O problema dos Manpads é que são limitados demais, retirando o requerimento "transportável por um homem" é possível fazer um sistema muito mais capaz.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Jun 28, 2018 8:51 am
por FCarvalho
Concordo. Mas dentro das suas características, os manpad atuais são bem mais efetivos do que seus antecedentes. Não fosse assim teria sua produção descontinuada.
No nosso caso é uma arma de acordo com a falta de importância da defesa no país.
Abs
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Jun 28, 2018 1:55 pm
por gabriel219
Tropas Mecanizadas e Blindadas sofrerão ameaças com alcance bem maior que Manpads, por isso necessitam de um sistema que tenha ação não apenas contra Helis e Aeronaves em CAS, mas também contra mísseis e isso nenhum manpads faz, por mais avançado que seja. Pantsir é a arma perfeita pra isso.
Os únicos que tem relativa capacidade assim é RBS 70NG e Mistral, que não são Manpads.
Manpads não serve pra ser usado como defesa de ponto e se colocar essa capacidade nele, vai ficar mais pesado e ai vira um VSHORAD.
Por isso que manpads é ideal para tropas leves, que não sofrerá tanta ameaça quanto tropas mecanizadas e blindadas.
Só no Brasil que você ver Manpads defendendo estruturas estratégicas. Pelo mundo utilizam VSHORAD + sistemas de longo alcance.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Jun 28, 2018 6:40 pm
por FCarvalho
O Brasil é atrasado een tudo. Defesa nunca foi diferente. Na verdade é o nosso pior exemplo disso.
Abs
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Jun 28, 2018 9:51 pm
por gabriel219
Agora sim, podemos desenvolver um sistema antimísseis para defesa de ponto das áreas estratégicas (bases aéreas, navais, Centro C2...). Na minha opinião seria o MANTIS (adotando também como CIWS) + um míssil SACLOS por rádio, pra baratear os custos do míssil, sendo semelhante ao TOR em desempenho. Não confio muito em Seaker IR igual o RIM-166, é muito fácil fazer mísseis de cruzeiro que tenham baixa emissão de IR.
12-8 km de alcance seria o suficiente e que tivesse lançamento vertical, pra facilitar. Uma versão naval seria interessante.
MANTIS + míssil VS/SHORAD-BR + EDT-FILA 2.0 + Saber M60 2.0 seria um baita escudo antimísseis terrestre.
Manpads deixa pra comprar Verba mesmo, uns 200 mísseis. Dá e sobra pras tropas leves, o restante (Mec e Blind) vão de Pantsir-S2/SM sob rodas e lagartas (gostaria de uma plataforma que fóssemos usar, caso viesse Marder/Bradley, sobre um deles, substituindo o Gepard). O Pantsir poderia ser fabricado aqui somente as munições e parte dos componentes.
Para Bda AAe, VS/SHORAD sobre rodas (igual ao TOR) + A-DARTER VL Médio/Longo Alcance (50 km-150 km).
Já a FAB ficaria com um "S-400BR/AV-TM Solo-Ar" (300-400 km) em cada comando pra fazer "exclusão de espaço aéreo".
MB iria aproveitar Pantsir e A-Darter VL Médio Alcance pros Fz Nv e todas as outras categorias para seus navios.
Enquanto vamos desenvolvendo, seria interessante adquirir umas duas baterias de CAMM-VL e talvez uma de S-400 para ir formando doutrina.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Jun 29, 2018 9:30 am
por FCarvalho
Eu sou de opinião que devemos fazer por aqui o que precisamos. Temos "paz" e temos tempo. E também todos os ingredientes necessários para fazer evoluir um bom programa de uma família de mísseis AAe.
As tecnologias básicas de radar e sistemas C2 assim como os vetores dos quais podem derivar os mísseis já se encontram disponíveis. Falta decisão e objetivo. Grana aparece quando se quer.
Só há de se evitar a repetição dos erros passados, tipo, priorizar um S-300 tupiniquim quando não fazemos sequer um manpad.
Assim espero.
Abs
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Jul 05, 2018 1:50 pm
por adriano de paulo geraldo
http://www.defesaaereanaval.com.br/iai- ... rea-barak/
Acho que esse seria perfeito para o Brasil , pois no mesma sistema teríamos defesa de ponto e de área e de longa distância no mesmo sistema.acho que em termos de custos seria interessante para o brasil , pois também temos ótimas parcerias com israel.
E não discordo nem um pouco, o Barak-MX é um puta sistema AAe e ainda cabe no KC-390, cobre os 2 desejos nosso (sistema conta com mísseis de 35 km-70 km-150 km) e ainda sobra.
Poderíamos nacionaliza-lo, já que temos parceria de longa data com os Israelenses e diversas empresas de lá se estabeleceram aquivia subsidiárias.
Colocando o Saber M200, caminhões Mk6 e demais sistemas nacionais, aproveitando o míssil, é perfeito pra nós.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qui Jul 05, 2018 3:31 pm
por adriano de paulo geraldo
então resolveríamos quase toda nossa deficiência AAM e ainda poderia ser feita transferência de tecnologia montar e plataformas nacionais e ainda pelo que vi pode ser integrado a toda gama de radares nacionais saber , sem contar a versão naval. a logística ficaria muito pratica para as três forças.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Ter Jul 10, 2018 10:25 pm
por FCarvalho
É um sistema muito interessante. Mas com as características dele, só a FAB poderia operar o mesmo no Brasil.
A MB também, na versão naval. O EB ficaria chupando o dedo, já que os mísseis trabalham em altitudes nas quais na nossa organização doutrinária atual só a FAB pode decidir se atira ou não em alguém.
Agora pergunta pra um artilheiro do exército o que ele pensa disso...
Abs
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Jul 13, 2018 5:25 am
por adriano de paulo geraldo
F Carvalho será que em prol da defesa antiaérea isto não poderia mudar , já que estamos vendo com mais frequência as três forças trabalhando juntas , sei que teria que mudar uma legislação de CISDRABRA , mas será impossível isto .
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Jul 13, 2018 5:31 am
por adriano de paulo geraldo
Li agora no defesa aeronaval que o ministério da defesa está trabalhando junto ao COPAC para retomar a aquisição do sistema AAM não Entendi muito bem , seria a FAB tomando a fentre do trabalho?
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Jul 13, 2018 5:42 am
por gabriel219
Eu até concordo que sistemas de defesa de ponto para proteger estruturas estratégicas - com EB como secundário - e sistemas de longíssimo alcance (classe S-400) para negar espaço aéreo fiquem com a FAB, deixando pra EB e MB (CFN) sistemas de curto alcance (escolta AAe) e médio/longo alcance para proteção de Bda's e estruturas estratégias em parceria com a FAB (MB com longo alcance apenas nas escoltas).
Mas isso não deve ser determinado pela altura que o míssil cobre mas sim como estará sendo usado. Determinar quem fica com o míssil por causa da altura que cobre é ridículo.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Jul 13, 2018 5:47 am
por gabriel219
Vi que o DAN botou a foto do BANSE...
Se comprarem essa bosta só pela "justificativa" de ser aerotransportado pelo C-130, deveriam prender o pessoal do COPAC.
Aliás não entendo como uma carroça monocanal dessa ainda está na concorrência e o Barak-MX nem chega a ser cogitado. LandCeptor e SPYDER eu entendo, maa BANSE? É um insulto ele está perto desses dois sistemas!