Esqueceu da ameaça de boicote dos EUA? Pressão fortíssima. A Petrobras, como não poderia ser diferente, cedeu. Vou procurar a notícia que já foi postada aqui no forum e coloco aqui de novo.Bolovo escreveu:É Santiago, eu fiquei sabendo que talvez a Petrobrás caia fora do Irã. O porque disso? Sei lá. Mas está isso sendo discutido entre Lula e Ahmadinejad, tenha certeza. Independente desse caso, temos muito o que ganhar em comércio com o Irã. Eles estão fechados para EUA e suas groupies, mas abertos para o resto, como pode ser, se quisermos, o nosso caso. Falta de tudo por lá, até comida, então creio que a nossa "paleta" comercial tenha bastantes produtos que interessem o governo e empresários iranianos. Além de diversificarmos mais a nossa economia. É um país moderno, perto de seus vizinhos, com bastantes empresas, universidades e etc. Acho que não é assim um negócio tão ruim. Alias, deveriamos não só com o Irã ou Israel, mas aumentar as relações com todos os países da região.
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Re: GEOPOLÍTICA
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Re: GEOPOLÍTICA
É Santiago, eu fiquei sabendo que talvez a Petrobrás caia fora do Irã. O porque disso? Sei lá. Mas está isso sendo discutido entre Lula e Ahmadinejad, tenha certeza. Independente desse caso, temos muito o que ganhar em comércio com o Irã. Eles estão fechados para EUA e suas groupies, mas abertos para o resto, como pode ser, se quisermos, o nosso caso. Falta de tudo por lá, até comida, então creio que a nossa "paleta" comercial tenha bastantes produtos que interessem o governo e empresários iranianos. Além de diversificarmos mais a nossa economia. É um país moderno, perto de seus vizinhos, com bastantes empresas, universidades e etc. Acho que não é assim um negócio tão ruim. Alias, deveriamos não só com o Irã ou Israel, mas aumentar as relações com todos os países da região.[/quote]Bolovo escreveu:A Petrobrás que o diga.Santiago escreveu: É, Bolovo, como é difícil alguns entenderem isso...
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Tb acho positivo ampliar os negócios com todos. Os negócios e a interdependência acabam sendo fatores de estabilidade.
No caso do setor de petróleo e gás há restrições impostas pelos EUA.
No mais é manter distância de certas posições iranianas que nada tem a ver com o Brasil.
[]s
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Re: GEOPOLÍTICA
Os mesmo EUA q promoveram um genocídio no Iraque por sua ganância por petróleo. Nós só vamos (ou não) ser sócios em alguns campos iranianos e vender o máximo possível tudo o q eles necessitam (negócios são negócios - não é esse o "grande" lema?). E isso diz respeito apenas ao Brasil. Os EUA e os vira-latas (passivos) da Terra Brasilis q sigam como voluntários para Tora Bora defender a "liberdade e democracia"...
Re: GEOPOLÍTICA
Só mandando link:czarccc escreveu:Esqueceu da ameaça de boicote dos EUA? Pressão fortíssima. A Petrobras, como não poderia ser diferente, cedeu. Vou procurar a notícia que já foi postada aqui no forum e coloco aqui de novo.Bolovo escreveu:É Santiago, eu fiquei sabendo que talvez a Petrobrás caia fora do Irã. O porque disso? Sei lá. Mas está isso sendo discutido entre Lula e Ahmadinejad, tenha certeza. Independente desse caso, temos muito o que ganhar em comércio com o Irã. Eles estão fechados para EUA e suas groupies, mas abertos para o resto, como pode ser, se quisermos, o nosso caso. Falta de tudo por lá, até comida, então creio que a nossa "paleta" comercial tenha bastantes produtos que interessem o governo e empresários iranianos. Além de diversificarmos mais a nossa economia. É um país moderno, perto de seus vizinhos, com bastantes empresas, universidades e etc. Acho que não é assim um negócio tão ruim. Alias, deveriamos não só com o Irã ou Israel, mas aumentar as relações com todos os países da região.
http://www.kirk.house.gov/index.php?opt ... &Itemid=88
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Re: GEOPOLÍTICA
Concordo 100% por cento com você BolovoBolovo escreveu:E lembrem-se: o Ahmadinejad, aquele sem cérebro, em breve desaparece do poder iraniano, porém os acordos comerciais que teremos com eles prevalecerão. O Irã é um dos países mais interessantes para se investir no Oriente Médio. E outra, não depende do Ahmadinejad o destino do programa nuclear iraniano. Ele é apenas mais um nessa historinha. Quem esta coordenando o programa são os cabeças do país, leia-se o Khamenei e etc. O Irã não é o Ahmadinejad e Ahmadinejad não é Irã.
Ontem mesmo entrei em discussão com meus professores sobre o assunto e a grande maioria estava contra a visita do cara(por coincidência meu professor de economia foi o que mais deu importânia)
Muita gente fica pensando nas coisas que o cara fala e se esquece que o Irã independe dele, que é um país que cresce bastante e tem um mercado atrativo
Sem contar que muitos minam as tentativas do Lula de ser intermediário no Oriente Médio. Oras, quem não arrisca não petisca !
O que está faltando é o pessoal ter uma visão mais global, e não se fixar em um ponto ou dois.
Abraços
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Winston Churchill
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Re: GEOPOLÍTICA
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Agora atentem para esse trecho do artigo do Clovis Rossi:
"Ajuda-memória: à saída do encontro entre Lula e Barack Obama, às margens da cúpula do G8 da Itália, em julho, Robert Gibbs, porta-voz de Obama, disse à Folha que seu chefe sugerira a Lula que usasse o peso das relações comerciais entre Brasil e Irã para tentar convencer Ahmadinejad a seguir o exemplo brasileiro de uso exclusivamente pacífico da energia nuclear.
Ou seja, recomendou o que o jargão diplomático batiza de "engajamento" -aliás palavra-chave da diplomacia de Obama."
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Enquanto a mídia inclusive a americana, fica fazendo um carnaval com a visita do Presidente Iraniano,voce vê que tem dedo americano nisso também,e eu ouso dizer que a postura do governo brasileiro foi alem de tudo corajosa,ao encarar esse "desgaste" todo,e pelo jeito na Casa Branca não existe desgaste,só a realização do combinado entre as diplomacias,mas o custo ficou para nós"
Nós resta arrancarmos alguns bilhões em negócios com Irã, pragmaticamente falando,pra compensar.
Sds.
Leitura Perfeita!E lembrem-se: o Ahmadinejad, aquele sem cérebro, em breve desaparece do poder iraniano, porém os acordos comerciais que teremos com eles prevalecerão. O Irã é um dos países mais interessantes para se investir no Oriente Médio. E outra, não depende do Ahmadinejad o destino do programa nuclear iraniano. Ele é apenas mais um nessa historinha. Quem esta coordenando o programa são os cabeças do país, leia-se o Khamenei e etc. O Irã não é o Ahmadinejad e Ahmadinejad não é Irã.
Bolovo
X100!O Reinaldo de Azevedo tá no Jô metendo o pau na visita do iraniano. Acho que ele ainda não sacou que o unico jeito de fazer acordos com o Irã é com o Sr. Encrenca vindo para cá, pois atualmente, gostem ou não, ele é e representação máxima do Estado Iraniano. Daqui não sei quantos anos, será outra pessoa. Eu também acho que o Ahmadinejad um encrenqueiro da porra, que fala bobagem por demais da conta, concordo com os protestos que está havendo contra ele por aqui, de grupos judaicos, gays e etc. Estão todos certos. O que me incomoda é que esse tipo de protesto, contra Irã e etc, é bem vindo, já os contra, por exemplo, a visita de Bush há alguns anos atrás, houve protestos, com direito a Choque e tudo mais, revendicando o que ele tinha dizimado com o Iraque e tudo mais. Nesse protesto todo mundo era esquerdista, radical, doido varrido e etc. Como pode, falar mal dos EUA?! Eu acho que os dois lados estão certos e errados. Afinal, os EUA são a maior economia do mundo, e representante máximo deles na época era, infelizmente, o Bush. O que poderíamos fazer? Não fazer acordos com os EUA ou seja lá quem for? É uma coisa dessas que eu gostaria que acabasse. E a mídia ajuda bastante nisso de exaltar um lado e demonizar outro. Pena, porque os maiores prejudicamos somos nós mesmos.
Delta22
X100!É isso ai, 100%!!!
As vezes Bolovo, aqui no Brasil, os chamados "formadores de opinião" esquecem que governantes passam e paises ficam.
[]'s
Santiago
X100!Tb acho positivo ampliar os negócios com todos. Os negócios e a interdependência acabam sendo fatores de estabilidade.
No caso do setor de petróleo e gás há restrições impostas pelos EUA.
No mais é manter distância de certas posições iranianas que nada tem a ver com o Brasil.
[]s
Agora atentem para esse trecho do artigo do Clovis Rossi:
"Ajuda-memória: à saída do encontro entre Lula e Barack Obama, às margens da cúpula do G8 da Itália, em julho, Robert Gibbs, porta-voz de Obama, disse à Folha que seu chefe sugerira a Lula que usasse o peso das relações comerciais entre Brasil e Irã para tentar convencer Ahmadinejad a seguir o exemplo brasileiro de uso exclusivamente pacífico da energia nuclear.
Ou seja, recomendou o que o jargão diplomático batiza de "engajamento" -aliás palavra-chave da diplomacia de Obama."
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Enquanto a mídia inclusive a americana, fica fazendo um carnaval com a visita do Presidente Iraniano,voce vê que tem dedo americano nisso também,e eu ouso dizer que a postura do governo brasileiro foi alem de tudo corajosa,ao encarar esse "desgaste" todo,e pelo jeito na Casa Branca não existe desgaste,só a realização do combinado entre as diplomacias,mas o custo ficou para nós"
Nós resta arrancarmos alguns bilhões em negócios com Irã, pragmaticamente falando,pra compensar.
Sds.
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Re: GEOPOLÍTICA
Irã é objetivo; Paraguai é o alvo
Dois países exigem cuidado e desconfiômetro máximo de nossa diplomacia, que tem pecado pela falta de pragmatismo nacionalista em prol de um viés ideológico prejudicial ao Brasil.
O Irã é uma nação que não tem amigos, mas interesses. Portanto, vejamos objetivamente o que nos interessa no estreitamento de relações do Brasil com o Irã, cujo presidente Ahlmadinejad nos visitou hoje, sob desconfiança de Israel e seus aliados:
* Possui um grande e crescente mercado de consumidores jovens, para uma enorme gama de produtos brasileiros e até serviços, inclusive os de alto valor agregado.
* Tecnologia de mísseis defensivos e de ataque. Avançada expertise em energia nuclear - e que ninguém se iluda: programa de desenvolvimento de armas nucleares.
* Parcerias na exploração de petróleo naquele País, consolidação da presença do Brasil nos países islâmicos e como Nação multilateralista tolerante, em mantendo boas relações com Israel e palestinos.
Israel e EUA temem que o Brasil, secretamente, forneça urânio enriquecido ao Irã, acelerando sua produção de armas nucleares. O Brasil, por exemplo, produz urânio enriquecido para algo em torno de 12 a 16 bombas atômicas por ano. As amarras legais plantadas por FHC ao nosso programa militar nuclear e de mísseis precisam ser urgentemente cortadas em prol de nossa soberania real.
O Irã prega abertamente a destruição de Israel e o Brasil precisará de muita ginga diplomática para manter boas relações com ambos e não ficar rotulado como simpatizante de terroristas. Algo difícil, pelo conhecido apoio do partido do nosso presidente às FARC narco-terroristas.
Lula e seus diplomatas devem ficar espertos com o desenrolar dos resultados, pois o Mossad (serviço secreto israelense) tem reputada fama em eliminar inimigos e os aliados desses, preventivamente, antes que ofereçam risco à existência do Estado de Israel. Pergunta: será que não nos faz falta, a criação de um "mossad" brasileiro?
Poucos atentaram à noticia divulgada pela semana, sobre a presença de um avião venezuelano de transporte militar trazendo e levando de 8 a 14 assessores militares daquele país ao Paraguai, logo após nosso último apagão, que atingiu quase todo o Brasil. A inteligência militar brasileira já sabia da presença de militares da Venezuela próximos à Itaipu na semana anterior ao apagão, inclusive em Iguaçu, no Brasil.
Imediatamente, o Exército Brasileiro e demais forças armadas deflagraram a Operação Laçador, em curso. É o maior exercício militar brasileiro de todos os tempos na fronteira paraguaia, com tiro e bombardeio real. Fernando Lugo, agora apoiando abertamente Hugo Chávez e seu bolivarianismo comunista, em retaliação declarou que implantará nova unidade militar na fronteira Brasil-Bolívia, apoiado por assessores militares venezuelanos.
Um Brasil não-bolivariano é um obstáculo aos planos de Hugo Chávez na expansão da sua ditadura socialista a nossos vizinhos, influenciados e dependentes de nossa economia. A tática do cerco e a redução de nossa influência na Bolívia, Paraguai e demais "hermanos" é, para Chávez, de suma importância. E está em curso, contando inclusive com apoio de membros ideológicos de nosso próprio governo.
As patológicas relações do stablishment brasileiro com Hugo Chávez estão alimentando a cobra que poderá nos picar, no Paraguai ou em qualquer parte de nossa fronteira. Atitudes firmes e de ruptura ideológica por parte do Planalto poderão ainda cortar a cabeça da serpente. Mas elas ocorrerão? E a tempo?
Dois países exigem cuidado e desconfiômetro máximo de nossa diplomacia, que tem pecado pela falta de pragmatismo nacionalista em prol de um viés ideológico prejudicial ao Brasil.
O Irã é uma nação que não tem amigos, mas interesses. Portanto, vejamos objetivamente o que nos interessa no estreitamento de relações do Brasil com o Irã, cujo presidente Ahlmadinejad nos visitou hoje, sob desconfiança de Israel e seus aliados:
* Possui um grande e crescente mercado de consumidores jovens, para uma enorme gama de produtos brasileiros e até serviços, inclusive os de alto valor agregado.
* Tecnologia de mísseis defensivos e de ataque. Avançada expertise em energia nuclear - e que ninguém se iluda: programa de desenvolvimento de armas nucleares.
* Parcerias na exploração de petróleo naquele País, consolidação da presença do Brasil nos países islâmicos e como Nação multilateralista tolerante, em mantendo boas relações com Israel e palestinos.
Israel e EUA temem que o Brasil, secretamente, forneça urânio enriquecido ao Irã, acelerando sua produção de armas nucleares. O Brasil, por exemplo, produz urânio enriquecido para algo em torno de 12 a 16 bombas atômicas por ano. As amarras legais plantadas por FHC ao nosso programa militar nuclear e de mísseis precisam ser urgentemente cortadas em prol de nossa soberania real.
O Irã prega abertamente a destruição de Israel e o Brasil precisará de muita ginga diplomática para manter boas relações com ambos e não ficar rotulado como simpatizante de terroristas. Algo difícil, pelo conhecido apoio do partido do nosso presidente às FARC narco-terroristas.
Lula e seus diplomatas devem ficar espertos com o desenrolar dos resultados, pois o Mossad (serviço secreto israelense) tem reputada fama em eliminar inimigos e os aliados desses, preventivamente, antes que ofereçam risco à existência do Estado de Israel. Pergunta: será que não nos faz falta, a criação de um "mossad" brasileiro?
Poucos atentaram à noticia divulgada pela semana, sobre a presença de um avião venezuelano de transporte militar trazendo e levando de 8 a 14 assessores militares daquele país ao Paraguai, logo após nosso último apagão, que atingiu quase todo o Brasil. A inteligência militar brasileira já sabia da presença de militares da Venezuela próximos à Itaipu na semana anterior ao apagão, inclusive em Iguaçu, no Brasil.
Imediatamente, o Exército Brasileiro e demais forças armadas deflagraram a Operação Laçador, em curso. É o maior exercício militar brasileiro de todos os tempos na fronteira paraguaia, com tiro e bombardeio real. Fernando Lugo, agora apoiando abertamente Hugo Chávez e seu bolivarianismo comunista, em retaliação declarou que implantará nova unidade militar na fronteira Brasil-Bolívia, apoiado por assessores militares venezuelanos.
Um Brasil não-bolivariano é um obstáculo aos planos de Hugo Chávez na expansão da sua ditadura socialista a nossos vizinhos, influenciados e dependentes de nossa economia. A tática do cerco e a redução de nossa influência na Bolívia, Paraguai e demais "hermanos" é, para Chávez, de suma importância. E está em curso, contando inclusive com apoio de membros ideológicos de nosso próprio governo.
As patológicas relações do stablishment brasileiro com Hugo Chávez estão alimentando a cobra que poderá nos picar, no Paraguai ou em qualquer parte de nossa fronteira. Atitudes firmes e de ruptura ideológica por parte do Planalto poderão ainda cortar a cabeça da serpente. Mas elas ocorrerão? E a tempo?
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: GEOPOLÍTICA
FHC fez sua parte ao minguar as FFAA, mas o assunto está regulamentado na CF88.As amarras legais plantadas por FHC ao nosso programa militar nuclear e de mísseis precisam ser urgentemente cortadas em prol de nossa soberania real.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
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Re: GEOPOLÍTICA
O Brasil é um país continente, isso por si só já diz tudo, não serão os sionistas que dirão o que devemos ou não fazer, e os Norte Americanos que cuidem de suas guerras com seus lacaios, enquanto isso, o Brasil venderá o que o Irão precisar.
Negócios são negócios....
Negócios são negócios....
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: GEOPOLÍTICA
Creio que devemos sim vender o quanto for necessário para o Irã, no entanto, não podemos de forma alguma "comprar" suas idéias mais controversas. Cooperar com o Irã na questão nuclear é altamente prejudicial para nós, creio eu.
Não vamos parar de fazer NEGÓCIOS com nenhum pais do mundo, seja ele judeu, árabe, africano, czec ou qualquer outra denominação que queiramos dar. Devemos, antes de tudo pensar no que é bom para o Brasil, depois o que é bom para o Brasil e em terceiro e último, o que é bom para o Brasil, só para confirmar!
Quanto à propaganda pró-Israel (ou Sionista) que vemos a não sei quantos anos ocorrer, eu (ao menos depois que comecei a tentar entender as coisas com consciência, "desde que me entendo por gente" como se diz) desde sempre, é culpa de nós mesmos. Por que? Porque ainda pensamos nos judeus como povo oprimido no holocausto nazista, uma barbaridade sob qualquer ponto de vista, deplorável, condenável, um absurdo na história da humanidade, mas que não deve ser usado até hoje para justificar, ou menos que isso, colocar no sub-consciente coletivo que tudo o que faz o estado judeu tem respaldo, pois um dia também foram um povo oprimido. Não é esse mais o papel de Israel. Os papeis hoje se inverteram e é preciso que todos entendam isso. Israel não briga com os Palestinos por causa de um palmo de terra seca, esturricada, no meio do deserto, Israel briga sim (e muito) por ter o domínio das águas do Oriente Médio. Quem detê-las, detém TODOS os outros povos daquela região. Assim vejo, assim balizo minha visão sobre Israel.
[]'s a todos.
Não vamos parar de fazer NEGÓCIOS com nenhum pais do mundo, seja ele judeu, árabe, africano, czec ou qualquer outra denominação que queiramos dar. Devemos, antes de tudo pensar no que é bom para o Brasil, depois o que é bom para o Brasil e em terceiro e último, o que é bom para o Brasil, só para confirmar!
Quanto à propaganda pró-Israel (ou Sionista) que vemos a não sei quantos anos ocorrer, eu (ao menos depois que comecei a tentar entender as coisas com consciência, "desde que me entendo por gente" como se diz) desde sempre, é culpa de nós mesmos. Por que? Porque ainda pensamos nos judeus como povo oprimido no holocausto nazista, uma barbaridade sob qualquer ponto de vista, deplorável, condenável, um absurdo na história da humanidade, mas que não deve ser usado até hoje para justificar, ou menos que isso, colocar no sub-consciente coletivo que tudo o que faz o estado judeu tem respaldo, pois um dia também foram um povo oprimido. Não é esse mais o papel de Israel. Os papeis hoje se inverteram e é preciso que todos entendam isso. Israel não briga com os Palestinos por causa de um palmo de terra seca, esturricada, no meio do deserto, Israel briga sim (e muito) por ter o domínio das águas do Oriente Médio. Quem detê-las, detém TODOS os outros povos daquela região. Assim vejo, assim balizo minha visão sobre Israel.
[]'s a todos.
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Re: GEOPOLÍTICA
Legenda:
Concordo:
Não concordo:
Concordo:
Não concordo:
[]'s a todos.Marino escreveu:Irã é objetivo; Paraguai é o alvo
Dois países exigem cuidado e desconfiômetro máximo de nossa diplomacia, que tem pecado pela falta de pragmatismo nacionalista em prol de um viés ideológico prejudicial ao Brasil.
O Irã é uma nação que não tem amigos, mas interesses. Todos os paises pensam assim, creio. Portanto, vejamos objetivamente o que nos interessa no estreitamento de relações do Brasil com o Irã, cujo presidente Ahlmadinejad nos visitou hoje, sob desconfiança de Israel e seus aliados:
* Possui um grande e crescente mercado de consumidores jovens, para uma enorme gama de produtos brasileiros e até serviços, inclusive os de alto valor agregado.
* Tecnologia de mísseis defensivos e de ataque. Avançada expertise em energia nuclear - e que ninguém se iluda: programa de desenvolvimento de armas nucleares.
* Parcerias na exploração de petróleo naquele País, consolidação da presença do Brasil nos países islâmicos e como Nação multilateralista tolerante, em mantendo boas relações com Israel e palestinos.
Israel e EUA temem que o Brasil, secretamente, forneça urânio enriquecido ao Irã, acelerando sua produção de armas nucleares. O Brasil, por exemplo, produz urânio enriquecido para algo em torno de 12 a 16 bombas atômicas por ano. As amarras legais plantadas por FHC ao nosso programa militar nuclear e de mísseis precisam ser urgentemente cortadas em prol de nossa soberania real.
O Irã prega abertamente a destruição de Israel e o Brasil precisará de muita ginga diplomática para manter boas relações com ambos e não ficar rotulado como simpatizante de terroristas. Algo difícil, pelo conhecido apoio do partido do nosso presidente às FARC narco-terroristas.
Lula e seus diplomatas devem ficar espertos com o desenrolar dos resultados, pois o Mossad (serviço secreto israelense) tem reputada fama em eliminar inimigos e os aliados desses, preventivamente, antes que ofereçam risco à existência do Estado de Israel. Pergunta: será que não nos faz falta, a criação de um "mossad" brasileiro?
Poucos atentaram à noticia divulgada pela semana, sobre a presença de um avião venezuelano de transporte militar trazendo e levando de 8 a 14 assessores militares daquele país ao Paraguai, logo após nosso último apagão, que atingiu quase todo o Brasil. O autor mistura pera com maça. Não vejo a "ligação" que ele insinua. A inteligência militar brasileira já sabia da presença de militares da Venezuela próximos à Itaipu na semana anterior ao apagão, inclusive em Iguaçu, no Brasil.
Imediatamente, o Exército Brasileiro e demais forças armadas deflagraram a Operação Laçador, em curso. É o maior exercício militar brasileiro de todos os tempos na fronteira paraguaia, com tiro e bombardeio real. Fernando Lugo, agora apoiando abertamente Hugo Chávez e seu bolivarianismo comunista, em retaliação declarou que implantará nova unidade militar na fronteira Brasil-Bolívia, apoiado por assessores militares venezuelanos. É verdade!
Um Brasil não-bolivariano é um obstáculo aos planos de Hugo Chávez na expansão da sua ditadura socialista a nossos vizinhos, influenciados e dependentes de nossa economia. A tática do cerco e a redução de nossa influência na Bolívia, Paraguai e demais "hermanos" é, para Chávez, de suma importância. E está em curso, contando inclusive com apoio de membros ideológicos de nosso próprio governo. Nenhuma mentira neste parágrafo.
As patológicas relações do stablishment brasileiro com Hugo Chávez estão alimentando a cobra que poderá nos picar, no Paraguai ou em qualquer parte de nossa fronteira. Atitudes firmes e de ruptura ideológica por parte do Planalto poderão ainda cortar a cabeça da serpente. Mas elas ocorrerão? E a tempo? Tambem tenho minha duvidas. A pergunta fica!
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
Re: GEOPOLÍTICA
Um ótimo artigo de um executivo da Denel, sobre a importância da indústria de defesa para a África do Sul:
http://www.defenceweb.co.za/index.php?o ... Itemid=282Opinion: defence expenditure is far more than an insurance policy
Written by Denel's Zwelakhe Ntshepe
Wednesday, 25 November 2009
The controversial debate about how much a country should spend on national military applications to ensure that it is ready for any unexpected eventualities was once again raised when South Africa’s interim budget was released last month.
On the one hand our country continues to face socio-economic challenges within its borders. At the same time, it has committed itself to partnering with other African nations to promote and, if necessary, enforce peace on the continent.
But Denel's group executive business development and corporate affairs Zwelakhe Ntshepe says the role of the local defence industry extends well beyond the mere protection of the country’s citizens however.
With South Africa’s defence sector highly sophisticated in terms of our “developing” status, it acts as a strategic technology enabler and incubator for the broader economy, among others.
He explains that this technology catalyst effect is one that other emerging nations are desperately trying to emulate; prioritising the development of their own national defence industries.
South Africa’s past saw it struggle with extended arms embargoes and sanctions. In the context of its defence industry, these resulted in the prioritised development of its defence capabilities and capacity in order to render it self-sufficient.
As such, defence technology in the country was characterised as being far ahead of its time – in certain instances on par with developed nations. The dawn of a democratic South Africa brought with it the removal of defence embargoes and the establishment of alliances and sound foreign policies. It also resulted in strategic diplomatic relationships. South Africa additionally finds itself in an enviable geographic position, surrounded on three sides by oceans, with the nearest non-African shores thousands of kilometres away and its land borders secured by friendly neighbours.
These neighbours are also military allies through a Southern African Development Community (SADC) Mutual Defence Pact (MDP) and are therefore obliged – by treaty and international law – to prevent their territory, harbours and airspace from being used by third parties for the purposes of aggression against South Africa.
They are further obliged to assist in defending our country against such attack. In addition, every navy and air force with the ability to reach South African shores belongs to a key trading partner or otherwise friendly state.
This 15 to 20 year transition towards becoming internationally accepted has seen defence spend drop from 4.5% of GDP in FY 1989/90, to 1.6% in FY 1997/98 and just 1.2% in FY 2008/09.
The trend is a depiction of South Africa’s strengthened international relations but it also speaks of the shift in government’s priorities. Democracy in South Africa has also brought with it a greater focus on developmental areas in order to bring the country on par with other emerging economies.
The last 10 years have seen poverty relief; social development; and crime prevention take precedence in annual budgets.
What many fail to recognise however, is that, in the context of our local defence industry, this remains the catalyst for technology development, with companies like Denel contributing directly to job creation.
A division like its missile and UAVs business, Denel Dynamics, contributes four additional jobs to South Africa’s employment statistics for every single high-tech professional it employs. This one to four multiplier effect results in almost 3000 external jobs that are created by the 750 employees on the company’s payroll.
In a similar way, Denel Aviation’s Rooivalk project has given South Africa more than a sophisticated combat support helicopter. It has become an invaluable source of knowledge, intellectual property and a pool of cutting-edge engineers and technologies that have gone on to supplement the aviation and other industries around the world.
The railway network enjoyed by South Africans today is possibly the greatest example – and knock-on benefactor – of technologies with commercial applications emanating from Rooivalk. With over 5 000 engineers contributing to the project in all its various phases, it has added exponential value to the country from a business, technological and skills point of view.
While a steadying decrease in defence spending is evident in the top military spending list for 2008 (where South Africa ranked 37th), it must be noted that world total military expenditure still stood at US$1.473 trillion that year.
Even more interesting to note is how developing economies including India (ranked 11th), Brazil (ranked 13th) and Turkey (ranked 16th) are prioritising their investment in the development of their own robust national defence sectors.
As developing economies, their priorities do not differ significantly from those of South Africa. Pressing issues around poverty, education, health and infrastructure remain challenges that will require sizable investment to be changed.
In acknowledging how defence contributes to technology developments that can be used in broader industry, as well as promote international relations and encourage trade (such as has been seen in Denel’s partnership with Brazil to develop the Fifth Generation A-Darter missile), these developing nations have found a means to ensure their defence capabilities and simultaneously make a strategic economic contribution to the state.
By recognising the defence industry as an economic enabler, these emerging countries are additionally laying the foundation against perceived – and possible – future threats. These include climate change for example, and its widespread potential to impact on national sovereignty and security due to the displacement of civilians in search of new sources of food and water.
Piracy, which has already intensified significantly along East African coasts, and the threat of terrorism could also realistically increase, thereby changing the face of warfare as we know it.
When considering the defence industry in the context of South Africa’s budget then, it is imperative that one views it as the strategic investment it is – both in terms of protecting our country, and making a wide scale and long-term economic contribution.
By maintaining a robust, diverse and adequately prepared local defence industry, South Africans will not only remain safe from looming threats, but continue to benefit from the numerous opportunities it ensures, Ntshepe adds.
Re: GEOPOLÍTICA
De olho no comércio, Brasil age de modo pragmático ao receber Ahmadinejad, argumenta especialista
Olha o pragmático ai de novo Delta!
Do UOL Notícias - Por: Thiago Chaves-Scarelli
O chefe de governo do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, realiza nesta segunda-feira (23) a primeira visita de um presidente iraniano ao Brasil, em meio a críticas de que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva estaria oferecendo apoio a um líder isolado pelas principais potências ocidentais. Contudo, para o especialista em Relações Internacionais Pio Penna Filho, a decisão de receber Ahmadinejad tem um "caráter pragmático": o Brasil está de olho no potencial do comércio entre as duas nações.
"O Irã é um país com petróleo, um país em desenvolvimento. É do interesse do Brasil aumentar o comércio com o Irã, fornecer alimentos, máquinas, e o Irã tem interesse na América Latina", afirmou Penna, doutor em História das Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB) e professor da Universidade de São Paulo (USP), em entrevista ao UOL Notícias.
"O Irã vê o Brasil como país despontando em termos econômicos e políticos, um país emergente - precisamos lembrar que nós somos emergentes e o Irã não é", analisa Penna, acrescentando que Teerã busca formar "laços duradouros" na região, "mas não com todos os países latino-americanos, porque o Irã não tem fôlego para isso".
O foco do Irã, portanto, está em dois países: "Um é a Venezuela, uma parceria que se aprofundou no governo Hugo Chávez e agora já é uma relação tradicional; e o segundo país é o Brasil, que seria o seu novo parceiro na região", explica o professor.
"A diferença é que uma relação econômica com a gente é muito mais interessante, porque Brasil e Irã são economias complementares. No caso Irã-Venezuela, temos duas economias baseadas em petróleo, mas o Brasil tem capacidade para oferecer ao Irã bens dos quais ele precisa: alimentos, commodities, carros, máquinas", destaca Penna.
Atualmente, o intercâmbio comercial entre Brasil e Irã, apesar de largamente favorável ao Brasil, tem pouco peso no quadro geral do comércio exterior do país. De acordo com números oficiais, as vendas do Brasil para o Irã - com destaque para carne, óleo de soja, açúcar, milho, minério de ferro, papel, peças automotivas - alcançaram o montante de US$ 1,1 bilhão em 2008, o que representa aproximadamente 0,5% de todas as exportações brasileiras naquele ano.
Já as importações brasileiras de produtos iranianos - principalmente enxofre, frutas (uvas secas, figos secos, pistache), tapetes e peles - ficaram em US$ 14,7 milhões, menos de 0,01% do total das importações do Brasil de 2008. Com esse montante, as vendas do Brasil para o Irã foram 76 vezes maiores do que as compras feitas do país asiático.
Para o especialista em relações internacionais, a pauta de exportações do Brasil para o Irã mostra que é realista imaginar que esse intercâmbio pode superar os números atuais. "Existe potencial para o comércio ser muito mais do que isso. E por que a gente não vai explorar esse mercado?", aponta Penna.
principal motivo - apontado por parte dos empresários, por representantes israelenses e judeus, e pelos grupos políticos de oposição no Brasil - é que o presidente do Irã é um personagem marcado por declarações antissemitas, chefe de um governo que estaria desenvolvendo um programa nuclear potencialmente voltado a fins militares, e responsável pela repressão às manifestações públicas que se seguiram a uma reeleição de caráter duvidoso.
"É claro que negar o Holocausto é um absurdo, mas em geral a polêmica com o presidente iraniano é uma bobeira. Se fosse para levar isso a sério, o Brasil não poderia receber representantes israelenses [acusados de crimes de guerra], não poderia receber [o ex-presidente dos Estados Unidos] George W. Bush, que era considerado um tirano", questiona o analista.
Com relação às denúncias de autoritarismo, o pesquisador brasileiro responde: "De fato, o Irã não é um regime plenamente democrático. Mas quem é uma democracia plena? Quando George W. Bush foi eleito, não houve aquela aura de suspeição com os resultados? É preciso desmistificar essa história".
"No Afeganistão, os Estados Unidos acabaram de reconhecer a reeleição de [Hamid] Karzai, que lidera um governo corrupto e foi eleito com fraude, e ninguém fala nada", acrescenta Penna.
"Os Estados Unidos e a Europa ainda têm uma visão de ordem mundial que é uma bobagem. O Irã descende do império persa, tem uma tradição milenar de comércio internacional, porque era um centro mundial antes mesmo de existir o Ocidente", recorda Penna.
"Acreditar em todas as acusações contra o Irã é comprar propaganda norte-americana", acrescenta. "As polêmicas com Ahmadinejad não são impedimento para que o Brasil tente diversificar seu comércio. Um dos principais parceiros comerciais do Irã é o Japão, e não se ouve críticas a esse respeito".
Para o analista, a aproximação do Brasil com o Irã não deve ser motivo de preocupação. "A não ser que os iranianos percam o juízo e desenvolvam armas nucleares mesmo, mas esse não é o cenário agora", pondera Penna
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Sds.
Olha o pragmático ai de novo Delta!
Do UOL Notícias - Por: Thiago Chaves-Scarelli
O chefe de governo do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, realiza nesta segunda-feira (23) a primeira visita de um presidente iraniano ao Brasil, em meio a críticas de que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva estaria oferecendo apoio a um líder isolado pelas principais potências ocidentais. Contudo, para o especialista em Relações Internacionais Pio Penna Filho, a decisão de receber Ahmadinejad tem um "caráter pragmático": o Brasil está de olho no potencial do comércio entre as duas nações.
"O Irã é um país com petróleo, um país em desenvolvimento. É do interesse do Brasil aumentar o comércio com o Irã, fornecer alimentos, máquinas, e o Irã tem interesse na América Latina", afirmou Penna, doutor em História das Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB) e professor da Universidade de São Paulo (USP), em entrevista ao UOL Notícias.
"O Irã vê o Brasil como país despontando em termos econômicos e políticos, um país emergente - precisamos lembrar que nós somos emergentes e o Irã não é", analisa Penna, acrescentando que Teerã busca formar "laços duradouros" na região, "mas não com todos os países latino-americanos, porque o Irã não tem fôlego para isso".
O foco do Irã, portanto, está em dois países: "Um é a Venezuela, uma parceria que se aprofundou no governo Hugo Chávez e agora já é uma relação tradicional; e o segundo país é o Brasil, que seria o seu novo parceiro na região", explica o professor.
"A diferença é que uma relação econômica com a gente é muito mais interessante, porque Brasil e Irã são economias complementares. No caso Irã-Venezuela, temos duas economias baseadas em petróleo, mas o Brasil tem capacidade para oferecer ao Irã bens dos quais ele precisa: alimentos, commodities, carros, máquinas", destaca Penna.
Atualmente, o intercâmbio comercial entre Brasil e Irã, apesar de largamente favorável ao Brasil, tem pouco peso no quadro geral do comércio exterior do país. De acordo com números oficiais, as vendas do Brasil para o Irã - com destaque para carne, óleo de soja, açúcar, milho, minério de ferro, papel, peças automotivas - alcançaram o montante de US$ 1,1 bilhão em 2008, o que representa aproximadamente 0,5% de todas as exportações brasileiras naquele ano.
Já as importações brasileiras de produtos iranianos - principalmente enxofre, frutas (uvas secas, figos secos, pistache), tapetes e peles - ficaram em US$ 14,7 milhões, menos de 0,01% do total das importações do Brasil de 2008. Com esse montante, as vendas do Brasil para o Irã foram 76 vezes maiores do que as compras feitas do país asiático.
Para o especialista em relações internacionais, a pauta de exportações do Brasil para o Irã mostra que é realista imaginar que esse intercâmbio pode superar os números atuais. "Existe potencial para o comércio ser muito mais do que isso. E por que a gente não vai explorar esse mercado?", aponta Penna.
principal motivo - apontado por parte dos empresários, por representantes israelenses e judeus, e pelos grupos políticos de oposição no Brasil - é que o presidente do Irã é um personagem marcado por declarações antissemitas, chefe de um governo que estaria desenvolvendo um programa nuclear potencialmente voltado a fins militares, e responsável pela repressão às manifestações públicas que se seguiram a uma reeleição de caráter duvidoso.
"É claro que negar o Holocausto é um absurdo, mas em geral a polêmica com o presidente iraniano é uma bobeira. Se fosse para levar isso a sério, o Brasil não poderia receber representantes israelenses [acusados de crimes de guerra], não poderia receber [o ex-presidente dos Estados Unidos] George W. Bush, que era considerado um tirano", questiona o analista.
Com relação às denúncias de autoritarismo, o pesquisador brasileiro responde: "De fato, o Irã não é um regime plenamente democrático. Mas quem é uma democracia plena? Quando George W. Bush foi eleito, não houve aquela aura de suspeição com os resultados? É preciso desmistificar essa história".
"No Afeganistão, os Estados Unidos acabaram de reconhecer a reeleição de [Hamid] Karzai, que lidera um governo corrupto e foi eleito com fraude, e ninguém fala nada", acrescenta Penna.
"Os Estados Unidos e a Europa ainda têm uma visão de ordem mundial que é uma bobagem. O Irã descende do império persa, tem uma tradição milenar de comércio internacional, porque era um centro mundial antes mesmo de existir o Ocidente", recorda Penna.
"Acreditar em todas as acusações contra o Irã é comprar propaganda norte-americana", acrescenta. "As polêmicas com Ahmadinejad não são impedimento para que o Brasil tente diversificar seu comércio. Um dos principais parceiros comerciais do Irã é o Japão, e não se ouve críticas a esse respeito".
Para o analista, a aproximação do Brasil com o Irã não deve ser motivo de preocupação. "A não ser que os iranianos percam o juízo e desenvolvam armas nucleares mesmo, mas esse não é o cenário agora", pondera Penna
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Sds.
- alexmabastos
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Re: GEOPOLÍTICA
[/quote]Um Brasil não-bolivariano é um obstáculo aos planos de Hugo Chávez na expansão da sua ditadura socialista a nossos vizinhos, influenciados e dependentes de nossa economia. A tática do cerco e a redução de nossa influência na Bolívia, Paraguai e demais "hermanos" é, para Chávez, de suma importância. E está em curso, contando inclusive com apoio de membros ideológicos de nosso próprio governo.
As patológicas relações do stablishment brasileiro com Hugo Chávez estão alimentando a cobra que poderá nos picar, no Paraguai ou em qualquer parte de nossa fronteira. Atitudes firmes e de ruptura ideológica por parte do Planalto poderão ainda cortar a cabeça da serpente. Mas elas ocorrerão? E a tempo?[/quote]
Seria tão mais simples para os governantes de tais países do eixo bolivariano se manterem no poder se se aproximassem do Brasil e compartilhasse de sua pujança econômica...o que tais presidentes como Evo, Rafael e Lugo dirão para sua população quando esta estiver como a da Venezuela hoje? Quase sem artigos básicos por exemplo? Falo de comida mesmo...o básico.
Deve faltar uma diplomacia mais forte do Brasil nestes países. Provar lhes que conosco é melhor. Mas se nossa diplomacia continua a compactuar com a de Chavez, como vamos falar que o nosso meio é melhor? Significaria dizer que a Chavista é pior e aí não pode pois Lula é amigo de Chavez.
Vejo um respeito do governo Lula com a política de Chavez afinal é um estado soberano e se não quisermos que metam o dedo em nossas coisas não vamos começar a meter o dedo nas coisas dos outros. Mas tudo tem um limite. Se há realmente ingerência da Venezuela em Terceiros países à influenciar e ou prejudicar o Brasil, bem, peraí...aí a coisa muda de figura. Não dá pra ser amiguinho de Chavez assim.
O cara tem que escolher de que lado do muro vai ficar...se ficar em cima deste muro jogando pedras para um dos lados vai cair ou ser empurrado para o outro.
Abs,
Alex
As patológicas relações do stablishment brasileiro com Hugo Chávez estão alimentando a cobra que poderá nos picar, no Paraguai ou em qualquer parte de nossa fronteira. Atitudes firmes e de ruptura ideológica por parte do Planalto poderão ainda cortar a cabeça da serpente. Mas elas ocorrerão? E a tempo?[/quote]
Seria tão mais simples para os governantes de tais países do eixo bolivariano se manterem no poder se se aproximassem do Brasil e compartilhasse de sua pujança econômica...o que tais presidentes como Evo, Rafael e Lugo dirão para sua população quando esta estiver como a da Venezuela hoje? Quase sem artigos básicos por exemplo? Falo de comida mesmo...o básico.
Deve faltar uma diplomacia mais forte do Brasil nestes países. Provar lhes que conosco é melhor. Mas se nossa diplomacia continua a compactuar com a de Chavez, como vamos falar que o nosso meio é melhor? Significaria dizer que a Chavista é pior e aí não pode pois Lula é amigo de Chavez.
Vejo um respeito do governo Lula com a política de Chavez afinal é um estado soberano e se não quisermos que metam o dedo em nossas coisas não vamos começar a meter o dedo nas coisas dos outros. Mas tudo tem um limite. Se há realmente ingerência da Venezuela em Terceiros países à influenciar e ou prejudicar o Brasil, bem, peraí...aí a coisa muda de figura. Não dá pra ser amiguinho de Chavez assim.
O cara tem que escolher de que lado do muro vai ficar...se ficar em cima deste muro jogando pedras para um dos lados vai cair ou ser empurrado para o outro.
Abs,
Alex
- irlan
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Re: GEOPOLÍTICA
Totalmente de apoio com o último post do Bender, enquanto esse comércio com o Irã nos favorecer que seja, a mesma coisa que ocorre com a Venezuela, se não me engano tinha gente aqui que queria(ou quer) que o Brasil corte os laços com aquele país por causa de sua política externa...cão que late não morde...
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!