Substituindo os P-95...
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Substituindo os P-95...
Aproveitando o "gancho" do tópico sobre o treinamento para o P-3, lembrei de uma questão 'latente' para a FAB até o final desta década ou o começo da próxima: A substituição dos P-95 Bandeirulha.
Algumas opções possíveis:
P-195 -> Já existe um estudo da FAB com a Embraer para a concretização a longo prazo do mesmo. A vantagem é que se trata de uma célula de certa forma espaçosa, e com estrutura logística já bem definida. A desvantagem é que é um avião muito grande para certas bases e certas missões. Talvez ele se encaixe melhor a longo prazo (2020) como complemento ou substituição dos P-3Br. Ao estilo do Nimord.
P-99 -> Logística já bem definida, facilidade para treinamento na pilotagem, possível comunalidade com os R-99. É provável que não seja capaz de carregar um grande payload. Mas pode ser provido de sistemas muito avançados de busca de alvos, e lançamento de sonobóias e bombas subarinas. Outro ponto fraco é quanto ao sistema de "engate" das armas sob suas asas.
P-95M -> Modernizar o P-95 com um novo radar, visão noturna, FLIR, novo sistema passivo de busca de emissões eletromagnéticas, Data-link, bombas de profundidade e foguetes guiados. Um bom esclarecedor marítimo, mas duraria tanto quanto os F-5M. Seria no máximo um tapa-buracos até uma decisão definitiva.
P-390 -> Versão patrulha do C-390. Ao estilo AS/APM do Airbus A-400. A asa alta talvez seja uma desvantagem quanto à instalação de pontos de armamento.
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abraços]
Algumas opções possíveis:
P-195 -> Já existe um estudo da FAB com a Embraer para a concretização a longo prazo do mesmo. A vantagem é que se trata de uma célula de certa forma espaçosa, e com estrutura logística já bem definida. A desvantagem é que é um avião muito grande para certas bases e certas missões. Talvez ele se encaixe melhor a longo prazo (2020) como complemento ou substituição dos P-3Br. Ao estilo do Nimord.
P-99 -> Logística já bem definida, facilidade para treinamento na pilotagem, possível comunalidade com os R-99. É provável que não seja capaz de carregar um grande payload. Mas pode ser provido de sistemas muito avançados de busca de alvos, e lançamento de sonobóias e bombas subarinas. Outro ponto fraco é quanto ao sistema de "engate" das armas sob suas asas.
P-95M -> Modernizar o P-95 com um novo radar, visão noturna, FLIR, novo sistema passivo de busca de emissões eletromagnéticas, Data-link, bombas de profundidade e foguetes guiados. Um bom esclarecedor marítimo, mas duraria tanto quanto os F-5M. Seria no máximo um tapa-buracos até uma decisão definitiva.
P-390 -> Versão patrulha do C-390. Ao estilo AS/APM do Airbus A-400. A asa alta talvez seja uma desvantagem quanto à instalação de pontos de armamento.
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- Pedro Gilberto
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Olá Brasileiro,
bem depende do que se pretende com a substituição dos P-95.
Se for uma aeronave para patrulha maritima equipada com um radar de busca, ESM e FLIR o P-99 é mais do que suficiente. Poderia até ser uma versão do CASA 212-MP
Se for para evoluir para uma aeronave multi-missão (ASW/ASuW/SIGINT/ELINT) sobre o mar, que futuramente substituira os P-3, melhor seria o P-190.
Como sugestão seria interessante inserir na enquente o CASA 212-MP
[]´s
bem depende do que se pretende com a substituição dos P-95.
Se for uma aeronave para patrulha maritima equipada com um radar de busca, ESM e FLIR o P-99 é mais do que suficiente. Poderia até ser uma versão do CASA 212-MP
Se for para evoluir para uma aeronave multi-missão (ASW/ASuW/SIGINT/ELINT) sobre o mar, que futuramente substituira os P-3, melhor seria o P-190.
Como sugestão seria interessante inserir na enquente o CASA 212-MP
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"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
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com todo respeito ao colega, penso que trocar o pinóquo pelo 212 é trocar 6 por meia dúzia.
No meu modesto ponto de vista, a dupla ideal para patrulha e ASW seria o 235MP e o S 3 Vicking, para ASW/ASUP, porquê?
Porquê o primeiro e´uma aeronave turbohélice com custo de hora voada exepcionalmente baixo, bom raio de ação, boa suíte EW disponível e comunibilidade com os 295, o segundo poderia compor um único esquadrão especializado em ASW com capacidade de armamento full., e principalmente dentro do leque operacional($$$) da força, coisa que o P 3 não estará nem de longe.
Lembrem-se que avião de patrulha tem que patrulhar, ou seja a maior parte do tempo tem que estar voando, já ASW se treina e dsenvolve doutrina, mas dentro de envelope mais econômico, só se voa muito em tempo de conflito.
Grande abraço
No meu modesto ponto de vista, a dupla ideal para patrulha e ASW seria o 235MP e o S 3 Vicking, para ASW/ASUP, porquê?
Porquê o primeiro e´uma aeronave turbohélice com custo de hora voada exepcionalmente baixo, bom raio de ação, boa suíte EW disponível e comunibilidade com os 295, o segundo poderia compor um único esquadrão especializado em ASW com capacidade de armamento full., e principalmente dentro do leque operacional($$$) da força, coisa que o P 3 não estará nem de longe.
Lembrem-se que avião de patrulha tem que patrulhar, ou seja a maior parte do tempo tem que estar voando, já ASW se treina e dsenvolve doutrina, mas dentro de envelope mais econômico, só se voa muito em tempo de conflito.
Grande abraço
O substituto do P-95 já esta escolhido e se chama P-3BR, com todos os seus vícios e virtudes, é o que temos e não adianta comprar mais aviões para patrulha marítima se dificilmente os P-3BR iram ter sua suíte de armamento completa bem como o numero de horas de vôo de adestramento será a contento.
A única chance que vislumbro de um outro avião complementar a ele, é se o governo brasileiro cria-se algum programa de proteção a atividades econômicas no nosso mar territorial e libera-se recursos extra ao orçamento das FA’s para esta finalidade, recursos que poderiam gerar uma espécie de guarda costeira com um pequeno numero de barcos patrulha, e aviões leve de esclarecimento de pequeno porte.
Como esta segunda hipótese não ira acontecer, na pratica, serão os P-3BR e pronto. Temos agora que focar nos P-3BR já que uma década separa o Brasil dos seus vizinhos, Chile e Argentina que já operam estas aeronaves a muitos anos, em quantidades inclusive parecidas com as brasileiras, apesar de terem litorais menores.
Em resumo, temos que nos esforçar para empatar com Argentina e Chile, se fizermos isto, mesmo 10 anos depois, já esta bom.
A única chance que vislumbro de um outro avião complementar a ele, é se o governo brasileiro cria-se algum programa de proteção a atividades econômicas no nosso mar territorial e libera-se recursos extra ao orçamento das FA’s para esta finalidade, recursos que poderiam gerar uma espécie de guarda costeira com um pequeno numero de barcos patrulha, e aviões leve de esclarecimento de pequeno porte.
Como esta segunda hipótese não ira acontecer, na pratica, serão os P-3BR e pronto. Temos agora que focar nos P-3BR já que uma década separa o Brasil dos seus vizinhos, Chile e Argentina que já operam estas aeronaves a muitos anos, em quantidades inclusive parecidas com as brasileiras, apesar de terem litorais menores.
Em resumo, temos que nos esforçar para empatar com Argentina e Chile, se fizermos isto, mesmo 10 anos depois, já esta bom.
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Koslova escreveu:O substituto do P-95 já esta escolhido e se chama P-3BR, com todos os seus vícios e virtudes, é o que temos e não adianta comprar mais aviões para patrulha marítima se dificilmente os P-3BR iram ter sua suíte de armamento completa bem como o numero de horas de vôo de adestramento será a contento.
A única chance que vislumbro de um outro avião complementar a ele, é se o governo brasileiro cria-se algum programa de proteção a atividades econômicas no nosso mar territorial e libera-se recursos extra ao orçamento das FA’s para esta finalidade, recursos que poderiam gerar uma espécie de guarda costeira com um pequeno numero de barcos patrulha, e aviões leve de esclarecimento de pequeno porte.
Como esta segunda hipótese não ira acontecer, na pratica, serão os P-3BR e pronto. Temos agora que focar nos P-3BR já que uma década separa o Brasil dos seus vizinhos, Chile e Argentina que já operam estas aeronaves a muitos anos, em quantidades inclusive parecidas com as brasileiras, apesar de terem litorais menores.
Em resumo, temos que nos esforçar para empatar com Argentina e Chile, se fizermos isto, mesmo 10 anos depois, já esta bom.
Pois é Koslowa, pena que vão ser meros esclareedores mar[ítimos , ou seja mais uma c....a la M 2000 e segue o barco da marinha farinha....
Grande abraço
- Brasileiro
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Koslova escreveu:O substituto do P-95 já esta escolhido e se chama P-3BR, com todos os seus vícios e virtudes, é o que temos e não adianta comprar mais aviões para patrulha marítima se dificilmente os P-3BR iram ter sua suíte de armamento completa bem como o numero de horas de vôo de adestramento será a contento.
A única chance que vislumbro de um outro avião complementar a ele, é se o governo brasileiro cria-se algum programa de proteção a atividades econômicas no nosso mar territorial e libera-se recursos extra ao orçamento das FA’s para esta finalidade, recursos que poderiam gerar uma espécie de guarda costeira com um pequeno numero de barcos patrulha, e aviões leve de esclarecimento de pequeno porte.
Como esta segunda hipótese não ira acontecer, na pratica, serão os P-3BR e pronto. Temos agora que focar nos P-3BR já que uma década separa o Brasil dos seus vizinhos, Chile e Argentina que já operam estas aeronaves a muitos anos, em quantidades inclusive parecidas com as brasileiras, apesar de terem litorais menores.
Em resumo, temos que nos esforçar para empatar com Argentina e Chile, se fizermos isto, mesmo 10 anos depois, já esta bom.
Então Koslova, o Bandeirante vai ser substituído (P-95 também é Bandeirante).
Os P-3 vão ficar em uma base só. O que vamos fazer com o resto do litoral?
Tenho certeza de que não vão abandonar, por mais ridícula que seja a maneira de fazer isso.
abraços]
Sinceramente não acredito muito que os P-3BR venham a substituir os Bandeirulhas. É avião e sistemas de mais para missões de menos.
Tenho para mim que a função do Bandeirulha é (ou deveria) ser voltada à proteção da plataforma continental contra a exploração clandestina de seus recursos, busca de embarcações perdidas ou destroços e atuação em conflitos de baixa intensidade ou combinado com aeronaves de maior capacidade.
Quanto a trocar o Bandeco pelo C-212, acho até pior que trocar seis por meia dúzia, parece um retrocesso mesmo. A combinação que o Juarez propôs parece interessante, mas gostaria de ir um pouco além. Já que o esclarecedor não leva armas, porque não adotar o P-99 em lugar do Persuader? Já que ele seria uma plataforma apenas para sensores, aquela conversa toda de fosso nas bases para colocar seu armamento perderia o sentido. E manteria as qualidades de baixo custo e alta disponibilidade.
Na época de decisão do programa P-3BR, ofereceram o P-99 para uma missão além de suas capacidades, o que não significa que o avião seja em si ruim.
Quanto à combinação com o S-3, e porque não utilizar o AMX na mesma função de plataforma de armas?
abraço
Fabiano
Tenho para mim que a função do Bandeirulha é (ou deveria) ser voltada à proteção da plataforma continental contra a exploração clandestina de seus recursos, busca de embarcações perdidas ou destroços e atuação em conflitos de baixa intensidade ou combinado com aeronaves de maior capacidade.
Quanto a trocar o Bandeco pelo C-212, acho até pior que trocar seis por meia dúzia, parece um retrocesso mesmo. A combinação que o Juarez propôs parece interessante, mas gostaria de ir um pouco além. Já que o esclarecedor não leva armas, porque não adotar o P-99 em lugar do Persuader? Já que ele seria uma plataforma apenas para sensores, aquela conversa toda de fosso nas bases para colocar seu armamento perderia o sentido. E manteria as qualidades de baixo custo e alta disponibilidade.
Na época de decisão do programa P-3BR, ofereceram o P-99 para uma missão além de suas capacidades, o que não significa que o avião seja em si ruim.
Quanto à combinação com o S-3, e porque não utilizar o AMX na mesma função de plataforma de armas?
abraço
Fabiano
- Matheus
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- Minha primeira opção seria os S-3 por serem "de grátis", terem bom alcance, boa velocidade e poder levar armamento moderno.
- Segunda opção, comprar células de Brasílias, colocar um radar, um FLIR, um datalink e um MAGE.
- Terceira opção - P-99 somente com radar, flir, mage e datalink.
- Quarta opção, se o Brasil substituir os C-95 por 212, nada mais natural que usar o 212 MP em conjunto com os P-3.
- Segunda opção, comprar células de Brasílias, colocar um radar, um FLIR, um datalink e um MAGE.
- Terceira opção - P-99 somente com radar, flir, mage e datalink.
- Quarta opção, se o Brasil substituir os C-95 por 212, nada mais natural que usar o 212 MP em conjunto com os P-3.