 1 Bilhão de Euros de investimentos em pesquisas nos últimos anos.

O Brasil é cliente da Alemanha há 25 anos, mas isso não indica que o será para sempre. Se o Brasil pensa em ter um submarino de propusão nuclear futuramente, o submarino convencional (Scorpène) é a melhor opção. Estamos iniciando a produção de um novo SSN o Barracuda para a Marinha Francesa. (nota Defesa@Net - Classe Barracuda submarino nuclear de ataque seis unidads previstas)

D@N - Em que o Brasil poderia ser beneficiado?
Laurent Mourre - Primeiro a transferência de tecnologia de produção do submarino convencional. Também propomos que um grupo do Brasil acompanhe a construção da nova classe do submarino nuclear francês, o SSN Barracuda. Assim o Brasil ganhará anos em conhecimento, quando decidir por um submarino nuclear. Essa é uma decisão do Goveno Brasileiro quando decidir reativar o Programa de Propulsão Nuclear

D@N - E o que ações a Thales tem desenvolvido em apoio ao Programa Scorpene?
Laurent Mourre - Já conversamos com cerca de 30-40 empresas no Brasil para estabelecer contatos para substanciar nossa proposta do submarino convencional junto à Marinha do Brasil.

D@N - Quais as estratégias da Thales para ter maior presença no Brasil?
Laurent Mourre - Primeiro incrementar a nossa força de vendas. Desde a minha chegada aumentamos em 100% e estamos contratando mais.

Nosa meta participar de todos os principais programamas de defesa e segurança do Brasil, expandir a atuação da OMNISYS, a recente incorporação das atividades da AlCATEL-LUCENT trouxe uma importante setor para nós que é o de satélites. O Brasilsat C1-C2 da Global One (empresa Embratel). Na área de controle trabalhamos parater as linhas de metro 4 e 5 de São Paulo. Temos a participação do radar RBE2, que equipa o Rafale, já preparado para receber o módulo AESA que equipará a versão F-3 do caça.

É essencial trazer tecnologia. Não há mais possibilidade de fazer negócios sem trazer tecnologia e nós somos líderes mundiais em inúmeras áreas esse é o nosso diferencial.

Enviado: Qua Jun 06, 2007 3:02 pm
por ferrol
Marino escreveu:Também propomos que um grupo do Brasil acompanhe a construção da nova classe do submarino nuclear francês, o SSN Barracuda. Assim o Brasil ganhará anos em conhecimento, quando decidir por um submarino nuclear. Essa é uma decisão do Goveno Brasileiro quando decidir reativar o Programa de Propulsão Nuclear
Sabendo cómo son os franceses para o desenrolo industrial, e visto cómo tratan a Navantia no tema dos Scorpene, podo asegurar que se unha empresa brasileira acompaña a construcción dos Barracuda será para sacar fotos dos peiraos e logo pagalas como se fosen secretos de Estado...

Enviado: Qua Jun 06, 2007 3:03 pm
por Marino
ferrol escreveu:
Marino escreveu:Também propomos que um grupo do Brasil acompanhe a construção da nova classe do submarino nuclear francês, o SSN Barracuda. Assim o Brasil ganhará anos em conhecimento, quando decidir por um submarino nuclear. Essa é uma decisão do Goveno Brasileiro quando decidir reativar o Programa de Propulsão Nuclear
Sabendo cómo son os franceses para o desenrolo industrial, e visto cómo tratan a Navantia no tema dos Scorpene, podo asegurar que se unha empresa brasileira acompaña a construcción dos Barracuda será para sacar fotos dos peiraos e logo pagalas como se fosen secretos de Estado...

De acordo.

Enviado: Qua Jun 06, 2007 3:04 pm
por WalterGaudério
Marino escreveu:Pressão francesa. Do Defesanet:

Thales Foca o Brasil
Exclusivo: Entrevista com Laurent Mourre
Diretor Geral da Thales no Brasil
(para mais detalhes do Grupo Thales)
Nelson Düring

O Grupo Thales está no Brasil há quase quarenta anos, através da Thomson-CSF, implementou os DACTA 1, 2 e 3, e ao longo deste período
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É essencial trazer tecnologia. Não há mais possibilidade de fazer negócios sem trazer tecnologia e nós somos líderes mundiais em inúmeras áreas esse é o nosso diferencial.



Pressão gaulesa é a lógica. E indo além, isso só acontece pq o governo permite.(demora muito a referendar decisões técnicas)

sds

Walter

Enviado: Ter Jun 12, 2007 2:18 pm
por BrasileiroBR
11 de junho de 2007 - 21:46
Lula defende conclusão de programa nuclear da Marinha

BRASÍLIA - Durante cerimônia de comemoração dos 142 anos da Batalha Naval do Riachuelo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto, defenderam a conclusão do Programa Nuclear da Força Naval, ressaltando a importância dele, pela sua dupla utilidade, de permitir a construção do submarino com propulsão nuclear e pela capacidade de gerar energia elétrica e de desenvolver novos materiais.

A defesa deste programa ocorre justamente no momento em que o presidente Lula tem se mostrado insatisfeito e preocupado com a demora na liberação de licenças ambientais para a construção de usinas para gerar energia elétrica e estaria ameaçando com a reativação de Angra 3, tão criticada pelos ambientalistas.

"A conclusão desse reator permitirá que ingressemos no seleto grupo dos países com capacidade de desenvolver submarinos com propulsão nuclear", disse o presidente. E acrescentou: "desejo enfatizar também a dualidade do programa, pois, inserido no âmbito da defesa, contribui para o progresso nacional pela capacidade de gerar energia elétrica e de desenvolver novos materiais".

Depois de lembrar que o programa Nuclear da Marinha foi iniciado em 1979, o presidente Lula comentou que ele "representa um considerável progresso, com a realização de dois projetos: o do ciclo de combustível, empregando ultracentrífugas projetadas no Brasil, o que já se conseguiu, e a conclusão da unidade de gaseificação de compostos de urânio, que está em andamento".

Tecnologia própria

O presidente elogiou ainda "o desenvolvimento e a finalização, com tecnologia própria, de uma planta nuclear de geração de energia elétrica, incluindo o reator nuclear, o qual está bastante avançado, porém ainda não está pronto". Segundo Lula, "a conclusão desse reator permitirá que ingressemos no seleto grupo dos países com capacidade de desenvolver submarinos com propulsão nuclear".

Já o comandante da Marinha, em sua ordem do dia, ressaltou a importância da conclusão do programa, acentuando que ele representa "um extraordinário progresso no campo da ciência e da tecnologia em prol da nação".

De acordo com o almirante Moura Neto, "o presidente está consciente da importância do programa nuclear da Marinha, não só sob o aspecto da construção, de nos permitir ter um submarino de propulsão nuclear, mas também porque este reator produz energia elétrica, com aspecto dual".

E acrescentou: "estou seguro que o presidente vai proporcionar os recursos que falta para encerrarmos o nosso programa nuclear em torno de cinco".

O comandante disse ao Estado que, para dar prosseguimento ao programa, num ritmo adequado, além dos R$ 45 milhões que estão previstos no orçamento deste ano, são necessários mais R$$ 88 milhões até dezembro, já pedidos ao Ministério da Defesa e à equipe econômica. E, para manter um ritmo de encerramento em cinco anos, o projeto precisa receber R$ 130 milhões, por ano, já inserido no orçamento, durante este período.

Submarino nuclear

"Depois de tantos anos, estamos bem próximos de alcançar a meta de terminar o programa nuclear e aí pensar se quer ou não construir o submarino de propulsão nuclear, mas de toda maneira, o programa nuclear estará completado". Reaparelhamento - Mais uma vez, o comandante da Marinha aproveitou a cerimônia para pedir a execução do programa de reaparelhamento da Força.

"Tenho esperanças muito fortes de que isso aconteça", comentou o almirante, ao lembrar que o próprio presidente Lula, usou seu discurso para dizer que "é indispensável a sua implementação", que considerou "a única forma de manter a Força apta a cumprir efetivamente os seus deveres".

Forças Armadas

Após citar que tem acompanhado os anseios das Forças Armadas, o presidente Lula afirmou que "está convicto de que o papel desempenhado pelo Brasil na comunidade internacional requer que elas estejam adequadamente equipadas e preparadas para o pleno cumprimento de suas funções constitucionais".

O Comandante da Marinha, por sua vez, fez um paralelo com a guerra da tríplice fronteira, lembrando que, naquela época, a invasão do nosso território encontrou o país despreparado e com suas forças armadas desmobilizadas e que faltava poderio militar capaz de dissuadir agressões.

"A história nos propicia ensinamentos que não devem ser esquecidos: a eclosão de conflitos não depende de ameaças pré-definidas", declarou ele, avisando que "Forças Armadas com credibilidade e capacidade de dissuasão não se improvisam, principalmente nesta época de grandes avanços tecnológicos".

E completou salientando que o programa de reequipamento naval "é prioridade máxima" da Força e que, "assim como no passado, o Brasil requer uma Marinha adequadamente dimensionada e equipada, apta a executar efetivamente seu dever, como e quando for demandado pela vontade nacional".

Para tal, lembrou, "é necessário alocar recursos e meios indispensáveis para que ela possa atuar na vigilância e na proteção dos nossos interesses e soberania".

http://www.estadao.com.br/ultimas/nacio ... 11/347.htm

Enviado: Ter Jun 12, 2007 4:22 pm
por Einsamkeit
:shock: :shock: :shock: :shock: :shock: :shock:

Enviado: Ter Jun 12, 2007 4:43 pm
por Dieneces
O LULA COMEÇOU A SE GUIAR MENOS PELO ITAMARATY E MAIS PELO DB , JÁ TAVA MAIS QUE NA HORA.

Enviado: Ter Jun 12, 2007 5:04 pm
por pafuncio
ga-ga-ga-gaguejou ...

Enviado: Ter Jun 12, 2007 5:06 pm
por pafuncio
Dieneces escreveu:O LULA COMEÇOU A SE GUIAR MENOS PELO ITAMARATY E MAIS PELO DB , JÁ TAVA MAIS QUE NA HORA.


Modestamente, concordo contigo.


:shock: :shock: :shock:

Dieneces para Ministro da Agricultura !

Falando sério, esta é uma notícia que deve repercutir bastante nos outros foros de defesa latino-americanos. :wink:

Enviado: Ter Jun 12, 2007 9:45 pm
por oraculobq
Dieneces escreveu:O LULA COMEÇOU A SE GUIAR MENOS PELO ITAMARATY E MAIS PELO DB , JÁ TAVA MAIS QUE NA HORA.


Ainda to achando que é muita palavra pra pouca ação. Mas ta melhor, antes nem palavras. E como sempre só o tempo dirá.

Enviado: Qua Jun 13, 2007 12:26 pm
por Brasileiro
Olha...é o seguinte....eu votei no Lula e tal, mas acho que ele fala demais. Essa não é a primeira, e nem a segunda vez que ele fala "temos que reaparelhar a Marinha".
Toda hora esse cara sobe no palanque na frente dos comandantes e fala "temos que fazer isso, temos que fazer aquilo, etc". Mas a coisa continua sempre na mesma, e ele nunca faz nada, fica só na intenção mesmo. O presidente "quer" fazer muita coisa. Mas só quer mesmo, ou pelo menos fala que quer.
Por que desta vez teria mesmo de ser diferente?



abraços]

Enviado: Qua Jun 13, 2007 6:02 pm
por luis F. Silva
Brasileiro escreveu:
Olha...é o seguinte....eu votei no Lula e tal, mas acho que ele fala demais. Essa não é a primeira, e nem a segunda vez que ele fala "temos que reaparelhar a Marinha".
Toda hora esse cara sobe no palanque na frente dos comandantes e fala "temos que fazer isso, temos que fazer aquilo,


Se calhar é como em Portugal, vamos prometer aos militares para eles não se virarem contra nós.
Cumprir não tem pressa!...

Enviado: Qua Jun 13, 2007 11:52 pm
por Brasileiro
luis F. Silva escreveu:Brasileiro escreveu:
Olha...é o seguinte....eu votei no Lula e tal, mas acho que ele fala demais. Essa não é a primeira, e nem a segunda vez que ele fala "temos que reaparelhar a Marinha".
Toda hora esse cara sobe no palanque na frente dos comandantes e fala "temos que fazer isso, temos que fazer aquilo,


Se calhar é como em Portugal, vamos prometer aos militares para eles não se virarem contra nós.
Cumprir não tem pressa!...


Heranças coloniais.... :twisted: :twisted: :twisted: :shock: :lol:

abraços]