Fórum Defesa Brasil

Carlos Lima escreveu:É... além disso se o Harrier já é $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$ para manter... imagina um F-35...

Entendo a lógica, mas nesse caso seria mais fácil e menos $$$$$$$$$$$$$ operar um Mig-29 da vida na minha opinião.

(não estou levando em conta os aspectos "políticos" dessa questão)

[]s
CB_Lima

Menos $$$$$$$$$$$$$$$$$$ ?

Cb,
Dependendo do ciclo de vida do equipamento russo a ser operado, pode ter certeza que ela vai sair bem mais caro do que parece.
E quanto ele oferece, por esse preço, em relação ao F-35?

Sapao

Os custos do F-35 so sobem e na versao B mais ainda. Aeronaves Stovl ja Sao tradicionalmente mais caras do q aeronaves convencionais.

Dai seria meio bizarro um F35B (o unico capaz de operar de um PA espanhol) sair mais barato do q um Mig-29 de um PA skijump.

[]s
CB

Mas, vejam, os custos de obtenção de navios de propósitos multiplos, capazes de operar aeronaves STOVL é bem menor do que o de PA convencionais.
Exemplo, um PA como o francês pode custar US$ 3 a US$ 4 bilhões e um Juan Carlos I ou Cavour, coisa de US$ 1 bilhão.
Ou seja, com um custo menor pode ser adquirido 3 ou 4 navios e se tem a possibilidade de contar com aeronaves STOVL num futuro.
O custo maior de aeronaves STOVL seria amortizado pelo custo muito menor na obtenção dos navios.
Existem muitas variáveis contra e a favor, mas é interessante o pensamento, pois se teria navios de propósitos múltiplos que poderiam atuar como PA se preciso fosse.

Abraços

Carlos Lima escreveu:Sapao

Os custos do F-35 so sobem e na versao B mais ainda. Aeronaves Stovl ja Sao tradicionalmente mais caras do q aeronaves convencionais.

Dai seria meio bizarro um F35B (o unico capaz de operar de um PA espanhol) sair mais barato do q um Mig-29 de um PA skijump.

[]s
CB

Então você tocou no ponto importante CB: para cada um teriamos que dedicar um projeto de navio que pudesse opera-los; e apos iniciado a construção e a operação não teriamos mais como voltar atrás.
A menos que aceitassemos um prejuizo tremendo, e o vendedor sabe disso.

Sendo assim o UNICO operador de MIG-29 na versão naval no mundo, e tendo todas as 2 esquadras dependendo dessas vetores para sua proteção; o vendedor poderia colocar o preço que quisesse e nos teriamos que aceitar.
Ou procurar uma alternativa.

E como eu disse, estamos comparando preço de operação, e não as capacidades. Foi o que eu disse: quanto a mais o F-35B vai custar e quanto a mais de capacidades ele terá em relação ao MIG-29?
Acho que a diferença é tão grande ou maior do que o preço.

Mas o Mig-29 será operado por duas marinhas, Índia e Rússia...

J.Ricardo escreveu:Mas o Mig-29 será operado por duas marinhas, Índia e Rússia...

E o nosso navioaerodormo será igual ao deles?
Foi isso que quis dizer.

saullo escreveu:Mas, vejam, os custos de obtenção de navios de propósitos multiplos, capazes de operar aeronaves STOVL é bem menor do que o de PA convencionais.
Exemplo, um PA como o francês pode custar US$ 3 a US$ 4 bilhões e um Juan Carlos I ou Cavour, coisa de US$ 1 bilhão.
Ou seja, com um custo menor pode ser adquirido 3 ou 4 navios e se tem a possibilidade de contar com aeronaves STOVL num futuro.
O custo maior de aeronaves STOVL seria amortizado pelo custo muito menor na obtenção dos navios.
Existem muitas variáveis contra e a favor, mas é interessante o pensamento, pois se teria navios de propósitos múltiplos que poderiam atuar como PA se preciso fosse.

Abraços

Prezado Colega Saullo,

Perfeita sua explanação.Seu texto vai de encontro com o que Eu penso como uma alternativa factível para a ANB. Em minha opinião o F35B seria uma aposta de menor risco para a MB. Outras Marinhas vão opera-lo (US Navy, Royal Navy, Marina Militare, Marinhas da Austrália e da Espanha...etc).


Sds

Lord Nauta

Lord Nauta escreveu:

saullo escreveu:Mas, vejam, os custos de obtenção de navios de propósitos multiplos, capazes de operar aeronaves STOVL é bem menor do que o de PA convencionais.
Exemplo, um PA como o francês pode custar US$ 3 a US$ 4 bilhões e um Juan Carlos I ou Cavour, coisa de US$ 1 bilhão.
Ou seja, com um custo menor pode ser adquirido 3 ou 4 navios e se tem a possibilidade de contar com aeronaves STOVL num futuro.
O custo maior de aeronaves STOVL seria amortizado pelo custo muito menor na obtenção dos navios.
Existem muitas variáveis contra e a favor, mas é interessante o pensamento, pois se teria navios de propósitos múltiplos que poderiam atuar como PA se preciso fosse.

Abraços

Prezado Colega Saullo,

Perfeita sua explanação.Seu texto vai de encontro com o que Eu penso como uma alternativa factível para a ANB. Em minha opinião o F35B seria uma aposta de menor risco para a MB. Outras Marinhas vão opera-lo (US Navy, Royal Navy, Marina Militare, Marinhas da Austrália e da Espanha...etc).


Sds

Lord Nauta

Correto, pode incluir ainda Coreia do Sul e Japão.
Porque apesar do desenvolvimento complicado, isso houve também com F-111, F-14 e vários outras caças americanos, no final das contas o F-35 vai voar como se espera e entrar em operação em quantidades dificilmente superadas por qualquer concorrente.
O que tiver que ser modificado será e ele será a opção para este tipo de navio.

Abraços

sapao escreveu:

J.Ricardo escreveu:Mas o Mig-29 será operado por duas marinhas, Índia e Rússia...

E o nosso navioaerodormo será igual ao deles?
Foi isso que quis dizer.

Ok, é que em sua explanação, não ficou claro a mensão ao navio e sim ao avião.

saullo escreveu:Porque apesar do desenvolvimento complicado, isso houve também com F-111, F-14 e vários outras caças americanos, no final das contas o F-35 vai voar como se espera e entrar em operação em quantidades dificilmente superadas por qualquer concorrente.
Abraços

F-111?

Hum..., péssimo agouro .


Leandro G. Card

J.Ricardo escreveu:

sapao escreveu: E o nosso navioaerodormo será igual ao deles?
Foi isso que quis dizer.

Ok, é que em sua explanação, não ficou claro a mensão ao navio e sim ao avião.

Beleza,
as vezes eu me enrolo mesmo para deixar claro o que escrevi!
Mas a ideia é essa: ou a gente compra e opera o mesmo tipo de navio ou certifica e homologa para operar no que a gente vier a construir.
E ai vaaai dinheiro...

Sinaval apura R$ 8,7 bi de investimento em 9 estaleiros

s investimentos nos nove estaleiros em construção no Brasil somam R$ 8,7 bilhões, segundo expôs o Sindicato da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) em seminário promovido no Rio.

O secretário-geral do Sinaval, Sergio Leal, reconhece que alguns dos estaleiros estão com o cronograma atrasado, mas diz acreditar que a indústria vai conseguir atender às demandas do setor.

O diretor de engenharia naval da Marinha, Almirante Francisco Deiana, reclamou de dificuldades para conseguir abrir licitações, dado o alto número de encomendas para o setor de petróleo. A Marinha, diz, tem demanda por embarcações menores, mas com tecnologia avançada, como no caso de navios-patrulha.

“A indústria naval está com carteira lotada até 2017, sem capacidade de absorver essas (demandas) de alto valor agregado”, disse. “Não conseguimos espaço para colocar nossas encomendas”.

O almirante, responsável pela área de licitações, também fala da dificuldade de estaleiros estrangeiros fazerem parcerias com brasileiros para transferência de tecnologia.

Leal, do Sinaval, reconhece que há um atraso nesta área, mas que o sindicato está estudando o plano de reaparelhamento da Marinha e espera apresentar melhora no próximo ano.

O secretário executivo informa que há cerca de duas semanas foi assinado o contrato de terraplenagem do novo estaleiro EBR, que será construído na pequena São José do Norte (RS). Hoje a cidade produz cebolas e pescado. “Uma cidade que praticamente parou no século XIX e agora vai mudar sua vocação”, disse.

A empresa Estaleiros do Brasil (EBR) e a Technip/Techint venceram a concorrência da Petrobras para integração das plataformas P-74 e P-76, programadas para a área da cessão onerosa.

O estaleiro tinha início de construção esperado para janeiro ou início de fevereiro, de forma a cumprir o cronograma de início de construção dos primeiros módulos em outubro.

Emprego

O Sinaval também informou que o número de empregos gerados pela indústria naval caiu quase 10% no primeiro trimestre deste ano, de 62 mil postos até dezembro de 2012, para 54 mil postos em março de 2013.

Sergio Leal disse que a redução é considerada normal, já que o setor apresenta oscilações naturais. “Não há como o número ser constante”, disse no seminário.

A previsão do sindicato é de que o emprego vai aumentar para 100 mil postos até 2017, considerando-se os nove estaleiros virtuais em implantação no Brasil (24,7 mil postos) e a demanda nos estaleiros já em operação (15,3 mil).

FONTE: O Estado de S. Paulo

Estaria isso emperrando o Prosuper ?

Seria ao menos uma causa mais nobre do que a da porcaria do FX-2.

Pelo o que eu li à época de uns concorrentes quando o PROSUPER não estava parado, a 1a escolta seria produzida no exterior, e as subsequentes aqui no Brasil. Parecido com o PROSUB. Esse gargalo não seria problema.

Provavelmente o Alte Deiana estava se referindo as corvetas e aos navios de patrulha no tocante a saturação nos estaleiros.

Não falo só da falta de "espaço" para construção, mas também disso:

"O almirante, responsável pela área de licitações, também fala da dificuldade de estaleiros estrangeiros fazerem parcerias com brasileiros para transferência de tecnologia."