O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Talvez não demore tanto assim. E ainda tenhamos tempo aqui no DB de discutir a merda sendo jogada no ventilador.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Não canso de dizer, mais uma perda inequívoca e sem explicação convincente de ganhos tecnológicos e operacional.
Ao invés disso, como de praxe, preferem continuar a reinventar a roda ou a mendigar nos portões de algum depósito no deserto.
Viva-se com isso.
Abs
Ao invés disso, como de praxe, preferem continuar a reinventar a roda ou a mendigar nos portões de algum depósito no deserto.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
A Índia cagou pra a s sanções americanas.
Mídia revela detalhes do acordo sobre venda de S-400 russos para Índia
A Índia e a Rússia concluíram negociação quanto ao preço dos complexos de mísseis russos S-400 Triumph, informou o jornal The Economic Times, citando uma fonte da Força Aérea indiana.
Segundo revelou a edição, Moscou fornecerá a Nova Deli os sistemas por um preço total de 400 bilhões de rupias indianas (US$ 5,93 bilhões).
Atualmente, as partes estão trabalhando para contornar as sanções norte-americanas, que Washington pode introduzir contra os países e empresas que cooperem com setores russos de defesa e de inteligência.
De acordo com a fonte, o acordo pode ser anunciado oficialmente em outubro, antes do encontro do presidente russo Vladimir Putin com o premiê indiano, Narendra Modi.
A Rússia é o maior parceiro da Índia na área técnico-militar: mais de 70% dos armamentos, veículos militares, Força Aérea e Marinha indianos são de produção russa ou soviética. A Rússia anualmente fornece à Índia material bélico correspondente a bilhões de dólares.
Preocupações de Washington
O chefe do Comitê das Forças Armadas da Câmara dos Representantes dos EUA, William Thornberry, afirmou anteriormente que Washington está decepcionado coma decisão da Índia de comprar os S-400 Triumph da Rússia, mas que imposição de sanções contra Nova Deli é pouco provável por enquanto.
Em dezembro de 2017, a Rússia firmou um acordo de venda de S-400 com a Turquia, o que também provocou críticas dos EUA. Ancara comprará duas baterias do sistema, que serão operadas por pessoal turco. As partes também concordaram em manter cooperação tecnológica no desenvolvimento da produção de sistemas de defesa antiaérea na Turquia.
- FCarvalho
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Imagina se fosse o Brasil comprando.
Dava até motivo pra invasão, golpe, derrubar ministro..
Pior, será que no dia em que pegarmos o AV-MT e fazer dele um míssil AAe de longo alcance com radar e C 2 nacionais, os primo americano vão deixar ou nos convencer de novo de que comprar baratinho no feirão do deserto é muito melhor?
Abs
Dava até motivo pra invasão, golpe, derrubar ministro..
Pior, será que no dia em que pegarmos o AV-MT e fazer dele um míssil AAe de longo alcance com radar e C 2 nacionais, os primo americano vão deixar ou nos convencer de novo de que comprar baratinho no feirão do deserto é muito melhor?
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Tínhamos um projeto de foguetes espaciais aqui. Advinha o que eles fizeram?
Achas mesmo que com um míssil tático que pode virar estratégico se quisermos seria diferente?
Abs
Achas mesmo que com um míssil tático que pode virar estratégico se quisermos seria diferente?
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- Lucas Lasota
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Intervenção externa é um fato real, mas de longe não é o decisivo para o desmoronamento do programa espacial brasileiro. O problema central é tupiniquim.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
A ìndia é rival da China, é poderosa e portanto pode tem (ou teria) bastante peso na contenção e serve de contraponto a ela no Sul Asiático. Inimigo de um maior inimigo meu, é meu amigo.EDSON escreveu: Sex Jun 01, 2018 1:01 pm A Índia cagou pra a s sanções americanas.
Mídia revela detalhes do acordo sobre venda de S-400 russos para Índia
A Índia e a Rússia concluíram negociação quanto ao preço dos complexos de mísseis russos S-400 Triumph, informou o jornal The Economic Times, citando uma fonte da Força Aérea indiana.
Segundo revelou a edição, Moscou fornecerá a Nova Deli os sistemas por um preço total de 400 bilhões de rupias indianas (US$ 5,93 bilhões).
Atualmente, as partes estão trabalhando para contornar as sanções norte-americanas, que Washington pode introduzir contra os países e empresas que cooperem com setores russos de defesa e de inteligência.
De acordo com a fonte, o acordo pode ser anunciado oficialmente em outubro, antes do encontro do presidente russo Vladimir Putin com o premiê indiano, Narendra Modi.
A Rússia é o maior parceiro da Índia na área técnico-militar: mais de 70% dos armamentos, veículos militares, Força Aérea e Marinha indianos são de produção russa ou soviética. A Rússia anualmente fornece à Índia material bélico correspondente a bilhões de dólares.
Preocupações de Washington
O chefe do Comitê das Forças Armadas da Câmara dos Representantes dos EUA, William Thornberry, afirmou anteriormente que Washington está decepcionado coma decisão da Índia de comprar os S-400 Triumph da Rússia, mas que imposição de sanções contra Nova Deli é pouco provável por enquanto.
Em dezembro de 2017, a Rússia firmou um acordo de venda de S-400 com a Turquia, o que também provocou críticas dos EUA. Ancara comprará duas baterias do sistema, que serão operadas por pessoal turco. As partes também concordaram em manter cooperação tecnológica no desenvolvimento da produção de sistemas de defesa antiaérea na Turquia.
A Turquia, que se localiza numa posição importantíssima num eventual conflito com a Rússia, pode se dar ao luxo de c@g@r à vontade na cabeça da OTAN que não vão fazer nada contra ela.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Concordo. Mas também é fato que tal intervenção foi significativa, e muito, para que o projeto todo desde o início estivesse falado ao fracasso visto hoje.Lucas Lasota escreveu: Sáb Jun 02, 2018 4:03 am Intervenção externa é um fato real, mas de longe não é o decisivo para o desmoronamento do programa espacial brasileiro. O problema central é tupiniquim.
Com uma ajuda inestimável nossa, claro.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
A FAB anda falando em AAe de médio e longo alcance.
No entanto, nem EB e MB tratam ou demonstram interesse no assunto.
Um míssil de longo alcance seria o que na visão da FAB?
O AV-MT da Avibras teria condições de ser usado como plataforma para essa missão ou uma versão do mar-1 - que se diz ter mais de cem kms de alcance - seria a melhor opção?
O Caburé 300, que não passou da fase de estudos e demonstração, me parece mostrou que é possível desenvolver aqui um sistema assim. O próprio Marlin, em fase de desenvolvimento, também seria uma referência neste aspecto.
Enfim, opção é o que não falta.
Abs
No entanto, nem EB e MB tratam ou demonstram interesse no assunto.
Um míssil de longo alcance seria o que na visão da FAB?
O AV-MT da Avibras teria condições de ser usado como plataforma para essa missão ou uma versão do mar-1 - que se diz ter mais de cem kms de alcance - seria a melhor opção?
O Caburé 300, que não passou da fase de estudos e demonstração, me parece mostrou que é possível desenvolver aqui um sistema assim. O próprio Marlin, em fase de desenvolvimento, também seria uma referência neste aspecto.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Se for pra desenvolver algo, o ideal será o A-Darter. É bem mais avançado que o ASRAAM, bastaria extender o alcance.
Começaria trabalhando com alcance entre 50 km-150 km, ambos com Booster (ao melhor estilo Aster 15 e 30). Com esse alcance, o Saber M200 seria perfeito e ainda teria 50 km a mais que o sistema.
Ainda sim eu gostaria de ver algo na classe do S-400 e o AV-TM seria um ótimo começo.
Já para escolta AAe e MANPADS não vejo necessidade de algo nacional, Pantsir e Verba dariam conta. A-Darter não poderia ser usado pelo preço, deve ser bem mais caro que os mísseis do Pantsir.
Começaria trabalhando com alcance entre 50 km-150 km, ambos com Booster (ao melhor estilo Aster 15 e 30). Com esse alcance, o Saber M200 seria perfeito e ainda teria 50 km a mais que o sistema.
Ainda sim eu gostaria de ver algo na classe do S-400 e o AV-TM seria um ótimo começo.
Já para escolta AAe e MANPADS não vejo necessidade de algo nacional, Pantsir e Verba dariam conta. A-Darter não poderia ser usado pelo preço, deve ser bem mais caro que os mísseis do Pantsir.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
A questão que vejo é a ideia da FAB de que a defesa AAe de suas bases e infraestrutura só pode ser feita por sistemas de longo alcance, desde em camadas.
Neste aspecto o S-350 é o melhor resultado em conjunto e custo x benefício na minha opinião.
Mas o caso seria um sistema nacional. Algo como um S-300 tupiniquim. Mas aí me vem a pergunta: um sistema desse nível não deveria ficar com o EB, até por força de sua missão no caso da defesa AAe?
A defesa de bases aéreas seria melhor executada por um sistema de médio alcance baseado por exemplo em uma versão AAe do Mar-1?
Fico pensando no que a FAB anda imaginando para falar em ter AAe de longo alcance, quando algo menor faria o mesmo trabalho.
Abs
Neste aspecto o S-350 é o melhor resultado em conjunto e custo x benefício na minha opinião.
Mas o caso seria um sistema nacional. Algo como um S-300 tupiniquim. Mas aí me vem a pergunta: um sistema desse nível não deveria ficar com o EB, até por força de sua missão no caso da defesa AAe?
A defesa de bases aéreas seria melhor executada por um sistema de médio alcance baseado por exemplo em uma versão AAe do Mar-1?
Fico pensando no que a FAB anda imaginando para falar em ter AAe de longo alcance, quando algo menor faria o mesmo trabalho.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Na minha opinião:
Exército: necessidade de MANPADS, Escolta AAe SHORAD e sistema de médio/longo alcance.
MANPADS e SHORAD podem ser a dobradinha Russa, Verba e Pantsir, não precisam ser nacionalizados, talvez a montagem do Pantsir aqui e fabricação de seus mísseis seja vem vinda.
RBS 70 em um sistema semelhante ao ASRAD em viaturas 4x4 para tropas leves, como Pqdt e Aeromóvel.
Pantsir fazendo escolta AAe nas Bda Mec e Blind (versão sob lagartas).
Médio e Longo alcance seria o A-Darter "VL", com alcance de 50-150 km. 4 baterias em cada Bda Art AAe (na minha opinião duas, a existente e uma no Norte do país), totalizando 8.
Talvez 2 sistemas como S-400 para servirem de baterias de comando das Bda's.
Marinha: Verba para CFN, assim como Pantsir. Pantsir-N talvez para corvetas e até HMS Ocean.
A-Darter "VL" e algo semelhante ao S-400 para meios de superfície.
Força Aérea: gostaria de ver algo como Millenium para defesa fixa das Bases aéreas e um sistema de longo alcance para cada comando aéreo, no caso são 7.
Exército: necessidade de MANPADS, Escolta AAe SHORAD e sistema de médio/longo alcance.
MANPADS e SHORAD podem ser a dobradinha Russa, Verba e Pantsir, não precisam ser nacionalizados, talvez a montagem do Pantsir aqui e fabricação de seus mísseis seja vem vinda.
RBS 70 em um sistema semelhante ao ASRAD em viaturas 4x4 para tropas leves, como Pqdt e Aeromóvel.
Pantsir fazendo escolta AAe nas Bda Mec e Blind (versão sob lagartas).
Médio e Longo alcance seria o A-Darter "VL", com alcance de 50-150 km. 4 baterias em cada Bda Art AAe (na minha opinião duas, a existente e uma no Norte do país), totalizando 8.
Talvez 2 sistemas como S-400 para servirem de baterias de comando das Bda's.
Marinha: Verba para CFN, assim como Pantsir. Pantsir-N talvez para corvetas e até HMS Ocean.
A-Darter "VL" e algo semelhante ao S-400 para meios de superfície.
Força Aérea: gostaria de ver algo como Millenium para defesa fixa das Bases aéreas e um sistema de longo alcance para cada comando aéreo, no caso são 7.