Acho uma pena que não a incentivos pra que abram refinarias que possam processar esse petroléo por aqui. O Brasil ja importa processados logo mercado existe só bastando facilitar na parte fiscal e legislativa pra mudar a matématica.
Mas como a parte acima é sonho, bom que tenhamos compradores.
Re: Geopolítica Energética
Enviado: Sex Abr 05, 2019 7:25 pm
por paulof
Oil Hits $70 Agora é ver quanto tempo dura, como "negative gas prices in the permian".
Re: Geopolítica Energética
Enviado: Qui Abr 25, 2019 6:09 pm
por Bourne
Agradeçam a dupla energia eólica e solar pelo baixo risco de apagão. Assim, de um lado, os projetos de geração são privados e rápidos de serem construídos. De outro, reduzir custos de produção e puxar para baixo as tarifas.
Usina solar vem para Pernambuco e deve gerar 1,1 mil empregos no Sertão
Com investimento de R$ 3,5 bilhões, projeto da Solatio Energia vai gerar 1,1 mil novos postos de trabalho no Sertão do Estado
O Sertão Central de Pernambuco vai receber o maior parque fotovoltaico do Brasil. O projeto, com capacidade para gerar 1,1 mil megawatts (MW) de energia, terá investimento de R$ 3,5 bilhões e vai ficar em São José do Belmonte. O investimento foi anunciado pelo Estado nessa quarta-feira (24), com recursos do grupo espanhol Solatio Energia, e deve gerar, somente durante as obras, mil postos de trabalho diretos, além de 100 empregos fixos quando estiver concluído.
A atração do complexo de usinas solares foi selada pelo governador Paulo Câmara e pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, em reunião realizada com o presidente da Solatio, Pedro Vaquer Brunet, e a sócia do grupo espanhol, Elvira Damau no Palácio do Campo das Princesas, no Recife. Representantes do mercado de energia também estiveram presentes. “É um investimento que dialoga com o que a gente quer, que é a energia limpa. Um investimento importante em um momento difícil. Quando ninguém está investindo, a Solatio está vindo a Pernambuco, gerando emprego e renda. Nós estamos sempre dialogando com empresas e investidores que têm a certeza de que o nosso Estado os ajudará a avançar em seus projetos”, reforçou o governador.
Na ocasião, a Solatio Energia afirmou que serão ofertadas mil vagas de trabalho apenas na construção do complexo fotovoltaico. As obras devem ter início no primeiro bimestre de 2021, com previsão de conclusão em 2022. Após o início das atividades do parque e o começo da geração de energia, haverá outros 100 postos fixos de trabalho para serviços de manutenção do complexo.
Bruno Schwambach destacou ainda que o empreendimento irá ajudar a economia do Sertão Central tanto na geração de empregos, quanto na contratação de fornecedores locais. “Serão criados ‘matchdays’ para que a empresa esteja em contato com os fornecedores da região, que deverão ter prioridade no fornecimento de materiais e ferramentas”, contou o secretário. Ele concluiu, então, que o novo empreendimento irá movimentar tanto a economia de São José do Belmonte, quanto a de outros municípios da região. “É um projeto importante em uma área do Sertão Central carente de recursos naturais e de infraestrutura”, ressaltou Schwambach.
Geração
Com esse megaprojeto, a Solatio colocará sete usinas de geração de energia solar em operação comercial em São José do Belmonte. São as seguintes: Belmonte 1 e 2; Brígida e Brígida 2; Bom Nome 1; Nova Brígida e Nova Brígida 2. As áreas que abrigarão o complexo fotovoltaico foram arrendadas de 97 famílias sertanejas que viviam em condições precárias. A empresa espanhola garantirá, portanto, cerca de R$ 4 mil por mês para cada uma dessas famílias durante um período de 35 anos.
A iniciativa irá aumentar em 10 vezes o volume de energia gerado pelas placas fotovoltaicas em Pernambuco no momento. O Estado tem atualmente a geração de 10 megawatts-pico, com 100 em implantação. “Dos 1,1 mil megawatts-pico, 80 mwp correspondem ao leilão que vencemos em dezembro de 2017, com previsão de entrarmos em operação em janeiro de 2021. Os restantes são todos fruto de um contrato no mercado livre”, acrescentou o presidente da Solatio, Pedro Vaquer Brunet.
Estou pensando sério em produzir a própria energia, esse vídeo abaixo é bem didático, mas imagino que se os custos baixassem, seria uma grande solução para regiões onde o fornecimento de energia é precário, como RR.
Re: Geopolítica Energética
Enviado: Sex Abr 26, 2019 4:48 pm
por J.Ricardo
Essa é uma notícia que pode fazer toda a diferença para o país;
Paulo Guedes quer reduzir o preço do gás pela metade em até 60 dias
Sempre defendi no tópico que produtos energéticos e comida sejam estupidamente baratos. Quanto menos dinheiro as familias tem que gastar para sobreviver ou manter micro negócios mais da para as pessoas de fato inovarem, consumirem e se preocupar com problemas que saem do dia a dia.
Mas eu vou esperar pra ver como será feito antes de bater palmas. Quero aplaudir mas preciso saber quem vai perder com isso ^^. (pq a metade que vai sumir vai deixar de ir pra alguem).
Re: Geopolítica Energética
Enviado: Sex Abr 26, 2019 9:16 pm
por Bourne
Veremos o que pode acontecer no futuro próximo.
Petrobras confirma venda de 8 refinarias e redução na BR Distribuidora
Empresa quer abrir mão do monopólio de refino no país; juntas, refinarias somam capacidade total de 1,1 milhão de barris por dia
O conselho de administração da Petrobras aprovou nesta sexta-feira, 26, novas diretrizes de gestão do portfólio de ativos. Está autorizada a venda de oito refinarias, com capacidade de 1,1 milhão, e participação na BR Distribuidora, “permanecendo a Petrobras como acionista relevante” da subsidiária. A lista não inclui, porém, a maior produtora nacional, a Replan, em Paulínia (SP), e a Reduc, em Duque de Caxias (RJ). Além destes ativos, a empresa vai se desfazer integralmente da Pudsa, rede de postos no Uruguai.
Mais cedo, uma fonte disse à Reuters que o conselho aprovaria a venda.
Os ativos de refino incluídos neste programa de desinvestimento são: Refinaria Abreu e Lima (Rnest), Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), Refinaria Landulpho Alves (Rlam), Refinaria Gabriel Passos (Regap), Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), Refinaria Isaac Sabbá (Reman) e Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor).
“Os projetos de desinvestimento das refinarias, além do reposicionamento do portfólio da companhia em ativos de maior rentabilidade, possibilitarão também dar maior competitividade e transparência ao segmento de refino no Brasil, em linha com o posicionamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e recomendações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Os projetos seguirão a Sistemática de Desinvestimentos da Petrobras e terão suas principais etapas divulgadas oportunamente ao mercado”, informou a Petrobras, em nota. A empresa ainda acrescentou que a venda de ativos faz parte do seu programa de resiliência aprovado em março deste ano.
BR Distribuidora
Segundo a Petrobras, no caso da BR Distribuidora, encontra-se em estudo a realização de uma oferta pública secundária de ações (follow-on). Atualmente a participação da Petrobras no capital da BR Distribuidora é de 71%. “As diretrizes estão de acordo com os pilares estratégicos da companhia que têm como objetivo a maximização de valor para o acionista, através do foco em ativos em que a Petrobras é a dona natural visando à melhoria da alocação do capital, aumento do retorno do capital empregado e redução de seu custo de capital”, acrescentou.
Nesta quinta, 25, os acionistas aprovaram mudanças no estatuto social da empresa, que permitirão a privatização de controladas sem necessitar do aval dos acionistas em assembleia. A decisão passa a ser limitada ao conselho de administração. Além disso, o presidente da companhia passará a centralizar o programa de desinvestimento.
A empresa também anunciou que assinou três contratos de compra e venda para alienação de ativos no valor total de US$ 10,3 bilhões (cerca de R$ 40 bilhões). Em 2019, considerando as transações de desinvestimentos assinadas e a operação concluída, o valor total de alienação de ativos já é de US$ 11,3 bilhões. Entre eles, está a Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG).
Cidades serão as primeiras do país a contar exclusivamente com abastecimento de biometano, gerado a partir da cana, que pode ser usado em carros, casas e comércios.
Essa medida vai gerar uma revolução em minha cidade, perdemos muita competitividade quando perdemos o gasoduto Brasil/Bolívia.
“Será possível explorar mais uma forma de energia proveniente da cana-de-açúcar. O objetivo é transformar os resíduos do processamento em biometano e promover o desenvolvimento sustentável. Poderemos gerar emprego, renda e também contribuir com o meio ambiente”, disse o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Marcos Penido, durante o lançamento do projeto na Agrishow, a maior feira agropecuária da América Latina, em Ribeirão Preto, nesta terça-feira (29).
Nosso país tem infinitas possibilidades para se tornar um potência de primeira grandeza na geração de energia limpa. Não precisamos acabar com vastidões de áreas cultiváveis para construir usinas ou onerar nossas contas de energia utilizando diesel para produzir energia.
Re: Geopolítica Energética
Enviado: Qua Mai 01, 2019 12:50 pm
por gabriel219
Brasil precisa expandir mais suas fontes de energia além da hídrica até por causa das constantes secas, tendo que recorrer a termoelétricas, mas eu ainda vejo um vácuo na pesquisa para uma alternativa futura.
Eólica, solar ou biomassa já são tecnologias conhecidas, o que falta aqui é somente a implementação, mas precisaremos gerar mais energia no futuro e somente essas quatro fontes - juntando a Hidrelétrica, claro - não será o suficiente. Sobra somente uma opção: Nuclear.
Hoje sofremos para construir uma usina de fissão, que deve ser terminada, porém para uma proposta mais ao longo prazo não me alegra, mesmo com o tamanho de nossas reservas de Urânio. Poderíamos entrar numa parceria com alguns países para desenvolvimento da Fusão, que hoje o obstáculo de engenharia se dá na temperatura.
A substituição do Hidrogênio pelo Deutério resolveu boa parte dos desafios de engenharia, incluindo a redução da temperatura necessária para quebra da barreira de Coulomb. O Tokamak ajuda a resolver o problema da temperatura isolando as partículas em suspensão, não "tocando" no material. Tem Deutério pra bilhões de anos de consumo, então é o futuro e deveríamos investir nisso.
Quando vejo "especialista" indo na Globo News dizer que "energia Eólica" é o futuro da humanidade, dá vontade de morrer.
Re: Geopolítica Energética
Enviado: Seg Abr 20, 2020 10:15 am
por akivrx78
Re: Geopolítica Energética
Enviado: Sáb Set 11, 2021 5:12 pm
por knigh7
Re: Geopolítica Energética
Enviado: Sáb Set 11, 2021 11:29 pm
por delmar
Esse novo gasoduto vai diminuir muito a importância da Polônia e da Ucrânia na Europa. O transporte do gas vindo da Rússia para os países europeus, especialmente para a Alemanha, depende de gasodutos que passam por eles, com pagamentos de pedágio. Estes pagamentos constituem uma parte importante da renda dos dois países. O novo gasoduto vai mudar a situação. O Trump, quando presidente dos EUA, criticou muito os alemães por negociarem o novo gasoduto com os russos, alegando que eles ficariam dependentes demais dos russos. Deveriam investir em outros fornecedores que, obviamente, teriam um custo muito maior. Mas parece que, por traz das cortinas, os alemães e os russos estão tecendo fortes laços de amizade.
Ao final os polacos e os ucranianos vão ficar mais pobres quando o dinheiro do gas diminuir bastante e os russos poderem simplesmente fecharem a torneira e os manterem em dieta severa.
Re: Geopolítica Energética
Enviado: Ter Set 21, 2021 6:40 pm
por knigh7
Re: Geopolítica Energética
Enviado: Qua Set 22, 2021 12:22 am
por gabriel219
Isso indica que o reator escolhido deverá ser o VVEK.
Seria um sonho se houvesse cooperação para construir uma nova usina com os reatores da série BN.
Re: Geopolítica Energética
Enviado: Qua Set 29, 2021 10:44 am
por J.Ricardo
Quando há vontade, o setor privado junto com o setor público podem fazer uma verdadeira revolução.