Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Talvez, posso supor, que provavelmente isto se deva, em parte, as dificuldades que os estaleiros nacionais tem de encontrar mão-de-obra especializada no mercado interno, uma vez que a transferência de tecnologias demandariam a capacidade da empresa nacional em receber tal tecnologia.
Ademais, na área de graduação em engenharia, todas elas, para efeitos de formação de novos profissionais, nós estamos absolutamente enrolados no Brasil, com os cursos existentes sendo poucos, muitas vezes mal equipados/estruturados, e/ou sem as condições mais propícias para uma formação de qualidade e mesmo o atendimento da demanda, que nestes últimos 10 anos, na prática explodiu em relação à engenharia. E é tanto assim que muitas empresa no país já procuram cada vez mais profissionais no exterior, aproveitando de certa forma o fraco desempenho da economia, de momento, de USA e UE.
Vamos ver como podemos resolver este gargalo, pois que os projetos da MB tem ou devem possuir exigências e gabaritos de construção/projeto muito elevados, e com certeza a MB não quer, e nem irá dispô-los a qualquer empresa, sem incorrer em riscos demasiados para o projeto em si, e seu desenvolvimento nos prazos acordados.
A última coisa que a MB precisaria agora é que um estaleiro escolhido para construir as Barroso II e NaPa apresentasse problemas e o contrato tivesse que ser quebrado ou revisto. Menos pelo contrato em si, e muito mais pelos atrasos dos cronogramas e das implicações financeiras advindas do mesmo.
As soluções não são fáceis, e nem tem resultados no curto prazo. Passamos tempo demais de costa para o mar. Porque voltamos a olhar para o mesmo agora não significa necessariamente que teremos a melhor visão do pôr do sol. Infelizmente outros já ocuparam este lugar.
abs.
Ademais, na área de graduação em engenharia, todas elas, para efeitos de formação de novos profissionais, nós estamos absolutamente enrolados no Brasil, com os cursos existentes sendo poucos, muitas vezes mal equipados/estruturados, e/ou sem as condições mais propícias para uma formação de qualidade e mesmo o atendimento da demanda, que nestes últimos 10 anos, na prática explodiu em relação à engenharia. E é tanto assim que muitas empresa no país já procuram cada vez mais profissionais no exterior, aproveitando de certa forma o fraco desempenho da economia, de momento, de USA e UE.
Vamos ver como podemos resolver este gargalo, pois que os projetos da MB tem ou devem possuir exigências e gabaritos de construção/projeto muito elevados, e com certeza a MB não quer, e nem irá dispô-los a qualquer empresa, sem incorrer em riscos demasiados para o projeto em si, e seu desenvolvimento nos prazos acordados.
A última coisa que a MB precisaria agora é que um estaleiro escolhido para construir as Barroso II e NaPa apresentasse problemas e o contrato tivesse que ser quebrado ou revisto. Menos pelo contrato em si, e muito mais pelos atrasos dos cronogramas e das implicações financeiras advindas do mesmo.
As soluções não são fáceis, e nem tem resultados no curto prazo. Passamos tempo demais de costa para o mar. Porque voltamos a olhar para o mesmo agora não significa necessariamente que teremos a melhor visão do pôr do sol. Infelizmente outros já ocuparam este lugar.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
saullo escreveu:Mas, vejam, os custos de obtenção de navios de propósitos multiplos, capazes de operar aeronaves STOVL é bem menor do que o de PA convencionais.
Exemplo, um PA como o francês pode custar US$ 3 a US$ 4 bilhões e um Juan Carlos I ou Cavour, coisa de US$ 1 bilhão.
Ou seja, com um custo menor pode ser adquirido 3 ou 4 navios e se tem a possibilidade de contar com aeronaves STOVL num futuro.
O custo maior de aeronaves STOVL seria amortizado pelo custo muito menor na obtenção dos navios.
Existem muitas variáveis contra e a favor, mas é interessante o pensamento, pois se teria navios de propósitos múltiplos que poderiam atuar como PA se preciso fosse.
Abraços
Esse assunto é de grande importância.
Se eu estou lutando contra uma marinha que tem um único NAe, eu vou procurar primeiramente tirá-lo de ação. Se eu conseguir, é um golpe nefasto na capacidade de projeção e posso cuidar de outras coisas.
Ou a MB tem aeronaves STOVL, ou ela adota meios de contrução barata, uma solução do tipo da casse Ivincible capaz de lançar aronaves de asa fixa, a fim poder ter um maior número de NAes.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
DF – Ter encomendado mais corvetas da classe Barroso, pode, além de oportunidade industrial, ser uma espécie de alternativa de transição ante a desaceleração do PROSUPER ?
CM -'' A construção de corvetas classe Barroso modernizada, contribui para equipar a Marinha, de acordo com os preceitos da Estratégia Nacional de Defesa, promovendo a industria naval brasileira através da recuperação da capacidade dos estaleiros nacionais e aumentar o desenvolvimento científico, intelectual e tecnológico da base industrial de defesa, com um potencial de gerar mais de 250 empregos diretos e 1.000 empregos indiretos. O PROSUPER ainda está no processo de implementação.''
Em minha opinião a resposta do CM a esta questão e muito significativa. Indica que a decisão para a construção das cinco corvetas classe Barroso - Batch II já tem o aval do GF.
Sds
Lord Nauta
CM -'' A construção de corvetas classe Barroso modernizada, contribui para equipar a Marinha, de acordo com os preceitos da Estratégia Nacional de Defesa, promovendo a industria naval brasileira através da recuperação da capacidade dos estaleiros nacionais e aumentar o desenvolvimento científico, intelectual e tecnológico da base industrial de defesa, com um potencial de gerar mais de 250 empregos diretos e 1.000 empregos indiretos. O PROSUPER ainda está no processo de implementação.''
Em minha opinião a resposta do CM a esta questão e muito significativa. Indica que a decisão para a construção das cinco corvetas classe Barroso - Batch II já tem o aval do GF.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
As corvetas como já discutimos aqui são um "tapa buraco" necessário em virtude do atraso do Prosuper, que o governo não acena com qualquer indicação de definição. E como a MB não pode ficar ad eternum a espera da boa vontade política de Brasília, visto a inevitável decadência dos meios atuais, estas servirão para o exposto pelo cmtde, a fim de evitar-se que a esquadra simplesmente suma em no máximo 5/8 anos, e venhamos a ter uma marinha simplesmente incapaz de realizar qualquer uma das missões do poder naval, que não seja os limitados a uma força costeira e/ou de águas marrons.
abs.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
DF – Quais os objetivos perseguidos para o fortalecimento do Poder Naval brasileiro?
''O Brasil terá uma grande força de submarinos composta de submarinos convencionais e de propulsão nuclear e vai desenvolver sua capacidade de projetar construir. Entre os navios para a Esquadra, a Marinha dedicará especial atenção ao projeto e a fabricação de navio aeródromo, escoltas,navios de desembarque anfíbio e logístico.''
Considero importante destacar que o CM não menciona como prioridade a obtenção de NPM e sim de NDD's. Indica a possibilidade de postergação da obtenção destes meios.
Sds
Lord Nauta
''O Brasil terá uma grande força de submarinos composta de submarinos convencionais e de propulsão nuclear e vai desenvolver sua capacidade de projetar construir. Entre os navios para a Esquadra, a Marinha dedicará especial atenção ao projeto e a fabricação de navio aeródromo, escoltas,navios de desembarque anfíbio e logístico.''
Considero importante destacar que o CM não menciona como prioridade a obtenção de NPM e sim de NDD's. Indica a possibilidade de postergação da obtenção destes meios.
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- LeandroGCard
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Não vejo as corvetas como tapa-buracos para os navios do Prosuper, até porque as missões a serem cumpridas e consequentemente as características dos navios serão muito diferentes.FCarvalho escreveu:As corvetas como já discutimos aqui são um "tapa buraco" necessário em virtude do atraso do Prosuper, que o governo não acena com qualquer indicação de definição. E como a MB não pode ficar ad eternum a espera da boa vontade política de Brasília, visto a inevitável decadência dos meios atuais, estas servirão para o exposto pelo cmtde, a fim de evitar-se que a esquadra simplesmente suma em no máximo 5/8 anos, e venhamos a ter uma marinha simplesmente incapaz de realizar qualquer uma das missões do poder naval, que não seja os limitados a uma força costeira e/ou de águas marrons.
abs.
O que me parece é que a prioridade para substituição dos meios da MB era das escoltas de longo curso, que são mais velhas que os navios de patrulha que temos hoje (as corvetas, para patrulha de combate, não confundir com NaPaOc's e assemelhados). Mas como o programa de substituição das escoltas parece ter empacado, provavelmente por envolver valores maiores e negociações internacionais, a MB decidiu não esperar e dar logo início ao programa dos navios de patrulha, mais baratos e que podem ser desenvolvidos e construídos aqui mesmo tendo a Barroso como base.
E como "bônus" ela pode evitar uma ociosidade ainda mais prolongada de nossa indústria de navios militares. Mas isso seria uma vantagem a mais, e não o objetivo em si do programa de construção de navios de patrulha.
Leandro G. Card
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Aparentemente, empacou por não termos estaleiros em condições para construir e para absorver tecnologia.
Lembro de alguém ter falado que a Odebrecht teria um estaleiro na Bahia para o Prosuper, mas já deve fazer tempo...
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Em minha opinião o PROSUPER em sua primeira etapa deveria ser robustecido com a adição de mais 3 fragatas de 6.000 ton. Esta adição se faz necessária em função do atraso no processo de substituição dos atuais navios de escolta que já começam a ultrapassar a marca de 35 anos de idade. Entretanto como e de conhecimento geral existe um gargalo para que o mesmo seja plenamente implantado. Este gargalo e propria industria de construção naval nacional. Em minha opinião para que fosse viabilizado este volume de construções ( 8 f 6000, 5 v Barroso-M, 5 NaPaOc 1.800, 1 NaPLo....) o modelo adotado para o PROSUB seria um exemplo a ser seguido. Entretanto poderia envolver instalações existentes na MB. Estas instalações seriam o AMRJ e a Base Naval de Aratu que seriam modernizadas para atender o programa de construções. Também sou da opinião que alguns navios poderiam ser construídos no exterior, como por exemplo, o NaPLo e 2 fragatas. Estas construções seriam acompanhadas por técnicos brasileiros e permitiriam agilizar o processo de incorporação dos novos navios a Esquadra.
Sds
Lord Nauta
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Amigo Lord nauta é certa mesmo a vinda de um NDD da us navy para MB? qual será a classe do mesmo?
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
FABIO escreveu:Amigo Lord nauta é certa mesmo a vinda de um NDD da us navy para MB? qual será a classe do mesmo?
Até o momento existe a intenção de obtenção deste meio por compra de oportunidade. Este navio ira preencher a lacuna deixada pela baixa do Rio de Janeiro. E bom lembrar que o CFN devera receber em breve mais 26 Clanf. Os novos navios previstos no PROANF demoram um pouco mais o que e inerente a todo o processo de obtenção (definição do projeto, negociações, construção ....etc).
Sds
Lord Nauta
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Olá. Estava eu aqui pensando na vida, e acabei fazendo umas contas bem simples, e aferi que lá pelos idos de dois mil e quarenta e alguma coisa, quando o PAEMB estivesse concluído, caso o fosse em sua total integralidade, a Marinha do Brasil seria a terceira ou quarta maior marinha do mundo, tanto em meios e/ou recursos, quanto em capacidade de projeção de poder, só perdendo para a US Navy, PLAN e Marinha Russa.
Como sabemos que nem metade do PAEMB será efetivado, podemos hoje nos contentar em seguir sendo a maior marinha-guarda costeira do mundo.
abs
Como sabemos que nem metade do PAEMB será efetivado, podemos hoje nos contentar em seguir sendo a maior marinha-guarda costeira do mundo.
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- Carlos Lima
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Acho que você esqueceu da Índia e Japão e em termos de capacidade França, Inglaterra, Espanha, Itália, não tem como serem ignoradas.
[]s
CB_Lima
[]s
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Vou dar uma revisada aqui, mas creio que o Japão realmente pode ficar a frente, você está correto. Índia talvez, vou verificar. Mas no caso dos europeus, não há nenhum deles que se proponha, atualmente, a dispor de cerca de 30 navios de guerra , 2 Nae's e 4 BPM's e cerca de 10/15 navios de apoio, daqui a vinte/trinta anos.Carlos Lima escreveu:Acho que você esqueceu da Índia e Japão e em termos de capacidade França, Inglaterra, Espanha, Itália, não tem como serem ignoradas.
[]s
CB_Lima
Mesmo assim, ainda ficaríamos entre as cinco maiores do planeta. E se o meu sonho de consumo de ver a aviação naval de novo com a patrulha naval e sua própria aviação de transporte e utilitária, aí sim que ia ser difícil nos bater.
Veja que estou considerando toda a frota da MB planejada no PAEMB, e não somente os meios navais de combate. Mas tudo, desde os meios distritais até os de frota e aéreos. Se considerarmos estes parâmetros, ficamos mesmo entre as cinco/seis maiores. Nada mal para quem 'só tem o AS para cuidar'.
abs.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Prezados Colegas,
Tabulei as informações referentes aos programas de construção naval da MB em curso, período 2013-2025, e salvo melhor juízo estão entre os principais do mundo.
Vejam o total de meios:
1 SNA (autorizado)
4 SSK (em construção)
1 NAe 55.000/60.000 ton (planejado)
2 NDD (autorizados)
1 NaPesquisaOc (em construção)
5 F 6.000 ton (autorizados)
4 V Barroso (autorizados)
1 NaApLo 23.000/25.000 ton (autorizado)
5 NaPaOc 1.800 ton (autorizados)
25 NaPa 500 ton (5 em construção + 20 autorizados)
4 Napa 200 ton (autorizados)
1 NaPaFlu GP (autorizado)
1 NaHiFlu (em construção)
4 AvHiFlu (em construção/incorporação)
3 EDCG (em construção)
5 EDVM (em construção/incorporação)
Nota:
Navios já planejados:
Segundo lote de F 6000 (5x1)
Segundo lote de SSK (4X1)
Segundo lote de NaPaOc (4x1)
Sds
Lord Nauta
Tabulei as informações referentes aos programas de construção naval da MB em curso, período 2013-2025, e salvo melhor juízo estão entre os principais do mundo.
Vejam o total de meios:
1 SNA (autorizado)
4 SSK (em construção)
1 NAe 55.000/60.000 ton (planejado)
2 NDD (autorizados)
1 NaPesquisaOc (em construção)
5 F 6.000 ton (autorizados)
4 V Barroso (autorizados)
1 NaApLo 23.000/25.000 ton (autorizado)
5 NaPaOc 1.800 ton (autorizados)
25 NaPa 500 ton (5 em construção + 20 autorizados)
4 Napa 200 ton (autorizados)
1 NaPaFlu GP (autorizado)
1 NaHiFlu (em construção)
4 AvHiFlu (em construção/incorporação)
3 EDCG (em construção)
5 EDVM (em construção/incorporação)
Nota:
Navios já planejados:
Segundo lote de F 6000 (5x1)
Segundo lote de SSK (4X1)
Segundo lote de NaPaOc (4x1)
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