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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Mar 25, 2018 3:53 pm
por FCarvalho
knigh7 escreveu:O radar Saber M200, pela capacidade dele, entra na AAAe média altura e esse projeto Hórus é a etapa que faltava para concluir as capacidades de baixa altura do EB.
Embora não seja a intenção do EB entrar no segmento de média altura com esse projeto, o radar M200 ele já serve a esse segmento também. Dá para perceber que o próximo passo, com a conclusão do projeto Hórus, será providenciar um míssil e um sistema de comando e controle de média altura.
Bem, eu vou ser teimoso e tornar a repetir. Já temos aqui os insumos necessários para isso, também.
Só não ver quem não quer.
Basta abrir os olhos para as parcerias certas e mais adequadas a nossa realidade industrial e tecnológica.
http://www.denel.co.za/album/Missiles/36
abs.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Abr 04, 2018 6:32 pm
por knigh7
Ainda bem.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Abr 04, 2018 8:01 pm
por gabriel219
Até um outro dia...
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Qua Abr 04, 2018 8:02 pm
por gabriel219
Deixando o meme de lado, o pior é saber que ainda defendem essa carroça.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Abr 09, 2018 8:39 pm
por FCarvalho
Com esse novo programa para um sistema C2 AAe de curto e médio alcance, suspeito que o EB esteja disposto a bancar seu próprio míssil.
Isso só reforça a minha tese de que reforçar a cooperação com quem já temos e/ou buscar outras que nos ofereçam um plus a mais, ou até mesmo encurtem o caminho, seria o ideal.
Aliás, qualquer coisa, menos reinventar a roda, outra vez. Feijão com arroz é o que precisamos. Depois a gente pensa em picanha e macarrão carrara.
abs.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Abr 13, 2018 6:08 pm
por FCarvalho
Um artigo interessante que analisa a proposição da versão AAe do sistema Astros 2020.
abs.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Abr 13, 2018 6:22 pm
por gabriel219
Não sei se entendi errado, mas diz que houve cooperação com as produtoras do Aster e do Bamse (MBDA e SAAB) para concepção do míssil de 300 km de alcance (que não tem 300 km de alcance)?
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sex Abr 13, 2018 7:48 pm
por FCarvalho
Não, estas empresas foram consultadas quanto ao desenvolvimento da variante AAe do Astros. No entanto, o texto erra ao dizer que elas tem algum tipo de participação no AV-MT 300.
Aliás, lendo devagar e com mais atenção, o texto possui alguns erros de informação, mas nada que danifique o objetivo final do artigo, que é informar sobre as possibilidades do desenvolvimento da versão AAe do Astros.
Dado que temos a necessidade e a capacidade, mas não a vontade, de fazê-lo, o Astros AAe permanece como alternativa factível quando do momento de se escolher qual o caminho para a AAe de médio alcance. Opções não faltam.
Como aparentemente o EB está interessado de momento apenas na baixa altura, agora em relação aos sistemas de C2 e integração com o SISDABRA, a tendência é que um projeto como aquele seja objeto apenas de atenção lá pelos aos de 2030.
Um bom tempo para pensarmos em modelos de C2 e armas para o alcance médio. Inclusive o desenvolvimento por aqui mesmo de mísseis e C2. Tecnologia e produtos já temos ou estamos desenvolvendo. Daqui a dez anos dispor deles concretamente é só o caso de uma tomada de decisão agora.
abs.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sáb Abr 14, 2018 1:05 pm
por FCarvalho
Enquanto o EB pensa em como montar um sistema de C2 AAe para a sua AAe de baixa altura não cometer fraticídio, a FAB começa a falar em média e longa distância em relação a sistemas de mísseis AAe.
Aliás, o mais vejo na boca dos oficiais da FAB é a palavra fraticídio, quando alguém pergunta sobre AAe.
Os caras simplesmente não conseguem imaginar não ter o controle de toda e qualquer forma de AAe no Brasil.
abs.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Sáb Abr 21, 2018 9:47 pm
por FCarvalho
Um conceito bem interessante para o uso destes veículos, que apesar da idade ainda dão um bom caldo.
Noruega encomenda veículos M-113 de defesa aérea atualizados
18 de Abril de 2018
http://www.forte.jor.br/2018/04/18/41992/
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Abr 22, 2018 1:20 pm
por Túlio
FCarvalho escreveu: ↑Dom Mar 25, 2018 3:53 pm
knigh7 escreveu:O radar Saber M200, pela capacidade dele, entra na AAAe média altura e esse projeto Hórus é a etapa que faltava para concluir as capacidades de baixa altura do EB.
Embora não seja a intenção do EB entrar no segmento de média altura com esse projeto, o radar M200 ele já serve a esse segmento também. Dá para perceber que o próximo passo, com a conclusão do projeto Hórus, será providenciar um míssil e um sistema de comando e controle de média altura.
Bem, eu vou ser teimoso e tornar a repetir. Já temos aqui os insumos necessários para isso, também.
Só não ver quem não quer.
Basta abrir os olhos para as parcerias certas e mais adequadas a nossa realidade industrial e tecnológica.
http://www.denel.co.za/album/Missiles/36
abs.
A rigor, concordo com os dois. Temos os radares necessários para detectar e interceptar
munições, ou seja, Defesa de Ponto e mesmo Área Curta. Comunicações e data-links estão em andamento. O que sempre nos faltou foi alguém (um MinDef, p ex) que botasse sentadinhos o Brigadeiro, o Almirante e o General e lhes perguntasse:
- OK, qual a lógica que os senhores vêem em a FAB causar um
gasto de mais de USD 120M para desenvolver o A-Darter enquanto a MB se derrete pelo Sea Ceptor e o EB pelo CAMM, quando apenas o custo para implantação destes dois últimos basta para fazer com o citado A-Darter o mesmo que os estrangeiros fizeram com o ASRAAM e que resultou em uma família de mísseis terra-mar-ar (o CAMM AAM ARH está em desenvolvimento para ser um BVR)? Ninguém levanta nem pra mijar enquanto não me convencerem!
Eu pagava para assistir os caras tentando responder sem parecerem
muito ridículos...
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Abr 22, 2018 1:49 pm
por Marechal-do-ar
Túlio escreveu: ↑Dom Abr 22, 2018 1:20 pmA rigor, concordo com os dois. Temos os radares necessários para detectar e interceptar
munições, ou seja, Defesa de Ponto e mesmo Área Curta. Comunicações e data-links estão em andamento. O que sempre nos faltou foi alguém (um MinDef, p ex) que botasse sentadinhos o Brigadeiro, o Almirante e o General e lhes perguntasse:
- OK, qual a lógica que os senhores vêem em a FAB causar um
gasto de mais de USD 120M para desenvolver o A-Darter enquanto a MB se derrete pelo Sea Ceptor e o EB pelo CAMM, quando apenas o custo para implantação destes dois últimos basta para fazer com o citado A-Darter o mesmo que os estrangeiros fizeram com o ASRAAM e que resultou em uma família de mísseis terra-mar-ar (o CAMM AAM ARH está em desenvolvimento para ser um BVR)? Ninguém levanta nem pra mijar enquanto não me convencerem!
Eu pagava para assistir os caras tentando responder sem parecerem
muito ridículos...
De acordo, mas eu incluiria todos os mísseis que já sonharam desenvolver no Brasil.
Só não sei se a resposta (a verdadeira, depois dos estrelados se mijarem de vergonha) fosse agradar o pessoal aqui.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Abr 22, 2018 2:04 pm
por Túlio
Sim, meu caro
@Marechal-do-ar, mencionei apenas
uma; há ainda MAR-1, SMKB, MSS & quetales mas, como o tema é AAAe...
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Dom Abr 22, 2018 3:46 pm
por FCarvalho
A FAB poderia, se quisesse, seguir o projeto de desenvolvimento do A-Dater e derivar toda uma família dele. O Marlin nada mais é que um demonstrador de tecnologia que prova essa capacidade. Para não falar da família do Unkhonto.
Conquanto, sabemos como cada força pensa por aqui. Acima deixei um exemplo bem simples de como pegar um veículo antigo e dar-lhe nova vida com algumas soluções tão simples quanto lógicas para a AAe.
Mas nós não temos um MD preocupado com isso e muito menos ffaa's interessadas no negócio.
Então, continuamos sem cachorro e a caçar com o gato do vizinho.
abs.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Enviado: Seg Abr 23, 2018 4:24 am
por gabriel219
Creio que até na utilização do corpo do MAR-1 - com tecnologias do A-Darter - seria possível.
A tecnologia já existe, basta aperfeiçoamento, assim como centenas de outros projetos que tivemos/temos...