FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

[J.Ricardo]

Não confunda relação jurídica, com relação de fé... juridicamente um padre é amparado pela lei como todo cidadão...

[Wingate]

Não se pode ressuscitar o Torquemada?

Sem chance. Como dispor dos hereges? Fogueiras a céu aberto poluem muito, atrapalham o trânsito e não são politicamente corretas (vide florestas, etc.)

Wingate

[FoxTroop]

Cardeias africanos conservados, imagina.

Um dos candidatos a sucessor do papa é a favor da criminalização da homossexualidade
14 DE FEVEREIRO DE 2013 | 15:00 | SEM CATEGORIA | PAPA

Fonte: http://colunas.revistaepoca.globo.com/b ... xualidade/

Peter Turkson - cardeal é a favor da criminalização da homossexualidade /Foto: Reprodução

Um dos nomes mais fortes cotados para a sucessão do Papa Bento XVI é Peter Turkson, Cardeal de Gana, que poderia se tornar o primeiro papa negro e africano da história. Mas tem um detalhe no meio da história — suas declarações infelizes a respeito da criminalização da homossexualidade em Uganda, um projeto de lei que tramita no Poder Legislativo do país. “A intensidade da reação (à homossexualidade) é provavelmente compatível com a tradição”, disse ele ao site National Catholic Register no ano passado, tentando justificar a insanidade de prender e matar gays e lésbicas na África.

Turkson ainda criticou a atitude de Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, de pedir que o continente africano acabasse com a criminalização da homossexualidade. “Quando você está falando sobre o que é chamado de ‘estilo de vida alternativa’, são estes os direitos humanos? Ele [Ban Ki-moon] precisa reconhecer que há uma sutil distinção entre moralidade e direitos humanos, e é isso que precisa ser esclarecido”, disse o cardeal.

Já eu tinha avisado num post acima, os cardeais da ala mais conservadora, na qual à personagens que fazem dos inquisidores da Idade Média uns meninos de coro, são de fora do continente europeu e os africanos estão entre os mais extremistas.

[P44]

Ainda vamos recordar o Bento XVI como um saudoso revolucionário esquerdista

[LeandroGCard]

Se fosse em algum país da África que possui como maior triunfo ser a terra natal do Papa. Quem sabe... a igreja seria relevante para as decisões internas. No Brasil não. A igreja católica pode pedir mudanças e chorar, mas será ignorada em nome de outras convenções. O maior risco é os evangélicos conseguirem algo nesse sentido usando a pressão e peso político. E eles são muito organizados. Porém nada que beire o absurdo.

Se os padres casarem pode voltar a ter briga pela herança. O que não é legal. Herança da Idade média entre outras tradições muito estranhas de quando ser Papa era como ser Imperador da Europa.

Briga por herança??? Isso é coisa da idade média, hoje quando um padre morre, seus bens são herdados pelos parentes mais próximos, a relação jurídica que um padre tem com a Igreja Católica é profissional, tendo inclusive contribuição no INSS e recolhimento de FGTS!

Este é exatamente o problema.

Os bens dos padres vem da igreja, mas após a morte deles seriam distribuídos para a família. Se isso ocorresse em grande escala (caso o casamento de padres se tornasse a regra) a longo prazo seria o fim da própria organização católica, por absoluta falta de fundos.


Leandro G. Card

[P44]

coitadinhos...

[LeandroGCard]

coitadinhos...

Bom,

Para quem se importa é realmente um problema. Não é o meu caso e parece que nem o seu, mas meus pais por exemplo não saberiam o que fazer da sua vida sem a igreja católica .


Leandro G. Card

[delmar]

Este é exatamente o problema.

Os bens dos padres vem da igreja, mas após a morte deles seriam distribuídos para a família. Se isso ocorresse em grande escala (caso o casamento de padres se tornasse a regra) a longo prazo seria o fim da própria organização católica, por absoluta falta de fundos.


Leandro G. Card

A maioria das igrejas, inclusive algumas católicas do oriente, tem padres casados. Os padres recebem um salário e não misturam suas posses pessoais com as da igreja. Hoje não haveria problemas na igreja.
Já na idade média, quando o celibato foi estabelecido, os abades, bispos, arcebispos e cardeais eram como senhores feudais, administrando vastas áreas de terra. O temor quanto à herança era de que estes religiosos acabassem se tornando senhores feudais de fato, passando para seus filhos o título e o cargo, e os bispados virassem condados, ducados, etc.. fugindo do controle do papado.
Só um exemplo, quando da reforma protestante na Alemanha, as terras que pertenciam à ordem dos cavaleiros Teutônicos, na Prússia oriental e na Pomerânia, ficaram em mãos dos mestres e cavaleiros da ordem, transformados em senhores feudais.

[Bourne]

Acabo de ouvi de uma camarada comuna e católico que as declarações de Peter Turkson foram mal interpretadas pela imprensa. Ele nunca disse isso. No fim é tudo culpa da imprensa golpista.

[cabeça de martelo]

Eu tive um colega de escola que era neto de um Padre da Igreja Católica e não houve nenhum problema nas partilhas, ele tinha colocado todos os bens no nome da "governanta" e quando faleceu a senhora em questão estava acautelada.

O Padre que batizou a minha irmã e que foi professor do meu pai no seminário, também quando morreu tinha tudo no nome da "governanta" e no nome da filha... da governanta e que por acaso até era cara chapada do padre.

E depois disso também há o caso do primo da minha mulher que quando faleceu também deixou tudo no nome da "governanta". Neste caso a dita senhora e o seu filho (gay) não foram ao funeral para não haver confusão.

Em todos os outros casos ninguém apontou o dedo aos padres nem às "governantas" por que percebiam que acima de tudo eles eram homens.

[pt]

Nos dias de hoje, é possível evitar os problemas que levaram à instituição da obrigatoriedade do celibato. Na realidade tratou-se da proibição de um casamento que daria direitos aos herdeiros.
Na idade média e posteriormente, era comum haver grandes doações por morte às igrejas e através das doações havia religiosos que ganhavam o direito de administrar propriedades e bens de todos os tipos.

Naquele tempo não se podia distinguir com clareza o que era Igreja e o que era o pastor de uma determinada comunidade. Onde começava um e onde começava o outro.
Hoje isso é bastante claro.

[LeandroGCard]

Talvez de fato seja possível evitar muitos dos problemas de herança, mas não seria tão simples como pode parecer.

Além da igreja católica ser uma instituição internacional, que teria que conviver com diferentes legislações nacionais que ditariam regras distintas para cada país complicando tudo, não são apenas os padres que teriam que ser considerados. Eles na verdade são minoria se comparados com uma grande população de monges, madres, freis e freiras que se espalham por uma série enorme de conventos e mosteiros encontrados no mundo todo, e que a igreja mantém como refúgios espirituais para aqueles que querem fugir das agruras e confusões do mundo. Este pessoal todo é mantido pela igreja também, e muitos senão a maioria não tem nenhuma propriedade que possa usar para cuidar de eventuais cônjuges e filhos. Se estes também pudessem se casar e ter filhos sua população certamente aumentaria muito, pois as pessoas não veriam mais as ordens monásticas apenas como refúgios espirituais que exigem o sacrifício do celibato mas como refúgios até mesmo contra as crises econômicas. Imaginem como estariam os mosteiros da Grécia e de Portugal neste momento, com famílias inteiras batendo à porta querendo se ordenar! E assim as questões de herança iriam se multiplicar muito mais do que a simples contagem dos padres faz supor.

Por outro lado, estabelecer regras diferentes para os diferentes níveis de hierarquia e as diferentes ordens seria um problema interno também imenso, que tomaria um tempo e uma energia que a igreja católica não quer e provavelmente não pode dispor.


Me parece fazer muito mais sentido a situação atual, em que os religiosos podem se casar sem problemas (a igreja não o proíbe), apenas tem neste caso que deixar a hierarquia católica e se tornar como quaisquer fiéis de qualquer paróquia, sem atribuições ou privilégios especiais devidos pela igreja. E se após criar seus filhos eles quiserem voltar a prestar seus votos são sempre bem-vindos, nunca houve nenhuma restrição ou preconceito quanto a isso. A atração não de mais jovens seminaristas mas de pessoas de idade mais avançada já com filhos crescidos e independentes poderia inclusive ser uma solução para a falta de sacerdotes que ela enfrenta no momento. A inclusão de mulheres na aplicação dos sacramentos também poderia ser um caminho interessante.

E obviamente os desvios de comportamento de padres ou quaisquer outros membros do clero precisam ser encarados e se necessário punidos de forma exemplar, para impedir que continuem os casos que todos já conhecem de abusos contra menores e outras coisas do gênero. Neste ponto sim acho que a igreja católica tem tido atitudes completamente erradas, e que devia corrigí-las urgentemente.


Leandro G. Card

[delmar]

Dentro da igreja católica existem alguns ritos diferenciados do romano, que é o comum no ocidente. O libaneses, principalmente, seguem o rito Maronita. Na Siria os cristãos são Melquitas em sua maioria. Nestas ordens os padres comuns, que a igreja chama de diocesanos por não pertencerem a nenhuma ordem religiosa especial, podem casar. Agora dentro destas igrejas orientais existem também ordens religiosas tem suas próprias regras, entre elas a do celibato. Assim na igreja católica, se admitido o casamento, os conventos, mosteiros e cartuxas continuariam como hoje, uma opção de celibato.
Não é verdade, portanto, dizer que dentro da igreja católica todos os padres não podem casar. Alguns podem.

[Sávio Ricardo]

As Testemunhas de Jeová e a Paula Fernandes
André Piunti

Nas últimas duas semanas o assunto “religião” gerou mais discussões do que costuma gerar na internet. O primeiro motivo foi a entrevista polêmica do pastor Silas Malafaia no programa da Marília Gabriela, o segundo, a renúncia do Papa Bento XVI e as piadas feitas com o assunto.

Na semana passada, vi uma situação curiosa envolvendo religião e o nome da Paula Fernandes.

Paula declarou em uma entrevista ao João Dória Jr que segue o espiritismo, acredita em reencarnação, em continuação da vida em outro plano e etc.

Na quinta-feira da semana passada, por conta da entrevista, começou a rodar no Facebook, entre as Testemunhas de Jeová, um “alerta” a respeito da Paula. Aos que não sabem, as “Testemunhas” condenam o espiritismo e qualquer coisa ou pessoa que tenha relação com ele (interpretação deles da bíblia).

Em menos de 5 dias, a postagem passou dos 15 mil compartilhamentos, chegou até a minha página. As reações das pessoas ao saber que a cantora acreditava no espiritismo são impagáveis (parece engraçado, mas no fundo não é).

Fonte: http://universosertanejo.blogosfera.uol ... fernandes/

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"Religião"

[J.Ricardo]

Os Testemunhas de Jeová e muitas denominações neo-pentecostais costumam ser bem radicais e intolerantes...