O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
FCarvalho, em relação a doutrina AAe dos exércitos ocidentais, o Brasil não está muito longe, já que a doutrina é basicamente cagar para a AAe, o exército dos EUA só conta com Stingers, já o exército alemão aposentou o Gepard (e o EB comprou alguns) e ficou sem nada.
Planos futuros existem, os EUA cogitam um Phallanx sobre rodas e o Iron dome israelense, os alemães planejam o LFK NG.
A AAe em segundo plano não chega a ser surpresa, já que a doutrina americana prega a necessidade da superioridade aérea (e convenhamos, a força aérea deles tem feito o dever de casa) e, além do mais, estão quase sempre na ofensiva, nunca na defensiva.
Planos futuros existem, os EUA cogitam um Phallanx sobre rodas e o Iron dome israelense, os alemães planejam o LFK NG.
A AAe em segundo plano não chega a ser surpresa, já que a doutrina americana prega a necessidade da superioridade aérea (e convenhamos, a força aérea deles tem feito o dever de casa) e, além do mais, estão quase sempre na ofensiva, nunca na defensiva.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
- FCarvalho
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Sob este aspecto então Marechal, nossa doutrina AAe teria que ser jogada toda ela na lata do lixo, já que nunca teremos superioridade aérea sobre nada e ninguém, e jamais estaremos do lado ofensivo em algum conflito, até porque nossa doutrina militar básica é totalmente reativa, ou seja, só atiramos depois que atirarem na gente.
A não ser que, mais uma vez, estejamos a reboque no conflito de outrem, servindo orgulhosamente de bucha canhão para o tio sam e amigos.
Sendo assim, posso afirmar com toda segurança que a nossa insistência em copiar os padrões Otan para tudo que se refere a defesa está absolutamente nos F... com "F" maiúsculo.
Do ponto de vista da nossa realidade e do nosso TO, a AAe deveria ser prioridade zero; para quem não almeja uma força aérea capaz de impor supremacia aérea ainda que no seu TO regional, como os americanos fazem com a sua e com a aviação naval ao redor do mundo, mas apenas fazer uma mera figuração passional de defesa aérea, toda e qualquer ação que resulte em uma defesa AAe robusta em todos os níveis da nossa infraestrutura militar, do pel a divisão, é pouco.
Temos elementos aqui suficientes para desenvolver toda uma sistemática de guerra AAe de acordo com nossas necessidades e realidade. Exemplos aqui já foram dados a perder de vista, aqui mesmo neste tópico. Mas antes de qualquer coisa, precisamos mais que urgentemente largar mão dessa obtusa e retrógrada mania tupiniquim de achar que fazemos parte do mundo livre e democrático contra as hordas maléficas do comunismo mundial sino-soviético.
Do contrário, é melhor trocar o nome do EB para Gendermaria Nacional que tá tudo em casa.
O Batman agrade a ajuda no combate ao crime.
abs.
A não ser que, mais uma vez, estejamos a reboque no conflito de outrem, servindo orgulhosamente de bucha canhão para o tio sam e amigos.
Sendo assim, posso afirmar com toda segurança que a nossa insistência em copiar os padrões Otan para tudo que se refere a defesa está absolutamente nos F... com "F" maiúsculo.
Do ponto de vista da nossa realidade e do nosso TO, a AAe deveria ser prioridade zero; para quem não almeja uma força aérea capaz de impor supremacia aérea ainda que no seu TO regional, como os americanos fazem com a sua e com a aviação naval ao redor do mundo, mas apenas fazer uma mera figuração passional de defesa aérea, toda e qualquer ação que resulte em uma defesa AAe robusta em todos os níveis da nossa infraestrutura militar, do pel a divisão, é pouco.
Temos elementos aqui suficientes para desenvolver toda uma sistemática de guerra AAe de acordo com nossas necessidades e realidade. Exemplos aqui já foram dados a perder de vista, aqui mesmo neste tópico. Mas antes de qualquer coisa, precisamos mais que urgentemente largar mão dessa obtusa e retrógrada mania tupiniquim de achar que fazemos parte do mundo livre e democrático contra as hordas maléficas do comunismo mundial sino-soviético.
Do contrário, é melhor trocar o nome do EB para Gendermaria Nacional que tá tudo em casa.
O Batman agrade a ajuda no combate ao crime.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Então é mais um argumento de que ele não deveria ter continuado na concorrência da AAAe de média altura.gabriel219 escreveu: Só precisam avisar aos Generais que o Pantsir não é um sistema de médio alcance, nunca foi desenvolvido pra isso e nunca vai cumprir tal missão. Falar "ah, mas tem o A-Darter" é a mesma coisa que falar "não temos um MBT de verdade, mas temos um MGS". Uma coisa não tem nada a ver com outra.
- gabriel219
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O problema não é o Pantsir fazer parte de uma "competição" dessa, o problema é um dos dois:knigh7 escreveu:Então é mais um argumento de que ele não deveria ter continuado na concorrência da AAAe de média altura.gabriel219 escreveu: Só precisam avisar aos Generais que o Pantsir não é um sistema de médio alcance, nunca foi desenvolvido pra isso e nunca vai cumprir tal missão. Falar "ah, mas tem o A-Darter" é a mesma coisa que falar "não temos um MBT de verdade, mas temos um MGS". Uma coisa não tem nada a ver com outra.
1) os Generais fazerem birrinha porque é russo, ai colocam ele numa "competição" do qual não faz parte;
2) os Generais não sabem o que é AAe.
Exércitos modernos matariam para ter Pantsir escoltando suas defesas AAe ou mesmo suas colunas blindadas, só aqui no EB que queriam eles como AAe médio alcance.
É por coisas do tipo que nunca teremos uma cadeia logística entre as 3 forças. O Pantsir serviria bem ás 3 (talvez não bem para a FAB, mas...). Em pararelo, o EB iria nas tratativas sobre o CAMM e suas versões posteriores (médio-longo alcance), sendo uma única plataforma, mudando apenas o míssil (no caso o booster).
Na minha opinião, não é a segunda
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Gabriel,
Olha a dificuldade de mobilidade na Amazônia. Na disputa também havia:
-CAMM (que tem também pode empregar a versão ER). (Substituiu o Mica VL no segundo semestre de 2013)
-Iris-T SL e SLM
-BAMSE
-Spyder
4 sistemas que vc pode colocar num C-130/ KC390.
Quem causou toda a dificuldade foi o Governo e a escolha política dele, foi outro FX das FFAA, pois qq um desses sistemas atendiam aos requisitos conjuntos das FFAA para a AAAe de média altura.
Mas vou parar aqui de falar no Pantsir porque eu não sou de perder tempo chutando cachorro morto. Só se um novo governo bolivariano voltar eu retorno a falar sobre ele.
Olha a dificuldade de mobilidade na Amazônia. Na disputa também havia:
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4 sistemas que vc pode colocar num C-130/ KC390.
Quem causou toda a dificuldade foi o Governo e a escolha política dele, foi outro FX das FFAA, pois qq um desses sistemas atendiam aos requisitos conjuntos das FFAA para a AAAe de média altura.
Mas vou parar aqui de falar no Pantsir porque eu não sou de perder tempo chutando cachorro morto. Só se um novo governo bolivariano voltar eu retorno a falar sobre ele.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O único uso real do Pantsyr que se poderia aventar aqui no Brasil seria nas Bia's AAe da cav blda e mec, e futuramente, porque não dizer, da inf mec. E só.
É para isso que ele serve, e foi proposto primariamente no exército russo. Isso apesar de também poder executar outras funções onde suas características também sejam mais adequadas a missão a ser cumprida como a defesa de ponto de Gaae's de média/alta longa distância e/ou pontos relevantes da industria e dos centros de C2, já que também pode ser operado a partir de shelter.
Mas isso é um tipo de conversa para a qual obviamente as ffaa's aqui não estão preparadas e muito menos ocupadas em pensar.
Por mim, o melhor a se fazer, com o tempo e a falta de recursos de sempre, era pegar a Denel e a família Unkonto, o A-Dater, o Marlin e o que mais tiver em ermos de mísseis por lá e co-desenvolver por aqui a fim de que tenhamo algo que de precisamos a um custo que no longo prazo irá trazer mais economia do que simplesmente ficar comprando qualquer coisa por aí importada, que sabemos, na hora do pega pra capar, vira um tal de amigos, amigos, negócios a parte, e a gente se fu.. logicamente.
abs
É para isso que ele serve, e foi proposto primariamente no exército russo. Isso apesar de também poder executar outras funções onde suas características também sejam mais adequadas a missão a ser cumprida como a defesa de ponto de Gaae's de média/alta longa distância e/ou pontos relevantes da industria e dos centros de C2, já que também pode ser operado a partir de shelter.
Mas isso é um tipo de conversa para a qual obviamente as ffaa's aqui não estão preparadas e muito menos ocupadas em pensar.
Por mim, o melhor a se fazer, com o tempo e a falta de recursos de sempre, era pegar a Denel e a família Unkonto, o A-Dater, o Marlin e o que mais tiver em ermos de mísseis por lá e co-desenvolver por aqui a fim de que tenhamo algo que de precisamos a um custo que no longo prazo irá trazer mais economia do que simplesmente ficar comprando qualquer coisa por aí importada, que sabemos, na hora do pega pra capar, vira um tal de amigos, amigos, negócios a parte, e a gente se fu.. logicamente.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
FCarvalho escreveu:O único uso real do Pantsyr que se poderia aventar aqui no Brasil seria nas Bia's AAe da cav blda e mec, e futuramente, porque não dizer, da inf mec. E só.
É para isso que ele serve, e foi proposto primariamente no exército russo. Isso apesar de também poder executar outras funções onde suas características também sejam mais adequadas a missão a ser cumprida como a defesa de ponto de Gaae's de média/alta longa distância e/ou pontos relevantes da industria e dos centros de C2, já que também pode ser operado a partir de shelter.
Mas isso é um tipo de conversa para a qual obviamente as ffaa's aqui não estão preparadas e muito menos ocupadas em pensar.
Por mim, o melhor a se fazer, com o tempo e a falta de recursos de sempre, era pegar a Denel e a família Unkonto, o A-Dater, o Marlin e o que mais tiver em ermos de mísseis por lá e co-desenvolver por aqui a fim de que tenhamo algo que de precisamos a um custo que no longo prazo irá trazer mais economia do que simplesmente ficar comprando qualquer coisa por aí importada, que sabemos, na hora do pega pra capar, vira um tal de amigos, amigos, negócios a parte, e a gente se fu.. logicamente.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Um exército que comprou 4 aviões usados e ainda vai ter que esperar até 2021 para opera-los, sabe fazer requisitos? Tem 3 Carros de Combate diferentes... e por ai vai. Infelizmente o nosso bravo Exército que ser tudo ao mesmo tempo. Sabe a história do Pato (nada, voa, anda porém não faz nenhuma bem), então. Deixou de comprar o Pantsir pq teria dificuldade logística porém comprou o Gepard com radar valvulado...E por ai vai...
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Apenas para lembrar o que estamos perdendo, com a nossa vã filosofia nacional desenvolvimentista.
Míssil ar-ar Marlin avança no desenvolvimento
13 de outubro de 2017 33
Míssil ar-ar Marlin da Denel Dynamics
Por Guy Martin
O míssil Denel Dynamics Marlin está em estágio avançado de desenvolvimento, tendo já sido realizados voos de teste da arma guiada por radar de 100 km de alcance.
O Marlin é um demonstrador de tecnologia de mísseis ar-ar, além do alcance visual (BVR), e a intenção é também usar a tecnologia do Marlin em uma versão superfície-ar (SAM). Está sendo desenvolvido pela Denel Dynamics sob um contrato de demonstrador de tecnologia Armscor/Department of Defense.
De acordo com Ivan Gibbons, engenheiro principal de sistemas da Denel Dynamics, vários testes foram realizados, como testes com o motor foguete e disparos de um míssil completo na área de testes Denel Overberg, há dois anos, usando um lançador montado no solo para testar a manobrabilidade e características de voo do míssil. O Marlin também foi montado em um pilone de um caça Gripen da Força Aérea da África do Sul (SAAF). A Denel Dynamics agora está indo em direção a um teste de voo guiado que usará o buscador de radar para derrubar um drone alvo.
Gibbons, falando em uma apresentação organizada pela Sociedade Aeronáutica da África do Sul (AeSSA), explicou que o Marlin usa um motor foguete de duplo impulso para um grande alcance (duas câmaras de combustível e uma saída de escape). Para alvos de longo alcance, o primeiro impulso dispara e o míssil prossegue em direção ao seu alvo antes do segundo impulso disparar em um ponto posterior. Para alvos mais próximos, ambos os impulsos podem ser disparados quase simultaneamente. A velocidade máxima pode chegar em torno de Mach 4. O controle de voo é feito por aletas controladas por servo-motor.
Gibbons disse que há muitas questões desafiantes a serem tratadas ao projetar um míssil como o Marlin, como cargas G elevadas (pelo menos 30 Gs), vibração na aeronave, interferência eletromagnética, efeitos do voo através da chuva e choque térmico. Como exemplo, o míssil tem que operar em temperaturas de -50 graus Celsius enquanto as bordas dianteiras do míssil podem atingir até 900 graus Celsius depois de lançado.
A Denel Dynamics está trabalhando com a Armscor no Marlin, bem como outras entidades como a Saab — a última é especialmente importante pois o Marlin está sendo testado no Gripen. O Conselho de Pesquisa Científica e Industrial (CSIR) realizou testes de túnel de vento do míssil, enquanto o Centro de Teste de Voo e Desenvolvimento (TFDC) e o Denel Overberg Test Range foram utilizados para os testes. Outro parceiro importante é a Rheinmetall Denel Munition (RDM), que forneceu o motor foguete.
Embora o Marlin seja um demonstrador de tecnologia no momento, é provável que ele seja usado pela Força Aérea da África do Sul (SAAF), já que ela atualmente não possui um míssil que opere além do alcance visual (BVR) e, no momento, apenas possui provisoriamente o míssil ar-ar de curto alcance IRIS-T (SRAAM) guiado por infravermelho, embora o míssil Denel Dynamics A-Darter SRAAM esteja prestes a entrar em serviço — a aceitação final deste será concluída antes do final do ano.
A Denel Dynamics também vê o Marlin configurado como um míssil superfície-ar todo-tempo. Subsistemas comuns serão usados para as diferentes variantes da arma, com alguns componentes adaptados especificamente para a aplicação relevante do míssil.
Embora o Marlin seja totalmente financiado pelo Departamento de Defesa via Armscor, a Denel Dynamics está procurando por um parceiro internacional para colaborar durante o futuro programa de desenvolvimento.
FONTE: defenceWeb
Míssil ar-ar Marlin avança no desenvolvimento
13 de outubro de 2017 33
Míssil ar-ar Marlin da Denel Dynamics
Por Guy Martin
O míssil Denel Dynamics Marlin está em estágio avançado de desenvolvimento, tendo já sido realizados voos de teste da arma guiada por radar de 100 km de alcance.
O Marlin é um demonstrador de tecnologia de mísseis ar-ar, além do alcance visual (BVR), e a intenção é também usar a tecnologia do Marlin em uma versão superfície-ar (SAM). Está sendo desenvolvido pela Denel Dynamics sob um contrato de demonstrador de tecnologia Armscor/Department of Defense.
De acordo com Ivan Gibbons, engenheiro principal de sistemas da Denel Dynamics, vários testes foram realizados, como testes com o motor foguete e disparos de um míssil completo na área de testes Denel Overberg, há dois anos, usando um lançador montado no solo para testar a manobrabilidade e características de voo do míssil. O Marlin também foi montado em um pilone de um caça Gripen da Força Aérea da África do Sul (SAAF). A Denel Dynamics agora está indo em direção a um teste de voo guiado que usará o buscador de radar para derrubar um drone alvo.
Gibbons, falando em uma apresentação organizada pela Sociedade Aeronáutica da África do Sul (AeSSA), explicou que o Marlin usa um motor foguete de duplo impulso para um grande alcance (duas câmaras de combustível e uma saída de escape). Para alvos de longo alcance, o primeiro impulso dispara e o míssil prossegue em direção ao seu alvo antes do segundo impulso disparar em um ponto posterior. Para alvos mais próximos, ambos os impulsos podem ser disparados quase simultaneamente. A velocidade máxima pode chegar em torno de Mach 4. O controle de voo é feito por aletas controladas por servo-motor.
Gibbons disse que há muitas questões desafiantes a serem tratadas ao projetar um míssil como o Marlin, como cargas G elevadas (pelo menos 30 Gs), vibração na aeronave, interferência eletromagnética, efeitos do voo através da chuva e choque térmico. Como exemplo, o míssil tem que operar em temperaturas de -50 graus Celsius enquanto as bordas dianteiras do míssil podem atingir até 900 graus Celsius depois de lançado.
A Denel Dynamics está trabalhando com a Armscor no Marlin, bem como outras entidades como a Saab — a última é especialmente importante pois o Marlin está sendo testado no Gripen. O Conselho de Pesquisa Científica e Industrial (CSIR) realizou testes de túnel de vento do míssil, enquanto o Centro de Teste de Voo e Desenvolvimento (TFDC) e o Denel Overberg Test Range foram utilizados para os testes. Outro parceiro importante é a Rheinmetall Denel Munition (RDM), que forneceu o motor foguete.
Embora o Marlin seja um demonstrador de tecnologia no momento, é provável que ele seja usado pela Força Aérea da África do Sul (SAAF), já que ela atualmente não possui um míssil que opere além do alcance visual (BVR) e, no momento, apenas possui provisoriamente o míssil ar-ar de curto alcance IRIS-T (SRAAM) guiado por infravermelho, embora o míssil Denel Dynamics A-Darter SRAAM esteja prestes a entrar em serviço — a aceitação final deste será concluída antes do final do ano.
A Denel Dynamics também vê o Marlin configurado como um míssil superfície-ar todo-tempo. Subsistemas comuns serão usados para as diferentes variantes da arma, com alguns componentes adaptados especificamente para a aplicação relevante do míssil.
Embora o Marlin seja totalmente financiado pelo Departamento de Defesa via Armscor, a Denel Dynamics está procurando por um parceiro internacional para colaborar durante o futuro programa de desenvolvimento.
FONTE: defenceWeb
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Os requisitos para o sistema de AAAe de média altura foram elaborados conjuntamente entre as 3 FFAA e o trabalho de avaliação era coordenado pela COPAC da SUA FAB.osolamaalua escreveu:Um exército que comprou 4 aviões usados e ainda vai ter que esperar até 2021 para opera-los, sabe fazer requisitos? Tem 3 Carros de Combate diferentes... e por ai vai. Infelizmente o nosso bravo Exército que ser tudo ao mesmo tempo. Sabe a história do Pato (nada, voa, anda porém não faz nenhuma bem), então. Deixou de comprar o Pantsir pq teria dificuldade logística porém comprou o Gepard com radar valvulado...E por ai vai...
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Knight, me desculpe, mas você leu o que eu disse?knigh7 escreveu:Gabriel,
Olha a dificuldade de mobilidade na Amazônia. Na disputa também havia:
-CAMM (que tem também pode empregar a versão ER). (Substituiu o Mica VL no segundo semestre de 2013)
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Quem causou toda a dificuldade foi o Governo e a escolha política dele, foi outro FX das FFAA, pois qq um desses sistemas atendiam aos requisitos conjuntos das FFAA para a AAAe de média altura.
Mas vou parar aqui de falar no Pantsir porque eu não sou de perder tempo chutando cachorro morto. Só se um novo governo bolivariano voltar eu retorno a falar sobre ele.
Eu falei sobre Pantsir ser usado para defender colunas blindadas e outro sistema AAe, você vem me falar que tem que ter mobilidade na amazônia. Que blindados usaremos na Amazônia?
Não, você sabe muito bem que a própria FAB relinchou porque queria outra coisa, assim como fizeram com o H225M. O único que estava disposto em aceitar era o EB. Agora comparar o Pantsir com Bamse e com o Spyder, falarem que saem na frente pois podem ser aerotransportados é piada de mal gosto. De muito mal gosto, é um insulto ao Pantsir.
Não tem nada a ver levar para a Amazônia ou não, no que o Pantsir foi construído, ele iria operar no Sul e no Sudeste. Onde que você ta vendo sobre ele ir pra Amazônia?
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Já iremos ter o Meteor com o Gripen, o Meteor é produzido pela MBDA, que quer parceria com a Avibrás para fornecer o CAMM para as FFAA BR.FCarvalho escreveu:Apenas para lembrar o que estamos perdendo, com a nossa vã filosofia nacional desenvolvimentista.
Míssil ar-ar Marlin avança no desenvolvimento
13 de outubro de 2017 33
Míssil ar-ar Marlin da Denel Dynamics
Por Guy Martin
O míssil Denel Dynamics Marlin está em estágio avançado de desenvolvimento, tendo já sido realizados voos de teste da arma guiada por radar de 100 km de alcance.
O Marlin é um demonstrador de tecnologia de mísseis ar-ar, além do alcance visual (BVR), e a intenção é também usar a tecnologia do Marlin em uma versão superfície-ar (SAM). Está sendo desenvolvido pela Denel Dynamics sob um contrato de demonstrador de tecnologia Armscor/Department of Defense.
De acordo com Ivan Gibbons, engenheiro principal de sistemas da Denel Dynamics, vários testes foram realizados, como testes com o motor foguete e disparos de um míssil completo na área de testes Denel Overberg, há dois anos, usando um lançador montado no solo para testar a manobrabilidade e características de voo do míssil. O Marlin também foi montado em um pilone de um caça Gripen da Força Aérea da África do Sul (SAAF). A Denel Dynamics agora está indo em direção a um teste de voo guiado que usará o buscador de radar para derrubar um drone alvo.
Gibbons, falando em uma apresentação organizada pela Sociedade Aeronáutica da África do Sul (AeSSA), explicou que o Marlin usa um motor foguete de duplo impulso para um grande alcance (duas câmaras de combustível e uma saída de escape). Para alvos de longo alcance, o primeiro impulso dispara e o míssil prossegue em direção ao seu alvo antes do segundo impulso disparar em um ponto posterior. Para alvos mais próximos, ambos os impulsos podem ser disparados quase simultaneamente. A velocidade máxima pode chegar em torno de Mach 4. O controle de voo é feito por aletas controladas por servo-motor.
Gibbons disse que há muitas questões desafiantes a serem tratadas ao projetar um míssil como o Marlin, como cargas G elevadas (pelo menos 30 Gs), vibração na aeronave, interferência eletromagnética, efeitos do voo através da chuva e choque térmico. Como exemplo, o míssil tem que operar em temperaturas de -50 graus Celsius enquanto as bordas dianteiras do míssil podem atingir até 900 graus Celsius depois de lançado.
A Denel Dynamics está trabalhando com a Armscor no Marlin, bem como outras entidades como a Saab — a última é especialmente importante pois o Marlin está sendo testado no Gripen. O Conselho de Pesquisa Científica e Industrial (CSIR) realizou testes de túnel de vento do míssil, enquanto o Centro de Teste de Voo e Desenvolvimento (TFDC) e o Denel Overberg Test Range foram utilizados para os testes. Outro parceiro importante é a Rheinmetall Denel Munition (RDM), que forneceu o motor foguete.
Embora o Marlin seja um demonstrador de tecnologia no momento, é provável que ele seja usado pela Força Aérea da África do Sul (SAAF), já que ela atualmente não possui um míssil que opere além do alcance visual (BVR) e, no momento, apenas possui provisoriamente o míssil ar-ar de curto alcance IRIS-T (SRAAM) guiado por infravermelho, embora o míssil Denel Dynamics A-Darter SRAAM esteja prestes a entrar em serviço — a aceitação final deste será concluída antes do final do ano.
A Denel Dynamics também vê o Marlin configurado como um míssil superfície-ar todo-tempo. Subsistemas comuns serão usados para as diferentes variantes da arma, com alguns componentes adaptados especificamente para a aplicação relevante do míssil.
Embora o Marlin seja totalmente financiado pelo Departamento de Defesa via Armscor, a Denel Dynamics está procurando por um parceiro internacional para colaborar durante o futuro programa de desenvolvimento.
FONTE: defenceWeb
É só ligar um ponto a outro.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Nada foi confirmado sobre o Meteor na FAB Gabriel, por enquanto isso é apenas uma possibilidade. Embora fortíssima.gabriel219 escreveu:Já iremos ter o Meteor com o Gripen, o Meteor é produzido pela MBDA, que quer parceria com a Avibrás para fornecer o CAMM para as FFAA BR.
É só ligar um ponto a outro.
De qualquer forma, a julgar pelo nível das compras de armamento realizada pela FAB para o lote inicial dos Gripen, podemos crer que o número desses mísseis a serem adquiridos, se forem, será apenas para fazer constar, ou mera figuração.
Ademais, o Gripen também poderá usar os Derby ou até mesmo os I-Derby ER que eventualmente a FAB disponha em seus estoques. Essa também é uma possibilidade e que não exigiria grandes esforços de integração.
No mais, o Marlin, como apontado no texto acima, seria um projeto conjunto, e mais impontante, seria nosso, para a gente fazer o que bem entender com ele. Desde ar-ar até sup-ar ou que mais se puder aproveitar suas tecnologias. Sem ter de pedir penico para ninguém na hora que mais precisarmos deles.
No mais, a questão do custo de investimento é um valor que se paga no longo prazo por si só.
Se queremos ser realmente o mais independentes possível em relação a AAe e ao Gripen, ou qualquer outro projeto de defesa, ou começamos pelo dever de casa, que é colocando a mão no bolso e desenvolvendo nossas próprias soluções, ou vamos passar a eternidade como esse gigante de pés de barro que sempre fomos a vida inteira.
Por que a depender de compras e de material importado, no primeiro tiro abaixamos as calças.
Se tem uma coisa, de muitas, mas muitas mesmo, para a qual este país nunca esteve pronto, é uma guerra de verdade. E essa é só a face mais triste e vergonhosa de um país que tinha tudo para ser um grande país, mas nasceu na mediocridade e vai morrer abraçado com ela.
abs
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Eu não estou discutindo o seu modelo.gabriel219 escreveu:Knight, me desculpe, mas você leu o que eu disse?knigh7 escreveu:Gabriel,
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Quem causou toda a dificuldade foi o Governo e a escolha política dele, foi outro FX das FFAA, pois qq um desses sistemas atendiam aos requisitos conjuntos das FFAA para a AAAe de média altura.
Mas vou parar aqui de falar no Pantsir porque eu não sou de perder tempo chutando cachorro morto. Só se um novo governo bolivariano voltar eu retorno a falar sobre ele.
Eu falei sobre Pantsir ser usado para defender colunas blindadas e outro sistema AAe, você vem me falar que tem que ter mobilidade na amazônia. Que blindados usaremos na Amazônia?
Não, você sabe muito bem que a própria FAB relinchou porque queria outra coisa, assim como fizeram com o H225M. O único que estava disposto em aceitar era o EB. Agora comparar o Pantsir com Bamse e com o Spyder, falarem que saem na frente pois podem ser aerotransportados é piada de mal gosto. De muito mal gosto, é um insulto ao Pantsir.
Não tem nada a ver levar para a Amazônia ou não, no que o Pantsir foi construído, ele iria operar no Sul e no Sudeste. Onde que você ta vendo sobre ele ir pra Amazônia?
Não é esse o modelo que as FFAA pensaram, que o EB pensou. Esse é o SEU modelo.
As FFAA elaboraram requisitos conjuntos e a avaliação foi conjunta porque isso era intenção delas.
Se houvesse divergência de modelos de artilharia antiaérea cada força seguiria por si só como cada uma já fez um monte de vezes.
Você fez a crítica com base na matéria que eu coloquei: Só precisam avisar aos Generais que o Pantsir não é um sistema de médio alcance, nunca foi desenvolvido pra isso e nunca vai cumprir tal missão. Mas o brigadeiro estava falando dentro do modelo de AAAe pretendido pelas FFAA. Você está fora do modelo desenhado do Exército, Marinha e FAB.
- FCarvalho
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Mas Knigh7, afinal, qual é o modelo desenhado pelas ffaa's?
Até agora a única coisa que ficou razoavelmente clara é que todas receberiam um modelo comum, e só.
Depois disso, essa conversa toda de AAe virou um verdadeiro samba do crioulo doido.
Eu pelo menos até agora não consigo entender afinal o que os militares querem.
ps: opinião pessoal, isso de um modelo só para todo mundo é uma tremenda furada. Só o EB precisaria de no mínimo, uns 3 a 4 sistemas complementares entre si.
abs.
Até agora a única coisa que ficou razoavelmente clara é que todas receberiam um modelo comum, e só.
Depois disso, essa conversa toda de AAe virou um verdadeiro samba do crioulo doido.
Eu pelo menos até agora não consigo entender afinal o que os militares querem.
ps: opinião pessoal, isso de um modelo só para todo mundo é uma tremenda furada. Só o EB precisaria de no mínimo, uns 3 a 4 sistemas complementares entre si.
abs.
Carpe Diem