O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9826 Mensagem por FCarvalho » Sáb Fev 03, 2018 10:25 pm

A melhor coisa a fazer é esperar que um dia alguém tome um pouco de juízo no MD e opte por desenvolver aqui mesmo os sistemas de que precisamos. Com ou sem parceria. De preferência a primeira.

Quanto a isso de radares, temos apenas 3 tipos desenvolvidos, e apensa um já comprado e certificado pelo EB, e também em uso na FAB, no caso o M-60, de curto alcance e que usam junto com os Igla S. :roll:

O S/M-200 sequer saíram da fase de protótipos. Então esse argumento de que tem que ter integração não passa de balela e desculpa para não comprar. O Pantsyr é ideal para a cav e inf mec. Só não ver isso quem não quer. Claro, no caso o EB não quer.

Agora, caso esse papo fosse sério mesmo, a alternativa de médio/longo alcance mais interessante para a FAB, e também para o EB, no que tange os GAAe, seria o S-350, que poderia ser adaptado por aqui e utilizar os radares de que dispomos. Até a base dele poderia ser adaptada na forma do Tectran da Avibrás.

Falar em S-300 por aqui é no mínimo dicotômico e risível.

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9827 Mensagem por ciclope » Dom Fev 04, 2018 9:39 pm

E mais fácil na minha opinião dado o fato do preconceito dos nossos militares com tudo wye e russo ou chines. Ou melhor, tudo wye não e europeu ou americano. Vir um sistema samp t francês com Áster 30.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9828 Mensagem por FCarvalho » Dom Fev 04, 2018 9:48 pm

A única coisa certa em termos de AAe, é que é certo que não existe nada certo.

abs.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9829 Mensagem por WalterGaudério » Qui Fev 08, 2018 12:57 pm

FCarvalho escreveu:A melhor coisa a fazer é esperar que um dia alguém tome um pouco de juízo no MD e opte por desenvolver aqui mesmo os sistemas de que precisamos. Com ou sem parceria. De preferência a primeira.

Quanto a isso de radares, temos apenas 3 tipos desenvolvidos, e apensa um já comprado e certificado pelo EB, e também em uso na FAB, no caso o M-60, de curto alcance e que usam junto com os Igla S. :roll:

O S/M-200 sequer saíram da fase de protótipos. Então esse argumento de que tem que ter integração não passa de balela e desculpa para não comprar. O Pantsyr é ideal para a cav e inf mec. Só não ver isso quem não quer. Claro, no caso o EB não quer.

Agora, caso esse papo fosse sério mesmo, a alternativa de médio/longo alcance mais interessante para a FAB, e também para o EB, no que tange os GAAe, seria o S-350, que poderia ser adaptado por aqui e utilizar os radares de que dispomos. Até a base dele poderia ser adaptada na forma do Tectran da Avibrás.

Falar em S-300 por aqui é no mínimo dicotômico e risível.

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Prezados, como todos sabem não "percebo muito"(na verdade sei quase nada) de sistemas anti-aéreos nem de sua doutrina de utilização no Brasil(na verdade mesmo nem sei a que força compete a formulação desta doutrina, se as 3 simultâneamente, ou a FAB, através do CONDABRA)
O que eu sei é que a Defesa aérea deve ser estruturada em camadas


Focando apenas em sistemas russos
Então..., a FAB por pussuir estruturas fixas(Bases aéreas, centros de manutenção, sítios de radar etc), a serem defendidas por AAé poderia por exemplo ser equipada com um sistema tipo o BUK(versão mais moderna, o M3)? enquanto que o EB poderia ir de um combo Antey 2500 ou S 125M Pechora/S 350E ou Antey 2500???




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9830 Mensagem por WalterGaudério » Qui Fev 08, 2018 1:46 pm

Ou seria melhor o TOR para o EB?




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9831 Mensagem por Brasileiro » Qui Fev 08, 2018 2:04 pm

O forte do TOR é a mobilidade, então é um sistema ideal para acompanhar as forças blindadas. O Pantsyr também tem boa mobilidade, e por ser um único sistema completo montado num veículo (igual o TOR), tem uma boa sobrevivência, já que se uma bateria de 4 sistemas sofrer 2 perdas, ainda há alguma capacidade de defesa, ao contrário de sistemas com sistema central de direção de tiro, como o BAMSE. É uma boa opção para dar defesa de curto alcance para sistemas do tipo S-300/S-400/SAMP-T, e é o que a Rússia tem feito na Síria, com S-300/400 + Pantsyr.

Já para defesa de ponto, como bases da FAB, infra-estrutura, defendo o uso de um mix de sistema de médio alcance (S-350/ 40 km) junto com um sistema mais "duro" com artilharia de tubo e mísseis de curto alcance, como o Pantsyr. Quem precisa disso, em primeiro lugar, é a FAB, com pelo menos uma meia dúzia desses sistemas, para suas principais bases. Isso para auto-defesa! Agora, se a ideia é que os FN ou Exército realizem algum tipo de missão fora, eles precisarão de defesa de ponto próprios, anti-UAV (vide Síria) enquanto que a FAB poderia ceder uma ou duas de suas baterias de longo alcance.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9832 Mensagem por WalterGaudério » Qui Fev 08, 2018 2:10 pm

Brasileiro escreveu:O forte do TOR é a mobilidade, então é um sistema ideal para acompanhar as forças blindadas. O Pantsyr também tem boa mobilidade, e por ser um único sistema completo montado num veículo (igual o TOR), tem uma boa sobrevivência, já que se uma bateria de 4 sistemas sofrer 2 perdas, ainda há alguma capacidade de defesa, ao contrário de sistemas com sistema central de direção de tiro, como o BAMSE. É uma boa opção para dar defesa de curto alcance para sistemas do tipo S-300/S-400/SAMP-T, e é o que a Rússia tem feito na Síria, com S-300/400 + Pantsyr.

Já para defesa de ponto, como bases da FAB, infra-estrutura, defendo o uso de um mix de sistema de médio alcance (S-350/ 40 km) junto com um sistema mais "duro" com artilharia de tubo e mísseis de curto alcance, como o Pantsyr. Quem precisa disso, em primeiro lugar, é a FAB, com pelo menos uma meia dúzia desses sistemas, para suas principais bases. Isso para auto-defesa! Agora, se a ideia é que os FN ou Exército realizem algum tipo de missão fora, eles precisarão de defesa de ponto próprios, anti-UAV (vide Síria) enquanto que a FAB poderia ceder uma ou duas de suas baterias de longo alcance.

Obrigado Brasileiro.

Sistemas anti drone realmente não haviam nem passado na minha cabecinha grisalha.

Então a FAB poderia tewr tb complementando e aproveitando a logística, que acredito já deva existir para o BANSE, adquirir o próprio BANSE para defesa de seus sítios mais importantes.
Minha principal dúvida seria de haver algum sistema russo que pudesse ser usado tanto pelo EB quanto pela FAB, e até pelos FNs(de curto/ médio alcance, fora os indefectíveis MANPADS)




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9833 Mensagem por gusmano » Qui Fev 08, 2018 2:54 pm

Vamos acompanhando.....acompanhando disgraça (sic).

abs




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9834 Mensagem por Bolovo » Qui Fev 08, 2018 3:07 pm

WalterGaudério escreveu: Sistemas anti drone realmente não haviam nem passado na minha cabecinha grisalha.

Então a FAB poderia tewr tb complementando e aproveitando a logística, que acredito já deva existir para o BANSE, adquirir o próprio BANSE para defesa de seus sítios mais importantes.
Minha principal dúvida seria de haver algum sistema russo que pudesse ser usado tanto pelo EB quanto pela FAB, e até pelos FNs(de curto/ médio alcance, fora os indefectíveis MANPADS)
O BAMSE é um péssimo sistema. Monocanal, lento, curto alcance... uma desgraça. Não é a toa que nunca foi exportado, né? Se bem que a FAB tem um fetiche em ser cobaia dos suecos...

Eu vejo que no Brasil seria interessante ter três sistemas. Para o EB, um sistema estratégico (que para mim é o S-400 e mais nada) e um sistema móvel que possa atirar em movimento para defender esse sistema e também acompanhar colunas mecanizadas (o que é para mim, o Pantsir-S2, o resto é bobagem). O Pantsir poderia servir também a FAB e a MB, mas só foi esse projeto cair na mão do COPAC/FAB que foi abandonado, a FAB merece ficar com Igla pra sempre... Quanto a um sistema de médio alcance, eu gosto muito da ideia do Umkhonto terrestre fabricado sob licença aqui no Brasil. Há muito em comum com o A-Darter e devido a sinergia entre Avibrás e Denel seria muito interessante. Esse sistema poderia servir também as novas escoltas da MB (já são utilizados em navios da Africa do Sul, Argélia e Finlândia).

http://www.youtube.com/watch?v=rpBgBvDeaNM




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9835 Mensagem por Pablo Maica » Qui Fev 08, 2018 5:06 pm

Bolovo escreveu:O BAMSE é um péssimo sistema. Monocanal, lento, curto alcance... uma desgraça. Não é a toa que nunca foi exportado, né? Se bem que a FAB tem um fetiche em ser cobaia dos suecos...
Acho que está mais para síndrome do finlandês, pensam que conseguem fazer milagre com qualquer porcaria.


Um abraço e t+ :)




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9836 Mensagem por J.Ricardo » Qui Fev 08, 2018 5:45 pm

Concordo com o Bolovo, aliás, a África do Sul tem tudo para ser um grande parceiro estratégico nosso, mas o MD tem um tesão pelo norte que é complicado fazer eles olhar pelo menos pro lado...




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9837 Mensagem por FCarvalho » Qui Fev 08, 2018 7:21 pm

O problema não é o MD, que não apita porcaria nenhuma nas aquisições e projetos das ffaa's. A questão em primeiro lugar é que a nossa doutrina AAe é totalmente antiquada para a realidade atual.

Temos que ter AAe em camadas. Isso todo mundo concorda. Mas a questão de fundo é: como organizar essa defesa AAe sem causar fraticídio. Esta parece ser a principal preocupação. Ou seja, um problema de NCW. Que por aqui ainda é novidade.

Dito isso, o EB tem dois tipos de undes AAe: os GAAe e suas Bgdas, e as Bia AAe das OM mec e blda. A primeira tem por missão primária realizar a defesa de ponto, e na teoria também a de área, da infraestrutura militar de seu entorno, OM's em campo e infraestrutura civil. Ou seja, um misto de defesa fixa e móvel. Já a segunda é essencialmente móvel, tendo em vista que deve acompanhar com igual mobilidade as suas Bgdas. Neste caso mobilidade é tudo. Para cobrir as necessidades da primeira, o Umkhonto como proposto é ideal, pois combina flexibilidade de uso tanto fixo como móvel. Canhões AAe também podem fazer parte desta equação. Para a segunda, não vejo nada melhor que o Pantsyr, mas como não vamos comprar ele mesmo, entendo que um projeto nacional pode cobrir este gap das OM's mec/bldas. A torre da Ares pode ser um indicativo nesse caminho. Por fim, e em separado, entram os Manpads, que é um tipo de armamento orgânico que pode, e deve, ser disseminado por todos os tipos de tropa do EB, para uso como defesa de ponto imediata.

A FAB poderia usar um misto de Unkhonto e Manpads, já que a sua infraestrutura é bastante diversa e extensa pelo país. Dependendo da OM a ser protegida, defini-se o melhor sistema. Há outros mísseis na mesma categoria do sul-africano que também serviriam como um bom recurso. Mas aí entra a questão dos prós e contras de se optar por sistemas prontos ou investir em P&D em sistema nacionais.

O caso da MB dividi-se em dois: a necessidade de defesa AAe do CFN, e a defesa AAe da esquadra. Duas coisas bem diferentes. No primeiro caso, é um misto de defesa fixa e móvel. Uma e outra podem ser atendidas pelo Umnkhonto(e similares) e por sistemas Manpad. No caso das OM's mecanizadas, a mesma solução dada ao EB pode ser utilizada também pelo CFN. Já a esquadra precisa de sistemas que sejam capazes de cobrir desde o VSHORAD até o longo alcance. Para isso seria importante a posse e/ou desenvolvimento de uma família de mísseis que possam cumprir tais tarefas. O Unkhonto poderia ser uma alternativa. Mas há outras no mercado também.

E no meio de tudo isso, o COMDABRA tentando colocar ordem nas coisas, dizendo quem atira em quem, ou no quê, quando, onde e porquê. Se funciona? Bem eu não sei. A na verdade a gente só vai saber quando tivermos de atirar em alguém.

abs




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9838 Mensagem por Bolovo » Sex Fev 09, 2018 11:27 pm

Os russos estão desenvolvendo um mini-míssil para o Pantsir voltado contra drones. Cada tubo poderá carregar quatro mísseis:

Imagem


Ainda bem que o Brasil vai passar longe disso! Graças ao COPAC!




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9839 Mensagem por FCarvalho » Sáb Fev 10, 2018 12:47 am

Como eu disse, a nossa doutrina AAe é totalmente antiquada. Fruto de um pensamento, e visão, mais arcaico ainda do mundo e da realidade.

Parece que a única coisa que avança aqui em relação ao assunto é que só sabemos que nada sabemos.
E o que não queremos. Ou seja, nada que não seja Otan/Stanag.

Assim fica difícil.

Abs




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#9840 Mensagem por jauro » Dom Fev 11, 2018 5:09 pm

3ª Bateria de Artilharia Antiaérea, unidade recém transferida para Três lagoas irá receber em breve o sistema RBS 70
O Exército Brasileiro dando continuidade em seu projeto de reestruturação, o qual foi iniciado em 2017, quando transferiu a 3 ª Bateria de Artilharia Antiaérea (3ª Bia A AAe), da cidade de Uruguaiana (RS) para [destacar]Três Lagoas (MG),[/destacar] irá em breve dotar esta unidade com o míssil RBS 70, a partir do segundo semestre deste ano. Este tipo de armamento [destacar]será o primeiro do tipo no Estado de Minas Gerais,[/destacar] embora que o RBS 70 já seja usado por outras organizações Militares do Exército Brasileiro desde a Copa do Mundo de 2014. A compra de mísseis e de outros equipamentos de defesa da empresa sueca SAAB, pelas Forças Armadas, custou cerca de R$ 30 milhões.
O míssil RBS 70 pode atingir alvos a uma distancia de 7 Km e voar a 2 Km de altitude, conta com um sistema de teleguiamento a laser, o que o torna imune em caso de tentativa de abate e outras fontes de calor, segundo o fabricante. O comandante da unidade do Exército na cidade, Capitão de Artilharia Nelho da Mata, disse que o armamento será enviado ao quartel como "proteção a pontos sensíveis", tais como grandes empresas e as usinas hidrelétricas da região. Na 3ª Bia A AAe já funciona, para instrução dos militares, um radar de baixa altitude, capaz de identificar alvos e detectar invasões do espaço aéreo. Não há determinação, contudo, de utilização do equipamento para o combate a crimes na fonteira do Brasil com outros países, como o tráfico de armas e de drogas. Desde a mudança da 2ª Companhia de Infantaria de Três Lagoas para o município de Campos dos Goytacazes-RJ, dando lugar a 3ª Bateria de Artilharia Antiaérea, a unidade possui 260 militares em treinamento.

Como confiar nas informações aqui prestadas com esses erros crassos no bojo da veiculação da revista.

Três Lagoas não é em Minas Gerais.

"será o primeiro do tipo no Estado de Minas Gerais". Outra confusão, em MG já existe uma Unidade de AAAe com o citado míssil.
Com essas desinformações, fica intrincado o entendimento.




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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