O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O problema dos Manpads é que são limitados demais, retirando o requerimento "transportável por um homem" é possível fazer um sistema muito mais capaz.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
- FCarvalho
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Concordo. Mas dentro das suas características, os manpad atuais são bem mais efetivos do que seus antecedentes. Não fosse assim teria sua produção descontinuada.
No nosso caso é uma arma de acordo com a falta de importância da defesa no país.
Abs
No nosso caso é uma arma de acordo com a falta de importância da defesa no país.
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- gabriel219
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Tropas Mecanizadas e Blindadas sofrerão ameaças com alcance bem maior que Manpads, por isso necessitam de um sistema que tenha ação não apenas contra Helis e Aeronaves em CAS, mas também contra mísseis e isso nenhum manpads faz, por mais avançado que seja. Pantsir é a arma perfeita pra isso.
Os únicos que tem relativa capacidade assim é RBS 70NG e Mistral, que não são Manpads.
Manpads não serve pra ser usado como defesa de ponto e se colocar essa capacidade nele, vai ficar mais pesado e ai vira um VSHORAD.
Por isso que manpads é ideal para tropas leves, que não sofrerá tanta ameaça quanto tropas mecanizadas e blindadas.
Só no Brasil que você ver Manpads defendendo estruturas estratégicas. Pelo mundo utilizam VSHORAD + sistemas de longo alcance.
Os únicos que tem relativa capacidade assim é RBS 70NG e Mistral, que não são Manpads.
Manpads não serve pra ser usado como defesa de ponto e se colocar essa capacidade nele, vai ficar mais pesado e ai vira um VSHORAD.
Por isso que manpads é ideal para tropas leves, que não sofrerá tanta ameaça quanto tropas mecanizadas e blindadas.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O Brasil é atrasado een tudo. Defesa nunca foi diferente. Na verdade é o nosso pior exemplo disso.
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- gabriel219
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Agora sim, podemos desenvolver um sistema antimísseis para defesa de ponto das áreas estratégicas (bases aéreas, navais, Centro C2...). Na minha opinião seria o MANTIS (adotando também como CIWS) + um míssil SACLOS por rádio, pra baratear os custos do míssil, sendo semelhante ao TOR em desempenho. Não confio muito em Seaker IR igual o RIM-166, é muito fácil fazer mísseis de cruzeiro que tenham baixa emissão de IR.
12-8 km de alcance seria o suficiente e que tivesse lançamento vertical, pra facilitar. Uma versão naval seria interessante.
MANTIS + míssil VS/SHORAD-BR + EDT-FILA 2.0 + Saber M60 2.0 seria um baita escudo antimísseis terrestre.
Manpads deixa pra comprar Verba mesmo, uns 200 mísseis. Dá e sobra pras tropas leves, o restante (Mec e Blind) vão de Pantsir-S2/SM sob rodas e lagartas (gostaria de uma plataforma que fóssemos usar, caso viesse Marder/Bradley, sobre um deles, substituindo o Gepard). O Pantsir poderia ser fabricado aqui somente as munições e parte dos componentes.
Para Bda AAe, VS/SHORAD sobre rodas (igual ao TOR) + A-DARTER VL Médio/Longo Alcance (50 km-150 km).
Já a FAB ficaria com um "S-400BR/AV-TM Solo-Ar" (300-400 km) em cada comando pra fazer "exclusão de espaço aéreo".
MB iria aproveitar Pantsir e A-Darter VL Médio Alcance pros Fz Nv e todas as outras categorias para seus navios.
Enquanto vamos desenvolvendo, seria interessante adquirir umas duas baterias de CAMM-VL e talvez uma de S-400 para ir formando doutrina.
12-8 km de alcance seria o suficiente e que tivesse lançamento vertical, pra facilitar. Uma versão naval seria interessante.
MANTIS + míssil VS/SHORAD-BR + EDT-FILA 2.0 + Saber M60 2.0 seria um baita escudo antimísseis terrestre.
Manpads deixa pra comprar Verba mesmo, uns 200 mísseis. Dá e sobra pras tropas leves, o restante (Mec e Blind) vão de Pantsir-S2/SM sob rodas e lagartas (gostaria de uma plataforma que fóssemos usar, caso viesse Marder/Bradley, sobre um deles, substituindo o Gepard). O Pantsir poderia ser fabricado aqui somente as munições e parte dos componentes.
Para Bda AAe, VS/SHORAD sobre rodas (igual ao TOR) + A-DARTER VL Médio/Longo Alcance (50 km-150 km).
Já a FAB ficaria com um "S-400BR/AV-TM Solo-Ar" (300-400 km) em cada comando pra fazer "exclusão de espaço aéreo".
MB iria aproveitar Pantsir e A-Darter VL Médio Alcance pros Fz Nv e todas as outras categorias para seus navios.
Enquanto vamos desenvolvendo, seria interessante adquirir umas duas baterias de CAMM-VL e talvez uma de S-400 para ir formando doutrina.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Eu sou de opinião que devemos fazer por aqui o que precisamos. Temos "paz" e temos tempo. E também todos os ingredientes necessários para fazer evoluir um bom programa de uma família de mísseis AAe.
As tecnologias básicas de radar e sistemas C2 assim como os vetores dos quais podem derivar os mísseis já se encontram disponíveis. Falta decisão e objetivo. Grana aparece quando se quer.
Só há de se evitar a repetição dos erros passados, tipo, priorizar um S-300 tupiniquim quando não fazemos sequer um manpad.
Assim espero.
Abs
As tecnologias básicas de radar e sistemas C2 assim como os vetores dos quais podem derivar os mísseis já se encontram disponíveis. Falta decisão e objetivo. Grana aparece quando se quer.
Só há de se evitar a repetição dos erros passados, tipo, priorizar um S-300 tupiniquim quando não fazemos sequer um manpad.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
http://www.defesaaereanaval.com.br/iai- ... rea-barak/
Acho que esse seria perfeito para o Brasil , pois no mesma sistema teríamos defesa de ponto e de área e de longa distância no mesmo sistema.acho que em termos de custos seria interessante para o brasil , pois também temos ótimas parcerias com israel.
Acho que esse seria perfeito para o Brasil , pois no mesma sistema teríamos defesa de ponto e de área e de longa distância no mesmo sistema.acho que em termos de custos seria interessante para o brasil , pois também temos ótimas parcerias com israel.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
E não discordo nem um pouco, o Barak-MX é um puta sistema AAe e ainda cabe no KC-390, cobre os 2 desejos nosso (sistema conta com mísseis de 35 km-70 km-150 km) e ainda sobra.
Poderíamos nacionaliza-lo, já que temos parceria de longa data com os Israelenses e diversas empresas de lá se estabeleceram aquivia subsidiárias.
Colocando o Saber M200, caminhões Mk6 e demais sistemas nacionais, aproveitando o míssil, é perfeito pra nós.
Poderíamos nacionaliza-lo, já que temos parceria de longa data com os Israelenses e diversas empresas de lá se estabeleceram aquivia subsidiárias.
Colocando o Saber M200, caminhões Mk6 e demais sistemas nacionais, aproveitando o míssil, é perfeito pra nós.
Editado pela última vez por gabriel219 em Qui Jul 05, 2018 3:34 pm, em um total de 1 vez.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
então resolveríamos quase toda nossa deficiência AAM e ainda poderia ser feita transferência de tecnologia montar e plataformas nacionais e ainda pelo que vi pode ser integrado a toda gama de radares nacionais saber , sem contar a versão naval. a logística ficaria muito pratica para as três forças.
- FCarvalho
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
É um sistema muito interessante. Mas com as características dele, só a FAB poderia operar o mesmo no Brasil.
A MB também, na versão naval. O EB ficaria chupando o dedo, já que os mísseis trabalham em altitudes nas quais na nossa organização doutrinária atual só a FAB pode decidir se atira ou não em alguém.
Agora pergunta pra um artilheiro do exército o que ele pensa disso...
Abs
A MB também, na versão naval. O EB ficaria chupando o dedo, já que os mísseis trabalham em altitudes nas quais na nossa organização doutrinária atual só a FAB pode decidir se atira ou não em alguém.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
F Carvalho será que em prol da defesa antiaérea isto não poderia mudar , já que estamos vendo com mais frequência as três forças trabalhando juntas , sei que teria que mudar uma legislação de CISDRABRA , mas será impossível isto .
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Li agora no defesa aeronaval que o ministério da defesa está trabalhando junto ao COPAC para retomar a aquisição do sistema AAM não Entendi muito bem , seria a FAB tomando a fentre do trabalho?
- gabriel219
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Eu até concordo que sistemas de defesa de ponto para proteger estruturas estratégicas - com EB como secundário - e sistemas de longíssimo alcance (classe S-400) para negar espaço aéreo fiquem com a FAB, deixando pra EB e MB (CFN) sistemas de curto alcance (escolta AAe) e médio/longo alcance para proteção de Bda's e estruturas estratégias em parceria com a FAB (MB com longo alcance apenas nas escoltas).
Mas isso não deve ser determinado pela altura que o míssil cobre mas sim como estará sendo usado. Determinar quem fica com o míssil por causa da altura que cobre é ridículo.
Mas isso não deve ser determinado pela altura que o míssil cobre mas sim como estará sendo usado. Determinar quem fica com o míssil por causa da altura que cobre é ridículo.
- gabriel219
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Vi que o DAN botou a foto do BANSE...
Se comprarem essa bosta só pela "justificativa" de ser aerotransportado pelo C-130, deveriam prender o pessoal do COPAC.
Aliás não entendo como uma carroça monocanal dessa ainda está na concorrência e o Barak-MX nem chega a ser cogitado. LandCeptor e SPYDER eu entendo, maa BANSE? É um insulto ele está perto desses dois sistemas!
Se comprarem essa bosta só pela "justificativa" de ser aerotransportado pelo C-130, deveriam prender o pessoal do COPAC.
Aliás não entendo como uma carroça monocanal dessa ainda está na concorrência e o Barak-MX nem chega a ser cogitado. LandCeptor e SPYDER eu entendo, maa BANSE? É um insulto ele está perto desses dois sistemas!