Re: Mundo Árabe em Ebulição
Enviado: Dom Dez 25, 2016 8:33 am
Mais equipamento turco perdido na Síria
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Na retirada, os ogros vão ficar ainda mais cruéis do que já são.Bolovo escreveu:"Rebeldes moderados"
Rússia encontra valas com dezenas de corpos mutilados em Aleppo
A Rússia denunciou nos últimos meses o assassinato de vários civis que queriam deixar Aleppo através dos corredores humanitários
Por EFE
26 dez 2016, 09h51
Moscou – A Rússia denunciou nesta segunda-feira ter encontrado valas comuns com dezenas de corpos mutilados e com disparos na cabeça em Aleppo, cidade síria libertada na semana passada pelo Exército sírio.
“Encontramos grandes valas comuns com dezenas de sírios que sofreram torturas selvagens e represálias. Muitos deles estão mutilados”, disse Igor Konashenkov, porta-voz militar russo.
O general russo acrescentou que, “pelo visto, isto é só o começo”.
“Os resultados da primeira inspeção dos bairros de Aleppo abandonados pela chamada oposição podem impressionar a muitos”, afirmou.
http://exame.abril.com.br/mundo/russia- ... em-aleppo/
Não gosto muito de chamar essas pessoas de "ogros", palavra usada pela mitologia para se referir a monstros que devoram carne humana, justificando suas atitudes cruéis e insensatas pelo pequeno cérebro que tinham. Isso retira parte da culpa deles, afinal são "monstros" e "não sabem o fazem", o que eu discordo completamente. Sabem muito bem o que estão fazendo, tem total discernimento de suas ações, e só fazem o que fazem porque têm costas quentes, sabem que tem gente que os defendem, como o presidente Obama que choramingou mais um pouco hoje e mais uma vez acusou, sem provas, a Síria, Rússia e Irã de crimes de guerra em Aleppo. Um absurdo crime de guerra esse que foi libertar uma cidade do próprio país de bandidos a serviço de interesses alienígenas.Wingate escreveu:Na retirada, os ogros vão ficar ainda mais cruéis do que já são.Bolovo escreveu:"Rebeldes moderados"
Rússia encontra valas com dezenas de corpos mutilados em Aleppo
A Rússia denunciou nos últimos meses o assassinato de vários civis que queriam deixar Aleppo através dos corredores humanitários
Por EFE
26 dez 2016, 09h51
Moscou – A Rússia denunciou nesta segunda-feira ter encontrado valas comuns com dezenas de corpos mutilados e com disparos na cabeça em Aleppo, cidade síria libertada na semana passada pelo Exército sírio.
“Encontramos grandes valas comuns com dezenas de sírios que sofreram torturas selvagens e represálias. Muitos deles estão mutilados”, disse Igor Konashenkov, porta-voz militar russo.
O general russo acrescentou que, “pelo visto, isto é só o começo”.
“Os resultados da primeira inspeção dos bairros de Aleppo abandonados pela chamada oposição podem impressionar a muitos”, afirmou
http://exame.abril.com.br/mundo/russia- ... em-aleppo/
Wingate
Leandro G. CardAtoleiro sírio: Moscou altera estratégia após reveses na guerra.
Depois de declarar vitória militar, Putin recua em retirada de tropas por novos riscos
O Globo, 27 de Dezembro de 2016.
MOSCOU — Em maio, parecia culminar um período de esperança para os russos em sua intervenção militar na Síria. Oficialmente enviadas em setembro de 2015, suas tropas começaram a ser retiradas em março. O presidente Vladimir Putin assegurou que os objetivos da missão tinham sido cumpridos e que as condições para uma solução entre as forças políticas sírias haviam sido assentadas. Naquele momento, o objetivo das bases militares, uma no porto de Tartus — a única de Moscou no Mediterrâneo — e outra no aeroporto de Latakia, era apenas vigiar o cumprimento do cessar-fogo. Muitos respiraram aliviados, pensando que a Rússia tinha evitado uma nova situação como a no Afeganistão, décadas antes. Mas os acontecimentos demonstraram que a atitude triunfante era precipitada.
Em dezembro, o Estado Islâmico (EI) voltava a controlar Palmira, Patrimônio da Humanidade, e outras localidades a Oeste da cidade, incluindo campos petrolíferos. Cerca de 80% da população teria que ser retirada, segundo o governo da província de Homs. O chefe do batalhão russo em Palmira foi morto. Agora, a Rússia encara novos riscos por conta de seu compromisso militar: começa a voltar atrás na desmobilização de seu contingente no país e estuda reforçá-lo com voluntários.
Inicialmente, os dirigentes russos justificaram sua intervenção sob o argumento de que ela servia para combater jihadistas vindos da Rússia e de países pós-soviéticos, além de evitar que eles lutassem em seu próprio território. No entanto, o conflito civil iniciado em 2011 tem múltiplas vertentes. A oposição moderada perdeu terreno para os radicais. Na vizinha Turquia, o presidente Recep Tayyip Erdogan está hoje mais vulnerável. A Rússia matou combatentes islâmicos que poderiam voltar ao Cáucaso, mas tem novos temores pela frente.
— A Rússia e seus cidadãos subiram alguns degraus na lista de alvos que terroristas querem destruir.
— afirma o analista político Mikail Rostovski.
O ex-candidato à Presidência russa Grigory Yavlinski acredita que, na tentativa de salvar o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, os russos envolveram o país num conflito de grandes proporções:
— Moscou enfrenta não só os adversários sírios de Assad, mas todo o mundo sunita — analisa. — Na guerra, a Rússia não controla nada e, além disso, garantiu a Assad o controle de Aleppo ao preço de grandes perdas de reputação e na economia, além de criar para si sérias e potenciais ameaças.
O território que os combatentes sírios leais a Assad perderam em Palmira foi ganho em Aleppo com a ajuda da aviação russa. Num balanço da operação na Síria, o ministro da Defesa da Rússia, Sergey Shoigu, afirmou que a aviação russa realizou 71 mil ataques e exterminou 35 mil insurgentes, entre eles 204 líderes guerrilheiros.
— A operação russa permitiu evitar a desintegração do Estado sírio e rompeu a sequência de levantes que se desencadeavam no Oriente Médio e na África — garantiu Shoigu.
Oficialmente, a intervenção russa começou em 2015, mas desde 2013 já atuavam na Síria militares que supostamente pertenciam a empresas de segurança privadas. Alguns deles eram veteranos da espionagem militar e foram condecorados com altas honrarias por Putin, como Dmitri Utkin, expedicionário e hoje chefe da empresa militar PMC Wagner.
Segundo dados oficiais russos, 25 militares morreram. Não se sabe o número de baixas nas companhias privadas, nem os feridos.
Milícias e soldados com contratos curtos
Segundo o jornal “Novaya Gazeta”, dois batalhões especiais de voluntários (com um total de 1.200 pessoas) estão sendo preparados atualmente, recrutados entre os funcionários do Ministério do Interior checheno. O líder da região, Ramzan Kadyrov, desmente que suas autoridades estejam recrutando estas tropas voluntárias, mas destacou que, “se for necessário, qualquer funcionário checheno considerará uma honra cumprir com a ordem do comandante em chefe em qualquer lugar do globo”.
As táticas empregadas pelos russos e pelos grupos armados que eles enfrentam na Síria lembram as usadas pelas tropas de Moscou e seus adversários chechenos na guerra de 1994 e 1996, destaca o jornalista Vladimir Dolin, que cobriu o confronto no Cáucaso. Na Chechênia, os russos conseguiam expulsar os rebeldes das cidades provocando muitas mortes de soldados e de civis, mas os insurgentes “se dissolviam” nas montanhas e bosques. Agora, na Síria, se dissolvem no deserto para contra-atacar no momento oportuno.
— O problema, tanto na Síria, quanto na Chechênia, não é a conquista de uma ou outra cidade, mas a manutenção do controle daquilo que foi alcançado militarmente — ressalta Dolin.
Esta manutenção poderia ser desempenhada pelos grupos especiais chechenos, se forem enviados a Aleppo, e é também um tema que teria sido discutido nas conversas recentes entre os ministros da Defesa de Rússia, Irã e Turquia.
Neste mês, a Duma Federal (Câmara baixa do Parlamento russo) aprovou um projeto de lei que permite ao Ministério da Defesa fazer contratos de curta duração com soldados e oficiais para, entre outros, “combater atividades terroristas internacionais fora da Federação Russa e participar de expedições navais”. Segundo a nova lei, qualquer jovem que cumprir o serviço militar poderá assinar um contrato de até um ano. Isto supõe uma fórmula mais flexível, em função da demanda para substituir regimes de contratação mais rígidos e longos. Cerca de 20% daqueles que desejam servir nas Forças Armadas através de contratos querem períodos mais curtos, segundo a nota que acompanha o projeto de lei.
— As operações russas pararam a difusão das organizações terroristas internacionais na região — justificou o ministro Shoigu.