O futuro da AAAe no Brasil
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38982
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5989 vezes
- Agradeceram: 3363 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
O que é esse milenium?
Acho o A Dater muito pequeno para longo alcance. Uma base maior como o Marlin ou Mar-1 talvez fosse mais interessante. Ou mesmo o AV-MT.
Abs
Acho o A Dater muito pequeno para longo alcance. Uma base maior como o Marlin ou Mar-1 talvez fosse mais interessante. Ou mesmo o AV-MT.
Abs
Carpe Diem
- gabriel219
- Sênior
- Mensagens: 14025
- Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
- Agradeceu: 780 vezes
- Agradeceram: 2451 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
A-Darter tem praticamente o mesmo tamanho do ASRAAM (Sea Ceptor veio dele) e ainda é mais avançado, o alcance talvez seja pelo combustível ou turbina. Só fazer um reprojeto do míssil para ter alcance de uns 50 km (pra caber 4 em VLS naval) e 120-150 km com booster.
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38982
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5989 vezes
- Agradeceram: 3363 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
É uma opção. Conquanto as três forças terão de, pelo menos, conversar sobre o assunto.
Projetar um sistema AAe leva tempo. Fazer funcionar mais ainda. Tornar ele eficiente, não tem prazo.
Sorte pra nós.
Abs
Projetar um sistema AAe leva tempo. Fazer funcionar mais ainda. Tornar ele eficiente, não tem prazo.
Sorte pra nós.
Abs
Carpe Diem
- gabriel219
- Sênior
- Mensagens: 14025
- Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
- Agradeceu: 780 vezes
- Agradeceram: 2451 vezes
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38982
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5989 vezes
- Agradeceram: 3363 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
É uma boa opção para defesa de ponto. Teria muita utilidade por aqui. Complementado por mísseis de curto alcance dá trabalho para qualquer um.
Abs
Abs
Carpe Diem
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38982
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5989 vezes
- Agradeceram: 3363 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Em relação a sistemas navais, é possível fazer isso a partir do Umkhonto, que tem versões propostas para essa função.gabriel219 escreveu: Sáb Jun 23, 2018 4:04 pm A-Darter tem praticamente o mesmo tamanho do ASRAAM (Sea Ceptor veio dele) e ainda é mais avançado, o alcance talvez seja pelo combustível ou turbina. Só fazer um reprojeto do míssil para ter alcance de uns 50 km (pra caber 4 em VLS naval) e 120-150 km com booster.
Um mesmo míssil e que pode ser adaptado também para AAe terrestre.
Os avanços obtidos com o A Dater podem ser aplicados nele e também no Marlin, que obviamente pode ser um meio de defesa tanto naval quanto terrestre, além de BVR, claro.
Abs
Carpe Diem
- gabriel219
- Sênior
- Mensagens: 14025
- Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
- Agradeceu: 780 vezes
- Agradeceram: 2451 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
O bom do MANTIS é que também possui versão CIWS e, salvo engano, tem o melhor tempo de resposta entre os CIWS, de 4 segundos entre a detecção até o disparo, utiliza canhão 35 mm e AHEAD, uma combinação mortal.
Já não vejo como ser útil em ter o Marlin, pois teremos o Meteor que, talvez, é o míssil AA mais avançado e letal existente.
O que eu concordo é uma "join-venture" entre Avibrás, SIATT e Denel para desenvolver um míssil com alcance de 50 km e 150 km, com possibilidade de duas cabeças-de-guerra, IR e Radar Ativo, meio que uma fusão do Umkhonto e A-Darter.
Salvo engano o Umkhonto possui capacidade de manobra de 44g, enquanto o A-Darter possui 100g.
Com os aprendizados, pegaríamos o AV-TM, coloca um empuxo vetorial nele e tenta meter uns 300-400 km, pra servir principalmente como anti-AWACS, sem falar na dissuasão que esse armamento traria.
Mas seria interessante adquirir algumas baterias de prateleira, como Umkhonto ou CAMM-VL e S-400 pra formar doutrina, aprender também sobre os sistemas e etc...
Já não vejo como ser útil em ter o Marlin, pois teremos o Meteor que, talvez, é o míssil AA mais avançado e letal existente.
O que eu concordo é uma "join-venture" entre Avibrás, SIATT e Denel para desenvolver um míssil com alcance de 50 km e 150 km, com possibilidade de duas cabeças-de-guerra, IR e Radar Ativo, meio que uma fusão do Umkhonto e A-Darter.
Salvo engano o Umkhonto possui capacidade de manobra de 44g, enquanto o A-Darter possui 100g.
Com os aprendizados, pegaríamos o AV-TM, coloca um empuxo vetorial nele e tenta meter uns 300-400 km, pra servir principalmente como anti-AWACS, sem falar na dissuasão que esse armamento traria.
Mas seria interessante adquirir algumas baterias de prateleira, como Umkhonto ou CAMM-VL e S-400 pra formar doutrina, aprender também sobre os sistemas e etc...
-
- Sênior
- Mensagens: 8789
- Registrado em: Qua Set 10, 2003 8:28 pm
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 419 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Falo de cabeça, mas tenho quase certeza que já li sobre tempos de reação menores.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
- gabriel219
- Sênior
- Mensagens: 14025
- Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
- Agradeceu: 780 vezes
- Agradeceram: 2451 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Na época que eu li (em 2014) era algo assim, eu ACHO.
Era creditado como o CIWS mais rápido da época.
Era creditado como o CIWS mais rápido da época.
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38982
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5989 vezes
- Agradeceram: 3363 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
A ideia por trás do Marlin é a mesma do A Dater, ou seja, conhecimento. Se aprendemos a fazer um WVR de 5a geração, também podemos fazer o mesmo com um BVR. E com a vantagem da propriedade intelectual do mesmo. Além de poder adaptar ele e suas tecnologias para vários tipos de emprego ou mesmo novos produtos.
A família do Umkhonto prevê guiagem por radar e IR. Mas salvo engano há projeções para outros modos. A vantagem de trabalhar com ele é ganhar tempo e economizar, já que se trata de um sistema operacional. Temos as CCT aí, além da versão AAe sendo oferecida, e que inclusive pode receber um radar e C2 nacional.
O resto é reforçar as parcerias com quem seja melhor pra nós.
Um míssil tipo manpad é algo que penso deve ser buscado como solução interna. Não é nenhuma panaceia tecnologica e temos demanda e know-how. É claro, o custo é baixo e tem dezenas de aplicações nas três ffaa's.
Abs
A família do Umkhonto prevê guiagem por radar e IR. Mas salvo engano há projeções para outros modos. A vantagem de trabalhar com ele é ganhar tempo e economizar, já que se trata de um sistema operacional. Temos as CCT aí, além da versão AAe sendo oferecida, e que inclusive pode receber um radar e C2 nacional.
O resto é reforçar as parcerias com quem seja melhor pra nós.
Um míssil tipo manpad é algo que penso deve ser buscado como solução interna. Não é nenhuma panaceia tecnologica e temos demanda e know-how. É claro, o custo é baixo e tem dezenas de aplicações nas três ffaa's.
Abs
Carpe Diem
- gabriel219
- Sênior
- Mensagens: 14025
- Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
- Agradeceu: 780 vezes
- Agradeceram: 2451 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Melhor usar a grana que iria fazer no Marlin e investir no sistema AAe.
Estaremos muitíssimo bem servidos com o Meteor.
Manpad não precisa ser nacional, não há grande demanda aqui. Talvez umas 200 unidades e olhe lá, maioria para tropas leves. Mecanizadas e Blindadas precisarão de AAe móvel e com alcance maior, Pantsir é perfeito pra isso.
Estaremos muitíssimo bem servidos com o Meteor.
Manpad não precisa ser nacional, não há grande demanda aqui. Talvez umas 200 unidades e olhe lá, maioria para tropas leves. Mecanizadas e Blindadas precisarão de AAe móvel e com alcance maior, Pantsir é perfeito pra isso.
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38982
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5989 vezes
- Agradeceram: 3363 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
O Meteor, se for adquirido, será contado a dedo. Sequer o suficiente para equipar todos os Gripen que vamos receber no GDA. É uma compra meramente burocrática e sem qualquer objetivo operacional.gabriel219 escreveu: Dom Jun 24, 2018 10:18 pm Melhor usar a grana que iria fazer no Marlin e investir no sistema AAe.
Estaremos muitíssimo bem servidos com o Meteor.
Manpad não precisa ser nacional, não há grande demanda aqui. Talvez umas 200 unidades e olhe lá, maioria para tropas leves. Mecanizadas e Blindadas precisarão de AAe móvel e com alcance maior, Pantsir é perfeito pra isso.
Por outro lado, o Marlin não impede essa aquisição. É o investimento nele tem de ser visto no longo prazo.
Quanto aos manpad, não se trata apenas de um míssil e um lançador de ombro. Este sistema tem muitas aplicações diferentes, e também formas de emprego. Principalmente para undes não combatentes. Para não falar do seu emprego em todas as três forças. O mercado interno é grande. E as necessidades também. Exportar seria um ganho a mais.
Abs
Carpe Diem
- gabriel219
- Sênior
- Mensagens: 14025
- Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
- Agradeceu: 780 vezes
- Agradeceram: 2451 vezes
-
- Sênior
- Mensagens: 8789
- Registrado em: Qua Set 10, 2003 8:28 pm
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 419 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
E com o A-Darter é diferente?
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38982
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5989 vezes
- Agradeceram: 3363 vezes
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Apesar do projeto do MSA 3.1, abandonado há anos, temos condições de fazer fazer um manpad hoje. E a baixo custo.
A Polônia chegou a oferecer parceria no desenvolvimento de seu manpad, mesmo sendo um derivado do Strela. Foi uma oportunidade recusada e perdida.
Manpad é um tipo de insumos militar que temos a obrigação de fazer, ou ao menos saber, produzir aqui.
Os ganhos sempre serão muito maiores do que a despesa.
Abs
Carpe Diem